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Regionais : Márcio vence na OAB; Redano no Poder; feriados aumentam custos; e Hildon despacha da rodoviária
Enviado por alexandre em 20/11/2024 21:18:36

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Enviado por alexandre em 20/11/2024 21:16:11

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Regionais : Deputado de Rondônia diz que plano para matar Lula e Alexandre de Moraes descoberto pela PF é 'conversa furada'
Enviado por alexandre em 20/11/2024 21:14:34

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Regionais : “Kids pretos”: conheça o grupo golpista que armou para matar Lula
Enviado por alexandre em 19/11/2024 15:54:21


Militares das Forças Especiais (FE) em treinamento. Apelido “Kids Pretos” é dado devido ao gorro preto. Foto: reprodução

Os “kids pretos” são uma das tropas mais especializadas do Exército Brasileiro. Com histórico que remonta a 1957, o grupo é composto por militares da ativa e da reserva treinados em Operações Especiais. O nome informal, segundo o Exército, deriva do gorro preto usado pelos membros. Internamente, também são conhecidos como Forças Especiais (FE).

Nesta terça-feira (19), 4 membros deste grupo, além de um policial federal, foram presos por tramarem golpe de Estado em 2022. Além de tomar o poder para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no cargo, eles planejaram matar, por envenenamento, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geral Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os militares que desejam integrar os “kids pretos” passam por rigorosos processos seletivos e cursos especializados, como o de Ações de Comandos e o de Forças Especiais. A formação ocorre em centros estratégicos, como o Centro de Instrução de Operações Especiais, em Niterói (RJ), o Comando de Operações Especiais, em Goiânia (GO), e a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus (AM).

Durante o treinamento, os candidatos aprendem a executar missões de alto risco e sigilo, incluindo combate ao terrorismo, guerrilha, insurreição, sabotagem, inteligência militar, e planejamento de fugas. Essas operações são classificadas como “guerra irregular”.

O lema divulgado em um vídeo oficial das forças especiais resume a mentalidade desses soldados: “O ideal como motivação. A abnegação como rotina. O perigo como irmão. A morte como companheira”.

Com um efetivo estimado em 2,5 mil militares até 2023, os “kids pretos” são treinados para atuar em todo o território nacional. Porém, sua utilização depende de ordens diretas do Comando do Exército, respeitando normas legais e protocolos de engajamento.

A especialização desse grupo inclui o uso de equipamentos avançados e táticas sofisticadas, o que torna suas ações notáveis. Um exemplo é o uso de granadas GL-310, comumente apelidadas de “bailarinas”, empregadas em treinamentos militares.

Apesar do prestígio técnico, os “kids pretos” caíram em descrédito após as eleições de 2022. Investigações da Polícia Federal identificaram a participação de membros da reserva em atos golpistas, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Depoimentos e vídeos sugerem que as táticas empregadas nos atos de vandalismo contra o Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto tinham características de coordenação militar.

Entre os envolvidos estão Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mário Fernandes, os quatro presos desta quarta-feira. Outros membros do grupo, como o general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, gravou vídeos incentivando os atos golpistas.

Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes, os “kids pretos” presos pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

General revelou que Bolsonaro concordou com trama golpista em áudio, diz PF


Bolsonaro e o general Mario Fernandes, um dos “kids pretos” preso pela PF nesta terça-feira (19) – Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República

As investigações da Polícia Federal, que culminou na prisão de militares dos “kids pretos” nesta terça-feira (19), revelaram que o general Mário Fernandes, detido por suspeita de envolvimento em planos golpistas para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve com o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de dezembro de 2022, e comemorado o resultado da conversa em áudio enviado para aliados após a reunião.

O encontro ocorreu quase um mês após Fernandes imprimir, no Palácio do Planalto, o planejamento operacional que incluía a prisão e execução do ministro Alexandre de Moraes e o assassinato de Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin. A investigação também aponta que o ex-presidente teria participado da redação da minuta golpista.

