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Jesus : Estado de pecado Avatar de Rafael Reparador Por Rafael Reparador
Enviado por alexandre em 12/10/2013 00:19:54

“O pecado é uma prática!” “O pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus!” “Pecado quebra a comunhão!” “O pecado é a maldição!”

São tantas as afirmativas dando variações conceituais sobre esse mesmo assunto que ele se torna a cada dia mais tabu.

Diante de tantas opiniões, qual a importância de se criar mais um conceito para o pecado? Minha idéia sobre isso parte da crença de que definições sobre esse tema têm o poder de prender ou liberar pessoas, pois dependendo da forma como entendemos o pecado, a maneira com a qual lidamos com ele e seus efeitos, somo afetados para o bem ou para o mal.

É uma maldição? Separa o homem de Deus? É uma prática? A Bíblia outorga poderes para embasar tais interpretações, mas o que vale ao homem chegar a esse conhecimento?

A própria Bíblia descreve que é ‘pela lei que surge o conhecimento do pecado’. Um texto, escrito por Paulo, na carta aos romanos, traz, em minha opinião, a revelação básica que se deve ter para uma relação “saudável” com o pecado.

(Chamo de saudável a relação baseada na compreensão contida nessa mesma carta, em outro capítulo, que diz assim: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Romanos 8:1. Ou seja, o pecado não deve servir de peso, de culpa, de base para acusações a ninguém, pois Cristo é quem justifica as pessoas).

Retornando, em Romanos, capítulo 3 Paulo discorre sobre a indignidade humana perante Deus. “Não há um justo sequer”, ele afirma. “Não há quem entenda”, “não há quem conheça”, “todos são maus”, enfim, o pecado é uma situação irreversível para todo e qualquer ser humano.

“Todos são condenáveis, perante Deus”, verso 19. “Porque todos pecaram”, verso 23.

Como faço pra entender isto de forma mais clara?

Eu vejo o pecado como um estado. O pecado é uma situação humana dentro deste sistema de coisas onde por ora vivemos. Um exemplo que vem à minha mente é o do elemento água. Somos como a água neste mundo, que se tornou um freezer, por causa do pecado. Aqui, estamos em estado sólido, representação figurativa que estou dando ao pecado. Somos água e poderíamos estar em estado líquido, ou gasoso, dependendo das circunstâncias, no entanto, neste mundo, no qual as temperaturas são negativas, fomos transformados em gelo.

O que quero dizer com isso? Quero dizer que enquanto estivermos neste mundo, estaremos submetidos às condições deste mundo. Na carne, neste corpo, vivendo aqui na terra, somos gelo, enfim, somos pecadores.

Então, quer dizer que nunca deixarei de ser pecador? Sim. João afirmou isto em uma de suas cartas. “Quem diz que não tem pecado, é mentiroso”, ele decretou.

A Terra, nosso lar momentâneo, é como um grande pasto em que o gado somos nós e o dono é o Diabo, o Mau. Se um bezerro nasce, o dono não é a vaca, mas sim, o Mau. (li isso numa publicação do Bill Bright e achei muito elucidativo).

De fato, sabemos que o mundo jaz no maligno e é isso o que a Escritura quer dizer sobre tudo e todos aqui neste lugar: “o Mau nos possui”.

Então, qual a saída?

A saída é a vida no espírito, simples assim! A Obra da Cruz nos liberou da acusação, nos liberou da morte eterna, nos limpou do pecado (ainda que não mude nosso estado ‘sólido’ de pecado, nesta existência).

Tudo está no campo da fé e é por isto que devemos desenvolver um perfeito entendimento para que alcancemos uma consciência mais tranqüila diante de nós mesmos.

Recordando: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”.

Muitos pregadores trazem à tona em suas mensagens que fazem com que as pessoas se sintam culpadas. Pressionam a partir de hipotéticos pecados ocultos, maldições hereditárias, problemas financeiros relacionados a pecados… não é nada disso que esses textos acima estão dizendo.

Para os que nasceram de novo e receberam uma nova disposição perante a vida, a vida no espírito é uma realidade possível. Uma nova perspectiva diante da existência, que contempla a eternidade e não o aqui e o agora é plantada dentro daquele que tem fé.

