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Mais Notícias : Lula “sensibiliza leigos”
Enviado por alexandre em 20/10/2012 22:35:57

Marco Aurélio diz que Lula “sensibiliza leigos”

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse na noite desta sexta-feira, em Guarulhos, que a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que foi absolvido no escândalo do mensalão pelas urnas na eleição de 2006 “sensibiliza leigos”. — O presidente Lula não é acusado no processo. Evidentemente ele lança algo que sensibiliza, mas sensibiliza muito o leigo —afirmou Marco Aurélio, antes de dar uma palestra na Universidade Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

O ministro disse ainda não acreditar na possibilidade de a presidente Dilma Rousseff conceder indulto para beneficiar os condenados no processo. — É cedo para pensarmos em qualquer medida que vise esvaziar o pronunciamento judicial. Não acredito que a presidente, presente as peculiaridades do caso, parta para a formalização de um indulto, sob pena de nós esvaziarmos as nossas penitenciárias.

Mais Notícias : Erenice agora atua como advogada
Enviado por alexandre em 20/10/2012 22:34:11

Erenice agora atua como advogada no TCU

Dois anos após deixar a chefia da Casa Civil sob a suspeita de usar o cargo para beneficiar a empresa de lobby do filho, Erenice Guerra voltou a atuar como advogada. Ela esteve duas vezes no Tribunal de Contas da União entre julho e agosto deste ano para encontros com o ministro José Múcio Monteiro.

E, de acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, ela também esteve com outro membro do tribunal, Walton Alencar. Na Casa Civil, Erenice cuidava da interlocução com o TCU e chegou a ser cotada para uma vaga no tribunal. Ela perdeu o cargo em 2010 quando a Folha revelou que ela recebeu um cliente do filho na pasta e atuou para ajudá-lo. O TCU não disse qual tema foi tratado nas reuniões com Monteiro. O gabinete de Alencar disse que ele não estava.

Mais Notícias : Último round. Ou o primeiro?
Enviado por alexandre em 20/10/2012 22:30:19

O último round da eleição municipal paulistana é, também, o primeiro round da eleição presidencial. No próximo domingo, dia 28, os 8 milhões de eleitores de São Paulo escolherão, entre o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad, quem administrará a cidade nos próximos quatro anos. Não está em jogo apenas um cargo de prefeito. O partido que vencer as eleições paulistanas – PT ou PSDB – larga na frente na próxima eleição presidencial. Se José Serra for eleito, abrirá caminho para a reeleição de Geraldo Alckmin ao governo de São Paulo em 2014. Neste cenário, os dois marchariam ao lado do senador Aécio Neves numa forte chapa tucana, tendo como base os Estados de Minas Gerais e São Paulo, os mais populosos do país. Se Fernando Haddad vencer o pleito, ele emergirá como a mais promissora liderança da nova geração do Partido dos Trabalhadores e trará a maior cidade do país para a base de apoio da presidente Dilma Rousseff, provável candidata à reeleição. Será também uma vitória pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mentor da candidatura de Haddad e de Dilma.

Ganhadores do maior número de prefeituras nas metrópoles e cidades médias do país, PT e PSDB não são os únicos vitoriosos na eleição deste ano. Como ÉPOCA apontou na semana passada, surgiram, no primeiro turno, lideranças fortes fora dos dois partidos. Em Pernambuco, o governador Eduardo Campos apoiou Geraldo Júlio, candidato que se opunha ao petista Humberto Costa, o preferido de Lula. Júlio levou a prefeitura do Recife e consolidou a figura de Campos como liderança nacional. Eduardo Paes foi o prefeito mais votado da história do Rio de Janeiro e, na semana passada, mostrou que, a partir de agora, quer ser peça importante no xadrez federal. Lançou o governador fluminense Sérgio Cabral a vice de Dilma em 2014, causando uma pequena crise na base de seu partido. Paes é do PMDB, Campos do PSB. É cedo para dizer se essas legendas apresentarão projetos capazes de empolgar o país em 2014, em vez de apoiar tucanos ou petistas como em eleições anteriores.

Mais Notícias : Da pobreza para a universidade
Enviado por alexandre em 20/10/2012 22:29:14

Da infância no interior de Alagoas, Cleiton Pereira da Silva, de 27 anos, ainda carrega recordações de uma vida difícil. Após a escola, as diversas viagens ao açude sob o sol escaldante do sertão eram rotina. Para encher o reservatório da casa de água, trazia consigo um carrinho de mão repleto de baldes. A seca tornava a realidade ainda mais dura, assim como alimentar as seis pessoas da família com apenas um salário mínimo e a plantação de milho e feijão em uma região árida.

As cenas gravadas na memória de Cleiton representam a vida de milhares de outros brasileiros pobres e famintos, principalmente, no nordeste do Brasil. A morte do pai quando ainda criança completou o cenário de adversidades e forçou a mãe a buscar o sustento da família em São Paulo. Mesmo assim, as dificuldades não diminuíram para ele, a irmã, a tia e os avós. A perspectiva de uma vida melhor surgiu apenas quando a família se tornou beneficiária do programa Bolsa Família, em 2003. À época recebiam 68 reais. “Para muitas famílias que não possuem nada, esse dinheiro é uma fortuna. Não dá para viver apenas disso, mas te ajuda a procurar outros rumos, como pagar a condução para procurar um trabalho”, conta o jovem, que há dois anos deixou voluntariamente de receber o auxílio quando sua renda aumentou.

Mais Notícias : A real reforma do Estado
Enviado por alexandre em 20/10/2012 22:28:23

Após nove anos, completados no sábado 20, o Bolsa Família tornou-se um programa social aclamado no mundo. A quase totalidade dos preconceitos e mitos que alimentavam a oposição à sua existência foi desmentida pelos fatos. O programa não colocou sob o cabresto de Lula e do PT o voto dos eleitores mais pobres. Como é depositado direto em uma conta do cadastrado, ele eliminou a intermediação que sustentava os coronéis locais nos quatro cantos do País. Não fez vicejar uma geração de preguiçosos e vagabundos dispostos a trocar um emprego pelo benefício mensal que varia de 32 a 306 reais. Não transformou as mulheres em parideiras, prontas a colocar filhos no mundo em troca dos caraminguás ofertados pelo governo. A taxa de natalidade das beneficiárias está em queda, como acontece entre as demais mulheres. Muito menos desvinculou o benefício de metas escolares. Ao contrário. Os dados mostram que o controle tornou-se mais eficiente. A frequência das crianças beneficiadas pelo Bolsa é de 95,5%. A taxa de aprovação supera a da média dos alunos da rede pública (80% a 75%). A evasão escolar é 50% menor.

Integrante da equipe que montou o programa em 2003, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, fala a seguir do êxito do Bolsa Família e vai além. Segundo ela, o cadastro único originado pela inclusão dos beneficiados, que permitiu a elaboração do mapa da pobreza, tem sido responsável por uma verdadeira reforma do Estado brasileiro. “A partir das inúmeras informações que o cadastro único gera, estamos reorganizando a oferta de serviços públicos no País. Teremos um Estado mais efetivo, mais eficiente no atendimento às demandas, principalmente da população mais necessitada.”

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