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Coluna Internacional : OMS pede resposta urgente contra sarampo para proteger crianças
Enviado por alexandre em 22/02/2024 10:09:57

Europa registra o maior número de casos em anos

O escritório europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta quinta-feira (22), uma resposta urgente contra o efeito que o surto de sarampo no continente pode ter em milhões de crianças, depois de registrar o mais elevado número de casos em anos.

 

Mais de 58 mil casos foram notificados em 41 dos 53 países da região – que inclui a Rússia e zonas da Ásia Central -, um aumento de 30%, além de milhares de hospitalizações e uma dezena de mortes.

 

"Os últimos números de 2023 representam rápido aumento em comparação aos três anos anteriores e um risco para qualquer pessoa na região que não esteja protegida. São necessários esforços prolongados para prever que os casos continuem a aumentar em 2024", alertou, em comunicado, a OMS.

 

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Quase metade dos casos registados corresponde a crianças menores de cinco anos, o que reflete o enorme impacto da pandemia de covid-19 nos sistemas de saúde e a perda de rotinas de vacinação para doenças evitáveis, que afetou quase 1,2 milhão de crianças.

 

“À medida que o vírus continua a se espalhar em muitas áreas da região, a detecção antecipada e uma resposta rápida são fatores decisivos para evitar nova escalada e garantir avanços no sentido da eliminação dessa doença altamente contagiosa”, afirmou o diretor da OMS-Europa, Hans Kluge.

 

A OMS lembra, que embora 33 dos países da região europeia tenham conseguido eliminar o sarampo em 2022, esta conquista é “frágil”, uma vez que a importação de casos num contexto de aumento global é “quase inevitável”.

 

A organização tinha alertado há dois dias sobre o aumento geral em nível mundial, avisando que mais de metade dos países correm risco “alto ou máximo” de surtos de sarampo.Segundo a OMS, o número de casos de sarampo declarados no mundo aumentou 79% em 2023, para mais de 306 mil casos.

 

Como em muitas situações as infecções e mortes não são notificadas ou não são associadas ao sarampo, a OMS estima que, na realidade, houve 9,2 milhões de contágios e mais de 136 mil mortes em 2022 (o que representa nesse último caso aumento de 43% de óbitos em relação a 2021).

 

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De acordo com a organização, 92% das crianças que morrem de sarampo vivem em países que representam 24% da população mundial, a maioria deles pobres. A OMS lembra que a prevenção do sarampo no mundo implica que 95% das crianças recebam duas doses da vacina. 

 

Fonte:Agência Brasiil

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Coluna Internacional : China acusa EUA de prolongarem 'massacre' na Faixa Gaza
Enviado por alexandre em 21/02/2024 09:59:57

Críticas vêm após EUA vetarem proposta de resolução para cessar-fogo

As autoridades chinesas criticaram, nas últimas horas, os EUA após o que consideram ser um sinal errado do veto norte-americano ao projeto de resolução que exigia um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza.

 

Pequim acusa Washington de ter dado "luz verde para que o massacre continue". Principal aliado de Israel, Washington acredita que a resolução teria posto em risco as negociações diplomáticas para conseguir uma trégua, incluindo a libertação de reféns.

 

Em resposta ao veto, o embaixador da China na ONU, Zhang Jun, afirma que o argumento de que a proposta interferiria nas negociações diplomáticas em curso é “totalmente insustentável”.

 

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“As repercussões do conflito estão desestabilizando toda a região do Oriente Médio, levando a um risco crescente de uma guerra mais ampla”, acrescenta Zhang Jun.

 

Já a Argélia, que apresentou o texto propondo o cessar-fogo imediato, sublinhou que “infelizmente o Conselho de Segurança falhou mais uma vez”, disse o embaixador argelino na ONU. O diplomata afirma que os elementos do Conselho de Segurança têm que “fazer um exame de consciência” e pensar em “como a história vai julgá-los”.

 

A resolução da Argélia recebeu apoio de 13 dos 15 elementos do Conselho de Segurança da ONU. Os Estados Unidos vetaram e o Reino Unido se absteve, também com o argumento de que um apelo ao cessar-fogo agora poderia “pôr em risco as negociações que decorrem”.

 

No entanto, nem todos os aliados dos EUA apoiaram o veto de Washington. O embaixador francês na ONU lamentou que a resolução não tenha sido adotada "dada a situação desastrosa na região".

 

A Faixa de Gaza permanece mergulhada em uma situação humanitária de catástrofe, após os ataques israelenses. As Nações Unidas somam quase 1,5 milhão de pessoas na cidade de Rafah, localizada no sul do território palestiniano, junto à fronteira com o Egito.

 

Este é o terceiro veto norte-americano desde o início da guerra entre Israel e o Hamas. Um veto “irresponsável e perigoso” e que envia a mensagem de que Israel pode “continuar a fazer qualquer coisa impunemente”, criticou o embaixador palestiniano.

 

A proposta da Argélia, vetada na terça-feira (20), não vinculava o pedido de cessar-fogo à libertação dos reféns, mas exigia separadamente a libertação de todos eles imediata e incondicionalmente.

