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Coluna Internacional : EUA: Trump afirma que a invasão do Capitólio foi um ''dia do amor''
Enviado por alexandre em 17/10/2024 09:59:51

A invasão do Congresso dos EUA por trumpistas provocou as mortes de dois manifestantes e três policiais, além de ter deixado 140 ferido

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à Presidência pelo Partido Republicano, Donald Trump, afirmou, nessa quarta-feira (17/10), que a invasão do Capitólio, Congresso Nacional dos EUA, no dia 6 de janeiro de 2021 por seus apoiadores foi um “dia do amor”.

 

A fala de Trump ocorreu em uma reunião pública com o público latino, organizada pela rede Univision, na Prefeitura de Miami, Flórida. A afirmação foi uma resposta ao comentário de um participante do evento que disse querer dar ao ex-presidente uma chance de “reconquistar seu voto” diante da decepção gerada pela invasão do Capitólio.

 

Trump, em uma longa resposta, descreveu o evento como correto e uma “ação de tomada legítima”.

 

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“Eles não vieram por minha causa. Eles vieram por causa da eleição. Eles achavam que a eleição era uma eleição fraudada e é por isso que eles vieram. Nada de errado foi feito. E uma ação foi tomada. Uma ação forte”, disse.

 

“Não havia armas lá. Nós não tínhamos armas. Os outros tinham armas, mas nós não tínhamos armas. E quando eu digo nós, essas são pessoas que andaram por aí — essa foi uma pequena porcentagem do total que ninguém vê e ninguém, ninguém mostra. Mas esse foi um dia de amor”, completou.

 

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A invasão do Congresso provocou as mortes de dois manifestantes e três policiais, além de ter deixado outros 140 feridos. O prejuízo, segundo estimativas de outubro de 2022, ultrapassa os R$ 15,2 milhões. O montante engloba danos no edifício e nos terrenos do Capitólio, além de custos relativos a prejuízos à Polícia do Capitólio.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Comandante da Guarda Revolucionária iraniana é visto em funeral após circularem rumores sobre sua morte
Enviado por alexandre em 15/10/2024 10:46:44

General Esmail Ghaani, que estava há dias desaparecido, aparece em imagens transmitidas durante cortejo fúnebre em Teerã de outro comandante sênior morto por Israel no Líbano

O general Esmail Ghaani, comandante da Força Quds (braço da Guarda Revolucionária do Irã para ações no exterior) no Irã, apareceu em imagens transmitidas nesta terça-feira pela imprensa estatal iraniana, após dias de especulação sobre seu paradeiro.

 

Ghaani havia desaparecido da vista do público e circulavam rumores em alguns meios de comunicação de que teria sido alvo de um ataque israelense no Líbano — Israel iniciou uma operação terrestre no sul do país e tem lançado bombardeios contra lideranças, combatentes e estruturas do grupo político-militar Hezbollah, movimento xiita apoiado por Teerã.

 

As dúvidas sobre o paradeiro do comandante também surgiram no momento em que o Irã se preparava para um possível contra-ataque israelense, após ter disparado uma salva de mísseis contra Israel há duas semanas.

 

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O chefe da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, a força Quds, Esmail Ghaani, durante a cerimônia fúnebre do comandante da Guarda assassinado Abbas Nilforoushan em Teerã — Foto: AFP

Foto:Reprodução

 

Antes da transmissão do vídeo nesta terça, o comandante de 67 anos foi visto pela última vez em Teerã, dois dias depois que Israel matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque a Beirute, de acordo com fotos publicadas pela imprensa iraniana.

 

De acordo com a IRNA, a agência de notícias estatal iraniana, Ghaani estava em uma cerimônia em um aeroporto em Teerã na madrugada desta terça para receber o corpo do major-general Abbas Nilforoushan, comandante iraniano sênior que foi morto no ataque ao Nasrallah.