Nosso estado ainda é sólido e permanecemos na condição de pecadores, mas somos justos diante de Deus, por causa de Jesus, por graça, por amor, por cumprimento de toda justiça de Deus.

Não deixe que nada, nem ninguém pese sobre você acusações, pois você está livre delas.

Jesus : A doce ilusão do mundo moderno
Enviado por alexandre em 12/10/2013 00:16:04

Infelizmente não é de agora que temos ouvido e visto jovens que foram criados por seus pais em uma igreja evangélica, mais que hoje estão afastados do caminho do Senhor por conta que se deixaram levar pela ilusão do mundo e suas paixões. Neste artigo vamos entender o motivo pela qual um jovem evangélico abre mão da sua salvação pelos prazeres do mundo.

A bíblia traz vários exemplos de jovens compromissados com Deus que tiveram tudo para abraçar o mundo de sua época e se tornar pessoas influentes, mas que escolheram agradar a Deus. Temos por  exemplo, o profeta Daniel, quando foi levado como escravo para a Babilônia para aprender a cultura e como viver no palácio do rei, alí ele poderia crescer e se destacar por ser o melhor e maior em tudo que fazia como um jovem comum, porém logo no início ele tomou uma decisão que mudou sua vida, não se contaminar com o sistema babilônico. (Dn 1:8) Escolha essa que Deus se agradou e lhe destacou dentre os outros jovens, dando- lhe a presença do “espirito dos deuses” Espirito Santo. O segredo de Daniel era a vida de oração que ele nutria todos os dias.

Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.(Ec11:9)

A bíblia não vai lhe proibir de aproveitar a juventude, pelo contrário, ela vai te incentivar a usar sua juventude na obra do Senhor. (Ec 12:1) Cada escolha que você toma em sua vida Deus registra no livro da vida e chegará um dia que Ele vai pedir conta de cada uma delas.

Por esse motivo o inimigo vai jogar sujo para tentar de todas as formas o atrair ao pecado, é claro que de uma forma sutil que vai de encontro ao desejo da sua alma. Fama, sucesso, dinheiro, prazeres da carne, poder, etc. O jovem que tem o Espirito de Deus precisa está de olhos abertos nas ciladas que estão a cada instante sendo lançadas em seu caminho para lhe destruir e lhe afastar de Deus. Rogando sempre ao Pai graça e sabedoria do alto para driblar esses banquetes do rei desse século a fim de agradar aquele que o alistou, Deus.

Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. II Timóteo 2:4

O filho pródigo passou por uma experiência amarga, pediu ao pai a sua parte na herança e foi literalmente conhecer o mundo. Permita-me conjecturar: Foi em baladas, conheceu mulheres, bebeu para ser igual aqueles outros jovens e finalmente usou droga pra viajar. Gostou do resultado mesmo sabendo que ali não era o seu lugar, voltou várias vezes por fim perdeu tudo o que tinha, agora já não tinha mais amigos, mulheres e nem dinheiro para gastar com bebida nem drogas. Estava no fundo do poço, então se lembrou do carinho do pai e como era bom viver ali naquela “velha” casa, tomou uma decisão: ‘’Voltarei para casa de meu pai’’. Pois entendeu que não adianta ganhar o “mundo” quando se perde a alma. O melhor lugar para se está é na casa do pai, pois ali jamais faltará amor, paz e por fim a vida eterna.

Jesus : Julgar ou não julgar: o que a bíblia diz?
Enviado por alexandre em 11/10/2013 23:56:01

Em 1 Co 4.5 Paulo instruiu os coríntios dizendo, “nada julgueis antes de tempo”. Contudo na passagem de 1 Co 5.1-13, Paulo é contundentemente crítico em relação à igreja por falhar em julgar um irmão imoral. Paulo não está sendo incoerente. Um estudo das passagens sobre “julgar” nos ajuda a fazer distinções importantes. Em geral não devemos “julgar” no sentido de condenar os outros. Mas devemos “julgar” no sentido de avaliar.

