Sem fé protegida, médico cristão diz que ‘Lei de Igualdade’ é inútil
David Mackereth foi demitido após se negar a utilizar pronomes transgêneros
O episódio do médico britânico que perdeu seu emprego após se negar a utilizar pronomes transgêneros, em defesa do Evangelho, voltou a ser assunto na mídia. Na época, o superior de David Mackereth, de 60 anos, alertou o profissional que caso ele deixasse de usar o pronome preferido de um paciente, sua conduta seria considerada como “assédio”.
A afirmação do superior se debruça sobre a Lei de Igualdade do Reino Unido de 2010. De acordo com o governo britânico, é proibido por lei discriminar alguém por “crenças religiosas, mudança de sexo” e outras características.
O caso aconteceu em 2018, relembre clicando aqui. Nesta segunda-feira (12), o médico disse que “nunca trataria um paciente transgênero diferente de qualquer outro paciente” mas que “por uma questão de honra” não poderia utilizar pronomes transgêneros.
AÇÃO JUDICIAL O posicionamento do profissional resultou no seu desligamento da empresa. Inconformado, Mackereth entrou com uma ação judicial contra o seu ex-empregador alegando discriminação religiosa.
No entanto, o caso foi derrubado pelo Tribunal de Recursos do Trabalho que concluiu que as crenças bíblicas do britânico sobre gênero eram “incompatíveis com a dignidade humana”. Logo, o médico questionou a credibilidade da “Lei de Igualdade” do país.
– Se o cristianismo não é protegido pela Lei de Igualdade aqui no Reino Unido, então certamente a Lei de Igualdade é inútil – disse.
A resposta da Justiça mexeu com o Centro Jurídico Cristão (Christian Legal Centre, em inglês), escritório de advocacia que tem apoiado o cristão. O caso também chegou ao Conselho Médico Geral (General Medical Council, em inglês) que, após revisar o caso, definiu que “não havia evidências que indicassem” que a aptidão do profissional para a prática estaria prejudicando ou que suas crenças representavam uma ameaça à segurança do paciente.
– Temos que nos levantar e temos que afirmar com amor, bondade, graça e gentileza a verdade de que uma pessoa não pode mudar de sexo – declarou o profissional.
David Mackereth continuará lutando diante do tribunal europeu. As informações são da Fox News Digital.
Menino cristão é obrigado pelo pai a jejuar com muçulmanos
O pequeno Zahid* se escondia no banheiro para comer
Nesta quarta-feira (22) tem início o Ramadã, mês de jejum islâmico. Durante 30 dias é imprescindível que os muçulmanos, sejam crianças ou idosos, guardem o jejum. Para muitos cristãos de origem muçulmana, é um mês muito difícil, pois ficam em destaque e são constantemente julgados por não seguirem as leis islâmicas.
Para Zahid*, um menino cristão de 7 anos que vive em um país de maioria muçulmana na Ásia Central, é um período difícil. Desde que os pais se separaram, ele mora com a mãe, uma cristã. No entanto, o pai, muçulmano, considera o filho muçulmano e exige que ele obedeça a sharia, por isso Zahid* vive como cristão secreto.
– Eu moro com minha mamãe. Ela disse que não é seguro contar para outras pessoas que sou cristão. Eu preciso fingir que sou muçulmano. Eu não entendo, mas sei que a mamãe quer o meu bem. (…) A época do Ramadã é a mais difícil para mim – conta.
Para garantir que o filho cumprisse o jejum do Ramadã, o pai de Zahid* prometeu que cada dia de jejum seria recompensando com dinheiro. O menino se empolgou com a proposta e parou de comer e beber água durante o Ramadã.
Nem todas as crianças jejuam. Alguns pais esperam os filhos crescerem para impor o jejum e, assim, poupam os pequenos durante algum tempo. Essa escolha, no entanto, expõe as crianças à discriminação e ao bullying na escola.
COMENDO ESCONDIDO Nem sempre Zahid* conseguia suportar a fome. A mãe escondia pequenos lanches na mochila para que ele pudesse comer escondido. Zahid* também bebia água da torneira do banheiro e chegou a ficar doente por causa da água, mas preferia a náusea a ser perseguido na sala de aula.
– Eu só podia comer no banheiro. Ali era tão sujo, mas eu não tinha outra escolha. (…) Queria parar de me esconder, de fingir. Não gosto do mês do jejum. Sou muçulmano apenas no papel, mas nunca serei muçulmano de verdade. Às vezes fico pensando se existem outras crianças como eu. Espero que elas sejam fortes e continuem acreditando em Jesus, como eu – explica.
Frase “Você precisa encontrar Jesus” é vista como intolerância
Governo da Bahia faz campanha contra frases consideradas discriminatórias principalmente para religiões de matrizes africanas
O governo da Bahia fez uma publicação nas redes sociais com algumas expressões que são consideradas intolerância religiosa. Entre elas, uma muito comum entre os cristãos: “Você precisa encontrar Jesus”.
– Não é só Jesus. O princípio básico de todas as religiões é o amor, o que basta é encontrar aquela que te faz bem e que eleve a espiritualidade e o afeto entre as pessoas.
Outras expressões criticadas na publicação são: “É de gesso não vai te ouvir”, sobre imagens de santos; “Macumba é coisa do Satanás”, sobre religiões de matrizes africanas; “Crente ou quente?”, sobre evangélicos; e “Isso lá é religião”, sobre religiões de matrizes africanas.
O governo da Bahia declara ainda que essas expressões configuram intolerância religiosa, o que é crime de acordo com a Lei nº 14.532/23.
O texto traz ainda a seguinte legenda:
– Todas as manifestações religiosas devem conviver em harmonia e as políticas públicas são fundamentais para ajudar no combate ao preconceito, mas todos nós precisamos garantir que o respeito prevaleça sempre – e incentiva o público a denunciar casos de intolerância religiosa.
E-book aborda desenvolvimento pessoal sob aspecto bíblico
Autor é Paulo Roberto de Araújo
A MK Books lançou o livro digital A Bíblia e o Desenvolvimento Pessoal, do escritor Paulo Roberto de Araújo. A obra conta com análises, analogias e aplicações técnicas que utilizam, como base, histórias do Livro Sagrado.
O livro é direcionado para profissionais em formação, alunos e professores do ensino superior como fonte de pesquisa. O e-book também é definido como “ferramenta indispensável aos líderes cristãos que atuam na gestão de pessoas em suas denominações”.
A MK Books lançou o livro digital A Salvação em 3 Tempos, escrito por Iury Guilherme. De acordo com a sinopse, a obra fala sobre a salvação dada por Deus e a responsabilidade na graça. O autor procura sanar dúvidas relacionadas aos temas em questão.
– Muitas vezes, nos faltam respostas fundamentadas nas Escrituras para dúvidas externas e internas sobre o assunto aqui proposto. E oferecer a nós mesmos a razão do que cremos, sem dúvida, é algo que precisamos para vivermos uma vida abundante em todas as áreas – afirma o autor.
O ebook está disponível nas plataformas digitais de leitura. Iury Guilherme tem 26 anos, é professor, bacharel em Teologia, acadêmico em Direito e graduado em Programação Neurolinguística.