A coceira na vagina pode ser sintoma de alergia ou candidíase, por exemplo. Quando é causada por uma reação alérgica, a região afetada é, na maior parte das vezes, a mais externa.
Neste caso, o uso de calcinhas que não sejam de algodão e de calças jeans, diariamente, podem causar irritação e aumentar a coceira.
Quando a coceira é interna, ela pode ser causada pela presença de algum fungo ou bactéria e o sintoma pode vir acompanhado de inchaço e de corrimento. Muitas vezes, a causa da coceira é a candidíase, uma doença causada pelo desequilíbrio dos fungos que, normalmente, habitam esta região.
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Outros sintomas característicos da candidíase são:
Coceira na região interna e externa da região íntima da mulher;
Corrimento branco, tipo leite coalhado, com ou sem mau cheiro;
Dor ou ardor ao urinar.
Como alguns destes sintomas são comuns a várias alterações, o melhor é sempre consultar o ginecologista caso a coceira não melhore após 1 semana de cuidados simples como manter a região íntima bem limpa e seca, evitar roupa de materiais sintéticos e fazer uma alimentação com menos alimentos açucarados.
Tratamento para coceira na vagina
Um bom tratamento caseiro para aliviar a coceira na vagina, no clitóris e nos grandes lábios é lavar a região íntima com chá de alecrim e sálvia, por exemplo, pois tem propriedades antimicrobianas que eliminam bactérias e evita o crescimento de fungos, que podem causar a coceira. Confira as receita deste e outros remédios caseiros para coceira na vagina.
Porém, o tratamento para coceira na vagina depende sempre da sua causa:
1. Candidíase
O tratamento para candidíase normalmente é feito com o uso de antifúngicos orais e pomadas para candidíase, receitados pelo ginecologista, como Clotrimazol ou Miconazol. Veja quais são e como usar as pomadas ginecológicas mais usadas para candidíase.
2. Alergia a substâncias químicas
Algumas substâncias químicas, como o cloro presente na água do jacuzzi, banheira ou piscina, por exemplo, pode causar coceira na vagina, sendo nesses casos recomendados que a região íntima seja bem lavada com sabão de pH neutro. Depois de secada, é recomendado utilizar calcinha de algodão.
Depois de sair da piscina, também é importante tirar o biquíni para que não seque no corpo e permita o crescimento de fungos ou o contato prolongado com cloro.
3. Doenças Sexualmente Transmissíveis
As Doenças Sexualmente Transmissíveis, popularmente conhecidas como DSTs também pode ter como sintoma a coceira na vagina. Por isso, é importante que caso haja comportamento de risco, ou seja, contato íntimo sem preservativo, sejam feitos exames específicos para que seja identificada a causa e iniciado o tratamento mais adequado, seja com antibióticos ou com antivirais. Entenda como é feito o tratamento das principais DST's.
4. Hábitos de higiene
A falta de higiene adequada também pode resultar em coceira na vagina. Por isso, é recomendado que a região externa seja lavada diariamente com água e sabão neutro, incluindo após a relação sexual. A região deve estar sempre seca, sendo melhor usar calcinha de algodão, e evitar o uso de calças muito apertadas e calcinha com elástico apertado.
Além disso, durante a menstruação é recomendado que o absorvente seja trocado sempre a cada 4 ou 5 horas, mesmo que não esteja aparentemente muito sujo, pois a vagina fica em contato direto e constante com fungos e bactérias presentes na região íntima.
Em qualquer caso, se a coceira durar por mais de 4 dias ou surgirem outros sintomas, como corrimento com mau cheiro ou inchaço da região, é aconselhado ir ao ginecologista para identificar a causa e iniciar o tratamento adequado.
Como não ter mais coceira na vagina
Para evitar a coceira na vagina, clitóris e grandes lábios é indicado:
1. Usar roupa íntima de algodão, evitando materiais sintéticos que não deixam a pele respirar, facilitando o crescimento de fungos;
2. Ter uma boa higiene íntima, lavando somente a região externa, com sabonete neutro, mesmo após o contato íntimo;
3. Evitar o uso de calças muito justas, para impedir a elevação da temperatura local;
4. Utilizar preservativo em todas as relações, para evitar a contaminação com as DSTs.
5. Estes cuidados ajudam também a aliviar a irritação local e a diminuir a coceira, quando já existe. É, ainda, recomendado evitar fazer uma alimentação com alimentos muito açucarados. Veja algumas dicas da dieta para tratar a coceira:
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