Câmara de Jaru cassa vereador Chiquinho da Emater

O vereador Francisco Hildemburg Costa Bezerra, mais conhecido como Chiquinho da Emater, (PSB) teve seu mandato cassado durante sessão extraordinária realizada na câmara dos vereadores da cidade de Jaru na noite desta quinta feira (19).

O processo que culminou com a sua cassação iniciou-se decorrente a uma denuncia apresentada a casa de leis pelo Prefeito Municipal Jean Carlos dos Santos, o qual acusa o edil de ter infringindo o regimento interno do município quando no dia 30 de março deste ano participou de um processo licitatório como procurador de um produtor rural durante compra de peixes pela Prefeitura.

A comissão processante presidida pela vereadora Lucia Costa, tendo como relator vereador Vando e como membro vereadora Denísia, apresentou na noite de ontem durante a sessão, um extenso relatório confeccionado ao longo de mais de três meses, onde nos autos de suas apurações identificou as irregularidades cometidas pelo vereador em questão.

Ao final da leitura do relatório o vereador Chiquinho da Emater apresentou em plenário uma emocionada defesa verbal, justificando seus atos e também discordando do parecer do relatório.

Sendo em seguida dado início a votação, onde os sete vereadores; Celso Rosa, Valdecir Orlandine, Ivo Lima, Lucia Costa, Denísia Messias, Edivando Regis e Mirley Emanuel dos Santos, votaram a favor de sua cassação, e os vereadores Evaldo Cilistrino e Gerson Marceneiro deram seus votos contrários, resultando em 07 votos à 02, os 2/3 necessários para sua cassação.

Chiquinho da Emater disse que irá recorrer a decisão, e segundo ele, estará de volta a câmara o mais breve possível. Enquanto isso o seu suplente, o Radialista José Augusto (PPS), assumirá sua vaga.

Fonte e autor: jaruonline

Vereador é indiciado por direção perigosa


“O vereador foi flagrado fritando pneus no centro da cidade, empreendeu fuga e ainda danificou a viatura da PM”

J. Nogueira




Policiais militares de Presidente Médici tiveram bastante trabalho na noite de quarta-feira para conseguir dominar o vereador, Martinho Rodrigues Primo, de 42 anos, do Partido Verde (PV), mais conhecido por “Martinho Metralha”. Ele foi flagrado praticando direção perigosa na rua 30 de Junho com Minas Gerais com o sei veículo modelo F-1000 de cor verde. Ao perceber a viatura militar o vereador iniciou uma tentativa de fuga, mais foi alcançado resistindo á abordagem, se negando a fazer o teste do bafômetro e ainda danificando a RP-581. O caso foi atendido pelo delegado, Adilson de Almeida.

De acordo com o Boletim de Ocorrências 665/2010 preenchido pelo PM Dione próximo das 23h a Central de Operações (190) foi informada que no centro da cidade um motorista estaria praticando o crime de Direção Perigosa como pôr exemplo “fritando” os pneus de sua camionete modelo F-1000 de cor verde. Ao perceber a chegada da viatura, o condutor saiu em fuga por várias ruas do município, não respeitando a ordem de parada, até ser alcançado em frente a creche municipal.

Neste ponto, o motorista foi reconhecido como sendo o vereador, Martinho Rodrigues Primo, de 42 anos, mais conhecido pelo apelido de “Martinho Metralha”. Apresentando sinais de embriagues ela passou a destratar os policiais da guarnição, se negando a apresentar seus documentos pessoais, bem como do veículo que conduzia. “Esses vagabundos deveriam prender é bandidos”, teria ele se dirigido aos PMs.

Resistência e viatura danificada

Ainda conforme o Boletim de Ocorrências, “Martinho Metralha” ainda teria resistido a detenção, sendo segundo os PMs necessário o uso de algemas. Já dentro da viatura ele teria continuado alterado chutando o veículo oficial, danificando a porta traseira, chegando á quebra o vidro.

Bafômetro

Encaminhado para a unidade hospitalar do município, o vereador foi submetido para o exame de corpo de delito. Mesmo o sargento Banoreze ter se deslocado para Ji-Paraná para pegar o bafômetro, “Martinho Metralha” se recusou em se submeter ao teste de embriagues.

Ontem, pela manhã a reportagem foi informada que o vereador foi indiciado e o caso já encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPE). Ele pagou fiança e foi liberado para responder o inquérito em liberdade.