Clima e baixa umidade deixam Corpo de Bombeiros em alerta total
O Corpo de Bombeiros de Ouro Preto do Oeste permanecem de prontidão diariamente para o combate aos incêndios em vegetação nos municípios da região central do Estado. Nesse período de estiagem e baixa umidade relativa do ar, já foram registrado vários incêndios em vegetação na região.

Nos últimos dias aconteceram incêndios de grandes proporções, como em uma reserva ambiental localizada próximo a um loteamento residencial e na área da Estação Experimental da Ceplac em ambos as características apontam que foram criminosos, ou seja, provocados pela ação insana do homem.

Diariamente o Corpo de Bombeiros atende diversos chamados de incêndio em vegetação e segundo os solicitantes são provocados por pessoas que por descuido ou até mesmo por querer coloca fogo na vegetação.

De acordo com o delegado da DP de Ouro Preto Dr. Cristiano Martins Matos, todos os dias são registradas ocorrências de natureza “Incêndio em Vegetação”, e nestes casos é solicitado um laudo pericial da área atingida. Segundo o delegado é difícil atestar que o incêndio foi criminoso e o ou infratores sejam penalizados conforme preconiza a legislação ambiental vigente no país.

“Caso chegamos a identificação da pessoa que provocou o incêndio vamos aplicar os rigores da Lei, e desta forma vamos coibir esta pratica que em muitos casos é punível”, disse o delegado Matos.

Prática perigosa

O Corpo de Bombeiros alerta para o crescimento do risco das queimadas, pois os meses de julho, agosto e setembro são o período do ano em que ocorrem mais incêndios no Estado. Um dos maiores problemas ainda é a prática das queimadas para a preparação do solo em função de atividades agrícolas e pecuárias, como plantio ou formação de pastagens.

Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com

Baixa umidade do ar deixa a cidade de Ouro Preto em alerta e população tem que ter certos cuidados

O município de Ouro Preto do Oeste está em alerta nestes dias de clima seco e sem chuva este fenômeno é explicado pela baixa umidade relativa do ar. De acordo com dados do campo experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, sediado em Ouro Preto do Oeste o mês de agosto vem sendo o mais seco dos últimos sete anos na região. Só para se ter uma idéia, já são mais de 80 dias sem chuvas.

O município vive em alerta devido à baixa umidade relativa do ar que na última quarta-feira (25) chegou a 16% de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), índices de umidade relativa do ar inferiores a 30% já caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo. A temperatura média da cidade de Ouro Preto do Oeste nestes dias é em media de 38,5º C, mas a sensação térmica ultrapassa os 40ºC.

O médico Cristiano Andrade disse que o clima atual, oscilando entre baixas e médias temperaturas, a grande preocupação é com os problemas respiratórios que podem atingir a população. Estima-se que, em média, eles aumentam em até 40%.

Devido ao ar seco, o muco das vias aéreas (composta pelo nariz, bochechas e brônquios) resseca, o que permite a entrada de poluentes. Logo, o organismo acaba perdendo sua funcionalidade normal – por exemplo, no combate a resfriados, gripes, bronquites, sinusites, rinites, entre outras doenças que afetam o sistema respiratório.

“Nessa época do ano, em especial, é extremamente importante cuidar da saúde, mantendo o corpo sempre hidratado através da ingestão de grande quantidade de líquido para evitar o ressecamento do muco e da garganta, e ajudar o organismo a funcionar melhor. Além disso, é imprescindível manter uma alimentação equilibrada”, orienta o médico.

Por ora, principalmente enquanto a qualidade do ar da cidade permanecer em estado de atenção, o médico Cristiano Andrade recomenda que a população evite praticar exercícios e atividades ao ar livre, bem como exposição ao sol entre as 10h e as 17h.


Para evitar a proliferação das doenças respiratórias, evite permanecer em locais fechados, mal ventilados e com muitas pessoas. Lave as mãos várias vezes ao dia e evite contato com os olhos e a boca.

Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com

Câmara de vereadores de Ouro Preto em baixa perante a opinião pública que cobra mais empenho

A população de Ouro Preto do Oeste está cobrando uma maior atuação dos nove vereadores que compõe o Poder Legislativo Municipal no que diz respeito aos trabalhos que são desenvolvidos na Casa de Leis.

Os trabalhos legislativos da Câmara de Ouro Preto é pouco produtivo e está em desacordo com o próprio Regimento Interno, ao priorizar indicações e requerimentos de interesse individual, quando estes só são previstos para casos de interesse público. Mais da metade dos projetos de lei apresentados na Câmara Mu¬¬¬nici¬¬¬pal na atual legislatura trata de temas de pouca relevância para a maior parte da população.

“Os vereadores procuram produzir legislação, mas não se encontram na relevância do que fazem”, analisa o professor Ricardo Almeida. Segundo ele, o principal motivo é a facilidade com que essas proposições são aprovadas e o fato de a quantidade contar pontos para os eleitores. “Eles querem justificar a ocupação e para isso ignoram as políticas públicas e sociais e se voltam para pequenos grupos do próprio eleitorado”, afirma.

Há raras exceções, mas podemos concluir que os vereadores pouco fazem das suas funções legais, que são propor e votar leis de interesse público, fiscalizar a correta aplicação de recursos orçamentários e as atividades administrativas do Executivo e de assessoramento, sugerindo ao Prefeito e Secretários medidas que interessem aos todos os contribuintes.

Nota-se que há uma estrutura muito grande e cara para que a maioria faça papéis que caberiam a presidentes de associações de bairros, secretarias municipais e ao cidadão, individualmente.

O mais grave é a falta de independência em relação ao Executivo. Alguns vereadores da base aliada ao prefeito Alex Testoni (PTN) já relataram que projetos de iniciativa da prefeitura, quase sempre em regime de urgência, sem tempo para uma melhor análise pelos poucos vereadores que se interessam por isso, são indiscutíveis e precisam de aprovação, pois representariam a maioria da população. Errado. Se fosse assim, não precisaria da Câmara. Bastaria um Decreto.

Falta de fiscalização e auditoria nas licitações e contas públicas é outra grande distorção que acaba contribuindo para as possíveis irregularidades que são cometidas no Poder Executivo municipal.

Falta de credibilidade dos vereadores junto a população é facilmente notada nas sessões ordinárias que são realizadas todas as segundas-feiras a partir das 19h, geralmente o publico na galeria não passa de meia dúzia, contando com alguns assessores de vereadores.
“Depois de eleito, o vereador continua em campanha eleitoral, só que com dinheiro público”, afirma o funcionário público Antonio Marcos que sempre que pode assisti às sessões na Câmara municipal. Para ele, os parlamentares estão presos a uma estrutura de funcionamento da Câmara que já está consolidada. “O sujeito pode chegar com a melhor das intenções, mas quando encontra uma estrutura administrativa arcaica, cai na realidade de que precisa garantir seu eleitorado.” Antonio Marcos diz que essas atividades poderiam ficar a cargo do executivo. “A função original das câmaras municipais, de acordo com a Constituição, deveria ser criar leis que estabeleçam direitos e deveres”, explica.


Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com