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Ciência & Tecnologia : ArapaimaPLUS: teste genômico aprimora criação de pirarucu
Enviado por alexandre em 29/04/2024 12:41:13


Já está disponível para os aquicultores brasileiros o ArapaimaPLUS, mais uma ferramenta da família AquaPLUS, desenvolvida pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF). A plataforma, que oferece soluções genômicas para tilápia, camarão cinza, truta e tambaqui, passa a abranger também o pirarucu (Arapaima gigas), especialmente para produção em cativeiro. 

A nova tecnologia traz soluções para os processos de gestão, uso, seleção e melhoramento genético de matrizes dessa espécie de peixe, prezando pela simplicidade, praticidade, baixo custo de adoção e alto retorno no investimento por parte do público-alvo.

Foto: Simone Yokoyama Oliveira

O pesquisador Alexandre Caetano, um dos responsáveis pelo desenvolvimento do ArapaimaPLUS, explica que, na prática, trata-se de um teste genômico útil para análises de paternidade, parentesco, identificação individual e variabilidade genética para o pirarucu, que pode ser aplicado ao gerenciamento genealógico de plantéis de reprodutores utilizados na piscicultura para reproduzir a espécie.

Segundo Caetano, "a solução oferece todas as aplicações básicas que as outras ferramentas têm – como manejo genético e análise genética de reprodutores –, mas também tem potencial para dar suporte aos processos de rastreabilidade e monitoramento de populações selvagens e produtos da pesca".

O pesquisador pontua ainda que, por uma série de fatores, a produção de pirarucu em cativeiro ainda não "decolou" no Brasil. Desafios técnicos básicos relacionados à reprodução e ao manejo do animal ainda persistem. "A tilápia (Oreochromis niloticus), por exemplo, a espécie mais criada em cativeiro no País, se reproduz sozinha, com menos de um ano de idade", comenta. Mas espécies nativas, como o pirarucu e o tambaqui (Colossoma macropomum), não se reproduzem com facilidade em cativeiro e são necessários anos até que atinjam a idade reprodutiva.

Obstáculos 

No caso do pirarucu, ainda não existe protocolo estabelecido para a indução hormonal e a retirada manual dos gametas, como é feito com muitas das espécies nativas. Desse modo, é preciso colocar o casal de peixes no tanque para que eles se reproduzam naturalmente. "A questão é que, na natureza, os pirarucus machos disputam território. Por isso, cada casal precisa ser colocado em um tanque diferente, o que exige muito espaço. Se colocar dois casais em um mesmo tanque, eles vão lutar pelo espaço. Imagine dois peixes de 250 quilos brigando entre si", observa Caetano.

Outro aspecto que dificulta a reprodução em cativeiro é que, na maior parte dos peixes, a fêmea desova todos os óvulos de uma vez, e eles são fecundados pelo macho. Já a fêmea do pirarucu vai soltando os óvulos em lotes, que vão sendo fertilizados aos poucos. Com as análises realizadas utilizando o ArapaimaPLUS, a equipe da Embrapa fornece orientações para o produtor otimizar a formação dos casais, evitando o acasalamento entre animais de parentesco próximo e as perdas decorrentes, gerando, portanto, animais de alto potencial produtivo.

O segundo fator complicador na criação desse peixe em cativeiro no Brasil está relacionado às flutuações de preços no mercado. "Em condições normais, a extração da espécie pela pesca consegue abastecer o mercado a preços competitivos. Por isso, para o produtor de pirarucu em cativeiro, em um ano de pesca boa, o valor de venda no mercado fica abaixo do custo de produção", assinala o pesquisador. 

A espécie ocorre na Bacia Amazônica, que é uma área muito extensa, e também na região do Araguaia/Tocantins

"Apenas nos anos em que a pesca não é tão boa, em função de algum evento climático, é que vale a pena produzir na região", 

explica.
Foto: Siglia Souza

Nicho

Um aspecto positivo, segundo Caetano, é que o pirarucu pode crescer até 10 quilos no primeiro ano de vida. "Não tem outra espécie de peixe que se equipare." Além disso, alguns produtores já conseguem produzir alevinos de pirarucu em cativeiro, e outros resolveram a questão das oscilações de preço instalando-se em locais próximos aos mercados consumidores. O pesquisador cita o caso de um produtor na região de Jundiaí, São Paulo, que apesar de não conseguir fazer a reprodução, traz os alevinos de outra região.