 

O cortejo fúnebre começou na Praça Imam Hossein, no centro da capital, de acordo com a transmissão ao vivo pela televisão estatal. Mais tarde, durante a manhã, Ghaani também compareceu ao funeral, ainda de acordo com as imagens da imprensa estatal iraniana. Ele vestia o uniforme militar verde da guarda.

 

Ghaani tornou-se o chefe da Força Quds depois que os Estados Unidos mataram seu comandante anterior, o general Qassem Suleimani, no Iraque em 2020. A Força Quds é o braço da Guarda Revolucionária Islâmica que realiza operações externas, incluindo a supervisão dos grupos militantes que o Irã apoia, como o Hezbollah no Líbano, o Hamas em Gaza, os Houthis no Iêmen e grupos extremistas no Iraque e na Síria.

 

O caixão de Nilforoushan desfilou pelas ruas lotadas da capital, com milhares de iraniano participando da procissão fúnebre. Muitas pessoas carregavam faixas amarelas do Hezbollah, bandeiras do Irã, seu financiador, e bandeiras da Palestina. Elas gritavam "Morte a Israel".

 

Os restos mortais do comandante iraniano morto serão levados para outra cerimônia de despedida na capital ao fim do dia, antes de seguirem para outra procissão em Qom, ao sul de Teerã. Nilforoushan será enterrado em sua cidade natal, Isfahan, na quinta-feira, após ser levado para a cidade sagrada de Mashhad para outra cerimônia na quarta-feira.

 

O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse nesta segunda-feira que a República Islâmica usaria "todas as suas capacidades" para responsabilizar Israel pelas mortes.

 

O ataque do Irã a Israel, alvo de cerca de 200 mísseis, ocorreu em retaliação à morte de Nilforoushan e Nasrallah, em seu segundo ataque direto ao seu arqui-inimigo (o primeiro foi em abril). Também foi uma represália à morte do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, que foi morto em julho quando estava em Teerã para participar de uma cerimônia de posse do presidente do Irã. Israel prometeu retaliar o ataque com mísseis, com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, dizendo que a resposta de Israel será "mortal, precisa e surpreendente".

 

Nos últimos dias, o Irã se envolveu em negociações diplomáticas de alto nível para estabelecer um cessar-fogo no Líbano e em Gaza, além de maneiras de evitar que o conflito se espalhe pela região. Em uma visita a Bagdá, no Iraque, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, disse no domingo que o Irã estava "totalmente preparado para uma situação de guerra", mas acrescentou que "não queremos guerra, queremos paz".

 

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Em abril, Teerã disparou uma série de mísseis e drones contra Israel em retaliação a um ataque mortal ao consulado do Irã em Damasco, atribuído a Israel.  

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : EUA confirmam envio de poderoso sistema antimísseis a Israel
Enviado por alexandre em 14/10/2024 09:52:53

Biden diz que objetivo é reforçar defesa israelense após ataques do Irã. Regime iraniano alerta para riscos a soldados americanos em Israel.

O Pentágono confirmou nesse domingo (13/10) que os Estados Unidos enviarão a Israel um sistema avançado antimísseis e uma equipe de militares para operá-lo.

 

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que o objetivo do envio do chamado Terminal de Defesa Aérea de Altitude Elevada (THAAD) é “defender Israel”, após o país se tornar alvo de ataques de mísseis do Irã. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, autorizou o envio do sistema antimísseis sob a orientação de Biden.

 

A entrega do THAAD arrisca inflamar ainda mais o conflito no Oriente Médio, apesar dos esforços diplomáticos para evitar uma guerra total.

 

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O Irã alertou os EUA para deixarem suas forcas fora de Israel. Em postagem neste domingo na rede social X, o ministro do Exterior, Abbas Araghchi, disse que havia analisado relatos anteriores de que os EUA cogitavam o envio do sistema.

 

Araghchi advertiu que os Estados Unidos estavam colocando as vidas de seus soldados “em risco, ao enviá-los para operar sistemas de mísseis dos EUA em Israel”. “Embora tenhamos feito esforços tremendos nos últimos dias para conter uma guerra total em nossa região, digo claramente que não temos linhas vermelhas na defesa de nosso povo e nossos interesses”, escreveu o ministro.

