Daniela Fonseca de Oliveira, de 29 anos, moradora de Santos, no litoral de São Paulo, estava no oitavo mês de gestação, quando sofreu um aborto espontâneo na última quarta-feira (30/3). Ela ainda não passou pela cirurgia de retirada do feto e aguarda há cinco dias no centro cirúrgico do hospital, reclamando de dores e medo de infecção.
A jovem está internada na Maternidade do Complexo Hospitalar dos Estivadores. Segundo ela, a equipe médica faz procedimentos para tentar induzir o parto normal desde a quarta-feira, mas Daniela implora para que seja realizada logo uma cesárea.
Segundo a gestante, ainda não houve evolução nas tentativas de indução do parto de forma natural. Ela foi informada de que a cesárea só será feita em último caso.
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Amedrontada e sensibilizada com toda a situação, Daniela diz que está sofrendo duas dores ao mesmo tempo, uma por perder o filho que tanto esperava e outra por saber que o parto natural não irá evoluir. “Minha vida está em risco”, afirma.
Hospital diz que segue protocolo
O Instituto Social Hospital Alemão Osvaldo Cruz, responsável pela gestão do hospital, informou que Daniela deu entrada no dia 30, já com quadro de óbito fetal.
O parto normal está sendo induzido, alega o hospital, conforme protocolo de referência indicado para esse tipo de caso.
A decisão sobre os procedimentos cirúrgicos, de acordo com o instituto, é sempre tomada conforme os anseios e necessidades da paciente, mas seguindo a análise da equipe médica para a melhor prática assistencial do caso.
Fonte: Metrópoles