Segundo a PF, o plano golpista foi impresso duas vezes: a primeira em novembro e a segunda em 6 de dezembro. Dois dias depois, Fernandes esteve no Palácio da Alvorada entre 17h e 17h40, conforme registros de controle de acesso. Em 9 de dezembro, ele enviou um áudio ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, comemorando que o ex-presidente havia aceitado o “nosso assessoramento”.

No áudio, Fernandes celebra a postura de Bolsonaro em se dirigir a apoiadores no Alvorada e agradeceu ao então ajudante de Ordens da Presidência: “Força, Cid. Meu amigo, muito bacana o presidente ter ido lá à frente ali do Alvorada e ter se pronunciado, cara. Que bacana que ele aceitou aí o nosso assessoramento. Porra, deu a cara pro público dele, pra galera que confia, acredita nele até a morte. Foi muito bacana mesmo, cara. Todo mundo vibrando. Transmite isso pra ele”.

Além de exaltar Bolsonaro, Fernandes demonstrou preocupação com a proximidade da posse dos novos comandantes das Forças Armadas, marcada para 20 de dezembro. Segundo ele, a mudança na cúpula militar poderia frustrar os planos golpistas, indicando a urgência de uma ofensiva para interromper a transição.

O general Mário Fernandes cumprimenta o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

A PF apontou o general como um dos principais elos entre o governo Bolsonaro e os manifestantes golpistas que se concentravam em frente aos quartéis. “Além de receber informações, também servia como provedor material, financeiro e orientador dos manifestantes antidemocráticos instalados nas adjacências do QG do Exército em Brasília”, afirma a investigação.

Os acampamentos em frente aos quartéis, organizados com apoio do general, também foram destacados pela PF como cruciais para a tentativa de golpe de Estado culminada nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Fernandes, identificado como “ponto focal” do governo com os golpistas, teria articulado o fornecimento de recursos e coordenado estratégias de mobilização.


Militares planejavam usar “técnicas terroristas” para matar Lula e Alckmin, diz Moraes


O presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto:
Joédson Alves/ Agência Brasil

O plano de militares para assassinar o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin incluía uso de “técnicas militares e terroristas”, segundo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também alvo dos golpistas. Em decisão que autorizou a Operação Contragolpe, que prendeu o grupo, o magistrado ainda apontou a “extrema periculosidade” dos envolvidos.

“Os elementos comprovam a existência de gravíssimos crimes e indícios suficientes da autoria, além de demonstrarem a extrema periculosidade dos agentes, integrantes de uma organização criminosa, com objetivo de executar atos de violência, com monitoramento de alvos e planejamento de sequestro e, possivelmente, homicídios”, escreveu o ministro.

Quatro militares do Exército ligados às Forças Especiais da corporação, os “kids pretos”, e um policial federal foram presos nesta terça. No despacho que autorizou a ação, o ministro ainda cita suspeitas de uso de aparato público-militar no plano, com o uso de um veículo oficial do Batalhão de Ações de Comandos.

“Os investigados contribuíram para o planejamento de um Golpe de Estado, cuja consumação presumia a detenção ilegal e possível execução, com uso de técnicas militares e terroristas, além de possível assassinato dos candidatos eleitos nas Eleições de 2022, Lula e Alckmin, e, eventualmente, as prisões de pessoas que pudessem oferecer qualquer resistência institucional à empreitada golpista”, prossegue o documento.

Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes, os “kids pretos” presos pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

O grupo monitorou Lula, Alckmin e Moraes após uma reunião na casa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente, no dia 12 de novembro de 2022, segundo o magistrado.

Os investigados planejavam envenenar as autoridades ou usar explosivos contra elas e admitiam a hipótese de morrerem durante o atentado.

“Claramente para os investigados a morte não só do ministro, mas também de toda a equipe de segurança e até mesmo dos militares envolvidos na ação era admissível para cumprimento da missão de ‘neutralizar’ o denominado ‘centro de gravidade’, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”, diz outro trecho da decisão.

Regionais : Policial federal preso repassou detalhes da segurança de Lula
Enviado por alexandre em 19/11/2024 15:49:50

Investigação da PF resultou na prisão de quatro militares e de um policial federal por envolvimento em trama golpista

O policial federal Wladimir Matos Soares, preso nesta terça-feira (19/11), teria contribuído com a trama golpista — que envolvia o assassinato de Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) — repassando informações sobre a segurança do então presidente eleito.

