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Brasil : Sumaúma: árvore amazônica é escolhida como logotipo do BRICS Brasil
Enviado por alexandre em 24/12/2024 10:20:00


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© Foto / Agência Gov

Sputnik – O Brasil se prepara para assumir a presidência rotativa do BRICS em 2025. Como logotipo da administração brasileira dos compromissos do bloco, a árvore escolhida foi a Sumaúma, de origem amazônica.

gigante da Amazônia pode chegar a 60 metros e é conhecida como “guardiã da floresta”“mãe das árvores”, entre outras designações que descrevem seu papel e sua importância na flora brasileira.
A escolha da Sumaúma como logotipo, que estampará a presidência brasileira do BRICS, significa, segundo o governo federal, “traduzir a grandiosidade diplomática, socioeconômica e política do BRICS”.

“Não há como pensar no Brasil sem pensar na Amazônia, e a Sumaúma, profundamente respeitada pelas comunidades indígenas da floresta, carrega significados alinhados a valores centrais do BRICS”, ressalta o governo.

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Panorama internacional

BRICS é exemplo vívido da chegada da multipolaridade, que não será interrompida, diz especialista

Outra característica destacada da árvore pelas autoridades foi “a capacidade da Sumaúma de retirar água das profundezas do solo, mesmo em tempo de seca, e compartilhá-la com outras plantas, [o que] simboliza a cooperação e o desenvolvimento compartilhado“, afirmaram, explicando a escolha do símbolo brasileiro.

Após receber o G20, e 15 anos depois da primeira cúpula do BRICS no Brasil, o país reassume o comando do BRICS em 2025, ano que marca a expansão dos países-membros e a abertura do bloco para países parceiros.

to: Divulgação

“Guardiã da floresta”, “mãe das árvores”, “escada do céu”. Estas são algumas formas populares de referência à Samaúma (Ceiba pentandra) que, podendo chegar a 60 metros de altura e dois metros de diâmetro, é uma gigante da Amazônia. Em uma proposta visual que, dentre tantos outros aspectos, busca traduzir a grandiosidade diplomática, socioeconômica e política do BRICS, é esta árvore que inspira a construção da logomarca da presidência brasileira do fórum em 2025.

Leia também: Portal Amazônia responde: Sumaúma ou Samaúma?

Não há como pensar no Brasil sem pensar na Amazônia, e a Samaúma, profundamente respeitada pelas comunidades indígenas da floresta, carrega significados alinhados a valores centrais do Brics. Enquanto a copa da árvore, aberta e horizontal, que protege outras espécies da flora, simboliza proteção e inclusão, as sapopemas, raízes vigorosas e visíveis que sustentam a árvore, simbolizam a força da união entre as partes.

Já a capacidade da Sumaúma de retirar água das profundezas do solo, mesmo em tempo de seca, e compartilhá-la com outras plantas, simboliza a cooperação e o desenvolvimento compartilhado. As sapopemas também são usadas para comunicação na floresta. A estrutura de maneira combinada à quantidade de água acumulada no tronco, uma vez golpeada, propicia um som que ecoa por longas distâncias, o que evoca a ideia de conexão e diálogo.

No início do ano, o presidente Lula plantou duas mudas da árvore na residência oficial , o Palácio da Alvorada, destacando o tamanho que a Samaúma pode chegar.

“Quero que as pessoas que vêm a Brasília [cidade que sediará as reuniões do Brics] conheçam um pouco mais do Brasil”, disse ele na oportunidade.
Uma identidade plural

Depois de receber o G20, e 15 anos após a primeira cúpula do Brics no Brasil, o único país do continente americano a ser membro do grupo reassume o comando do Brics em 2025, ano que marca a expansão dos países-membros e abertura de portas para países parceiros. Assim, a inspiração na Ceiba pentandra busca comunicar também esta diversidade, ao ser encontrada em outros países da América e na África Ocidental. As cores oficiais para as manifestações gráficas são inspiradas nas cores das bandeiras dos países-membros.
Uso da marca

A marca possui uma licença de uso livre (Creative Commons CC BY-NC-SA) e pode ser aplicada em materiais impressos e digitais que vierem a ser produzidos – sites, redes sociais dos governos e da sociedade civil, outdoors, brindes de eventos e outros sem solicitação prévia de uso, desde que respeitado o manual da marca, que pode ser acessado aqui.

