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Ciência & Tecnologia : Sonda espacial chinesa decola da Lua com amostras do solo do lado oculto
Enviado por alexandre em 04/06/2024 15:44:22

A nave com o material recolhido continuará em órbita lunar por algumas semanas antes de iniciar o retorno à Terra, por volta de 25 de junho

A sonda chinesa Chang'e-6 descolou com sucesso da Lua transportando amostras recolhidas do outro lado do satélite da Terra (a parte que nunca é avistada), algo sem precedentes na exploração espacial, informou nesta terça-feira a imprensa estatal daquele país.

 

O marco representa um novo passo no ambicioso programa espacial da China, que já foi o primeiro país a colocar uma sonda naquela parte da Lua e planeja enviar uma missão tripulada ao satélite em 2030.

 

"O módulo de ascensão da sonda chinesa Chang'e-6 decolou da superfície lunar na manhã de terça-feira, transportando amostras coletadas no outro lado da Lua", disse a agência de notícias estatal Xinhua, citando a Administração Nacional da Agência Espacial Chinesa (CNSA).

 

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“A missão passou no teste de altas temperaturas no outro lado da Lua”, afirmou a agência espacial chinesa. (vídeo abaixo ilustra as etapas da missão)

 

A sonda Chang'e-6 pousou no domingo na imensa bacia de Aitken, uma das maiores crateras de impacto conhecidas no sistema solar, localizada no outro lado do satélite, segundo a CNSA.

 

A nave, que iniciou uma complexa missão de 53 dias no dia 3 de maio, conta com um braço robótico para coletar material da superfície e uma furadeira para coletar amostras de seu interior.

 

Depois que esse material foi coletado, “uma bandeira nacional chinesa transportada pelo módulo de pouso lunar foi exibida pela primeira vez no outro lado da Lua”, disse a Xinhua.

 

A CSNA não especificou como a missão continuará, mas, segundo portais especializados, as amostras continuarão em órbita lunar por algumas semanas antes de iniciarem seu retorno à Terra, por volta de 25 de junho.

 

 

 'SONHO ESPACIAL'


Os cientistas consideram que esta parte da Lua, nunca visível da Terra, tem um grande potencial para investigação, porque as suas crateras não são tão cobertas por fluxos de lava antigos como as do lado mais próximo do nosso planeta.


O material recolhido pela sonda chinesa também pode fornecer pistas sobre como a Lua se formou.

 

Desde que assumiu o poder, o presidente chinês Xi Jinping tem promovido o “sonho espacial” do gigante asiático.

 

O país alocou enormes recursos na última década para preencher a lacuna com as duas potências tradicionais neste setor, os Estados Unidos e a Rússia.

 

Ao longo do caminho alcançou sucessos notáveis, ??como a construção da estação espacial Tiangong, a aterrissagem de robôs de exploração espacial em Marte e na Lua ou o envio de missões tripuladas em órbita.

 

Em disputa para não perder o protagonismo em projetos espaciais, os Estados Unidos alegam que o programa aeroespacial da China esconde objetivos militares e procura estabelecer o domínio do país asiático no espaço.

 

A última missão Chang'e-6 faz parte do renovado interesse pela Lua, para onde a China quer enviar astronautas em 2030 e planeja construir uma base espacial.

 

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Os Estados Unidos também querem levar missão tripulada novamente à Lua em 2026, com a Artemis 3. 

 

Fonte: O Globo

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Ciência & Tecnologia : Distúrbios psiquiátricos em humanos está ligado a DNA viral, diz estudo
Enviado por alexandre em 03/06/2024 09:44:18

Uma nova pesquisa sugeriu que algumas sequências de DNA viral antigas encontradas no genoma humano podem desempenhar um papel importante na suscetibilidade a transtornos psiquiátricos, como esquizofrenia, transtorno bipolar e transtorno depressivo. Segundo os investigadores do King's College de Londres, esse movimento é desencadeado pelos retrovírus endógenos humanos (Hervs).

 

O estudo explica que cerca de 8% do DNA humano é composto por essas sequências genéticas adquiridas de vírus antigos, que datam de centenas de milhões de anos atrás. Além disso, os retrovírus seriam vírus que inserem uma cópia do seu material genético no DNA das células que infectam.

