Regionais : Alunos de Ji-Paraná recebem orientação de trânsito
Enviado por alexandre em 05/08/2010 10:33:36

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Regionais : Acir pede agilidade na transposição dos servidores
Enviado por alexandre em 05/08/2010 10:32:19

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Justiça : Profissão
Enviado por alexandre em 05/08/2010 01:27:21



O povo está conformado com migalhas. Não adianta garantir educação, saúde e segurança de qualidade. Basta oferecer o trivial

Meu primo quer deixar a enxada, para entrar para a política


O meu primo/irmão José Roberto Araujo do alto da sua sabedoria me liga, para comunicar que, a partir de agora, nunca mais pegará na enxada nem que Deus garanta que durante dez anos, ininterruptos, não faltará chuva lá em Campina Grande- Paraíba cidade que nos viu nascer e crescer.

Tá decepcionado com quê? Indaguei e de pronto Zé Roberto me respondeu: decepcionado que nada! Agora vou ser político, vou começar como “cabo eleitoral” e na próxima serei candidato.
Diante da novidade voltei a interpelar ao mais sábio da família o por quê dessa sua decisão e se ele já havia combinado com Neide, a sua mulher, a respeito da novidade.

Novamente me responde: só que agora um pouco mais exaltado e diz: ora primo vocês que vivem ai em Rondônia, usufruindo do bom e do melhor, morando no “beiço d'água”, pensa que nós também não têm direito de ter um vida boa, acentuou bem pausadamente.

-Vou ser político nem que para isso tenha que procurar até mesmo um terreiro de macumba, o candomblé, tia Maculé, pai Vicente Mariano ou mesmo Zumbi dos Palmares, falou exaltado dinovo.

Que quer isso Zé Roberto? Você sabe o bem que te quero e o que for bom pra você será ótima pra mim. Vamos em frente, diga logo o que você deseja desse seu primo saudoso e não me faça cerimônia, ressaltei, tentando acalmá-lo.

Daí em diante Zé Roberto começou a fazer conjecturas, a detalhar os seus problemas, para enfim confirmar que não mudará de idéia e que a partir de agora vai ser político e dos bons, pois, já está com a idade um pouco avançada, não pode mais perder tempo e que precisa conquistar algo na vida, aquilo que a velha enxada não lhe proporcionou.

Tá bom Zé Roberto, conte comigo pra o que der e vier, inclusive com o meu voto, tentei encurtar a conversa, mas, como todo repórter é curioso, cai na besteira de dizer que vida de político também não é fácil, tem muita responsabilidade, compromissos dos mais diversos e coisa e tal.

-Mas ganha dinheiro e muito! Bradou do outro lado da linha, já acrescentando que se não fosse uma “profissão” boa ninguém brigava, se esgoelava, falseava e mentia o suficiente para chegar ao poder.

Tentei indagar se ele queria ser político apenas com esse objetivo: o de se locupletar às custas do eleitor. Franco como sempre, ressaltou: oxente! E todos não agem dessa forma, por quê eu seria diferente? Falou como se já estivesse com o mandato garantido e com a caneta na mão.

Para por fim à conversa, já que era tarde, a conta do telefone aumentava Zé Roberto sempre liga à cobrar – tentei dar a última cartada e indaguei: me diz uma coisa primo, você já tem alguma plataforma de campanha?

-Sim! E não me venha com sermão, pois, inicialmente, vou garantir aos meus eleitores que quando chegar ao poder vou agir com firmeza e determinação na defesa do loteamento de cargos. Vou exigir apenas como credencial para ser nomeado no governo a carteirinha política. Nada de concurso, pois concursado não vota cabresteado, sempre pensa que conquistou o cargo por mérito próprio, não deve favor a ninguém.

Mas, primo, isso é corrupção, tentei persuadi-lo. Corrupção que nada, são os ossos da profissão, me disse com aquela arrogância só vista depois da eleição. E, sem me deixar falar, foi logo acrescentando: E tem mais, viu primo? Esse negócio de mediocridade é conversa fiada, o Estado foi feito para ser locupletado, o resto é papo de frade sem paróquia. Entendeu?..

Já não conhecia mais o meu preclaro Zé Roberto, o primo mais simples e mais querido da família. Ele estava diferente, cheio de apelação. Cheguei a pensar que ele havia surtado, mas curioso indaguei: Desembucha primo e me diz de uma vez por todas, quais são as suas verdadeiras pretensões?

-Olha primo, todos nós sabemos que o Estado está parado. Não existe uma idéia nova, uma proposta nova. O Estado está conformado com a mediocridade. Então! Fica fácil, né?
Irônico e se fazendo de besta, diz:
O eleitor hoje em dia é fácil de enganar, viu primo?
Como assim?

Do alto da sua até então desconhecida empáfia vai logo dizendo: primo velho – ele tem a mania de nos chamar de velho - você parece que estudou para ser otário, pois não notou ainda que a aparência, o embrulho, vale mais do que o conteúdo.

E acrescenta: o povo está conformado com migalhas. Não adianta garantir educação, saúde e segurança de qualidade. Basta oferecer o trivial para cair na gandaia. Não ver o exemplo de Lula? Passou todo o tempo dando “esmola” em vez de trabalho e bastou isso para se transformar no líder mais popular que já se viu nessa terra de Santa Cruz.

Em seguida disparou: vou fazer como Lula. Vou implantar uma ditadura populista, vou montar uma república sindical, através do aparelhamento do poder. E mesmo que tenha que demitir no futuro vou continuar nomeando até a "mueca" e as folhas no Diário Oficial não agüentar mais.