Em nossos relacionamentos a faceta condenatória de julgar não se trata apenas de taxação de opinião sobre situações ou pessoas. Existem fatores que corroboram para a formação correta ou incorreta de nossas avaliações. As causas são tão terríveis quanto as expressões e atos desequilibrados de condenação e excomungações que proferimos por meio de nossas decisões carregadas de parcialidades. Julgamentos infundados estão alicerçados sobre sentimentos ou ressentimentos, valores e expectativas egoístas. Indiscutivelmente há pessoas que julgam por inveja; que criticam por ciúmes e que condenam por maldade e neste caso, julgar não será apenas uma questão de imaturidade, inconveniência, precipitação ou desconhecimento de fatos – será a confirmação de uma personalidade não transformada pelo Evangelho de Cristo.

O que temos visto é a exibição de uma religiosidade sem o amor de Cristo e essa desenvolveu uma equívoca santificação de combate (um fundamentalismo que se posiciona contra pecador e não contra o pecado). Percebemos um arrogante entendimento espiritual que despreza o desígnio da humildade e entendimento cristãos e que forja uma verdade excludente e temerária quando exemplifica uma posição invasiva e implacável de juizado sobre causas e questões alheias.

Por tantos disparates em nome de Deus, faz-se necessária uma meditação equilibrada sobre o que nos propõe as Escrituras a respeito do tema “julgar”. Por tal razão, convido-o a uma reflexão sobre a forma de nos comportarmos neste particular com base em textos bíblicos.

É pertinente ao artigo fazer distinções entre aquilo que os cristãos não devem tentar avaliar, e aquelas áreas nas quais a avaliação é importante.

O QUE NÃO DEVEMOS JULGAR

1. Não temos direito de condenar os outros, antes, devemos perdoar (Mt 7.1,2; Lc 6.37-38).

2. Não devemos julgar a fidelidade do outro crente, em se tratando de seu chamado no Senhor (1 Co 4.3-5).

3. Não devemos nos relacionar com os não-cristãos como se fôssemos seus juízes. Sua moralidade ou imoralidade não é a questão. A única questão é que eles precisam conhecer a Cristo (1 Co 5.12).

4. Não devemos usar condenação ou crítica na tentativa de forçar os outros a se conformarem à nossa consciência (Cl 2.16).

5. Não devemos falar contra, ou “caluniar”, nossos irmãos. Quando o fazemos, exaltamos a nós mesmos como juízes em vez de cumpridores da Lei. Somente Deus, que deu a Lei, pode condenar (Tg 4.11,12).

Em cada uma destas passagens acima, “julgar” tem uma força quase legal. A pessoa que julga põe em dúvida os motivos ou escolhas dos outros, e então os condena. Contudo, cada elemento deste processo é excluído, antes de tudo pelo fato de que meros seres humanos não são competentes para avaliar os motivos dos outros ou as práticas “duvidosas”. Mesmo quando uma ação é claramente errada, nosso papel não é condenar, mas perdoar e procurar restaurar. Atitudes de julgamento e tentativas de punir ou simplesmente condenar, não são apropriadas a comunidade cristã.

O QUE DEVEMOS JULGAR

1. Os seres humanos devem julgar a violação da lei criminal e civil. Deus estabeleceu o governo humano para coibir os que praticam o mal (Rm 13.1-7).

2. Devemos fazer “julgamentos sobre todas as coisas”. Aqui “julgar”, significa exercer discernimento, examinar. Por termos a Palavra e o Espírito Santo podemos enxergar as questões da vida sob a perspectiva de Deus (1 Co 5.12,13).

3. A igreja deve julgar o irmão ou irmã que persistem na prática da imoralidade ou de outro pecado (1 Co 5.12, 13).

4. Os crentes devem servir em grupos de julgamentos estabelecidos para resolver disputas entre cristãos (1 Co 6.2-5).

5. “Julgai vós mesmos” em questões claramente estabelecidas pelas Escrituras, e também com a finalidade de desenvolver convicções baseadas em princípios estabelecidos na Palavra de Deus (1 Co 10.15; 11.13).

A consciência do ensino do NT sobre o julgamento fornece uma base significativa ao abordarmos a questão da disciplina na igreja, e da necessidade que esta disciplina impõe sobre nós quanto a julgar as ações de um irmão ou irmã no Senhor.