 

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EFEITO DOS RETROVÍRUS

 

Novo estudo sugere influência de retrovírus antigos em distúrbios psiquiátricos. (Fonte: GettyImages)

 

Segundo os pesquisadores, os retrovírus provavelmente nos infectaram em diversas ocasiões no nosso passado evolutivo. Quando essas infecções ocorreram em espermatozoides ou óvulos que geraram descendentes, o material genético desses vírus foi transmitido às gerações subsequentes, tornando-se parte da nossa linhagem.

 

Em um primeiro momento, os cientistas acreditavam que o DNA derivado dos Hervs não possuía uma verdadeira função em nosso organismo. Porém, à medida que a nossa compressão do genoma humano avançou, tornou-se claro que esse tipo de DNA é responsável por mais funções do que a hipótese original. Estudos revelam que os Hervs podem regular a expressão de outros genes humanos, por exemplo.

 

Além disso, a pesquisa inicial também sugere que os Hervs regulam a expressão de genes vizinhos com importantes funções biológicas. Uma representação disso seria o retrovírus que regula a expressão de um gene envolvido na modificação das conexões entre as células cerebrais.

 

AÇÃO EM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS

 

Novo estudo reconheceu a importância de estudar sequências misteriosas no genoma que foram ignoradas por muito tempo. (Fonte: GettyImages)

Fotos:Reprodução

 

Levando em conta a abundância de Hervs no genoma humano e suas numerosas funções, os pesquisadores decidiram entender se a suscetibilidade genética a certos transtornos psiquiátricos estava associada a diferenças na expressão do retrovírus.

 

Durante a pesquisa, os investigadores traçaram o perfil de expressão do vírus em quase 800 amostras cerebrais de autópsia. Assim, foi possível identificar variações de DNA que influenciaram a expressão de Herv no órgão.

 

Essas informações, então, foram cruzadas com resultados de grandes estudos genéticos que compararam diferenças entre dezenas de milhares de pessoas com e sem problemas de saúde mental.

 

Os dados identificaram variações no DNA associadas a diferentes condições psiquiátricas. Segundo o estudo, a expressão de quatro Hervs estava associada à suscetibilidade genética a distúrbios psiquiátricos graves.

 

Dois desses Hervs foram associados à esquizofrenia e outros dois foram associados ao transtorno bipolar e à depressão. Esses resultados sugerem que retrovírus antigos podem estar desempenhando um papel mais importante no cérebro do que se pensava inicialmente. Porém, os pesquisadores alertam: ainda é muito cedo para determinar as aplicações práticas das novas descobertas.

 

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De qualquer modo, ao relacionar a expressão de Herv no cérebro com distúrbios psiquiátricos, o estudo reconhece a importância destas sequências misteriosas no genoma humano — que foram ignoradas durante anos.

 

Fonte:Mega Curioso
 

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Ciência & Tecnologia : Neurocientistas de Stanford usam IA para simular como o cérebro processa o mundo ao redor; entenda
Enviado por alexandre em 31/05/2024 09:58:02

Cientistas criaram uma rede artificial que reproduz mapas de neurônios formados pelo órgão humano quando enxerga

Cientistas do Instituto de Neurociências Wu Tsai, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, conseguiram reproduzir, com a ajuda de técnicas de inteligência artificial (IA), a forma como o cérebro organiza informações visuais e dá sentido ao mundo. O estudo em que detalham a descoberta foi publicado na revista científica Neuron.

 

Os pesquisadores explicam que as regiões visuais do cérebro atuam de formas diferentes para processar aquilo que o olho vê. Quando se observa o ponteiro de um relógio analógico em movimento, por exemplo, neurônios específicos seletivos para ângulos são ativados e formam mapas em formato de cata-vento.

 

Já outras áreas visuais do cérebro formam tipos diferentes de estruturas espaciais com os neurônios para interpretar características visuais mais complexas e abstratas, como a distinção entre imagens de rostos familiares e lugares.

 

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Os cientistas chamam isso de mapas funcionais e afirmam que eles podem ser encontrados por todo o cérebro. Esse fenômeno intriga os pesquisadores, que buscavam maneiras de reproduzir os layouts de forma computacional para melhor compreendê-los.

 

Por isso, durante um extenso trabalho que levou sete anos, o time de Stanford desenvolveu um algoritmo de IA chamado rede neural artificial profunda topográfica (TDANN, da sigla em inglês), que, segundo escrevem no estudo, é “o primeiro modelo a prever vários aspectos da organização funcional (...) no sistema visual de primatas”.

