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Brasil : Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
Enviado por alexandre em 08/11/2024 00:04:43


O Governo do Estado tem mantido vigilância ativa por meio de tecnologia para garantir fiscalização eficiente

Porto Velho, RO - O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em todo país. O material aponta que Rondônia lidera, entre os Estados da Amazônia Legal, o ranking de menor índice desmatamento. Os dados são referentes ao período de agosto de 2023 e julho de 2024 e são atualizados constantemente.

O resultado é a comprovação de que a sociedade de Rondônia está cada dia mais consciente quanto a necessidade de se preservar o meio ambiente para a garantia de o equilíbrio socioeconômico.
Este é o segundo ano consecutivo em que Rondônia aparece muito bem posicionado em se tratando de índices de combate ao desmatamento, o que demonstra que existe uma política pública eficiente sendo implementada com este propósito.

Em maio deste ano, o Relatório Anual de Desmatamento (RAD) referente a todo ano de 2023 mostrou que o Estado era o segundo do país com melhor controle de desmatamento. Os bons resultados alcançados pelo Estado de Rondônia são fruto de uma soma de esforços do Governo do Estado, por meio dos órgãos de fiscalização e controle, bem como a maior consciência da própria sociedade, uma vez que cabe a todos a colaboração para redução da degradação florestal.

Outro fator importante é o trabalho que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) que vem ampliando e dinamizando sua atuação com foco na conscientização, monitoramento e repressão aos ilícitos ambientais. Com investimentos em tecnologia, o órgão rondoniense mantem a vigilância contínua de diversas áreas, colaborando com as equipes de campo na orientação quanto a origem e a data dos crimes ambientais.

Importante salientar que a preservação do meio ambiente é uma pauta mundial com vistas a estabilidade do clima e por consequência manter as condições de desenvolvimento socioeconômico e humano.

Brasil : Seca extrema afeta 420 mil crianças na Amazônia, afirma o Unicef
Enviado por alexandre em 07/11/2024 15:13:44

Porto de Tabatinga em seca registrada em outubro deste ano (Foto: Paulo Diógenes/UNICEF)
Porto de Tabatinga em seca registrada em outubro deste ano (Foto: Paulo Diógenes/UNICEF)
Do ATUAL

MANAUS — Cerca de 420 mil crianças são afetadas por níveis perigosos de escassez de água e condições de seca em três países da região amazônica, de acordo com novas estimativas do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado nesta quinta-feira (7).

A seca que está em andamento desde o ano passado e deixou os rios da bacia amazônica em baixa — está afetando severamente crianças e comunidades ribeirinhas e indígenas no Brasil, Colômbia e Peru. Nesses países, as famílias dependem dos rios para transportar e acessar alimentos, água, combustível e suprimentos médicos básicos, além de acesso à escola.

Serviços essenciais, incluindo saúde, educação e proteção infantil, bem como meios de subsistência agrícolas e pesqueiros, também estão severamente afetados na região e geram risco aos habitantes.

“Estamos testemunhando a devastação de um ecossistema essencial do qual as famílias dependem, deixando muitas crianças sem acesso a alimentos, água, cuidados de saúde e escolas adequados […]. Devemos mitigar os efeitos das crises climáticas extremas para proteger as crianças hoje e as gerações futuras. A saúde da Amazônia afeta a saúde de todos nós”, disse a diretora-executiva do Unicef, Catherine Russell.

A Amazônia abrange nove países da América do Sul. Somente na região amazônica do Brasil, mais de 1.700 escolas e mais de 760 centros de saúde foram fechados ou ficaram inacessíveis devido aos baixos níveis de água. Segundo a última avaliação de campo do UNICEF em 14 comunidades no sul da Amazônia brasileira, metade das famílias disse que os filhos estão fora da escola como devido à seca.

Na Amazônia colombiana, os níveis de água dos rios caíram até 80% restringindo o acesso à água potável e ao abastecimento de alimentos e levando à suspensão das aulas presenciais para crianças em mais de 130 escolas.

