O uso da inteligência artificial abriu uma série de novas possibilidades para a ciência. A IA tem sido utilizada para avanços nas mais diversas áreas, embora também desperte um certo temor em função das incertezas sobre os limites desta tecnologia.

De qualquer forma, esta ferramenta parece ter chegado para ficar e tem sido uma grande aliada de cientistas do mundo todo. Mas será que a IA poderia ganhar um Prêmio Nobel?

A IA geralmente faz essas descobertas por meio de um processo de triagem sistemática de diferentes possibilidades. No entanto, isso não envolve a criatividade, característica muitas vezes levada em conta na hora de conceder um prêmio.

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Por isso, alguns cientistas destacam que seria necessário que as máquinas fossem capazes de gerar hipóteses científicas com alto grau de autonomia. Além disso, a IA poderia testar sua teoria e nos apresentar os resultados em nosso próprio idioma?

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Para responder estas questões, um grupo de pesquisa internacional criou um sistema capaz de realizar uma investigação científica e até mesmo escrever um artigo científico descrevendo os resultados. Aparentemente, a inteligência artificial tem todas as potencialidades necessárias para ganhar um Nobel, mas isso vai depender dos critérios estabelecidos pelos humanos.

Fonte: Olhar Digital

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informou hoje que a sua superintendência-geral abriu hoje um processo administrativo contra Apple para “apurar suspeitas de abuso de posição dominante relacionadas à criação de barreiras artificiais à entrada e ao desenvolvimento de concorrentes, bem como venda casada”.

O Cade determinou ainda a aplicação de uma medida preventiva até a conclusão do processo. A Apple terá 20 dias para implementar mudanças para garantir a livre escolha dos canais de distribuição e sistemas de processamento de pagamentos para compras “in-app”, ou seja, nas atividades dos usuários dentro de um determinado aplicativo.

Ou seja, a Apple não poderá restringir o uso de meios de pagamentos em seu sistema operacional. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 250 mil por dia.

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O processo é fruto de uma reclamação do Mercado Livre, que alega que seus consumidores são impedidos de usar o seu meio de pagamento nas operações em seu aplicativo de comércio eletrônico no iOS. Na queixa feita em 2022, segundo informou a agência Reuters, a Apple induz os usuários do iOS a usar seu próprio sistema de pagamentos.

O Cade identificou evidências de condutas anticoncorrenciais por parte da fabricante do iPhone com a aplicação de condições nos termos de uso do seu sistema operacional para dispositivos móveis, o iOS. A superintendência do Cade informou que apura se essas condições “têm o potencial de fechar os mercados nacionais de distribuição de aplicativos, distribuição de bens e serviços digitais e de sistemas de processamento de compras nos aplicativos do sistema operacional iOS”.

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“Com a instauração do processo administrativo, os representados serão notificados para apresentarem suas defesas. Ao final da instrução, a superintendência-geral opinará pela condenação ou arquivamento do caso. As conclusões serão encaminhadas ao Tribunal do Cade, responsável pela decisão final”, informou o comunicado do órgão de defesa da concorrência 

Fonte: O Globo

No decorrer dessa missão comandada pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa), a agência americana começou a divulgar os resultados, e uma das fotos surpreendeu a todos por exibir uma silhueta peculiar, semelhante à de um gato.

Na referida imagem, é possível observar um terreno desértico, repleto de pedras, onde uma delas chamou a atenção por ter uma aparência que lembra a forma de um gato sentado, com as patas e a cauda escondidas sob o corpo.Conhecido por sua superfície avermelhada, Marte virou tendência por conta dessa descoberta. Embora alguns usuários tenham cogitado a existência real de um animal ou de um fóssil, a realidade é que a rocha, por acaso, assumiu a forma de um felino, intrigando aqueles que analisaram a imagem.

Vale destacar que, nesse planeta, os fortes ventos espalham elementos por toda a superfície e, ao mesmo tempo, erodem as rochas, conferindo uma tonalidade avermelhada a qualquer objeto que entre em contato.

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Diante desse fato, especialistas em psicologia apontaram que é comum associar formas a objetos em imagens, e esse fenômeno é conhecido como pareidolia. Outros exemplos incluem ver rostos em paisagens, em xícaras de café e em diversas outras situações que criam essa ilusão óptica. Com o auxílio do veículo espacial Rover Perseverance, a Nasa liderou uma missão para aprofundar o conhecimento sobre as condições de vida em Marte. O objetivo dessa expedição foi coletar objetos e estudá-los minuciosamente, visando obter resultados condizentes com o investimento realizado.

Foto: Reprodução

Dada a grande quantidade de imagens captadas, elas foram analisadas em um laboratório especializado, onde os cientistas identificaram a presença de dois fragmentos de uma nave espacial.

“Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, mas também pode valer uma quantidade infinita de conhecimentos em engenharia”, explicou Ian Clark, um dos engenheiros que participou da criação do Rover Perseverance, ao The New York Times. O cientista acrescentou: “Usamos todos os nossos melhores modelos e ferramentas de análise”.

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Esses restos da estrutura posterior da nave espacial estão sendo monitorados pelos pesquisadores da Nasa, que estão avaliando cuidadosamente sua forma, tamanho e origem. De acordo com Clark, a próxima missão terá como objetivo trazer rochas e amostras de solo de Marte, com o intuito de realizar um diagnóstico mais detalhado sobre como é a vida nesse planeta tão distante da Terra.

Fonte: O Globo

Um novo estudo (que você pode acessar aqui) revelou a importância do Mar de Irminger, no sudeste da Groenlândia, na regulação das correntes oceânicas do Atlântico, essenciais para o clima global.

Essa região é vital para a Circulação Meridional do Atlântico (AMOC), que transporta calor entre os hemisférios e influencia padrões climáticos no mundo inteiro. No local, águas quentes afundam e retornam ao sul como correntes profundas.

Ocorre que o derretimento acelerado de gelo no Ártico, causado pelas mudanças climáticas, está comprometendo esse processo. A entrada de água doce reduz a densidade das águas superficiais, dificultando sua submersão. Isso desacelera a AMOC, prejudicando a redistribuição de calor e colocando em risco o equilíbrio climático global.

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Uma equipe composta por cientistas da Alemanha e da China usou simulações climáticas para avaliar o impacto do aumento de água doce em quatro regiões: Mar de Irminger, Mar do Labrador, Mares Nórdicos e Atlântico Nordeste. Os resultados apontaram o Mar de Irminger como o mais influente, com efeitos amplos no clima global.

Segundo o estudo, quando a formação de correntes profundas diminui no Mar de Irminger, ocorrem mudanças significativas. O Hemisfério Norte sofre resfriamento generalizado, enquanto o gelo marinho no Ártico se expande. No Hemisfério Sul, há um leve aquecimento, e os sistemas de monções tropicais são desestabilizados.

Os pesquisadores também identificaram mudanças climáticas localizadas, como extremos sazonais de chuva na América do Norte e na Bacia Amazônica. Esses eventos variaram conforme a localização da entrada de água doce no Atlântico Norte, o que ressalta a complexidade dos impactos climáticos regionais.

Fotos: Reprodução

Em entrevista ao site Live Science, Qiyun Ma, autor principal do estudo e pesquisador de pós-doutorado do Instituto Alfred Wegener de Pesquisa Polar e Marinha, na Alemanha, disse que “a principal descoberta deste estudo é que a Bacia de Irminger (leste da Groenlândia) desempenha um papel crucial na condução de mudanças no AMOC”.

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O estudo alerta que a AMOC está perto de um ponto de inflexão, com risco de desencadear mudanças climáticas graves. A desaceleração desse sistema pode alterar o equilíbrio térmico entre os hemisférios e comprometer ecossistemas globais. Esses dados reforçam a necessidade de ações urgentes para conter as mudanças climáticas. A preservação do equilíbrio das correntes oceânicas é essencial para evitar cenários caóticos e proteger o futuro climático do planeta.

Fonte: Olhar Digital

O governo da Índia anunciou que concluiu com sucesso o primeiro teste de seu míssil hipersônico de longo alcance. Este é o primeiro armamento do tipo desenvolvido pelo país, um dos poucos do mundo a também contar com armas nucleares.

A declaração, feita pelo ministro da defesa indiano, ocorreu poucos dias depois da China exibir seus últimos avanços na aviação militar. Os dois países fazem fronteira e são rivais históricos na região.

Os mísseis hipersônicos de longo alcance são considerados uma nova fronteira tecnológica porque voam em baixa altitude e são mais difíceis de detectar que os mísseis balísticos. Estas armas ainda podem atingir seus alvos com uma velocidade maior e até mesmo mudar de alvo em pleno voo.

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Estados Unidos, Rússia, China e Coreia do Norte já testaram mísseis hipersônicos no passado e vários países estão desenvolvendo essa tecnologia. O ministro da Defesa da Índia, Rajnath Singh, comemorou o resultado do teste e afirmou que “este é um momento histórico e esta conquista significativa colocou o país no grupo de nações selecionadas com capacidades de tecnologias militares tão críticas e avançadas”.

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O voo de teste ocorre dias depois da China exibir suas crescentes capacidades de aviação em um show aéreo, com o caça furtivo J-35A e drones de ataque exibidos. De acordo com a mídia estatal chinesa, isso incluiu a estreia do sistema de mísseis terra-ar HQ-19, projetado para interceptar mísseis balísticos e veículos planadores hipersônicos.

Fonte: Olhar Digital