A licença de uso da marca permite a remixagem, adaptação e cocriação a partir da marca original para fins não comerciais, desde que atribuam ao governo federal o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.

*Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo Federal ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/cultura/samauma-logomarca-brics-brasil/

Brasil : 55% das brasileiros já escaparam de festas de fim de ano para transar
Enviado por alexandre em 24/12/2024 09:57:38

Uma pesquisa revelou que mais da metade dos brasileiros já aproveitaram as festas de fim de ano para uma rapidinha antes ou depois da ceia

As festas de fim de ano costumam ser marcadas por reencontros familiares e por comidinhas deliciosas e caseiras. Contudo, mesmo diante da correria das festividades e das expectativas para o jantar de Natal, há quem arrume um tempinho para encaixar o sexo na agenda. Uma pesquisa revelou que mais da metade dos brasileiros escapam das festas de fim de ano para uma rapidinha.

 

Em uma pesquisa realizada pelo Sexlog com 4.379 respondentes, a plataforma descobriu que o clima natalino e a virada de ano, entre uma uva passa e outra, também oferecem espaço para encontros apimentados.

 

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O levantamento mostrou que apesar de 73,49% dos participantes passarem o Natal e Ano-Novo com a família, isso não significa que o clima seja só de amor fraternal. A pesquisa revelou que 55,99% dos usuários já escaparam de alguma comemoração de fim de ano para uma rapidinha. 29,2% das rapidinhas ocorreram com os cônjuges, 27,9% com um amigo, 28,34% com um convidado e 14,56%, com um parente.

 


 

A plataforma, voltada para unir casais que querem fazer swing, também apontou que apenas 5,39% já experimentaram passar o Natal ou o Ano-Novo em casas de swing, mas 76,36% afirmaram que têm vontade.

 

Fonte: Metrópoles

 

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Brasil : Município no AP firma PP para ser a primeira cidade inteligente do Norte
Enviado por alexandre em 23/12/2024 17:44:44

Túnel do tempo: estrutura conta história de Santana e é prévia de cidade inteligente (Foto: Prefeitura de Santana/Divulgação)
Túnel do tempo: estrutura conta história de Santana e é prévia de cidade inteligente (Foto: Prefeitura de Santana/Divulgação)
Da Agência Brasil 61

MACAPÁ – O município de Santana (AP), na Região Metropolitana de Macapá, será a primeira cidade da Região Norte do país a realizar uma parceria público-privada de cidade inteligente com apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). O projeto prevê concessões em iluminação pública LED, geração de energia fotovoltaica e telecomunicações.

A iniciativa inspirou prefeituras de outros municípios do Estado do Amapá a prospectarem projetos de concessão e de PPPs utilizando recursos do Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS). O ministro Waldez Góes se reuniu com prefeitos do Amapá, na véspera do lançamento do FDIRS, para apresentar as possibilidades de financiamento para estruturação de PPPs de cidades inteligentes.

Uma cidade inteligente utiliza tecnologia e dados para otimizar serviços urbanos, melhorar a qualidade de vida e promover a sustentabilidade. Ela integra infraestrutura, governança e participação cidadã para resolver desafios urbanos de forma eficiente e inovadora. O presidente da Associação dos Municípios do Estado do Amapá (AMEAP) e prefeito de Amapá, Carlos Sampaio, destacou que os perímetros de irrigação foram um dos principais tópicos da apresentação do fundo. “Parcerias para investimentos são importantes, porque é dinheiro novo que circula com a possibilidade de alavancar setores, em uma cadeia produtiva interconectada”, destacou.

