Poder360
O governo federal economizou cerca de R$ 800 mil ao deixar de realizar a festa de 7 de setembro em Brasília neste ano. Essa foi à média de gastos com a cerimônia desde 2012 –1º ano com contratos disponíveis. Em 2020, a administração de Jair Bolsonaro resolveu cancelar a tradicional festa para evitar aglomerações em meio à pandemia.
É a 1ª vez que não haverá a parada desde a redemocratização do país, em 1985. Em vez de reunir multidão em apresentações pela Esplanada dos Ministérios, Bolsonaro participa nesta segunda-feira (07), de um evento simbólico de hasteamento da bandeira, restrito ao público no Palácio da Alvorada. À noite, fará um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.
Em 2019, Bolsonaro gastou R$ 971,5 mil com o evento, o 1º de seu governo. O maior gasto no período analisado pelo Poder360 foi em 2014, no governo da então presidente Dilma Rousseff. A petista gastou R$ 1,2 milhão na ocasião. Eis o comparativo completo:
Com o cancelamento do evento, não foi lançado nenhum edital para o tema neste ano. Perguntada, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), que organiza a cerimônia, informou que a alternativa encontrada para comemorar a data será interna.
“Por conta dos cuidados necessários devido à pandemia de covid-19, o evento no Palácio da Alvorada será simbólico, de breve duração, com hasteamento da bandeira nacional na presença do Presidente da República”, explicou o órgão.
https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2020/02/rodrigo-maia-Luis-Macedo-Camara-dos-Deputados-150x84.jpg 150w" data-expand="700" data-pin-no-hover="true" width="620" height="345" />
Diário do Poder
Nisto a reforma de Rodrigo Maia não mexe: eleito, todo deputado federal tem “auxílio mudança”, no valor de um salário de quase R$ 34 mil, para se mudar para Brasília. No fim do mandato, recebe outro “auxílio” do mesmo valor para voltar ao Estado. Se for reeleito, recebe mais um para retornar a Brasília, ainda que não tenha saído do lugar. Este é um dos muitos truques, que Maia manteve, para “forrar” os bolsos parlamentares.
O “cotão parlamentar”, que paga qualquer despesa de deputado ou senador, custa em média R$ 45 mil por mês. Nisto Maia não mexe.
A “verba de gabinete” de cada deputado soma R$112 mil ao mês para contratar até 25 assessores. Mais outro privilégio “imexível”.
Deputados têm direito a apartamento funcional. Quem não quer imóvel, ganha auxílio-moradia de R$ 4,2 mil/mês. Nisto Maia também não mexe.
No Senado, não há limite de valor para senadores gastarem com aspones. Izalci Lucas (PSDB-DF) chegou a abrigar 85 em seu gabinete. A informação é da Coluna Cláudio Humberto.