 

Após o veto, a embaixadora norte-americana nas Nações Unidas defendeu que a aprovação desta resolução seria "uma ilusão e uma irresponsabilidade".
De acordo com a Reuters, os EUA preparam um projeto de resolução alternativo que apela a um "cessar-fogo temporário" e se opõe a uma grande ofensiva terrestre por parte de Israel em Rafah.

 

A proposta norte-americana, a que a agência teve acesso, defende o "apoio a um cessar-fogo temporário em Gaza o mais rapidamente possível, com base na fórmula de libertação de todos os reféns", e apela a que seja permitido prestar "assistência humanitária em grande escala".

 

Israel começou a atacar Gaza depois do ataque do Hamas no Sul de Israel, em 7 de outubro, durante o qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 240 feitas reféns.

 

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A campanha militar israelense provocou já mais de 29 mil mortos em Gaza, de acordo com um balanço feito pelo Ministério da Saúde do território palestiniano, gerido pelo Hamas. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : Rogério Xavier, da SPX Capital: 'Eleição de Trump é negativa para o mundo'
Enviado por alexandre em 20/02/2024 09:39:22

Donald Trump

Uma vitória de Donald Trump em novembro é “claramente negativa para o resto mundo”, inclusive para o Brasil.

 

A afirmação é de Rogério Xavier, sócio-fundador da SPX Capital, uma das maiores gestoras de fundos do país.

 

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Numa entrevista que concedeu ao podcast PodInvestir, do site Inteligência Financeira, Xavier faz uma distinção entre o que a eleição de Trump poderia acarretar para a economia americana e para a sociedade de modo mais amplo:

 

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— Para o mercado, quando você vai pensar no benefício para as empresas, acho que é positivo para os EUA. Agora, para a sociedade americana, pensando no conflito da sociedade, na polarização política, aquele esgarçamento em que nem a família se entende, eu acho que isso piora. Você esgarça cada vez mais a sociedade americana. 

 

Fonte: O Globo

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Coluna Internacional : Tel Aviv quer reféns libertados até o Ramadã e ameaça atacar Rafah
Enviado por alexandre em 19/02/2024 10:34:50

Mês sagrado dos muçulmanos começa este ano em 10 de março

Israel prometeu lançar ofensiva terrestre contra Rafah, onde se refugiaram cerca de 1,4 milhão de palestinos, caso o movimento islâmico Hamas não liberte os reféns até 10 de março, o início do Ramadã, mês sagrado dos muçulmanos.

 

"Se até o Ramadã os reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todo o lado, incluindo a região de Rafah", declarou o ministro Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

 

"O Hamas tem uma escolha. Eles podem render-se, libertar os reféns, e os civis de Gaza poderão celebrar o festival do Ramadã", acrescentou Gantz, ex-chefe do Exército israelense, em Jerusalém.

 

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O ministro garantiu que uma ofensiva seria levada a cabo de forma coordenada e no quadro de um diálogo com "parceiros norte-americanos e egípcios", "facilitando a retirada de civis para "minimizar, tanto quanto possível " o número de vítimas em suas fileiras.

 

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Netanyahu reiterou no sábado (17) que está determinado a lançar uma ofensiva terrestre em Rafah, no Sul do enclave e junto à fronteira com o Egito, onde se encontram 1,4 milhão de palestinos, apesar dos apelos de parte da comunidade internacional. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : Putin diz que prefere Biden a Trump na disputa presidencial dos EUA
Enviado por alexandre em 15/02/2024 09:35:34

Donald Trump é apontado como um dos favoritos do partido Republicano para concorrer à Casa Branca neste ano

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que prefere Joe Biden a Donald Trump na corrida presidencial dos Estados Unidos (EUA). A declaração desta quarta-feira (14/2) ocorreu durante entrevista ao canal do governo russo.

 

O entrevistador Pavel Zarubin perguntou a Putin qual candidato à Casa Branca era melhor para a Rússia.

 

“Biden. Ele é uma pessoa mais experiente e previsível, um político da velha guarda. Mas vamos trabalhar com qualquer presidente dos EUA que for escolhido pelo povo norte-americano”, disse o presidente russo.

 

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O presidente dos EUA, Joe Biden, tem ampliado a sua campanha de reeleição. Com 80 anos, o chefe do Executivo será um dos homens mais velhos a tentar a conquista pela Casa Branca na história do país.


Ainda como presidente dos EUA, Donald Trump se encontrou com Vladimir Putin em julho de 2018, na Finlândia. Na época, os líderes mundiais falaram sobre a relação dos dois países e a possível interferência russa nas eleições de 2016.

 

As relações entre EUA e Rússia estremeceram depois que Vladimir decidiu invadir o território ucraniano, em 2022, pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste europeu.

 

Nesta quarta, o presidente do Comitê de Inteligência da Câmara dos Estados Unidos, Mike Turner, emitiu um aviso sobre “uma séria ameaça à segurança nacional” em decorrência do desejo da Rússia de colocar armas nucleares no espaço.

 

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Turner pediu para que Joe Biden “desclassifique todas as informações relacionadas a essa ameaça, para que o Congresso, a Administração e aliados possam discutir abertamente as ações necessárias para responder a esta ameaça”. 

 

Fonte: Metrópoles

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