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Justiça em Foco : Gilmar arquiva o inquérito que investigava Lira por corrupção nos kits de robótica
Enviado por alexandre em 23/09/2023 11:29:26

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e Gilmar Mendes, ministro do STF. Foto: reprodução

Gilmar Mendes, ministro do STF, determinou o arquivamento do inquérito que investigava a compra de kits de robótica para municípios de Alagoas. Este caso estava relacionado a aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A decisão seguiu a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e levantou questões sobre a competência do STF e a legalidade das investigações.

A investigação da Polícia Federal (PF) focava em supostos desvios, incluindo fraude em licitação e lavagem de dinheiro, na compra de kits de robótica para municípios de Alagoas. Os suspeitos eram pessoas próximas a Arthur Lira e a operação da PF mobilizou agentes da Controladoria Geral da União (CGU) em uma série de mandados de busca e apreensão.

O ministro Gilmar Mendes, ao tomar sua decisão, destacou que o inquérito foi instaurado sem observar as regras da prerrogativa de foro, ou seja, o caso deveria ser da competência do Supremo, não da Justiça Federal em Alagoas. Além disso, em agosto, Gilmar Mendes anulou todas as provas do caso, o que levou naturalmente ao arquivamento do inquérito.

Arthur Lira e seu ex-assessor, Luciano Cavalcante. Foto: reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) também se posicionou, indicando ilegalidades nas investigações realizadas pela PF, com “flagrante descumprimento de normas constitucionais de prerrogativa de foro”. Essa manifestação da PGR foi um dos fatores que influenciaram a decisão do ministro.

É importante notar que, apesar do arquivamento do inquérito, a decisão do ministro Gilmar Mendes ressalva a possibilidade de reabertura das investigações caso surjam novos elementos de prova no futuro.

A decisão também destaca a importância da observância das regras de prerrogativa de foro, especialmente no que diz respeito aos políticos que ocupam cargos de destaque, como Arthur Lira, que é presidente da Câmara dos Deputados.

No dia 1° de junho, a Polícia Federal cumpriu 27 mandados de busca e apreensão em cinco estados, além de duas prisões decretadas em Brasília. Segundo a PF, as fraudes teriam sido realizadas durante os processos licitatórios de 2019 a 2022. Os recursos seriam oriundos do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação).

Justiça em Foco : CNJ afasta juiz que participava de grupo golpista com empresários no Whatsapp
Enviado por alexandre em 21/09/2023 15:29:32

O juiz Marlos Melek. (Foto: Reprodução)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tomou uma decisão unânime ao ordenar a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o juiz Marlos Melek, que atua no Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, em Curitiba. As acusações envolvem a participação do magistrado em um grupo nas redes sociais que supostamente incentivava um golpe de estado, bem como ataques direcionados ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Essa ação do CNJ foi uma resposta a uma reclamação formal apresentada pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD).

A denúncia da ABJD sugere que o juiz Marlos Melek fazia parte do grupo de mensagens no WhatsApp chamado “Empresários & Política”, que, por sua vez, gerou um inquérito no STF para investigar a colaboração de empresários no financiamento de movimentos golpistas contra o resultado das eleições que levaram Luiz Inácio Lula da Silva à presidência no ano passado.

Entre os membros deste grupo de WhatsApp, estavam empresários conhecidos por suas posições bolsonaristas, tais como Luciano Hang, proprietário da Havan, Ivan Wrobel, da W3 Engenharia, Marco Aurélio Raymundo da Moormaii, José Koury, da Barra World, Afrânio Barreira Filho da Cocobambu, e Meyer Joseph Nigri, um dos proprietários da Tecnisa.

Justiça em Foco : CNJ adia proposta para aumentar magistradas na segunda instância
Enviado por alexandre em 20/09/2023 00:25:56

Foto: Gil Ferreira

Análise do caso deve ser retomada na próxima semana

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou, nesta terça-feira (19), a aprovação de uma medida para aumentar o acesso de juízas à segunda instância do Judiciário em todo o país. Até o momento, o conselho tem 3 votos para aprovar um ato normativo e alterar as regras de promoção de magistrados. O objetivo é permitir que os tribunais atinjam a paridade de gênero na magistratura.

 

A análise do caso foi suspensa por um pedido de vista do conselheiro Richard Pae Kim e deve ser retomada na próxima semana.

 

Pela proposta da relatora, conselheira Salise Sanchotene, as vagas para promoção de magistrados também deverão ser preenchidas a partir uma lista exclusiva composta por juízas, além da atual relação mista de homens e mulheres aptos à promoção por antiguidade cronológica.

 

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Se a medida for aprovada pelo CNJ, os tribunais deverão alternar as promoções entre a lista mista e a lista exclusiva de mulheres a partir de 1° de janeiro de 2024.

 

Na avaliação da conselheira, medidas de impacto são necessárias para corrigir o déficit de juízas na segunda instância da Justiça. O ingresso na primeira instância é feito por concurso público.

 

"Não há dúvida de que os objetivos perseguidos pela medida – promoção da equidade de gênero nos tribunais e combate à discriminação sexual indireta nas carreiras da magistratura – são legitimas e revestidas de estatura constitucional", afirmou.

 

O voto da relatora foi acompanhado pelos conselheiros Luiz Philippe Vieira de Mello e Mário Maia.