"Ele enfrenta uma complicação a mais, pois os animais não suportam o frio do inverno na região. Por isso, é preciso fazer tudo em estufas, em sistemas que chamamos de 'fechados'. Em compensação, consegue colocar um produto de altíssima qualidade em um mercado bem valorizado, que é São Paulo, onde há alta gastronomia, hotéis etc. É um nicho interessante. Independentemente da pesca, ele está ali, ao lado do mercado consumidor, e consegue ser competitivo com um produto fresquíssimo", afirma Caetano, lembrando que os produtores da Região Norte sofrem mais com as oscilações de mercado.

Ferramenta também serve para monitoramento e rastreabilidade 

Além de auxiliar no desenvolvimento da piscicultura, como as demais ferramentas da família AquaPLUS, o ArapaimaPLUS traz outras possibilidades de uso. Uma delas é o monitoramento de populações selvagens de pirarucu. A tecnologia conseguiu corroborar, por exemplo, um fato que já estava descrito na literatura: a variabilidade genética existente entre populações de pirarucu que vivem em diferentes pontos das bacias hidrográficas onde a espécie ocorre naturalmente.

Foto: Simone Oliveira Yokoyama

"Na calha do Amazonas, a diferença genética do pirarucu que vive na cabeceira com relação ao que vive na foz é maior do que entre o boi taurino e o boi zebuíno, que são consideradas subespécies do ponto de vista taxonômico. No Araguaia/Tocantins é mais diverso ainda, geneticamente falando, apesar de todas as populações serem consideradas da mesma espécie", 

diz Caetano.

A ferramenta também permite monitorar o escape de peixes na piscicultura, e como isso pode afetar as populações nativas. Na criação de peixes, é possível misturar materiais genéticos que não se encontrariam na natureza. "Se um produtor de Manaus traz matrizes de Belém ou do Acre, e dentro da piscicultura esses animais se reproduzirem, vão fazer uma reprodução que jamais ocorreria de forma natural", afirma o pesquisador. 

Caso esses alevinos escapem, poderão posteriormente se reproduzir com os peixes selvagens do local. Isso não traz prejuízos econômicos para o produtor, mas pode contaminar geneticamente as populações locais. "As consequências potenciais desse escape ainda não estão mensuradas, principalmente em espécies selvagens", explica Caetano. De acordo com ele, o ArapaimaPLUS pode ser utilizado por órgãos ambientais, organizações não governamentais ou certificadoras para monitorar essa questão.

Além disso, é possível incorporar a ferramenta ao processo de rastreabilidade, como um mecanismo de comprovação genética de origem dos produtos. "Na Amazônia, existem reservas extrativistas que comercializam o pirarucu pescado no local. Mas depois que o peixe é processado, mesmo que seja rastreado, não tem como comprovar geneticamente a origem do produto. O ArapaimaPLUS oferece uma ferramenta prática para validar geneticamente esse rastreamento", esclarece o pesquisador, destacando que a tecnologia poderá abrir um novo capítulo no processo de rastreabilidade de peixes, ao indicar com precisão de onde veio cada animal.

Escape leva pirarucu ao RioTietê 

O escape de pisciculturas já gerou situações curiosas, como o caso dos pirarucus pescados no Rio Tietê, em São Paulo, bem longe da área de ocorrência natural da espécie. "Nesse caso, o prejuízo é menor, uma vez que os animais, até onde se sabe, não conseguem se reproduzir na região, por falta dos gatilhos ambientais necessários, e acabam sendo capturados. Mas até lá, eles atuam como predadores que podem afetar a cadeia alimentar do local", esclarece Caetano.