 

Em resumo, a rede artificial simula como o cérebro humano dá sentido para o mundo ao redor. À medida que o modelo aprendeu a processar estímulos visuais, ele começou a formar os mapas espaciais, reproduzindo a forma como os neurônios do cérebro se organizam.

 

De forma mais específica, ele reproduziu padrões complexos, como as estruturas mencionadas do cata-vento no córtex visual primário e dos grupos no córtex temporal ventral superior que reagem a rostos e lugares.

 

Eshed Margalit, o principal autor do estudo e pesquisador de Stanford, explica que foram utilizados modelos de aprendizado de máquina para treinar a rede que simula o cérebro. O resultado, segundo ele, é “parecido com a forma como os bebês aprendem sobre o mundo visual”, diz em comunicado.

Para os especialistas, essa tecnologia possibilitará uma compreensão melhor sobre como o cérebro se organiza – não apenas para a visão, que foi abordada no novo estudo, mas futuramente para outros sistemas, como o auditivo.

 

“Quando o cérebro está tentando aprender algo sobre o mundo, ele (...) forma mapas. Acreditamos que esse princípio também pode ser aplicado em outros sistemas”, diz Kalanit Grill-Spector, professor da Escola de Humanidades e Ciências de Stanford que participou do estudo.

 

Para os neurocientistas, o TDANN pode ser um caminho para avanços tanto na neurociência, como na própria área de IA. É uma “nova lente”, citam, para entender como o córtex visual funciona, o que pode levar a descobertas importantes para o estudo de distúrbios neurológicos – e de como tratá-los.


Já no campo da inteligência artificial, o desenvolvimento das redes pode ensinar os computadores a “ver” como os seres humanos. O que seria positivo já que o cérebro opera com uma capacidade acima da observada hoje entre os computadores.

 

Os pesquisadores citam como exemplo que o órgão humano consegue computar um bilhão de operações matemáticas com apenas 20 watts de energia, enquanto um supercomputador requer um milhão de vezes mais energia para fazer a mesma tarefa.

 

Segundo os cientistas, esses mapas podem ser justamente a “fiação” que conecta os 100 bilhões de neurônios do cérebro de forma mais simples, o que aumenta a efetividade do processamento do órgão. Isso pode levar à criação de sistemas artificiais mais eficientes inspirados no mecanismo cerebral.

 

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“A IA é limitada pela potência. Em longo prazo, se as pessoas souberem como executar sistemas artificiais com um consumo de energia muito menor, isso poderá impulsionar o desenvolvimento da tecnologia”, diz o pesquisador Dan Yamins, do Instituto de Neurociências Wu Tsai, que também participou do estudo. 

 

Fonte: O Globo

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Ciência & Tecnologia : IA recebe treinamento em pesquisa e fica mais parecida com nosso cérebro
Enviado por alexandre em 29/05/2024 11:11:20

Cientistas treinaram dois modelos baseados nas capacidades de processamento de linguagem do cérebro humano

Cientistas da Universidade Politécnica de Hong Kong compararam o funcionamento do cérebro humano e dos grandes modelos de linguagem (LLMs) na compreensão de textos. A equipe mapeou os modelos neurais humanos para criar uma tecnologia capaz de ensinar a inteligência artificial (IA) a prever frases em discursos como conversas e textos. O estudo foi publicado na revista Science Advances.

 

O pré-treinamento de LLMs como o ChatGPT depende, principalmente, da previsão contextual de palavras – que até pode servir como um modelo razoável do processamento de linguagem pelos humanos, mas, muito além de simplesmente prever a próxima palavra ou frase em uma conversa, nós também temos a habilidade de “integrar palavras e frases para alcançar uma compreensão completa do discurso”, como explica a equipe no estudo.

 

Os pesquisadores treinaram dois modelos: um deles foi aprimorado com uma técnica chamada de previsão da próxima frase, o outro, não. Usando, também, dados de ressonâncias magnéticas de pessoas lendo sentenças conexas ou desconexas, a equipe examinou a correspondência de cada um dos dois modelos aos padrões cerebrais.