Aumentou o risco de recrutamento, uso e exploração por grupos armados não estatais e também levou ao aumento de infecções respiratórias, doenças diarreicas, malária e má nutrição aguda entre crianças menores de cinco anos.

No Peru, a região de Loreto, no nordeste do país, é a mais afetada pela seca em curso, deixando em risco comunidades remotas – a maioria delas indígenas e já vulneráveis. Mais de 50 centros de saúde tornaram-se inacessíveis.

Enquanto os incêndios florestais – muitas vezes causados pelo homem, mas cuja propagação foi facilitada pelas secas dos últimos dois meses – também estão causando devastação sem precedentes e perda de biodiversidade em 22 das 26 regiões do país e aumentando a poluição do ar local e regionalmente.

A insegurança alimentar causada pela seca aumenta o risco de má nutrição, atraso no crescimento e perda de peso e morte em crianças, principalmente nas menores de cinco anos, enquanto a escassez de água pode levar a um menor acesso à água potável e ao aumento de doenças infecciosas. A pesquisa também descobriu que as mulheres grávidas que enfrentam secas provavelmente terão filhos com menor peso ao nascer.

O Unicef estima que US$ 10 milhões são necessários durante os próximos meses para atender às necessidades mais urgentes das comunidades afetadas pelas secas no Brasil, Colômbia e Peru, incluindo a distribuição de água e outros suprimentos essenciais, mobilização de brigadas de saúde e fortalecimento da resiliência dos sistemas comunitários e serviços públicos locais nas comunidades indígenas afetadas.

“Em todas as partes do mundo, as crianças enfrentam consequências devastadoras das crises climáticas”, acrescentou Russell. “Estamos em um momento crítico. As crianças devem estar no centro de nossas negociações climáticas”.



Brasil : 2024 pode ser o primeiro ano a ultrapassar o limite histórico de 1,5ºC de aquecimento global
Enviado por alexandre em 07/11/2024 10:06:00


Aquecimento global reflete o agravamento da crise climática – Foto: Reprodução

O ano de 2024 está prestes a se tornar o primeiro a registrar uma temperatura média global 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, segundo dados do Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S). O fato reflete o agravamento da crise climática, com o mês de outubro de 2024 superando a média histórica em 1,65°C, sendo o segundo outubro mais quente já registrado.

Entre novembro de 2023 e outubro de 2024, a média global de temperatura ficou 1,62°C acima dos níveis de 1850-1900, confirmando uma tendência de aquecimento acelerado. Samantha Burgess, vice-diretora do C3S, destacou que “é praticamente certo que este será o ano mais quente já registrado”, o que deve reforçar a necessidade de ações urgentes na COP29.

As temperaturas recordes de 2024 incluem uma sequência de meses com máximas históricas, refletindo aumentos no aquecimento dos oceanos e reduções significativas nas camadas de gelo da Antártida e do Ártico.

Brasil : Governo quer reforçar ensino de história e cultura afro-brasileira
Enviado por alexandre em 07/11/2024 09:51:27

Ministração das disciplinas é alvo de críticas por imposição de viés ideológico

Anielle Franco Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou, nesta quarta-feira (6), que o governo quer ampliar o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas, disciplinas cujas ministrações são amplamente criticadas no seio da sociedade brasileira por trazer consigo o vício do viés ideológico.

– Apagar essa parte da história é muito cruel com o povo negro – disse Anielle no programa Bom dia, ministra, exibido pelo Canal Gov.

Anielle comentou o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, Desafios para a valorização da herança africana no Brasil, proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

– Eu fui professora desde os meus 17 anos e, muitas vezes, eu que imprimia fotos de pessoas negras em momentos felizes e levava pra sala de aula, porque nos livros não tinham. Então, por isso a lei [10.639/03; que estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira sejam ministrados no âmbito de todo o currículo escolar] é tão importante, por isso a gente precisa fortalecer [o ensino] com editais e [a população negra] com oportunidade, com empregabilidade. Esse tema é tão importante para o nosso país e eu sempre digo que um país mais diverso é um país fortalecido pela igualdade racial – completou a ministra.

