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Meio Ambiente : Livro atualiza conhecimento sobre mamíferos amazônicos e discute prioridades de conservação
Enviado por alexandre em 14/03/2024 09:39:05


Pesquisas e estudos sobre mamíferos da Amazônia ganharam nova fonte de informações, o livro 'Amazonian Mammals: Current Knowledge and Conservation Priorities' ('Mamíferos Amazônicos: Conhecimento atual e Prioridades de Conservação', em tradução livre), que tem como editor sênior o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e líder do Grupo de Pesquisa de Mamíferos Amazônicos (GPMA), Wilson Spironello.

Com artigos de mais de 70 especialistas em mamíferos amazônicos, 'Amazonian Mammals' traz dados atualizados sobre a ecologia dos grupos de mamíferos não roedores na Amazônia brasileira, analisa a eficácia dos atuais programas de conservação e identifica prioridades de pesquisa e conservação para o futuro da espécie e do bioma. 

A obra é organizada por um time de cinco editores: Wilson Spironello (GPMA/Inpa), Adrian Barnett (GPMA/Inpa), Jessica Lynch (UCLA), Paulo Bobrowiec (PPG-Ecologia/Inpa) e Sarah Boyle (Rhodes College Memphis). 

Pesquisador Wilson Spironello é editor sênior do obra. Foto: Pedro Felipe/Ascom Inpa

Os mamíferos exercem importantes funções para a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, que vão da dispersão de sementes ao controle populacional da espécie. Atualmente mais de 450 espécies de mamíferos amazônicos são conhecidas pela ciência, cerca de 60% da fauna de mamíferos do Brasil, sendo os mais diversos do planeta. Muitas dessas espécies só vivem nesse bioma, são endêmicas.

São um grupo animal diversificado, incluindo animais de grande porte, como a onça-pintada e o peixe-boi da Amazônia, até morcegos, que são mamíferos de pequeno porte. Com hábitos e estilos de vida muito diversos, ocupam uma grande variedade de habitats dentro do bioma amazônico, por isso os impactos ambientais, com origens na ação humana como o desmatamento, caça, e as mudanças climáticas representam grande ameaça para esses animais.

A finalidade do livro, conforme destacam os organizadores, é identificar áreas de lacunas de conhecimento sobre os mamíferos e propor programas de pesquisa para gerar informações relevantes sobre as espécies amazônicas e o ecossistema amazônico. 

"A obra trata das ameaças que pairam sobre a sobrevivência das espécies, como são afetadas pelas ações antrópicas, as lacunas de pesquisas e prioridades de conservação, caça, manejo e ecoturismo de mamíferos e aponta prioridades para intervenções de conservação na Amazônia brasileira, incluindo a demarcação de Terras Indígenas, entre outros assuntos. Informações essenciais para apoiar programas e ações de conservação mais eficazes no futuro",

destacam os biólogos e ecologistas organizadores do livro.

O livro de 489 páginas foi publicado pela Editora Springer e visa atingir um público diversificado, desde pessoas da academia, as envolvidas em gestão pública e aquelas interessadas em conservação. Os textos são em inglês, mas todos os capítulos têm um resumo em português visando atingir um público mais amplo. 

 

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Meio Ambiente : Onda de calor com 'alerta de perigo' do Inmet atinge 5 estados e deve durar até a próxima sexta
Enviado por alexandre em 13/03/2024 09:14:50

Onda de calor com 'alerta de perigo' do Inmet atinge 5 estados e deve durar até a próxima sexta

Foto: Reprodução

Massa de ar quente que está entre o Paraguai e o norte da Argentina deve influenciar o clima nos próximos dias. Temperaturas podem chegar a 40°C em algumas regiões.

A terceira onda de calor do ano vai afetar áreas do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul até a próxima sexta (15).

 

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesses estados as temperaturas máximas devem ficar 5°C acima da média. Em alguns locais, as temperaturas podem chegar até a 40°C.

 

Por causa disso, o instituto emitiu inclusive um "alerta de perigo", válido até o final da onda de calor. O aviso de temperaturas acima da média começou a valer na segunda-feira (11).

 

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ENTENDA OS AVISOS DO INMET:

 

 O termo "onda de calor" é usado quando há um aumento de temperatura de 5ºC com relação à média mensal.

 

Quando há a persistência desse padrão de 2 a 3 dias consecutivos, o Inmet emite um alerta de "perigo potencial", o chamado aviso amarelo.

 

 Já quando há a persistência desse padrão de 3 a 5 dias consecutivos, o instituto emite um alerta de "perigo", o chamado aviso laranja, como o que atinge grande parte da região Centro-Sul ao longo desta semana.