 

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Como resultado, os cientistas observaram que o modelo aprimorado se aproximou muito mais da atividade cerebral humana do que o outro modelo. “O estudo demonstra que a inclusão de diversos objetivos de aprendizagem em um modelo leva a representações mais humanas, e a investigação pode lançar luz sobre questões pendentes na neurociência da linguagem”, afirmam na pesquisa.

 

( Foto:Reprodução)

 

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“As descobertas mostram como os pesquisadores neurocognitivos podem aproveitar os LLMs para estudar mecanismos de linguagem de nível superior do nosso cérebro. Eles também promovem a interação e a colaboração entre pesquisadores nas áreas de IA e neurocognição, o que levará a futuros estudos cerebrais baseados em IA, bem como IA inspirada no cérebro.”

 

Fonte: Olhar Digital

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Ciência & Tecnologia : Alexa, da Amazon, pode ganhar versão mais inteligente para competir com ChatGPT
Enviado por alexandre em 28/05/2024 09:46:31

O objetivo é colocar a Alexa, que está embutida em caixas de som inteligentes como Echo Dot e foi lançada em 2014, no mesmo nível de produtos de rivais

 A assistente de voz Alexa, da Amazon, pode ganhar uma versão mais inteligente e mais eficiente em conversas, com melhor fluidez e entendimento de contexto nos diálogos. Mas a novidade deve exigir uma assinatura mensal adicional dos usuários, segundo disseram fontes internas da companhia de tecnologia ao canal de televisão americano CNBC, que publicou reportagem sobre o tema na quarta-feira, 22.

 

O objetivo é colocar a Alexa, que está embutida em caixas de som inteligentes como Echo Dot e foi lançada em 2014, no mesmo nível de produtos de rivais, como o ChatGPT, da OpenAI, ou o Gemini, do Google. Graças à tecnologia de inteligência artificial generativa e de modelos amplos de linguagem (LLM, na sigla em inglês), esses robôs conseguem receber comandos, entender contextos e gerar conteúdos, tornando-os próprios para interação com o usuário. A Amazon pretende utilizar o LLM próprio, batizado de Titan, para turbinar a IA.

 

O plano é cobrar uma mensalidade adicional dos usuários, afirma o canal CNBC. Essa assinatura não estaria incluída no plano Prime, que dá acesso a serviços de streaming de filmes e TV, música, livros e de entregas rápidas no site da companhia. O preço ainda não foi definido pela Amazon.

 

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Um dos motivos para a assinatura mensal é bancar os custos de operar uma "Alexa mais inteligente". Isso porque, para o serviço rodar na nuvem, a companhia precisa instalar mais centrais de dados, utilizar mais unidades de processamento gráfico (GPUs) e rodar a tecnologia em mais supercomputadores - operação que, no momento, é mais custosa para as empresas de tecnologia. A OpenAI, por exemplo, cobra US$ 20 ao mês para usar os recursos de ponta do ChatGPT.

 

Foto: Reprodução/Internet

 

Segundo relataram as fontes ao canal CNBC, a Alexa sempre foi uma prioridade de Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon até 2021. Desde então, o presidente executivo é Andy Jassy, que operou um corte de custos na empresa durante a pandemia de covid e demitiu milhares de funcionários, o que levou a companhia a despriorizar investimentos na Alexa.

 

Recentemente, a Amazon investiu US$ 2,75 bilhões na startup Anthropic, fundada em 2021 por ex-funcionários da OpenAI e tida como um dos nomes alternativos no mercado de inteligência artificial. A parceria visa a financiar as operações da startup, bem como compartilhar a tecnologia entre as duas companhias, em modelo similar à cooperação entre Microsoft e OpenAI. A Amazon não comentou aos pedidos de resposta do canal CNBC.

 

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A discussão de uma nova Alexa acontece em meio a uma corrida da inteligência artificial entre as grandes empresas de tecnologia. Ameaçadas pela ascensão da OpenAI, cujo ChatGPT ganhou uma versão mais eficiente na semana passada, tanto a solução da Amazon quanto a Siri, da Apple, se veem "datadas" e inúteis se comparadas aos novos serviços. Agora, essas companhias correm para melhorar suas assistentes. A Apple planeja inserir IA nos serviços e sistemas operacionais da marca, incluindo a própria Siri, a assistente de voz da marca. As novidades devem ser anunciadas em evento marcado para 10 de junho.

 

Fonte: Correio Braziliense

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