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Justiça em Foco : Justiça manda YouTube tirar do ar vídeo homofóbico contra padre Júlio Lancellotti
Enviado por alexandre em 11/12/2023 09:36:37


Padre Júlio Lancellotti chora após atender morador de rua com sinais de hipotermia. Imagem: Reprodução.

A Justiça paulista ordenou na quinta-feira (7) que o YouTube remova um vídeo em que o padre Júlio Lancellotti é alvo de piadas sobre sua sexualidade por um humorista nas redes sociais. A decisão ainda pode ser objeto de recurso.

O YouTube foi notificado para remover o vídeo em até dez dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil por descumprimento.

Cassius Matheus dos Santos Soares, que mantém o perfil Ogro e Rústico em diversas plataformas online, acumula 50 mil inscritos no YouTube e 200 mil no Instagram.

A juíza Melissa Bertolucci, da 27ª Vara Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), aceitou o argumento do advogado de Lancellotti, Nicholas Berro, de que Soares utilizava suas redes sociais para difamar grupos minoritários, especialmente a comunidade LGBTQIA+, em busca de notoriedade.

Cassius Matheus dos Santos Soares, dono do canal Ogro e Rústico

No vídeo em questão, Cassius insinuava que padre Júlio tinha “maneiras de viadinho”, além de usar palavras de baixo calão e ataques pessoais.

A juíza concordou que Soares excedeu os limites da liberdade de expressão, utilizando-se de ofensas gratuitas contra o padre, reconhecido pelo seu intenso trabalho social em São Paulo.

“O réu [Cassius] abusou do direito de expressar sua opinião livremente, pois o fez com ataques à honra objetiva e subjetiva do padre”, afirmou a magistrada em sua decisão.

Justiça em Foco : STF é tribunal independente e está sempre desagradando alguém, segundo Barroso
Enviado por alexandre em 05/12/2023 10:48:56

Presidente do Supremo também pediu respeito de juízes com a população

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta segunda-feira (4) que a Corte sempre está desagradando alguém. O ministro também acrescentou que o Tribunal decide as questões que dividem a sociedade, conforme determinação da Constituição.

 

No início desta noite, Barroso participou da abertura do 17° Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Salvador. O ministro afirmou que o STF é um tribunal independente e não pode ser avaliado por meio de pesquisas de opinião.

 

"A gente está sempre desagradando alguém. Essa é a vida de um tribunal constitucional independente que tem a coragem moral de fazer o que tem que fazer. E porque sempre estamos desagradando alguém, sempre alguém perde, não é possível aferir a importância do prestígio de um tribunal em pesquisas de opinião pública. Se tem uma forma de não cumprir bem o próprio papel na vida é tentar agradar todo mundo ao mesmo tempo, o que é impossível", afirmou.

 

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O presidente do STF também pediu aos juízes brasileiros que tratem com respeito a população que comparece aos tribunais do país. "Conclamo todos os juízes a tratarem todas as pessoas que compareçam a uma sala de audiência com respeito, consideração, gentileza e, quando seja o caso, com carinho, porque é isso que marcará a imagem do Judiciário", disse.Na semana passada, a juíza Kismara Brus.

 

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Tolin, da Vara do Trabalho emXanxerê (SC), foi afastada das atividades após exigir ser chamada de "excelência" por homem que foi ouvido como testemunha de um processo trabalhista. A magistrada ainda chamou o homem de "bocudo". O caso veio à tona após o vídeo da audiência ter sido publicado nas redes sociais.

 

Fonte: G1

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Justiça em Foco : STF forma maioria e Kajuru torna-se réu por calúnia contra senador
Enviado por alexandre em 03/12/2023 02:04:18


Jorge Kajuru. Foto: Reprodução/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria na última sexta-feira (1°) tornar o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) réu por calúnia, com seis ministros votando a favor da aceitação de uma queixa-crime apresentada por Vanderlan Cardoso (PSD-GO), seu adversário político.

A acusação remonta a um vídeo publicado em 2019 por Kajuru, onde ele alega que Vanderlan teria recebido “propina” em troca da aprovação de uma lei.

O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, argumentou que Kajuru insinuou que a atuação política de Vanderlan para a aprovação de uma lei estava motivada pelo pagamento de propina, o que se enquadra no crime de calúnia. A queixa-crime também menciona os crimes de difamação e injúria.

O voto de Gilmar foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. Por outro lado, André Mendonça discordou, defendendo que as declarações estão protegidas pela imunidade parlamentar, sendo acompanhado por Cristiano Zanin.

Justiça em Foco : Dino escreve carta a senadores e promete atuação técnica e imparcial no STF
Enviado por alexandre em 01/12/2023 09:52:25

Em quatro páginas, ministro expõe suas credenciais jurídicas e diz que nunca se afastou do campo do direito

Em carta aos senadores, o ministro da Justiça, Flávio Dino, promete atuar de "modo técnico e imparcial", se for aprovado para o STF (Supremo Tribunal Federal), zelando pela Constituição e "pelas leis da nossa pátria."

 

Indicado pelo presidente Lula para a vaga, Dino elenca parte de sua trajetória profissional e diz que sempre manteve "postura condizente com a ética da legalidade, preservando princípios e buscando os melhores resultados referentes ao interesse público".