Os arranjos inteligentes voltados para o desenvolvimento de PPPs foram propostos pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), um parceiro que apoia o MIDR na estruturação de projetos de concessão com recursos do FDIRS para otimizar a gestão pública, reduzir custos e melhorar a eficiência. Foi o IPGC que realizou a modelagem da PPP do município de Santana. Segundo o prefeito Bala Rocha, a implantação da PPP começará em março de 2025, por meio da contratação de um consórcio de empresas.

“A cidade inteligente nesse modelo de estudo prevê a eficientização da iluminação pública  com luminárias 100% LED nas áreas urbanas dos distritos; câmeras de monitoramento na cidade para fins de controle da criminalidade e tráfego de veículos, além de wi-fi grátis em 17 praças públicas com instalação de fibra óptica para prédios públicos, incluindo, escolas”, ressaltou o prefeito de Santana, complementando que a construção da usina fotovoltaica com capacidade de 2,4 megawatts-pico começará em setembro de 2025. O contrato prevê uma PPP de 25 anos e, após esse período, o município passará a ser dono dos projetos implementados, incluindo a usina fotovoltaica.

Consórcio e desenvolvimento

Para o prefeito de Tartarugalzinho, Bruno Rezende, o que despertou mais interesse foi a sugestão do ministro Waldez de criar um consórcio entre as 16 prefeituras do Amapá para alavancar a contratação de projetos estruturantes. Enquanto a ideia permanece em discussão, Rezende pretende avançar na elaboração de projetos de irrigação para a agricultura, com apoio do secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares.

“Estou fazendo reuniões com grupos de empresários e o secretário Eduardo para termos alguma intervenção relacionada a projetos de irrigação no próximo ano. Pretendo incluir, nesses encontros, o Amapá Terras e outros órgãos municipais de Tartarugalzinho para pensar nos investimentos necessários”, afirmou Bruno Rezende.

O secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, avaliou que o diálogo com prefeitos, produtores, universidades, Sistema S e investidores foi positivo. “Falamos sobre o fortalecimento da agenda de parcerias do novo PAC com o lançamento do FDIRS. Uma agenda para geração de oportunidades, emprego e renda, inclusão, sustentabilidade, e mais serviços para a população, a exemplo das cidades inteligentes e resíduos sólidos”, concluiu.

Brasil : Biodiversidade: crédito é habilitado em seringal com disputa fundiária
Enviado por alexandre em 23/12/2024 13:16:49

Biodiversidade: crédito é habilitado em seringal com disputa fundiária

Um projeto de geração de créditos de biodiversidade na Amazônia, mais especificamente em um seringal na região de Sena Madureira (AC), foi certificado por uma empresa especializada e validado por um instituto apesar da existência de uma disputa fundiária no lugar, que opõe posseiros e ocupantes tradicionais do seringal ao empresário que tem registro de propriedade das terras.

 

Agricultores, ribeirinhos e extrativistas dizem ter assinado documentos sob pressão e coação –parte deles sem compreensão sobre o que estava escrito nos contratos, por não saberem ler, segundo a Defensoria Pública do Acre.

 

Em outubro, o núcleo de cidadania da Defensoria Pública esteve no seringal Porongaba e começou a reunir documentos para o ingresso de ações de usucapião a favor de moradores da comunidade.

 

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Os defensores dizem que atuarão ainda em duas frentes na Justiça do Acre: pedido de anulação de acordos de posse feitos entre agricultores e o empresário apontado como dono do imóvel rural, em razão da destinação de fatias de terra menores do que os espaços ocupados pelos posseiros, e ação contra reintegração de posse decidida a favor do fazendeiro.

 

Mesmo com a disputa em curso, e com acusação de parte dos ocupantes do seringal de que estariam sendo expulsos da área, o Porongaba foi habilitado para geração e oferta de créditos de biodiversidade. Esses créditos são o novo filão na área de monetização da conservação ambiental. São muito semelhantes aos créditos de carbono, mas remunera-se a garantia da biodiversidade, não a retenção do carbono.

 

Crédito de biodiversidade é habilitado em local em disputa - 22/12/2024 -  Ambiente - Folha

 

Créditos de biodiversidade não são regulamentados, e a discussão ainda engatinha, como a feita na COP16, a conferência de biodiversidade da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada em outubro e novembro em Cali, na Colômbia. Mesmo assim, há empresas no Brasil atuando na certificação de créditos, assim como já existe uma plataforma com divulgação desses títulos.