 

O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, disse que o THAAD deve reforçar o sistema integrado de defesa aérea de Israel e que o envio “é parte dos ajustes mais amplos que os militares dos EUA fizeram nos últimos meses, para apoiar a defesa de Israel e proteger os americanos de ataques do Irã e de milícias aliadas”.

 

Em 1º de outubro, o Irã lançou um ataque de mísseis e drones contra Israel em retaliação à morte do líder do Hezbollah Hassan Nasrallah e de outros membros da organização apoiada por Teerã. A maioria dos mais de 180 projéteis iranianos foi interceptada pelo sistema de defesa antiaérea israelense, mas alguns mísseis conseguiram atravessar.

 

Não é incomum que os EUA mantenham um contingente militar em Israel, seu maior aliado no Oriente Médio, que costuma receber um número reduzido de tropas americanas para a realização de treinamentos de rotina e exercícios militares.

 

Segundo documentos do Congresso americano, os EUA possuem sete sistemas THAAD. Cada unidade consiste em seis caminhões equipados com lançadores, 48 interceptadores de mísseis e equipamentos de radar, além de 95 soldados para operar o sistema.

 

O THAAD é capaz de defender uma ampla região e atingir alvos a distância de entre 150 e 200 quilômetros.

 

O Exército israelense disse que um ataque de drones neste domingo à uma base na cidade de Binyamina, na região central de Israel, matou quatro soldados e deixou outros sete em estado grave. Relatos iniciais indicavam ao menos 67 feridos. O Hezbollah assumiu a autoria do ataque, um dos mais graves a atingir o território israelenses desde o agravamento das tensões na região, há um ano.

 

É raro um ataque desse tipo atingir um número tão alto de vítimas em Israel, em razão do avançado sistema de defesa antiaérea do país. Segundo a imprensa israelense, dois drones foram lançados a partir do Líbano, sendo que apenas um deles foi abatido.

 

Em comunicado, o Hezbollah disse que o ataque de drones, que tinha como alvo um campo de treinamento israelense, ocorreu em retaliação a dois bombardeios de Israel em Beirute que mataram 22 pessoas.

 

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Ao menos 2.225 pessoas morreram no Líbano desde o início do conflito entre o grupo xiita e Israel, sendo que, desde setembro, foram mais de 1.400 mortes, de acordo com o Ministério libanês da Saúde. Do lado israelense, ao menos 54 pessoas morreram. Quase a metade destes eram soldados.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Israel diz que ataque a Beirute tem líder do Hezbollah como alvo
Enviado por alexandre em 11/10/2024 10:05:19

O exércio israelense informou ter matado um comandante da unidade de mísseis antitanque das forças do Hezbollah no Líbano

O centro do Beirute, no Líbano, foi alvo do ataque mais mortal desde o ínicio da guerra entre Israel e Hezbollah nesta sexta-feira (11/10). O exército israelense diz que o alvo dos ataques aéreos que deixaram 22 pessoas mortas teria sido o chefe de segurança do grupo xiita. As informações são da Agence France-Presse (AFP). O chefe do aparato de segurança do Hezbollah, Wafiq Safa, foi o alvo”, informou uma fonte próxima ao Hezbollah à AFP.

 

O ataque aéreo ocorreu no momento em que Israel se prepara para celebrar o Yom Kippu, dia mais sagrado do calendário judaico. A comemoração começou nesta sexta-feira enquanto o país intensifica o conflito contra o Hezbollah no Líbano e contra o Hamas em Gaza.Wafiq Safa é apontado como o chefe de segurança do Hezbollah e era próximo ao líder do grupo, Hassan Nasrallah, morto em um ataque israelense em setembro deste ano.

 

O Tesouro dos Estados Unidos, em 2019, adicionou Safa na lista negra sob a acusação de ser o responsável por fazer a ligação entre financiadores e o Hezbollah, além de ser acusado de contrabandear armas e drogas.