O gatilho ambiental a que se refere o pesquisador é a migração que os peixes precisam fazer todos os anos para se reproduzir. A maior parte das espécies do Brasil faz a piracema: na época da reprodução, sobem para as cabeceiras dos rios para se reproduzir e depois o material genético ali depositado se dispersa pela bacia hidrográfica. Já com o pirarucu, o processo é diferente. Para se reproduzir, ele migra da calha dos rios para a várzea, na época das águas, e da várzea para a calha, quando o nível da água desce. Diferentemente dos rios amazônicos, o Tietê não oferece essa condição.

Foto: Simone Oliveira Yokoyama

 Produtores confiantes na nova tecnologia

O presidente-executivo da Associação Brasileira de Piscicultura (PeixeBR), Francisco Medeiros, destaca que, por motivos diferentes, o pirarucu sempre despertou um interesse muito grande de pescadores, consumidores e produtores. 

"Mas todos são unânimes em afirmar que esse peixe amazônico encanta pela beleza, pelo tamanho e, principalmente, pelo sabor diferenciado", 

assinala.

De acordo com ele, a maior parte da carne de pirarucu que chega ao mercado é oriunda da pesca, hoje bem estruturada com projetos de manejo, o que não impediu o interesse de produtores de peixes para a oportunidade de explorar essa espécie.

Porém, Medeiros confirma que os desafios ainda são grandes. "Ao começar o processo de domesticação, para transformar o pirarucu em um produto da piscicultura com resultados econômicos, encontramos uma série de dificuldades, principalmente relacionadas à alimentação e à reprodução. Por se tratar de uma espécie muito antiga, o sistema reprodutivo é totalmente diferente do de outros peixes", aponta o presidente-executivo da Peixe BR.

Ele ressalta que muitos produtores não obtiveram sucesso por desconhecer a identidade genética dos animais. "Nesse sentido, a ferramenta ArapaimaPLUS permite a elaboração de um programa reprodutivo capaz de gerar os melhores resultados zootécnicos que a espécie pode proporcionar", afirma.

Medeiros explica que, diferentemente dos demais peixes amazônicos que são explorados na piscicultura, o pirarucu forma grupos familiares muitos específicos e locais, o que proporciona uma variabilidade genética muito maior do que a encontrada em espécies que fazem migração ou que nadam nos principais rios da região.

"A identificação dessa realidade só foi possível com o ArapaimaPLUS. Agora, com esse conhecimento, devemos trabalhar para a formação de famílias e acasalamentos que proporcionem o melhor resultado zootécnico, sem perder a riqueza genética que esses peixes carregam. Vemos um futuro promissor para a espécie e os negócios", conclui.

A produtora Simone Oliveira, filha do Sr. Megumi (Pedrinho) Yokoyama, de Rondônia, é uma das que está apostando no ArapaimaPLUS como ferramenta para alavancar a criação de pirarucu. Ela já utiliza o TambaPLUS, com bons resultados, e recentemente, enviou as nadadeiras das matrizes de pirarucu para análise de consanguinidade, em Brasília.

"Nossa expectativa é formar novos casais para acasalamentos, com zero de consanguinidade, para um melhor crescimento e desenvolvimento dos peixes. A ciência e a aquicultura sempre estiveram ligadas, agora mais do que nunca, com as novas tecnologias e pesquisas", ressalta a produtora.

Futuras soluções para o setor produtivo

O projeto para desenvolvimento do ArapaimaPLUS contou com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF) e com a participação dos pesquisadores Michel Yamagishi, do Laboratório Multiusuário de Bioinformática da Embrapa Agricultura Digital (SP), que fez a mineração dos dados públicos para descoberta dos SNPs (polimorfismo de nucleotídeo simples - em inglês, single nucleotide polymorphism), e Patricia Ianella, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Já a validação da ferramenta foi parte do trabalho de mestrado da aluna Aline Campelo, da Universidade de Brasília (UnB), dentro do Programa de Pós-graduação em Ciências Animais.

