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Brasil : “Risco elevado”: Brasil entra alerta de temporais para os próximos dias; veja previsões
Enviado por alexandre em 04/11/2024 10:45:15


Pedestre tenta se proteger de chuva em SP – Foto: Reprodução

O Brasil entra em alerta de temporais nos próximos dias, com previsão de chuva intensa e ventos fortes em várias regiões. Um sistema de baixa pressão sobre o Paraguai, aliado à circulação de ventos em diferentes níveis da atmosfera e uma frente fria em alto mar, deve provocar instabilidade no Sul, Centro-Oeste e parte do Norte do país. Diante disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo potencial” para 12 estados, incluindo São Paulo, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Rondônia.

A previsão é de chuvas de até 50 milímetros por dia e ventos entre 40 e 60 km/h, com maior risco nas regiões Sul e Sudeste. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, temporais são esperados a qualquer momento, com ventos que podem alcançar 70 km/h. A Climatempo também aponta risco de tempestades no Triângulo Mineiro e no Estado de São Paulo, especialmente na Região Metropolitana, onde o potencial de transtornos é alto.

O Cemaden alerta para risco moderado de inundações em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, e uma nova frente fria é esperada para o fim da semana. A Climatempo prevê ainda que essa frente fria poderá intensificar as chuvas em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais entre os dias 6 e 10 de novembro, elevando o risco de transtornos nessas áreas.

Brasil : Quase 40% das espécies de árvores do mundo estão em risco de extinção, alertam especialistas
Enviado por alexandre em 04/11/2024 10:42:40


Árvores em floresta tropical – Foto: Reprodução

Cerca de 38% das espécies de árvores do mundo estão ameaçadas de extinção. O dado foi revelado na nova avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN). As árvores, essenciais para sustentar a vida na Terra, regulam nutrientes, carbono e água, além de fornecer habitats para inúmeras espécies. “As árvores são essenciais para a vida na Terra”, afirmou Grethel Aguilar, diretora-geral da UICN, ressaltando a importância de preservá-las.

A pesquisa, que contou com mais de 1.000 especialistas, analisou mais de 80% das espécies de árvores conhecidas. As ilhas foram apontadas como regiões particularmente vulneráveis, pois muitas espécies insulares possuem populações limitadas e únicas. Em Madagascar, várias espécies de jacarandás e ébanos estão ameaçadas, enquanto em Cuba restam menos de 75 exemplares da árvore Harpalyce macrocarpa, conhecida como sangue de donzela.

O desmatamento, a agricultura, a exploração madeireira e a urbanização estão entre as maiores ameaças às árvores. Além disso, a mudança climática surge como um risco crescente para essas espécies. Segundo Erin Matson, consultora sênior da Climate Focus, o mundo está longe de atingir a meta de interromper o desmatamento até 2030, com taxas 45% acima do necessário. Para conter essa crise, o Brasil propôs um fundo para apoiar financeiramente países que preservarem suas florestas.

Brasil : Ibama diz que infratores queimaram área equivalente a 5 cidades de São Paulo
Enviado por alexandre em 01/11/2024 09:59:21

Área queimada após incêndio numa ferrovia em Corumbá (MS): empresas responsáveis foram multadas em mais de R$ 100 milhões. Foto: Ibama

Os dez principais infratores ambientais do Brasil em 2023, alvos de multas milionárias aplicadas pelo Ibama, são responsáveis pela destruição de 7.420 km² de vegetação nativa na Amazônia, Cerrado e Pantanal. A área devastada corresponde a quase cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo, que possui 1.521 km².

No total, as multas somam R$ 375 milhões, o que representa 78% de todas as autuações do Ibama em 2023, que já alcançam R$ 480 milhões, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Entre os infratores está o advogado Alexandre Capua Martignago, sócio do escritório Bulhões & Advogados Associados, que representa clientes como o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o “Carlinhos Cachoeira,” e o banqueiro Daniel Dantas, além do governo italiano no caso Cesare Battisti. Seu escritório é liderado por seu sogro, Nabor Bulhões, advogado de figuras como o delator da Lava Jato, Marcelo Odebrecht, e o ex-presidente Fernando Collor.

De acordo com o Ibama, incêndios nas fazendas de Martignago no Mato Grosso devastaram mais de 3.000 hectares de vegetação, o que resultou em uma multa de quase R$ 23 milhões.

Martignago afirma que “o incêndio aconteceu há cinco anos, mas tudo bem, eles podem me autuar quando quiserem. Mas eu não tenho culpa e o valor da multa é estratosférico,” alegando que a responsabilidade seria do arrendatário de suas terras e que ele já contestou a multa.

A imagem mostra uma área devastada por incêndio, com solo coberto por cinzas e vegetação queimada. No fundo, há uma pessoa caminhando, vestindo roupas escuras e segurando uma câmera. O céu está claro e azul, e há algumas áreas de vegetação verde remanescente ao longe
Área devastada por queimadas em Corumbá (MS), uma das mais atingidas no pantanal: No total, as multas somam R$ 375 milhões. Foto: reprodução

Dos dez maiores infratores, seis receberam a multa máxima prevista pela lei, de R$ 50 milhões. Entre eles, estão as empresas Rumo Malha Oeste, da Rumo Logística, e a Trill Construtora, terceirizada que realizava manutenção em uma ferrovia na região de Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul.

