Educação em Ouro Preto está na UTI e de quem é a culpa?

O resultado divulgado recentemente pelo Ministério da Educação – MEC do Enem mostrou uma realidade quanto ao ensino público oferecido, com um quadro altamente preocupante. Vamos dentro destas maus traçadas linhas abordar a Educação na rede pública de ensino de Ouro Preto do Oeste que teve um resultado pífio e contra números não existe argumentos, não é mesmo educadores que na tentativa de desqualificar este jornalista adentrou na nossa vida particular.

Toda fúria de muitos educadores quando produzimos uma matéria com base nos dados, não nos surpreendeu, pelo contrário esperava tamanha reação pelo fato de se utilizarem do anonimato para proferir, asneiras. Como jornalista produzi um material mostrando a realidade da Educação em nosso município, em momento algum do texto jornalístico jogamos os professores na lama e sim chamamos a atenção para as condições de trabalho no qual são submetidos.

A verdade é uma coisa que o ser humano não quer ouvir, pois bem continuo com minha opinião formada em relação a Educação oferecida na rede público de ensino. Vícios têm e estão ai para todos ver, somente as autoridades que fingem que o problema não é com Eles, do outro lado tem os professores que estão sempre em pé de guerra por culpa da baixa remuneração e em detrimento deste importante fator relega aos alunos um aprendizado de péssima qualidade, por seu turno os alunos não têm responsabilidade de estudar e enxerga a Escola como um passa tempo.

Um dos gargalos para o entrave da Educação em Ouro Preto é o desvio de função, tem professores que ostenta este titulo, mas nunca entrou em uma sala de aula para exercer o seu verdadeiro papel e ficam se escondendo atrás de uma mesa, ocupando a vaga de um agente administrativo. Na sua totalidade estes professores têm a proteção dos políticos que por dever algum favor (voto) tem a obrigação irresponsável e ilegal de acobertar este desvio de função e quem perde com isso é a sociedade que recebe um aluno no seu seio com péssimo saber. Faço jus aos professores que tem compromisso com a Educação já que mesmo com número cada vez mais reduzido, fazem a diferença no aprendizado, estes professores Eu tenho respeito e procuro ouvir seus ensinamentos, já que são pessoas abnegadas e que não tem o seu devido valor, reconhecido pelos gestores público e por tabela seus “puxa saco”.

Muitos destes professores são ferozes em apontar erros contra quem ousar em falar a verdade, encaram o espírito do professor Pasquale e ficam corrigindo seus desafetos, mas tudo isso se utilizando do anonimato, fato que a nossa carta magna a Constituição Federal veda. Quanto ao questionamento do diploma de jornalista, para quem não sabe o secretario estadual de Educação Júlio Olivar não tem formação superior e ainda não conseguiu comprovar que concluiu o 2º grau (ensino médio) será que estes professores vãos intimar o chefe ou vão baixar as calças, Eu aposto na segunda hipótese sem medo de errar.
Não adianta ter escola pintada com ar-condicionado, boa mobília, boa alimentação se falta o principal gerenciamento e pessoas certas com competência para gerir a Educação que está capenga. Chega de ter pessoas que só vivem na teoria e que na pratica são um zero a esquerda e a direita. Professor finge que ensina e o aluno finge que aprende, isso é uma realidade vivenciada em Ouro Preto do Oeste e certamente na grande maioria dos demais municípios de Rondônia.
Obs: Quero aqui fazer justiça dizer que mencionamos as Escolas: Fernando Azevedo, Horácio Carelli e Joaquim Nabuco, informamos que as referidas unidades escolares não participaram do ENEM. No entanto isso não excluir na nossa analise, já que o ensino nas três escolas mencionadas não é nada animador em relação ao aprendizado do aluno.

Por Alexandre Araujo jornalista