 

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De acordo com dados do CNJ, o Brasil apresenta baixa representatividade feminina no Judiciário. Segundo o conselho, a média nacional apurada em 2022 é de 38% de mulheres e 62% de homens na magistratura.

 

Fonte: Agência Brasil

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Justiça em Foco : CNJ votará proposta que garante mais mulheres em tribunais
Enviado por alexandre em 17/09/2023 20:27:13

Foto: Reprodução

A conselheira Salise Sanchotene deve propor exigência de alternância na indicação entre homens e mulheres para cargo de desembargador

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai votar, na próxima terça-feira (19/9), a proposta que prevê maior participação feminina nos tribunais federais, estaduais e do trabalho.

 

A expectativa do grupo que acompanhou as discussões internas no CNJ para ampliar o número de mulheres nas Cortes do Brasil é que a conselheira Salise Sanchotene proponha resolução para obrigar alternância entre mulheres e homens nas promoções de juiz para o cargo de desembargador, pelos critérios de merecimento e antiguidade.

 

A juíza de direito do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) Mariana Rezende Ferreira Yoshida disse à coluna Grande Angular que a primeira mulher a ingressar em um tribunal do país foi Auri Moura Costa, em 1939, no Ceará. O segundo caso ocorreu somente em 15 anos depois, em Santa Catarina. Mas, até hoje, o Judiciário brasileiro é desigual na questão de gênero.

 

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“A ação afirmativa pretende corrigir a desigualdade gritante. As mulheres são apenas 25% dos membros dos tribunais. É uma desigualdade muito grande e que não tem perspectiva de melhora”, disse a juíza, cuja dissertação de mestrado foi intitulada “Discriminação por Motivo de Gênero e Barreiras no Acesso ao Segundo Grau de Jurisdição no Brasil por Magistrados de Carreira”.

 

Uma carta assinada por juízas e juízes integrantes do Movimento Nacional pela Paridade no Poder Judiciário destaca que “resta evidente que o órgão institucional destinado a interpretar e aplicar a lei, bem como a garantir direitos da população, precisa ter sua composição plural e diversa, coaduna com a formação multifacetada da sociedade brasileira”.


A juíza do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) Marcela Lobo disse à coluna que, segundo o Diagnóstico de Participação Feminina na magistratura, publicado em 2023, os tribunais de Rondônia e do Amapá não têm mulheres em segunda instância. Os tribunais do Pernambuco e do Piauí têm um número de desembargadoras em percentual de 5% ou menos.

 

“O cenário demonstra, assim, a imprescindibilidade de adoção de ações afirmativas que sejam coerentes com os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil para a superação das discriminações de gênero”, afirmou.

 

A juíza do TJMA disse que as medidas sugeridas pela conselheira Salise Sanchotene, relatora da minuta de resolução que trata de paridade no acesso aos tribunais, “não exorbitam a atuação do Conselho Nacional de Justiça e estão alinhadas a decisões já exaradas pelo Supremo Tribunal Federal que reconhecem a necessidade de ações positivas, a exemplo da própria Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006.”

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) pediu à presidente do CNJ, ministra Rosa Weber, que retire a proposta da pauta do conselho. Segundo a nota técnica, a proposta tem vício de inconstitucionalidade e sugere “significativa alteração dos critérios de promoção por antiguidade e por merecimento”.

 

O documento ainda diz que, no TJSP, “não há e nunca houve discriminação de gênero”. “Promove-se o mais antigo, seja homem, seja mulher”. Na Corte, porém, apenas 10% dos ocupantes do cargo mais alto da carreira de magistrado são mulheres.

 

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Segundo o relatório Justiça em Números, de 2023, enquanto 40% dos juízes do país são mulheres, apenas 25% dos desembargadores são do sexo feminino. Em relação às ministras, a representatividade é ainda menor: 18%. 

 

Fonte:Metrópoles

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Justiça em Foco : Justiça determina que Roberto Jefferson vá a júri popular por ataque a policiais
Enviado por alexandre em 14/09/2023 10:05:05


Montagem de fotos de Roberto Jefferson na prisão
Roberto Jefferson teve sua prisão preventiva mantida – Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (13), a Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu que o ex-deputado federal Roberto Jefferson seja submetido a júri popular pelo episódio em que atirou e lançou granadas contra agentes da Polícia Federal (PF) que foram à casa dele cumprir um mandado de prisão. O procedimento é reservado para o crime de homicídio e suas tentativas.

A juíza Abby Ilharco Magalhães, da 1ª Vara Federal de Três Rios, também negou o pedido de conversão em prisão domiciliar feito pela defesa do político, optando por mantê-lo em prisão preventiva. A juíza fundamentou sua decisão com base na “manutenção da garantia da ordem pública”.

A magistrada também disse que o estado de saúde do réu não justifica a medida cautelar em substituição à prisão, “considerando que todos os atendimentos de saúde fora do estabelecimento prisional têm sido assegurados quando necessários”.

Ainda na decisão, a autoridade rejeitou a imputação de crime de dano qualificado, que integrava a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF): “Não há nenhuma referência na denúncia ao propósito autônomo do réu de destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia, mas somente ao de atirar na direção dos agentes policiais”. Com informações do Metrópoles.

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