Conforme o Ibama, as duas empresas provocaram um incêndio que destruiu 17,8 mil hectares de vegetação nativa em uma “área de especial preservação, sem autorização ou licença da autoridade ambiental competente,” com o fogo originado durante um serviço de manutenção.

Outro infrator de destaque é o advogado Luiz Gustavo Battaglin Maciel, multado em R$ 50 milhões por um incêndio que destruiu 339,9 mil hectares de floresta em sua Fazenda Astúrias, em Corumbá (MS).

Maciel, que também atua na defesa do traficante Fernandinho Beira-Mar, alega que “não detinha, como de fato não detém até hoje, a posse da área, somente tendo adquirido o imóvel exclusivamente para fins de preservação ambiental e eventual negociação de créditos de carbono.”

Ele ainda relatou que “nunca foi intenção qualquer outro tipo de exploração, especialmente a pecuária,” mencionando que a área foi invadida por terceiros no início do ano, um fato que, segundo ele, foi comunicado ao Ibama antes da autuação.

Brasil : Lei obriga farmácias a aceitar prescrição de remédios por enfermeiros
Enviado por alexandre em 01/11/2024 00:52:38

Com a mudança, os enfermeiros estão autorizados a prescrever medicamentos de uso comum, como analgésicos, antitérmicos e antibióticos controlados

Decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta e é assinada pelo governador Ibaneis Rocha

Farmácias da rede privada do Acre, agora, podem vender medicamentos sob prescrições feitas por enfermeiros. A decisão foi aprovada em reunião  entre o Conselho Regional de Enfermagem do Acre (COREN-AC) e o Sindicato das Drogarias no Acre (Sincofac), nesta quinta-feira (31).

“Muitas vezes, os medicamentos prescritos por enfermeiros não estavam disponíveis na rede pública, e o paciente precisava da receita emitida por um médico para adquirir o remédio em farmácias privadas”, disse José Luiz Souza da Silva, diretor do Sincofac, a reportagem.

O diretor continua refletindo sobre a nova realidade, após a liberação das vendas:

 “A partir de hoje acaba esse problema, lembrando que existe uma lista de medicamentos que poderão ser prescritos por enfermeiros, mas não todos, os medicamentos controlados por exemplo não podem ser prescritos pelo enfermeiro”, continuou.

A legislação prevê penalidades aos comerciantes ou farmacêuticos que se recusem a receber a prescrição do enfermeiro. As penalidades envolvem multa e até suspensão da licença de funcionamento do estabelecimento.

A norma também estabelece que, caso comprovado o não cumprimento da decisão, poderão ser aplicadas medidas punitivas, como multa de R$ 500, que pode ser duplicada em caso de reincidência.

A farmácia também pode ter a licença de funcionamento suspensa por até 60 dias no caso de descumprimento reiterado.

Nova medida

Segundo especialistas, o novo cenário não apenas permite que os pacientes tenham acesso mais rápido a esses medicamentos, mas também reduz a carga sobre o sistema de saúde, uma vez que muitos atendimentos que antes exigiam uma consulta médica para a emissão de receita podem agora ser resolvidos diretamente por enfermeiros.

Com a mudança, os enfermeiros estão autorizados a prescrever medicamentos de uso comum, como analgésicos, antitérmicos e antibióticos controlados.

A prescrição de medicamentos por enfermeiros está prevista desde 1986 na lei que regulamentou o exercício da profissão, sancionada pelo então presidente José Sarney.

Segundo o texto, compete aos enfermeiros, como integrantes da equipe de saúde, prescrever medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde.

Brasil : Rios na Amazônia tem risco muito alto de contaminação por mercúrio
Enviado por alexandre em 01/11/2024 00:46:52

Estudo encontrou contaminação em mais da metade das bacias analisadas

Um estudo da ONG WWF-Brasil indica que quatro bacias da Amazônia, onde estão territórios indígenas sob ameaça do garimpo ilegal, apresentam grande risco de contaminação por mercúrio, acima de níveis considerados seguros.

 

Os resultados indicam um "risco extremamente alto" de contaminação em mais da metade das sub-bacias analisadas. A projeção foi feita a partir de um modelo de probabilidade, desenvolvido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.

 

Esse modelo usou dados do "Observatório do Mercúrio" sobre a distribuição e acúmulo do metal nas quatro bacias dos rios Tapajós (Pará, Mato Grosso e Amazonas); rio Xingu (Pará e Mato Grosso); e os rios Mucajaí e Uraricoera, esses dois últimos, norte de Roraima, área onde vive o povo yanomami.

 

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As concentrações de mercúrio seriam mais baixas nas cabeceiras dos rios e aumentariam ao longo do curso. O mercúrio se acumula na cadeia alimentar, especialmente em peixes consumidos pela população local.

 

Para Vitor Domingues, analista ambiental e um dos responsáveis pelo estudo da WWF, um dos grandes desafios é a escassez de dados amostrais, por isso a necessidade dos dados serem projetados. O resultado é que a maioria dessas sub-bacias não atenderia aos padrões estabelecidos na legislação ambiental brasileira.

 

 

O estudo também traz várias recomendações, como a implementação de um monitoramento mais adaptado às condições das diferentes sub-regiões; e a criação de um sistema de informações para apoiar ações governamentais.

 

Fonte: Agência Brasil

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