 

Uma das principais certificadoras é a Neocert, responsável pela validação de sete projetos de crédito de biodiversidade na amazônia. A plataforma é alimentada pelo Instituto Life, que atua no desenvolvimento de normas de certificação e no credenciamento de certificadores. O projeto do seringal Porongaba foi validado pela Neocert e pela Life.

 

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A empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto dos créditos é a Yaco, que obteve certificações para mais três seringais no Acre. O dono das terras do Porongaba, segundo certidão em cartório em Sena Madureira, é Junior Galvane Batista. Junior é filho do empresário Moacir Crocetta Batista, que teve créditos de biodiversidade validados em outro imóvel rural, a Fazenda Cabaça 1 e 2, em nome de uma empresa de Crocetta, a M.I. Incorporadora. A fazenda fica na região de Borba, leste do Amazonas.

 

A Folha mostrou em reportagem publicada no último dia 10 que a M.I. foi multada duas vezes, e teve duas áreas embargadas na Fazenda Cabaça 1 e 2, por desmatamento ilegal. As multas foram aplicadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), que apontou que o desmatamento sem autorização objetivou “pastagens e benfeitorias para pecuária”.

 

Crocetta e uma segunda empresa do grupo foram multados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2022, também por desmatamento ilegal. Ao todo, as cinco multas aplicadas –incluídas as lavradas pelo Ipaam– somam R$ 473 mil. Após serem contatados pela reportagem, Life e Neocert comunicaram a suspensão da certificação dos créditos de biodiversidade em Borba (AM). O empresário disse que as multas são “descabidas” e estão sendo contestadas.

 

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Em nota, o instituto Life afirmou, em relação à certificação de créditos no seringal Porongaba, no Acre, que “todos os certificados emitidos e que podem ter alguma relação com as denúncias aqui discutidas estão em processo de revisão a pedido do instituto”. A Neocert disse, em nota, que documentos fundiários demonstram regularmente a propriedade das terras. “Vimos que famílias de comunitários tradicionais tiveram seus direitos de posse reconhecidos pelo proprietário, que titulou e doou terras aos posseiros tradicionais.”

 

A Yaco e a M.I. afirmaram que o proprietário da área do seringal reconheceu formalmente os direitos de posse da comunidade tradicional, por meio de título de doação de 3.000 hectares a 42 famílias. Crimes ambientais são cometidos por grileiros e invasores, o que levou a área desmatada no seringal a 12,72% em 2024, conforme nota das empresas. Em 2005, eram 3,16%, disseram. Segundo lideranças que buscaram a Defensoria Pública do Acre, há 70 famílias no seringal. Parte delas está há décadas no lugar, outras chegaram há poucos anos, a partir da compra de acordos de posse em poder de antigos ocupantes.

 

São essas famílias tradicionais que garantiram a preservação da floresta ao longo das décadas, segundo os posseiros, em razão da importância da castanha, da seringa, da caça e de pequenas roças para a subsistência dos moradores. Conforme os relatos dos moradores, a pressão sobre as famílias ganhou força em 2021, quando teve início um projeto de créditos de carbono no seringal. Acordos de posse teriam sido rejeitados numa reunião, e foram aceitos individualmente, por um grupo de cerca de 40 famílias, a partir de uma ofensiva do grupo do dono do imóvel rural com registro em cartório, relataram posseiros.

 

O seringal tem 31.183 hectares, segundo a certidão registrada em cartório. O projeto de créditos de biodiversidade envolve 2.690 hectares, conforme o instituto Life. “O seringal Porongaba é uma comunidade remota que está passando por transformações significativas”, diz o instituto na plataforma de divulgação dos créditos. “A partir das iniciativas do projeto implementado de REDD+ [referente a créditos de carbono], a área recebeu melhorias na conectividade com a instalação de uma torre de comunicação para internet e kits de energia solar.”