 

 Por último, quando há a persistência desse padrão por mais de 5 dias consecutivos, o Inmet emite um alerta de "grande perigo", o chamado aviso vermelho. Em novembro, um alerta do tipo foi emitido pelo Inmet.

 

Por causa dessas altas temperaturas, na tarde de segunda-feira, CampoGrande (MS), já registrou a temperatura mais alta do ano até então: 35,8°C.

 

Segundo Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, a atual onda de calor é resultado de um bloqueio atmosférico que impede o avanço de frentes frias pelo país, permitindo que o ar quente no centro do Brasil ganhe força, aumentando o calor.

 

O sistema também dificulta a formação de nuvens carregadas e mantém o ar seco e em gradual aquecimento.

 

"Nessa época do ano é comum ter algumas ondas de calor, porém elas costumam ser mais restritas ao Sul", diz.


Por isso, essa atipicidade local desta nova onda de calor tem uma explicação clara: o fenômeno El Niño.

 

Isso porque os últimos dados da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) indicam que a temperatura do Pacífico Equatorial Centro-Leste permanece em níveis moderados de El Niño.

 

E apesar de ter passado do seu pico no final do ano passado e estar terminando em algumas semanas, o El Niño ainda está influenciando o clima no Brasil.

 

"A tendência é que, mais ou menos em meados de abril, ele realmente desconfigure e passa para a neutralidade, porém alguns efeitos dele, mesmo na neutralidade, no comecinho da neutralidade, ainda podem ser sentidos", alerta Luengo.

 

Previsão de onda de calor, de segunda (11) até a próxima sexta-feira (15), em áreas do MS, SP, PR, SC e RS. — Foto: Inmet/Reprodução

Foto: Reprodução

 

Ainda de acordo com a Climatempo, a previsão indica que essa massa de ar quente deve se expandir para o Triângulo Mineiro, todo o estado de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal, Rondônia, Roraima e uma parte dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins e Bahia.


Diferente de onda de calor (que tem termos técnicos que a caracterizam) essas regiões devem ter calor intenso até sexta-feira (15), com temperaturas cerca de 3 a 5ºC acima da média.

 

No mapa abaixo, é possível ver na prática os efeitos desse fenômeno.

 

Nos estados que estão indicados pela faixa alaranjada, é esperado que as temperaturas fiquem cerca de 3ºC a 5ºC acima da média histórica nos próximos dias (o que NÃO é considerado onda de calor).

 

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Já naqueles outros indicados pelos tons avermelhados, os termômetros devem ficar acima de 5ºC ou mais da média (considerado onda de calor). 

 

Fonte: G1

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Meio Ambiente : Lavoura indígena: a surpresa da Exposição de Milho de 1918, organizada pela Comissão Rondon
Enviado por alexandre em 04/03/2024 09:18:23


A Comissão Rondon tinha como missão principal ampliar as linhas telegráficas do Brasil, que chegaram à margem do Rio Madeira em 1915, conectando Santo Antônio do Rio Madeira (atual Porto Velho) a Cuiabá. Além disso, Rondon promoveu relevantes estudos científicos e propôs a criação do SPI (Serviço de Proteção ao Índio), instituído em 1910 pelo presidente Nilo Peçanha.

Para proteger os povos originários, Rondon defendia que eles deveriam se tornar autossuficientes na agropecuária. Foi assim que o militar trouxe para Rondônia as primeiras cabeças de gado, que foram colocadas nas pastagens da Fazenda Três Coqueiros, por ele criada, e tentou ensinar os indígenas a manejar a pecuária.

Mas Rondon não apenas ensinou os indígenas, como também aprendeu com eles. Ele ficou admirado com as variedades de milho, amendoim e frutos que existiam no Planalto dos Parecis e em outras áreas da "da Rondônia". Esse era o nome que o cientista Edgard Roquette-Pinto havia dado, em 1917, à região demarcada por ele em homenagem a Rondon, embora o território ainda pertencesse ao estado do Mato Grosso.

Anúncio de jornal publicado no "Correio da Manhã". Foto: Reprodução

As produções nativas foram investigadas pelo botânico da Comissão Rondon Francisco Carlos Hoehne, que participou de várias campanhas, inclusive a famosa Expedição Científica ao Rio da Dúvida ou Rondon-Roosevelt, em 1913/14. Ele se tornou um nome notável e contribuiu para a Seção de Botânica do Instituto Butantã, de São Paulo, onde foi diretor do Instituto de Botânica.