 

"Por tal razão, nos últimos dias, se cumulam as declarações de órgãos e de profissionais do direito apoiando a indicação ao STF, fato que muito me honra. Ressalto, especialmente, as manifestações públicas dos atuais ministros do Supremo, nomeados por todos os últimos presidentes da República, desde Fernando Henrique Cardoso. E também universidades e entidades de classe, tais como a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE). Creio que tais depoimentos e os dados curriculares falam melhor do que quaisquer palavras que possa oferecer", diz trecho da carta.

 

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"Postulo, dessa forma, a aprovação do Senado Federal para iniciar uma nova etapa em minha vida, na qual —de modo técnico e imparcial— comprometo-me a zelar pela Constituição e pelas leis da nossa pátria", conclui o documento assinado pelo ministro da Justiça.

 

Ao longo de quatro páginas, Dino elenca suas credenciais jurídicas e diz que nunca se afastou "do campo do direito" durante sua vida política —como deputado federal, presidente da Embratur, governador e, por fim, ministro da Justiça.

 

O ex-governador do Maranhão destaca que teve "a alegria de exercer a magistratura" ao longo de 12 anos e que tem longa carreira acadêmica em instituições como a UFMA (Universidade Federal do Maranhão), onde é professor do quadro permanente desde 1994.

 

"Relevante sublinhar que o desempenho de funções políticas nos últimos 17 anos não implicou o meu afastamento do campo do direito, já que mantive a ministração de aulas, palestras e a publicação de artigos baseados em argumentações jurídicas."

 

O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), senador Davi Alcolumbre (União-AP), quer que Dino e o procurador Paulo Gonet, indicado à PGR (Procuradoria-Geral da República), sejam sabatinados não só no mesmo dia, mas simultaneamente.

 

O formato foi usado nesta quarta (29) durante a sabatina dos dez indicados ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e ao CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). O mesmo ocorreu com os três indicados ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em outubro.

 

A sabatina de Dino e Gonet está marcada para 13 de dezembro. A expectativa é que a análise em plenário ocorra em seguida, no próprio dia 13 ou no dia seguinte, 14. Os relatórios serão lidos na próxima quarta-feira (6).

 

A sabatina conjunta deve não só agilizar o processo, mas também baixar a temperatura. Alcolumbre pode abrir blocos de perguntas aos dois indicados, evitando embates diretos. Nessa configuração, Dino e Gonet responderiam a mais de um senador de uma vez.

 

Em busca de votos, o ministro da Justiça tem circulado pelos corredores do Congresso e conversado individualmente com os senadores. Nesta quinta (30), ele disse que o Supremo não pode ser parte da polarização política.

 

"[Harmonia entre Poderes] é um tema realmente muito importante para o Brasil, sempre foi, isso está na Constituição. Mas, na vida política recente, na vida social do nosso país nos últimos dez anos, sobretudo, não só no Brasil, se produziu aquilo que se convencionou chamar de polarização", disse.

 

"E evidentemente o Supremo, o Poder Judiciário, não podem ser parte da polarização. É isso que eu tenho ouvido de parlamentares à direita, esquerda, de centro, de vários partidos, e eu concordo com isso e tenho certeza que isso é uma necessidade nacional."

 

Dino também disse que está à disposição para conversar com Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que já declarou voto contra, ou Sergio Moro (União Brasil-PR). Ele afirmou que não tem preconceito nem medo de ninguém e que todos os senadores vão participar da votação.

 

A declaração ocorreu após um encontro com o senador Confúcio Moura (MDB-RO). Dino também se reuniu nesta quinta com a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), sua aliada no Maranhão e com quem articula um encontro com a bancada evangélica.

 

Gonet também tem feito o périplo pelo Senado. Nesta quarta, ele visitou mais de dez gabinetes. Nesta quinta, ele conversou com ao menos quatro: Gama, Confúcio, Ciro Nogueira (PP-PI) e Plínio Valério (PSDB-AM).

 

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O procurador tem entregado seu currículo e se apresentado como uma pessoa técnica, com longa experiência no MPF (Ministério Público Federal). Segundo um parlamentar, Gonet também se definiu como uma pessoa tranquila e discreta.

 

Fonte:Folha de São Paulo

 

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Justiça em Foco : Glauber Braga consegue revogar multa de R$ 1 milhão por “afrontar juiz”
Enviado por alexandre em 01/12/2023 00:27:07


Glauber Braga (Psol-RJ), reputado federal. Foto: reprodução

Após ser multado em R$ 1 milhão por “desrespeitar” uma determinação do juiz Sergio Roberto Emilio Louzada, da 2ª Vara Cível da Comarca de Nova Friburgo, o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) conseguiu o recurso para anular a sentença.

“Vocês lembram daquela perseguição de um um juiz de 1ª instância, Sérgio Louzada, que me aplicou uma multa de R$ 1 milhão, que eu nunca teria como pagar”, contou no vídeo. Em agosto, a condenação aconteceu porque ele foi acusado de afrontar uma decisão que proibia a realização de um ato em apoio à Deputada Estadual Marina do MST (PT) no distrito de Lumiar, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

Em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (30), ele contou que a vitória aconteceu por 3 a 0 no julgamento. “O recurso foi aceito e essa decisão de primeira instância foi então modificada”.

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