Nesse sentido, o governo lançou o programa Caminhos Amefricanos, uma ação de intercâmbio entre países latino-americanos e africanos para estudantes de licenciatura e docentes.

O objetivo, segundo Anielle, é que os professores se apropriem da história e da cultura dos países latino-americanos e africanos e retornem à sala de aula com bagagem para aplicação desses estudos.

*Com informações da Agência Brasil

Brasil : Autismo: a urgência de uma ação governamental eficaz
Enviado por alexandre em 06/11/2024 10:54:32


Por Francisco Araújo (*)

Ao falarmos sobre o autismo, é imperativo entender que nos referimos a um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta milhões de vidas em nosso país. Oficialmente conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autismo manifesta-se através de desafios significativos na comunicação, no comportamento e na interação social. Os primeiros sinais geralmente aparecem na infância, podendo variar em intensidade e forma, como um mosaico complexo de experiências humanas.

A detecção precoce é crucial, pois os primeiros sinais podem ser percebidos logo nos primeiros meses de vida. Entre eles, destacam-se a falta de contato visual, a dificuldade de interação, interesses intensos e restritos, bem como comportamentos repetitivos. Um diagnóstico precoce, por volta dos dois a três anos de idade, pode transformar a vida de uma criança autista, proporcionando-lhe o suporte necessário para um desenvolvimento pleno.

No Brasil, a política pública para autistas inclui a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que consagra o direito à inclusão e à igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência. Além disso, programas como a Rede de Cuidados Básicos de Saúde (RBHS) e o Programa de Saúde da Família (PSF) desempenham um papel fundamental no apoio às famílias e indivíduos com TEA.

Contudo, a realidade nos impele a reconhecer que tais medidas ainda são insuficientes. Estima-se que cerca de 2,1 milhões de brasileiros vivem com autismo. São indivíduos que, muitas vezes, encontram barreiras intransponíveis no acesso aos serviços de saúde, educação e inclusão social.

A Lei Brasileira de Inclusão, enquanto marco legislativo, garante os direitos das pessoas com autismo, promovendo sua inclusão em diversas áreas da vida pública. No entanto, a sua mera existência não basta. É necessário que os princípios consagrados em lei transcendem o papel e se materializem na vida cotidiana, oferecendo um sistema de suporte robusto e eficiente.

A Constituição Brasileira, embora não mencione diretamente o autismo, assegura direitos fundamentais às pessoas com deficiência. Os planos de saúde, por exemplo, são obrigados a fornecer atendimento integral às pessoas com TEA, conforme disposto na LBI. Todavia, relatos de desrespeito e negação de atendimento são frequentes, evidenciando a necessidade de uma fiscalização rigorosa e penalidades severas para os infratores.

Especificamente, a Unimed, assim como outras operadoras, enfrenta desafios na implementação desses atendimentos. Em alguns casos, o atendimento a pessoas com autismo foi suspenso, uma situação que clama por uma intervenção governamental célere e contundente.

Quando os direitos são negligenciados, cabe à sociedade recorrer ao Poder Judiciário para a devida reparação. A ação de mandado de segurança é um instrumento eficaz para garantir o cumprimento de direitos já estabelecidos em lei, incluindo o atendimento de saúde a autistas.

Por fim, é imprescindível que o governo adote uma postura proativa e não reativa. A criação de políticas públicas eficazes e a implementação de programas específicos voltados às necessidades dos autistas são urgentes. É uma questão de justiça social, de dignidade humana e de compromisso com os princípios constitucionais de igualdade e inclusão.

Assim como o jurista Ruy Barbosa pregava a defesa intransigente dos direitos, é nosso dever, como sociedade, exigir do governo uma ação mais eficaz e comprometida com a inclusão e o bem-estar das pessoas com autismo. Somente assim poderemos honrar a nossa Constituição e construir um país verdadeiramente justo e inclusivo.


(*) Francisco Araújo. Advogado e jornalista. Graduado em Direito pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), com sedes em Brasília e São Paulo. Atua no jornalismo há mais de 30 anos. Sócio do escritório Araújo & Mendes Advocacia.

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