Foto: Siglia Souza

O ArapaimaPLUS é o sexto produto disponível na família AquaPLUS, que já disponibiliza serviços para tambaqui (Colossoma macropomum): TambaPLUS Parentesco e TambaPLUS Pureza; para o camarão vannamei (Litopenaeus vannamei): VannaPLUS, para a tilápia (Oreochromis niloticus): TilaPLUS; e para a truta arco-íris (Oncorhynchus mykiss): TrutaPLUS.

A Embrapa também está em fase de validação do desenvolvimento de plataformas para peixes como pirapitinga (Piaractus brachypomus) e pacu (Piaractus mesopotamicus). "Já temos demanda para outras espécies, como matrinxã (Brycon cephalus) e dourado (Salminus brasiliensis). Em princípio, vamos ter tecnologias para todas as espécies de interesse da aquicultura brasileira. Contribuir com o produtor é a nossa bandeira", finaliza Caetano.

Interessados nos serviços de análise com a ferramenta ArapaimaPLUS, ou com qualquer outra ferramenta da família AquaPLUS, podem entrar em contato pelo telefone +55 (61) 3448-4662 ou pelo e-mail cenargen.sipt@embrapa.br.

Ciência & Tecnologia : A IA como aliada da advocacia pública brasileira é tema de abertura do evento técnico do 2º Seminário Renagei
Enviado por alexandre em 26/04/2024 09:42:36

A Inteligência Artificial foi debatida pelos procuradores de todo o país, que participam do evento nacional

 O evento técnico do 2º Seminário Renagei teve início nesta quinta-feira (25/04), no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus. Durante dois dias, procuradores de todo o país estarão reunidos na capital amazonense para discutir sobre Governança, Integridade e Inovação na Advocacia Pública Brasileira.

 

Pela parte da manhã, os participantes puderam acompanhar o Painel 1: “IA Generativa: Como o mundo e o nosso trabalho irão mudar?”, dividido entre os temas “IA, Ética e Sistema Judicial Brasileiro” e “IA e o fomento à inovação no Poder Público”.

 

“A IA Generativa, como no caso do ChatGPT, é uma realidade. É inexorável que todos nós usemos tanto na advocacia pública quanto na advocacia privada, em todos os meios de atuação profissional e acadêmica, mas primeiro é preciso ter uma consciência ética sobre a utilização dessa ferramenta. É uma ferramenta importante, mas é preciso que se tenha consciência na sua utilização e saiba como utilizá-la”, declarou a corregedora-geral da Procuradoria Geral do Estado (PGE-AM), Clara Maria Lindoso e Lima.

 

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A realização do 2º Seminário Renagei é da PGE-AM e Rede Nacional de Gestão Estratégica e Inovação das Procuradorias Gerais dos Estados e Distrito Federal (Renagei), com apoio do Governo do Amazonas.

 

Procuradora Clara Maria Lindosa

 

Entre os palestrantes convidados estão a professora doutora Débora Bonat, da Universidade de Brasília; Mauro Nogueira, advogado da União; Ronan Damasco, diretor de tecnologia nacional da Microsoft; Leopoldo Muraro, procurador federal e consultor jurídico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF; e Renata Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF.

 

Para a subprocuradora-geral do Distrito Federal e presidente do Renagei, Izabela Frota Melo, a realização do 2º Seminário Renagei em Manaus é estratégico para a Rede.

 

Procuradora Izebela Costa

 

“A Renagei inova conectando pessoas e Manaus foi escolhida por ser a principal capital da região Norte do Brasil. É uma oportunidade única e nós acreditamos que esse é o melhor ambiente para esse ecossistema judicial para a advocacia nacional se reunir e avançar nesses temas”, afirma Izabela Frota.

 

Procurador Luis Eduardo Dantas (Fotos: Antonio Lima / Secom)

 

Na opinião do presidente da Associação dos Procuradores do Estado do Amazonas (Apeam), Luis Eduardo Dantas, o evento é de fundamental importância para os rumos da advocacia pública brasileira, principalmente frente aos avanços da tecnologia, com o uso da Inteligência Artificial.

