O tesão estava lá em cima, o clima quente e a transa ótima, mas de repente, broxei. E agora? A partir do momento da broxada, homens e mulheres podem ter um bloqueio que diz respeito mais ao emocional do que à aspectos fisiológicos que acabam deixando um climão.
Se já aconteceu com você, saiba que broxar não é coisa de outro mundo e acontece em muitas camas, entre quatro paredes por aí. Mas é preciso entender se é um episódio isolado ou recorrente para saber como lidar. Seja qual for a situação, é preciso normalizar a broxada.
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BROXADA PONTUAL
O urologista João Brunhara, da Omens, ressalta que primeiro é importante entender que se foi um único episódio, isolado, existe uma boa chance de que tenha sido apenas uma falha pontual.
“Um dia em que a pessoa está muito cansada, estressada, bebeu demais, essas coisas podem acabar acontecendo. E o recado é não se estressar demais, não dar tanta importância, porque a tendência é que não se repita se a pessoa se mantiver desencanada”, alerta.
Mas, se o problema virar recorrente, é importante procurar ajuda médica ou psicológica.
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MULHERES BROXAM SIM
Apesar do termo não ser tão usual para se referir à mulheres, elas broxam: “Mas você pode pensar no conceito de broxar como não conseguir preparar o corpo fisicamente para um contato sexual, ou simplesmente perder a excitação”, pontua.
A falta de lubrificação é um sinal mais fácil de identificar o processo nas mulheres, mas não necessariamente se baseia apenas nisso, já que tem muita gente que não fica molhada devido a outras questões.
BROXADA RECORRENTE
Broxou uma vez e desde então teme a broxada, ou ainda tem tido falta de ereção e lubrificação na hora “H”? É preciso checar se é algo recorrente e por um período de tempo consistente, de pelo menos semanas a meses.
“Via de regra, abaixo dos 40 anos de idade predominam causas psicológicas, e conforme a idade avança, vão aumentando os componentes físicos como circulação, pressão alta, diabetes entre outros”, explica. Neste caso, é preciso procurar ajuda médica.
BROXAR UMA VEZ FAZ COM QUE O CICLO SE REPITA?
O especialista alerta que pode virar um ciclo vicioso. “Medo e excitação são emoções antagônicas no nosso cérebro. Se a pessoa estiver ansiosa, preocupada, ela vai inibir a excitação, e pior: vai ter um pico de adrenalina. A adrenalina por sua vez tem a função biológica de fechar as artérias e cortar a ereção. Se o homem carrega esse sentimento negativo para a próxima relação, o ciclo tende a se repetir”, explica.
Por isso, é preciso não se desesperar.
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BROXEI NA HORA “H”, COMO REAGIR?
Vale lembrar que existem muitas outras coisas pra explorar no sexo (lembre do oral), como carícias, estimular com as mãos, e descobrir novas zonas erógenas de prazer, não necessariamente focadas na penetração.
“Se a pessoa focar nessas outras atividades, pode até acabar relaxando, esquecer do medo, e voltar a ter ereção”, explica.
E no caso das mulheres, vale retomar os outros tipos de estímulos, como beijos e carícias pelo corpo, com a finalidade de produzir mais lubrificação e reativar o desejo. Por fim, levar a situação de forma madura e dialogar é fundamental para normalizar a broxada e deixar que o episódio pontual fique no passado.
Fonte: Metrópoles