Marcelo Leonardo, advogado de Marcos Valério no julgamento do mensalão, fez hoje, em conversas no plenário do STF, diversas críticas ao Ministério Público. Numa delas, disse que o julgamento não contava só com mequetrefes – numa alusão a Geiza Dias – mas também com pangarés. Lembrou que cavalos de Valério, usados para competições de hipismo, foram apreendidos a pedido do MP em 2005. Sete anos depois, e ainda em poder da Justiça, só restariam pangarés. Para citar uma suposta perseguição a seu cliente, ainda desenvolveu um raciocínio, digamos, mais altruísta. Disse que, a bem do erário, o MP poderia ao menos ter pedido para a Justiça aplicar ou investir o dinheiro apreendido nas contas correntes de Valério. Por Lauro Jardim |