 

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“A IA é uma realidade, já vem sendo utilizada pelos Tribunais e trazendo enorme dificuldade para a advocacia pública em termos de respostas. Com a IA eles têm um poder de decisões e atuações muito maior que a advocacia pública. Isso, realmente, nos abarrota em termos de demandas. Por isso a gente precisa correr atrás dessas inovações, justamente para termos uma paridade e como dar uma resposta eficiente dentro da nossa realidade”, afirma o Procurador do Estado Luis Eduardo Dantas.

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Ciência & Tecnologia : Publicidade digital cresce 8% e atinge R$ 35 bilhões em 2023
Enviado por alexandre em 25/04/2024 00:44:20

Foto: Xavier Lorenzo/Getty Images

Setor continua a mostrar força e a aumentar acima da inflação, aponta estudo Digital AdSpend, feito por IAB Brasil e Kantar Ibope Media

 De acordo com o estudo Digital AdSpend, feito em parceria entre o IAB Brasil e a Kantar Ibope Media, o investimento em publicidade digital continua a crescer no país. No ano passado, de acordo com o levantamento, o investimento no setor aumentou 8% em relação a 2022, atingindo um total de R$ 35 bilhões.

 

O levantamento foi feito com base nos meios e canais de cobertura da Kantar Ibope Media, o que permite a análise dos anúncios independentemente do modelo de compra. Ou seja, o método inclui tanto as campanhas de compra direta quanto as intermediadas por agências.

 

Houve um “boom” da publicidade digital durante a pandemia, que ampliou a utilização do comércio e de serviços on-line pela população. Entre 2020 e 2021, por exemplo, o salto foi de 23,7%.

 

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Para se ter uma ideia da força da publicidade digital nos últimos anos, vale destacar que o crescimento acumulado do setor desde 2020 é de 47,6% – nesse período, o valor investido subiu de R$ 23,7 bilhões para R$ 35 bilhões.

 

“Os números desta pesquisa mostram um mercado consolidado. Como sabemos, não haverá retrocesso nas tecnologias para a comunicação. As curvas de adoção já não demonstram picos de euforia, mas um crescimento estruturado e consciente e que entrega resultados. O crescimento dos últimos anos mostra que os meios digitais estão entregando o que as marcas precisam.”

 

DISPOSITIVOS MÓVEIS

 

Ainda segundo o monitoramento, a maior parte da publicidade é consumida em dispositivos móveis – 74% é direcionada a esses aparelhos, como os smartphones, enquanto 26% é visualizada em desktops.

 

No que se refere ao canal veiculado, 52% dos investimentos estão em redes sociais, 29% em ferramentas de buscas e 19% em publishers e verticais de informação. Em termos de formato, a liderança é dos vídeos (36%), seguidos por imagens (35%) e buscas (29%).

 

A FORÇA DO VAREJO

 

Os setores líderes no investimento em mídia digital – comércio, serviços, mídia, financeiro e eletro – concentraram 58% dos investimentos no ano passado.

 

Em alguns segmentos, a maior parte dos investimentos em mídia está concentrada nos meios digitais: em vestuário, por exemplo, 73% da verba publicitária se concentra na web, volume seguido de perto por eletro e informática (71% do total) e agropecuária (56%).

 

“O estudo mostra que, por trás deste crescimento geral de 8%, há movimentos muito distintos, tanto na comparação de compra direta versus a intermediada por agências quanto nas variações particulares de cada setor econômico”, aponta Adriana Favaro, diretora de desenvolvimento de negócios da Kantar Ibope Media.

 

“Estas particularidades nos mostram que, em um ambiente tão dinâmico como o da publicidade, ir além do olhar generalista para compreender o que há de único em cada segmento não é apenas recomendável, mas essencial para obter campanhas mais assertivas e que coloquem o consumidor no centro”, complementa.

 

DE OLHO NO FUTURO DA MÍDIA DIGITAL

 

Pela primeira vez, a pesquisa Digital AdSpend traz um exercício referente à inclusão de dados relativos ao retail media. Embora esse segmento ainda não faça parte do monitoramento de forma oficial, IAB Brasil e Kantar Ibope Media projetaram qual seria o impacto dos canais de varejo no investimento digital.

