Regionais : Cidades terão verba federal extra para ‘caçar’ e monitorar o coronavírus
Enviado por alexandre em 07/09/2020 20:02:21


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VEJA

O governo federal vai fazer a partir de outubro uma liberação excepcional de 370 milhões de reais para os municípios de todo o país e para o Distrito Federal rastrear e monitorar casos da Covid-19.  O dinheiro será transferido automaticamente, sem a necessidade de pedido dos gestores locais. O dinheiro será direcionado para as ações de vigilância em saúde e de saúde da família.

Na portaria que determinou a liberação, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirma que a medida considerou a “necessidade de planejar e executar respostas adequadas para o enfrentamento da Covid-19, que sejam condizentes com a velocidade da mudança no cenário epidemiológico e o potencial esgotamento da capacidade instalada dos serviços de saúde”.

A expectativa, segundo o governo, é promover a identificação precoce e a assistência adequada aos infectados e interromper a cadeia de transmissão e diminuir o contágio e o número de casos novos da doença. Entre as ações previstas, afirma Pazuello, estão a “redução da circulação de pessoas com sintomas leves para os serviços de urgências ou hospitais, o rastreamento e monitoramento dos contatos de casos de Covid-19 e a identificação de casos graves para encaminhamento aos serviços de urgência e emergência de referência”.

O dinheiro poderá ser usado para pagar até novembro um continente extra de médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais e outras 22 categorias. A portaria determina o número de profissionais que poderão ser custeados por município, de acordo com a população e o quantitativo de pessoas cadastradas por equipe de Saúde da Família. Para cada agente foi fixado o valor de 6.000 reais – eles terão de cumprir jornadas semanais de 20 horas.

Os profissionais deverão abastecer um banco integrado de dados da doença. Com as informações colhidas, acredita o governo, será possível fazer a avaliação regular da situação epidemiológica local e dar efetividade e qualidade às ações de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.

Medição de temperatura na entrada da Escola Estadual Dom Pedro II, na capital do Amazonas, o primeiro estado brasileiro a retomar aulas presenciais, em agosto Foto: Sandro Pereira/Fotoarena / Agência O Globo

A volta às salas de aula encontrará resistência no Brasil. Pesquisa do Ibope encomendada pelo jornal O Globo mostra que para 72% dos entrevistados os alunos só devem retornar presencialmente às escolas depois que uma vacina para o novo coronavírus estiver disponível.

O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 31 de agosto, pela internet, com 2.626 brasileiros com mais de 18 anos e das classes A, B e C.

Atualmente, apenas o estado do Amazonas já liberou o retorno presencial às escolas. São Paulo e o Rio Grande do Sul seguem a mesma medida a partir de amanhã. Rio de Janeiro, Piauí, Pernambuco e Pará também já têm datas marcadas que vão do próximo dia 14 até outubro.

Todos possuem planos para a volta de forma escalonada e com medidas de prevenção. O Acre, de acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), está em fase de planejamento. E os outros 19 estados não têm data definida.

Na pesquisa Ibope, 54% concordam totalmente com a afirmação de que o retorno dos alunos à sala de aula deve ocorrer somente quando houver uma vacina; outros 18% concordam parcialmente”; 12% não concordam, nem discordam. Outros 7% discordam parcialmente; 6% discordam completamente; e 3% não souberam responder.

O Sul é a região onde há mais resistência da volta às aulas antes da vacina. Lá, 77% concordam com a afirmação. Nas capitais do Rio e de São Paulo, são 74% e 71%, respectivamente. Dos que se declararam de esquerda, 87% só querem a volta às aulas após a vacina. E os entrevistados de direita também majoritariamente concordam com a afirmação: o índice é de 60%. Continue lendo


O Ministério da Defesa tem a segunda maior folha de pagamento da Esplanada dos Ministérios, com R$ 18,6 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. A pasta fica atrás apenas do Ministério da Educação, que gastou R$ 28,4 bilhões para seus funcionários em 2020.

Enquanto os militares não estão incluídos na reforma administrativa que acaba de ser entregue pelo governo federal ao Congresso, a proposta estabelece mudanças expressivas nas regras para funcionários civis.

Os números estão no Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União, e no Painel Estatístico de Pessoal (PEP) do Ministério da Economia.

O gráfico a seguir mostra o valor pago com a folha de pagamento nos 10 órgãos com os maiores gastos. Além disso, também há a quantidade de funcionários e a média por servidor.

Como é possível perceber, a média de gasto por servidor é bem mais baixa no Ministério da Defesa (R$ 48 mil até agosto) do que no Ministério da Educação (R$ 80,7 mil no mesmo período).

Essa comparação, entretanto, não pode ser considerada a mais precisa, porque pega quase todos os militares, mas apenas uma parcela pequena dos civis.

Caso ela seja feita levando em conta todos os servidores da ativa em cada grupo, os números mudam levemente. Até julho, foram gastos R$ 60,9 bilhões com 764 mil civis e R$ 17,3 bilhões com os militares. As médias são de R$ 79,6 mil e R$ 47 mil, respectivamente.

No PEP, é possível ver quanto foi gasto por ano com cada categoria desde 2008 entre janeiro e agosto de cada ano. O crescimento nominal no período foi de 168,4% para civis e 184,5% para militares.

Por que os militares estão fora da reforma?

A reforma administrativa apresentada pelo Ministério da Economia na última quinta-feira (03) poupa os servidores já em atividade e não valerá, além dos militares, para juízes e parlamentares. Continue lendo

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