 

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Fotos: Reprdução

 

Segundo o defensor Celso Araújo Rodrigues, coordenador de cidadania da Defensoria Pública do Acre, o órgão foi procurado por moradores do seringal, que alegaram estar sendo expulsos pelos proprietários. “Fomos à comunidade. As pessoas estavam sendo retiradas da área, e citaram ameaças e assinatura de documentos sob pressão, muitos sem saberem ler”, disse o defensor. “Vamos mover ações para anulação de reconhecimento de áreas menores do que essas pessoas têm direito.”

 

EMPRESAS DEFENDEM PRÁTICAS


Yaco e M.I. afirmaram que o reconhecimento do direito de posse no seringal permitiu que a comunidade tivesse acesso a financiamentos e programas públicos de fomento a atividades rurais.

 

“A regularização fundiária realizada pelo proprietário foi um ato antecipado de reconhecimento de direitos”, disseram as empresas. “O proprietário adquiriu o seringal há quase três décadas, e nesse tempo todo nunca promoveu o desmatamento de nem um hectare sequer. Os novos invasores, vindos de outras regiões, é que estão desmatando extensas áreas de florestas.”

 

O instituto Life afirmou que a metodologia desenvolvida exige cumprimento rigoroso da legislação vigente. Entre os critérios que devem ser levados em conta estão o acompanhamento de pendências jurídicas e comprovação de direitos de uso e posse da terra, disse.

 


 

A Neocert, por sua vez, afirmou que incluiu instituições locais em consulta pública e que nenhum indício foi levantado. “Havia processos de reintegração de posse sobre invasores, com ganho de causa para a empresa, citando inclusive desmatamentos realizados por invasores.” 

 

Fonte: Revista Cenarium

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Brasil : Rios do Amazonas continuam em níveis críticos, apesar das chuvas
Enviado por alexandre em 23/12/2024 12:54:08

O rio Negro alcançou em novembro uma das suas menores cotas das últimas décadas, com 12,68 metros, enquanto o rio Madeira, em Porto Velho, chegou a 1,62 metro, próximo de seu recorde negativo

Defesa Civil segue monitorando a situação e oferece apoio hidrometeorológico à população, enquanto os moradores da região enfrentam os desafios impostos pela estiagem prolongada. Foto: assessoria 

Apesar das chuvas que ocorreram nas últimas semanas, os níveis dos rios no Amazonas seguem críticos, com várias bacias enfrentando situação de emergência devido à estiagem prolongada.

De acordo com o Comitê de Enfrentamento à Estiagem e Eventos Climáticos e Ambientais, as bacias dos rios Negro, Solimões, Madeira e Purus estão registrando marcas históricas de baixa vazão, com cotas mínimas que não eram vistas há mais de um século.

O boletim divulgado neste domingo (22) apontou que, enquanto algumas regiões, como o médio Solimões, começam a mostrar sinais de recuperação, rios como o Negro e o Madeira ainda permanecem abaixo da média, com níveis muito baixos.

Em resposta à crise, o governador Wilson Lima decretou situação de emergência em todos os 62 municípios do estado.

Na capital, o rio Negro alcançou em novembro uma das suas menores cotas das últimas décadas, com 12,68 metros, enquanto o rio Madeira, em Porto Velho, chegou a 1,62 metro, próximo de seu recorde negativo.

A previsão é que os níveis dos rios se normalizem lentamente, dependendo das condições climáticas nos próximos meses.

Embora as chuvas recentes em Manaus e em outras regiões do estado tenham provocado alagamentos e riscos de deslizamentos, elas não foram suficientes para alterar significativamente o quadro da crise hídrica.

A Defesa Civil registrou precipitações de até 50 milímetros na capital, com alagamentos na zona Leste, e mais de 80 milímetros em municípios do interior, como Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira. Contudo, esses volumes não foram o suficiente para elevar os níveis dos rios.

A Defesa Civil do Amazonas segue monitorando a situação e oferece apoio hidrometeorológico à população, enquanto os moradores da região enfrentam os desafios impostos pela estiagem prolongada.

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