Você vai ver!. Ai me fez lembrar o festival de nomeações que ocorreu aqui em Rondônia nos últimos meses com pessoas sem as mínimas condições profissionais, mas com belos atributos físicos tipo “mulher melão” ou quem sabe “mulher 24 horas”.

E confidenciou: Não vou deixar de fora ninguém, nem mesmo a parentada de juízes e desembargadores, filhos e protegidos de deputados, de prefeitos e, principalmente, aqueles que me dêem retorno, através de voto nas urnas. O erário é pra essas coisas mesmo. Pra que serve imposto?

Ele mesmo responde: é para se gastar como se gosta e com quem quer. Né? (Zé Roberto adora esse né)
Não tá indo longe, Zé Roberto? Perolei!

Longe que nada! E vou mais além: Vou fazer um governo totalmente populista, puramente populista. E foi logo dando a receita: devagarzinho vou cerceando o espaço de todo mundo até ficar apenas só o espaço do poder.

Daí em diante vai ser fácil. Acredita?
Não agüentando mais, mesmo temendo perder a amizade do primo querido, comunico que não adianta ele se esforçar para galgar essa posição, pois já existe dono, já existe ocupante. Que ele está atrasado no tempo.

Tá chegando tarde. Pois já chegou alguém na sua frente e abocanhou esse espaço com muita maestria. E como abocanhou!..
Espantado balbucia: decepcionante, primo, decepcionante, você acaba de cortar o meu barato, o meu mais novo plano de vida. Bradou o meu aguerrido primo/irmão Zé Roberto, já um pouco rouco, apenas para garantir que nunca mais me ligava para falar de um sonho seu.


Alexandre Araujo

Política : Barrado
Enviado por alexandre em 04/08/2010 21:08:49



TRE barra candidatura de Expedito por 5 x 2

TRE DE RONDÔNIA NEGA REGISTRO A EXPEDITO JÚNIOR
Por 5 votos a 2 o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia indeferiu o pedido de registro de candidatura do ex-senador Expedito Júnior (PSDB). A maioria do TRE decidiu seguir o voto divergente do juiz Élcio Arruda, apontando questões processuais como a ausência de aditamento em recursos ainda pendentes de decisão final no STF e TSE. Essa tese havia sido afastada pelo relator, Francisco Reginaldo Joca, que entendeu não haver irregularidades. Mas Élcio disse que etapas não poderiam ser queimadas e iniciou o voto divergente, seguido por outros 4 colegas.

Parecer do relator

Após argumentações em cima do direito constitucional, o juiz Francisco Reginaldo Joca votou pelo deferimento do registro, explicando que há apenas em andamento um recurso eleitoral no TSE, de numero 3329 e que a ultima movimentação processual indica que em 18 de junho de 2.010, o STF negou provimento a agravo de instrumento e que não há mais recursos que possam mudar a decisão do TRE Rondônia. Reginaldo Joca explicou que a Lei não pode retroagir para prejudicar candidato. E fez uma retrospectiva, de que no único caso em que Expedito ainda aparece, o TRE o condenou a 3 anos de inelegibilidade, a contar de 2.006, ou seja, a sanção está cumprida.

Para o relator, no caso concreto não há o que se falar em conflito com a norma constitucional que define a anualidade de uma lei eleitoral. “Isso já está pacificado e nesse caso não houve nada de errado, uma vez que a Lei entrou em vigor antes de iniciado o processo eleitoral, logo não há prejuízo a lei em si. Essa Lei se editou em momento bem anterior ao registro dos candidatos.

Com relação a presunção de inocência, o juiz disse entender que os valores que estão sendo apreciados não se ligam a situação individual do candidato. Não se está se aplicando uma pena a quem é inelegível no campo do direito eleitoral.

Citando o constitucionalista Pontes de Miranda, detalha do que a lei nova não pode ir ao passado, “em verdade a lei nova não incide em fatos pretéritos para prejudicar os direitos adquiridos”, o relator disse que a aplicação da nova lei não guarda compatibilidade “vertical com os princípios relevantes da Constituição Federal, coisa julgada, ato jurídico perfeito e contraditório. Com relação a dupla penalidade e o prazo de 8 anos de inegibilidade a contar da eleição, essa expressão leva a retroatividade. A inelegibilidade anterior já foi exaurida em 2009. Todos os recursos manejados foram utilizados ate chegar ao STF, sendo que essa decisão não cabe nenhum recurso, logo retroagir no tempo 8 anos é atribuir caráter retroativo. Essa expressão fere a Constituição Federal. A decisão do acórdão 439 não pode mais ser mudado e é o exemplo maior do ato jurídico perfeito, estando apenas no aguardo de sua publicação, sendo assim coisa julgada.”
E sentenciou: “impugnado percorreu todos os caminhos possíveis e foi ate o STF , que lhe disse: seu mandato está perdido e você vai ganhar mais três anos no lombo. Essa obrigação está exaurida no tempo, tanto na lógica razoável da vida como na da constituição. Hoje não há nenhum meio de se fazer para que mude essa decisão. Reverter aquilo que foi imposto é impossível”.

Votos divergentes

Prosseguindo no julgamento, o juiz Élcio Arruda disse que a decisão do STF que rejeitou o recurso de Expedito ainda não foi publicada e por isso não há coisa julgada. “Não podemos queimar etapas”, afirmou. Também considerou que não houve recurso contra decisão anterior do TRE, necessitando de aditamento para que pudesse concorrer.
Os juízes Aldemir de Oliveira e João Adalberto, além da presidente Zelite Andrade, também votaram contra o registro da candidatura, seguindo a divergência do juiz Elcio Arruda.
Fonte: RONDONIAGORA

Autor: RONDONIAGORA

Regionais : Cahulla faz caminhada e comício em Chupinguaia
Enviado por alexandre em 04/08/2010 19:17:50

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