 

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A estimativa é de que essa mídia elevaria o investimento para R$ 37,6 bilhões e que a participação do retail media seria de 7% do total.

 

Fonte: Metrópoles

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Ciência & Tecnologia : Congresso dos EUA aprova lei que pode banir TikTok no país
Enviado por alexandre em 24/04/2024 11:57:01

O Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que pode resultar no banimento do TikTok no país. O pacote — que também inclui o envio de ajuda financeira para Ucrânia, Israel e Taiwan — foi aprovado na noite desta terça-feira (23).

 

No caso do TikTok, o aplicativo poderá ser banido nos EUA caso a ByteDance, que é dona da rede social, não encontre um comprador de confiança dos norte-americanos.

 

Quando o projeto foi aprovado na Câmara, o TikTok lamentou a decisão e disse que a medida "atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos".

 

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O presidente Joe Biden já demonstrou apoio à lei. Caso o democrata de fato sancione o texto, a ByteDance terá 270 dias para encontrar um comprador das operações do TikTok nos Estados Unidos. Esse prazo poderá ser renovado por mais 90 dias.

 

O novo dono não pode ter relação com a empresa chinesa.

 

A expectativa é que a ByteDance ingresse com uma ação judicial para impedir a aplicação da lei. A empresa alega que o projeto é inconstitucional.

 

ENTENDA A DISCUSSÃO ENVOLVENDO O TIKTOK E OS ESTADOS UNIDOS A SEGUIR:

 

Por que os EUA estão fechando o cerco contra o TikTok? A ideia de banir a plataforma vem desde o governo de Donald Trump, que dizia que a ByteDance, dona do TikTok, representava um risco para a segurança do país porque a China poderia se aproveitar do poder da empresa para obter dados de usuários americanos. O TikTok, por sua vez, sempre negou.

 

Por que o projeto passou junto de um pacote com temas diferentes? Uma versão anterior do texto estava paralisada no Senado desde março. Os congressistas, então, resolveram incluir a rede social em um pacote que inclui ajuda econômica a países aliados dos EUA, como Ucrânia e Israel. Projetos de lei de financiamento costumam andar mais rápido nas casas, além de ser uma prioridade do presidente Joe Biden.

 

E caso o TikTok não cumpra a lei? Se a ByteDance se recusar a cumprir a decisão americana ou se ela não encontrar um comprador, as big techs Apple e Google terão de remover o TikTok de suas lojas de aplicativo, App Store e Play Store, respectivamente.

 

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O que diz o TikTok agora? Segundo a agência Reuters, o TikTok disse em comunicado que "é lamentável que a Câmara dos Deputados esteja usando a cobertura de importante assistência externa e humanitária para mais uma vez aprovar um projeto de lei que atropelaria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos".

 

Fonte: G1

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Ciência & Tecnologia : 'Lua Cheia Rosa' poderá ser vista nesta terça-feira no Brasil
Enviado por alexandre em 23/04/2024 14:29:48

Uma “Lua Cheia Rosa” será visível em todo o Brasil nesta terça-feira (23). O nome “rosa” foi dado por povos nativos dos Estados Unidos porque a flor desabrocha nessa época do ano, quando é primavera no Hemisfério Norte.

 

Apesar do nome, a Lua não terá nenhuma mudança de cor. Para observar o fenômeno, não é preciso nenhum equipamento especial: só olhar para o céu quando a Lua surgir no horizonte, perto de 17h32 da tarde no horário de Brasília.

 

Superluas x luas cheias Uma “superlua” ocorre quando a lua cheia acontece próxima ao perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

 

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Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.

 

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Sendo assim, nem toda lua cheia é considerada uma superlua. Nesse ano teremos duas superluas, segundo o calendário astronômico do Observatório do Valongo da UFRJ: Uma entre os dias 17 e 18 de setembro E outra em 17 de outubro 

 

Fonte: CBN

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