 

A investigação indicou que o agente atuou como “elemento auxiliar do núcleo vinculado à tentativa de golpe de Estado”.

 

“Assessor especial do gabinete pessoal do Presidente da República revelaram que o mencionado policial federal se inseriu no contexto de atuação da criminosa ao fornecer informações relativas à segurança do candidato eleito Luís Inácio Lula da Silva”, destacou a corporação.

 

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Wladimir, como aponta relatório da PF, encaminhou mensagens para Sérgio Rocha Cordeiro, “pessoa com vínculo imediato com pessoas relevantes em torno dos fatos apurados” e assessor da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro. Entre os detalhes repassados estaria a presença de policiais de força tática na equipe de segurança.

 

O policial federal ainda teria se colocado à disposição para atuar no golpe de Estado. “Eu e minha equipe estamos com todo equipamento pronto p ir ajudar a defender o Palácio e o presidente. Basta a canetada sair !”, disse a Sérgio (sic).

 

“Desta forma, o investigado, aproveitando-se das atribuições inerentes o seu cargo no período entre a diplomação e posse do governo eleito, repassou informações relacionadas a estrutura de segurança do presidente Lula para pessoas próximas ao então presidente Jair Bolsonaro, aderindo de forma direta ao intento golpista”, informou a PF.

 

O plano “Punhal Verde e Amarelo”, interceptado pelos investigadores, tinha no planejamento a morte do então presidente leito Luiz Inácio Lula da Silva por envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico.

 

 

A Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira (19/11), foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A ação visa desarticular organização criminosa que teria planejado golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o STF.

 

Fonte: Metrópoles


Policial preso por tramar morte de Lula atuava na segurança do presidente


Agentes da Polícia Federal fazem guarda no Palácio do Planalto. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O policial federal Wladimir Matos Soares foi preso nesta terça-feira (19) sob suspeita de fornecer informações sobre a segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a transição de governo. De acordo com a Polícia Federal, Wladimir repassou dados sensíveis para aliados do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e se colocou à disposição para apoiar um golpe de Estado.

Wladimir, que integrava a equipe responsável pela segurança de Lula na transição, usava sua posição para compartilhar informações confidenciais com pessoas ligadas ao ex-presidente. Em mensagens ao capitão da reserva Sérgio Rocha Cordeiro, assessor especial do governo Bolsonaro, o policial afirmou que aguardava a “canetada” do então presidente para “defender o Palácio e o Presidente”.

Cordeiro, por sua vez, é investigado por planejar ações golpistas e por envolvimento no caso da fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro. Em um dos episódios documentados pela PF, Wladimir enviou imagens e áudios de um militar que fazia parte da segurança de Lula, levantando questionamentos sobre sua ligação com o petista.

As mensagens trocadas entre Wladimir e Cordeiro ocorreram em um momento de tensão crescente em Brasília. Após a diplomação de Lula, em dezembro de 2022, bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal para libertar o cacique Serere Xavante, preso por atos antidemocráticos. O episódio resultou em vandalismo, com ônibus incendiados e aumento do caos na capital.

Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes, os “kids pretos” presos pela Polícia Federal. Foto: Reprodução

Em meio a esses eventos, Wladimir relatou em áudio que a segurança de Lula havia sido reforçada, com equipes do Comando de Operações Táticas (COT) alocadas em hotéis próximos ao presidente eleito. Mesmo assim, o policial expressava apoio ao golpe e esperava que o plano fosse concretizado: “Tamo nessa torcida. Essa porra tem que virar logo. Não dá pra continuar desse jeito”.

Além de Wladimir, os militares “kids pretos” Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mário Fernandes também foram presos nesta terça-feira.

O grupo que tinha a intenção de tomar o poder para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no cargo, também planejaram matar, por envenenamento, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geral Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PF, Wladimir atuou em “unidade de desígnios” com o grupo conspirador, fornecendo informações que poderiam subsidiar ações futuras, caso o golpe fosse decretado.

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