 

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Segundo a AFP, a morte de Safa ainda não foi confirmada oficialmente nem pelo Hezbollah nem por Israel, no entanto, o exército israelense diz ter matado um comandante da unidade de mísseis antitanque das forças do Hezbollah no sul do Líbano.

 

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As forças de segurança de Israel acrescentaram, nesta sexta-feira, que, “se alguém considerar reconstruir essas aldeias novamente, saberá que não vale a pena construir infraestrutura terrorista porque as IDF (Forças de Defesa de Israel) irão neutralizá-los novamente”.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Biden e Netanyahu conversam; Israel promete retaliação contra Irã
Enviado por alexandre em 10/10/2024 10:11:51

Telefonema foi "direto e produtivo", disse secretária de imprensa

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversaram por telefone nessa quarta-feira (9) em meio às tensões com o Irã, enquanto o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prometeu que um ataque israelense contra o Irã será "letal, preciso e surpreendente".

 

A ligação de 30 minutos foi a primeira conversa conhecida entre Biden e Netanyahu até agora. Coincide uma forte escalada do conflito de Israel com o Irã e o Hezbollah libanês, apoiado pelo Irã, mas sem nenhum sinal de cessar-fogo iminente para encerrar o conflito com o Hamas, também apoiado pelo Irã, em Gaza.

 

O telefonema foi "direto e muito produtivo", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a jornalistas, reconhecendo que os dois líderes têm discordâncias e são francos sobre elas.

 

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O Oriente Médio está no limite da tensão, aguardando a resposta de Israel a um ataque com mísseis de Teerã na semana passada em retaliação à escalada militar de Israel no Líbano. O ataque iraniano não deixou mortos em Israel.

 

Após descrever o ataque com mísseis do Irã em 1º de outubro como um fracasso, Gallant afirmou, em vídeo divulgado por seu gabinete depois da conversa entre Biden e Netanyahu, que quem atacar Israel será ferido e pagará um preço. "Nosso ataque será mortal, preciso e, acima de tudo, surpreendente, eles não entenderão o que aconteceu e como aconteceu, eles verão os resultados".

 

Netanyahu prometeu que o arqui-inimigo Irã pagará pelo ataque com mísseis, enquanto Teerã disse que qualquer retaliação será recebida com grande destruição, aumentando os temores de uma guerra mais ampla na região produtora de petróleo, que poderia atrair os Estados Unidos.

 

Os EUA deixaram claro seu apoio a Israel para buscar alvos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah e o Hamas, mas tentaram, sem sucesso, conter a expansão do conflito, intermediar um cessar-fogo em Gaza e convencer Israel a conter os ataques com foguetes em áreas residenciais que mataram milhares de pessoas.

 

As relações entre Biden e Netanyahu têm sido tensas, desgastadas pela forma como o líder israelense lida com a guerra em Gaza e o conflito com o Hezbollah. Israel disse que prosseguirá com suas operações militares até que os israelenses estejam seguros.

 

Yoav Gallant cancelou visita ao Pentágono nessa quarta-feira, informou o Pentágono. Ele afirmou, em comunicado, que havia adiado a visita, a pedido de Netanyahu, para depois que o primeiro-ministro conversasse com Biden.

 

As tensões aumentaram nas últimas semanas, já que as autoridades americanas foram repetidamente surpreendidas pelas ações israelenses, segundo pessoa familiarizada com o assunto. Essas ações incluíram a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por Israel, e a detonação de pagers e walkie-talkies usados por membros do Hezbollah no Líbano, que Israel não confirmou nem negou ter realizado.

 

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Israel também tem demorado a compartilhar detalhes de seu planejamento para retaliação contra o ataque de mísseis balísticos do Irã, disse a fonte.Na última sexta-feira ((4), Biden afirmou que pensaria em alternativas de ataque a campos de petróleo iranianos se estivesse no lugar de Israel, acrescentando que Israel não havia concluído como responder ao Irã. Na semana passada, ele disse também que não apoiaria o ataque de Israel às instalações nucleares iranianas. 

 

Fonte:Agência Brasil

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