O proposto realça a necessidade de equilíbrio bíblico para elaborarmos nossas avaliações. Julgar não é pecado desde que esteja em conformidade com a Palavra e nas permissões do amadurecido senso cristão. Infelizmente muitos são os que julgam o tempo e as estações por meio de escatologias próprias; há os que julgam de forma generalizada a igreja por conta de suas experiências ruins e isso não retrata a verdade maior.  Ainda há os que julgam a espiritualidade e a integridade cristã dos outros na maioria das vezes sem razão e necessidade. Julgamentos infundados na igreja e no mundo cristão é o que não falta para tristeza nossa entre os crentes.

Que o Espírito de Cristo esclareça nosso entendimento, traga equilíbrio aos nossos ânimos afim de que com amor e sabedoria possamos nos conduzir coerentemente com o Evangelho de retidão que pregamos.

Jesus : A escolha é nossa
Enviado por alexandre em 08/10/2013 16:24:01

“E Isaías diz ousadamente: Fui achado por aqueles que não me procuravam; revelei-me àqueles que não perguntavam por mim. Mas a respeito de Israel, ele diz: O tempo todo estendi as mãos a um povo desobediente e rebelde.” (Romanos 10.20-21)

Paulo fala muito sobre os israelitas na carta aos romanos. Em grande parte chamando atenção sobre o que haviam perdido,

sobre o quanto poderiam ser abençoados e tornarem-se benção e lamenta por estarem perdendo oportunidades por falta de fé, por desobediência e rebeldia. Somos desobedientes quando não fazemos o que devemos e somos rebeldes quando não respeitamos a quem devíamos. Uma coisa leva à outra.

Paulo também fala muito dos gentios, ou não judeus, que embora não tivessem sido objeto de tantas manifestações históricas como o foram os israelitas, estavam mais abertos à mensagem, estavam voltando-se para Cristo pela fé. O apóstolo lembra que Isaías profetizou que isso aconteceria, usando a expressão “fui achado por quem não me procurava”. O sentido não é literal, é um contraste poético: quem teve pouca oportunidade aproveitou; quem teve tantas, desprezou.

A vida mostra algumas vezes que pessoas que têm tudo para dar certo, acabam dando errado; e há aquelas que parecem ter tudo pra dar errado, e dão certo! Qual o “x” da questão? Escolhas. Escolher é uma grande responsabilidade pois define nossa vida, define quem somos. Viver pela fé exige escolhas, algumas feitas ao custo de não fazer o que desejamos. Exige deslocar de nós para Deus, em Cristo, o centro da nossa vida. Mas o resultado é inigualável: temos vida abundante. Na vida há muitas oportunidades, boas e ruins, de andarmos com Deus ou nos afastarmos dele. A escolha será de nossa responsabilidade. Sem desculpas!

Jesus : A vontade de Deus
Enviado por alexandre em 08/10/2013 16:22:59

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.2)

Fomos criados por Deus, segundo Sua imagem e semelhança. É quando escolhemos o jeito de Deus que encontramos nosso jeito. Submissão a Deus é voltar pra casa!

Por isso, quanto mais nos voltamos para Deus em submissão, mais cura encontramos, mais conhecemos nosso valor, menos nos iludimos e somos iludidos. Sob a autoridade de Deus amadurecemos para a vida e nos tornamos alguém de quem jamais sentiremos vergonha, nos arrependeremos ou lamentaremos.

Porém é fundamental entender que submissão a Deus não é uma ideia, é uma atitude. Não é falar, é agir! Agir de um jeito que Deus aprova. Nos moldar a este mundo é ser insubmisso a Deus, pois ele está sob a influência do maligno (1Jo 5.19). Não é fácil escapar da influência deste mundo! Por isso ele acrescenta que devemos buscar a transformação que vem pela renovação de nossa mente (convicções). Aí então agiremos segundo os parâmetros do Reino de Deus e veremos como o jeito de Deus, Sua vontade, é sempre boa, perfeita e agradável.

A fim de seguirmos a orientação do apóstolo podemos adotar as seguintes premissas: não há nada que Deus nos peça para não fazer que nos fará falta por termos deixado de fazer; por outro lado, não há nada que Ele nos peça para fazer e que nos arrependeremos de ter feito. Um cuidado que devemos ter é de não nos tornar vítimas de pessoas que pretendem ser a voz de Deus em nossa vida. Por isso não entregue a pessoa alguma a autoridade sobre sua vida que deve pertencer unicamente a Deus. Do contrário você terá muito de que se lamentar!

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