A Comissão Rondon apresentou o milho indígena ao Brasil na Exposição de Milho de 1918, no Rio de Janeiro. A mostra, organizada pela Sociedade Nacional de Agricultura, exibiu modelos de milho, fava e amendoim cultivados pelos povos nativos de Rondônia. Esses produtos eram essenciais para a sobrevivência dos indígenas e tinham variedades únicas no país.

O catarinense João Geraldo Kulhmann, que integrava a Comissão Rondon e se tornaria um renomado botânico, com mais de 80 publicações científicas, foi o responsável pelo estande na então capital do Brasil. Ele explicou que o milho indígena era de sementes exclusivamente brasileiras e tinha cores diferentes dos milhos comuns.

Espigas coletadas em lavouras dos Nambiquaras, Parecis e Arikemes. Foto: Comissão Rondon

O milho dos Nambiquaras, da região de Vilhena, por exemplo, era cinzento, vermelho ou amarelo, mas macio e branco por dentro. Kulhmann disse que ele seria ótimo para fazer maisena. Os indígenas gostavam de comer o milho assado com amendoim, depois de maduro. As espigas eram grandes, cerca de dois centímetros a mais do que as das plantações civis.

Amostras e sementes do milho indígena foram distribuídas pela Comissão Rondon para várias instituições de agricultura do Brasil, para estimular o cultivo dessas variedades. Havia pontos comerciais que defendiam os produtos, com sucesso.

Rondon defendia que os nativos deveriam ser independentes e fazer de seus territórios "celeiros para o Brasil". No entanto, isso nunca se concretizou, devido às dificuldades estruturais, a interrupção da Comissão Rondon e à subjugação dos indígenas, que acabaram tutelados pelo Estado Brasileiro e tiveram suas terras repassadas aos colonos e exploradores, principalmente a partir de 1960, com a abertura da BR-364.  

Sobre o autor

Às ordens em minhas redes sociais e no e-mail: julioolivar@hotmail.com . Todas às segundas-feiras no ar na Rádio CBN Amazônia às 13h20.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista  

Meio Ambiente : Fiscalização flagra exploração ilegal de madeira no Parque Nacional de Anavilhanas
Enviado por alexandre em 29/01/2024 11:02:57

Fiscalização flagra exploração ilegal de madeira no Parque Nacional de Anavilhanas

No final de dezembrodurante a fiscalização de rotina no Parque Nacional de Anavilhanas, agentes do ICMBio, com apoio da Polícia Militar do Amazonas, encontraram 10m³ de madeira serrada e árvores de grande porte cortadas no interior da unidade de conservação (UC), região do Rio Apuaú, no município de Novo Airão. Foram danificados cerca de 50 hectares de florestas devido a exploração ilegal de madeira na UC.

Os madeireiros foram flagrados em plena atividade, derrubando as árvores e desdobrando a madeira. Os dois responsáveis pelo crime ambiental foram autuados pelo ICMBio e as multas aplicadas somam R$ 24mil. 

Além das sanções administrativas de multa, apreensão de equipamentos e produtos do ilícito, os responsáveis pelos danos ao Parque Nacional de Anavilhanas responderão por seus atos na esfera judicial, nos termos da Lei dos Crimes Ambientais, nº 9605/98

Exploração ilegal de madeira. Foto: NGI Novo Airão

A madeira apreendida foi doada para instituições e projetos sociais do município de Novo Airão, e ao invés de gerar lucro ilícito para os infratores, o produto do crime irá beneficiar a comunidade local.  

"O ICMBio apoia as comunidades do entorno do parque com iniciativas de turismo sustentável de base comunitária, realiza ações de educação ambiental e o monitoramento da pesca junto com as populações tradicionais do entorno, tendo em vista o desenvolvimento socioambiental, e não tolera atividades ilícitas na UC",

explica o chefe do NGI Novo AirãoHuelinton Ferreira.

O Parque Nacional de Anavilhanas é um dos principais destinos turísticos da região de Manaus.Situado no baixo Rio Negro, a uma distância de 120km da capital amazonense, a UC protege mais de 350 mil hectares de floresta amazônica e está sob responsabilidade do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio em Novo Airão, o qual também administra outras três UC federais: Parque Nacional do Jaú, Reserva Extrativista do Rio Unini e a Reserva Extrativista do Baixo Rio Branco-Jauaperi.  


 

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Meio Ambiente : Área sob alertas de desmatamento na Amazônia cai 50% em 2023, informa MMA
Enviado por alexandre em 19/01/2024 09:50:35


Helicóptero do Ibama sobrevoa a TI Yanomami, em Roraima. Foto: Divulgação/MMA

A área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 49,9% em 2023 na comparação com 2022, segundo dados do sistema Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados no dia 12 de janeiro. O número é resultado da retomada da política ambiental e climática e das ações de fiscalização após quatro anos de retrocesso, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente Mudança do Clima (MMA).

A redução anual é a maior da série histórica do Deter, que desde 2015 emite alertas diários para apoiar a fiscalização em campo realizada por Ibama e ICMBio. A área sob alertas no bioma havia aumentado 25% em 2022 na comparação com 2021.

Imagem: Reprodução/MMA
A queda do desmatamento em 2023 evitou o lançamento na atmosfera de aproximadamente 250 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e). Isso corresponde a cerca de 14% das emissões do Brasil, tendo como base o ano de 2020, último dado oficial disponível.

De janeiro a dezembro de 2023, o Ibama aumentou os autos de infração por crimes contra a flora em 106% na comparação com a média de 2019 a 2022. A destruição de bens e os embargos cresceram 161% e 64%, respectivamente, no mesmo período. Já as apreensões aumentaram 79%.
Imagem: Reprodução/MMA

Um dos primeiros atos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após sua posse foi a retomada do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAm), que havia sido abandonado pelo governo anterior e revogado em 2019. Elaborada em tempo recorde, a quinta versão do plano foi lançada em 5 de junho.

Ações em curso incluem a alteração de regras do Conselho Monetário Nacional como a restrição de crédito rural para proprietários com Cadastro Ambiental Rural (CAR) suspenso, com embargos e imóveis sobrepostos a Terras Indígenas (TIs), Unidades de Conservação (UCs) e florestas públicas não destinadas. Também foi implementada a nota fiscal do ouro como ativo financeiro para combater o garimpo ilegal, entre outras iniciativas.

Em 2023, o governo federal retomou ainda a criação de UCs e TIs após paralisação de quatro anos. As novas áreas protegidas somam ao menos 1 milhão de hectares, em sua maior parte na Amazônia.

Em resposta ao compromisso ambiental do governo brasileiro, o Fundo Amazônia foi retomado em janeiro após quatro anos de paralisação com cerca de R$ 4 bilhões em caixa. Em 2023, os anúncios de novas doações chegaram a R4 3,9 bilhões. Estados Unidos, Reino Unido, Noruega, Alemanha, Dinamarca, União Europeia e Suíça comprometeram-se com novos aportes.

Cerrado 

Já no Cerrado houve aumento de 43,7% da área sob alertas em 2023, concentrados principalmente nos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, região conhecida como Matopiba.

Leia também: Com dados dos últimos 40 anos, pesquisadores observam aumento de temperatura e secas mais severas no Matopiba

Os autos de infração aplicados pelo Ibama por crimes contra a flora no bioma aumentaram 45% na comparação com a média para o mesmo período dos quatro anos anteriores. Os embargos subiram 43%, as apreensões, 25%, e a destruição de equipamentos, 124%.

O governo federal lançou em novembro o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado), construído com participação de 13 ministérios e 22 órgãos convidados. A previsão é que planos para os outros biomas — Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal — fiquem prontos no primeiro semestre.

Uma das ações já implementadas do PPCerrado é a revisão pelo Conselho Monetário Nacional da norma de crédito rural, com restrição de acesso a crédito para quem praticar desmatamento ilegal. Antes restrita à Amazônia, a medida foi expandida para os demais biomas e abrange embargos estaduais, além dos federais.

Diferentemente da Amazônia, onde o Código Florestal protege 80% da área com cobertura vegetal nativa em propriedades privadas, no Cerrado a lei determina a preservação de apenas 20%. No Cerrado dentro da Amazônia Legal, o percentual é de 35%. Estima-se que cerca da metade do desmatamento no Cerrado seja autorizado pelos Estados.

Como grande parte das autorizações dos Estados não está plenamente integrada ao sistema federal, torna-se inviável a segregação automática e em escala do que é legal e ilegal, por meio do cruzamento com as informações sobre o desmatamento. Isso prejudica a atividade de fiscalização suplementar do desmatamento ilegal, que é realizada pelo Ibama.

O governo federal busca reforçar as condições e o monitoramento das autorizações de supressão de vegetação concedidas pelos Estados. Atua também para ampliar a identificação de possíveis falhas na concessão de autorizações e trabalhar com autoridades estaduais para corrigi-las.

Foi criado um grupo com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA) que reúne os Estados do Cerrado para avaliar soluções adequadas. Há um subgrupo com os Estados do Matopiba.

Medidas estudadas para desestimular o desmatamento legal incluem viabilizar o acesso à outorga de água para quem conservar mais Cerrado e a integração das bases de dados dos Estados com o governo federal em projeto financiado pelo Fundo Amazônia. 

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