Coluna Você Sabia? : 'Delineador' de 8.200 anos achado na Turquia transforma a história da maquiagem
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Enviado por alexandre em 08/10/2024 15:40:17 |
Uma descoberta arqueológica recente trouxe à tona um artefato notável: um delineador de 8.200 anos encontrado em Izmir, na Turquia. O pequeno objeto, desenterrado no Monte Yesilova, é feito de pedra e possivelmente é o exemplo mais antigo do mundo de um aplicador de kohl, um cosmético utilizado desde a antiguidade para realçar os olhos. Essa descoberta reescreve parte da história da maquiagem, deslocando suas origens para muito antes do que se imaginava, cerca de 3.000 anos antes das primeiras evidências no Egito Antigo. Além de seu valor estético, o artefato revela um pouco sobre a cultura e os hábitos das sociedades pré-históricas da Anatólia. Veja também Damão-do-cabo: o curioso animal que parece um roedor, mas é parente dos elefantes Síndrome de Tarzan, fenômeno que afeta a separação de casais EMBELEZAMENTO: UMA PREOCUPAÇÃO ANTIGA Os arqueólogos, liderados pelo professor Zafer Derin, da Universidade Ege, na Turquia, vêm trabalhando no Monte Yesilova desde 2005, em busca de pistas sobre a vida no período Neolítico (cerca de 10.000 a 3.000 a.C.). O local, que foi habitado entre 6.500 e 4.000 a.C., é considerado o assentamento humano mais antigo da região de Izmir. A descoberta de artefatos, como o delineador de pedra, nos ajuda a entender melhor a vida cotidiana das pessoas que viveram ali. Ao lado de outros itens encontrados no local, como recipientes usados para armazenar maquiagem e adornos pessoais, esse delineador mostra que as preocupações com a beleza e o autocuidado não são exclusividade das sociedades modernas. Com cerca de 9,5 centímetros de comprimento, a caneta de kohl apresenta um resíduo preto em sua ponta, o que indica que era utilizada para aplicar uma substância cosmética, provavelmente à base de óxido de manganês, um mineral amplamente utilizado em épocas antigas. Esse tipo de maquiagem, comum no Egito e na Grécia, tinha função não apenas estética, mas também de proteção contra o sol e possíveis infecções oculares. A descoberta de um aplicador de kohl tão antigo sugere que os antigos habitantes da Anatólia já se preocupavam com a aparência e com os cuidados pessoais, muito antes de o uso de maquiagem se popularizar em outras culturas. INTERCÂMBIO DE CULTURAS Fotos:Reprodução Estudiosos acreditam que a descoberta em Izmir pode redefinir as práticas de beleza na Antiguidade. Embora o Egito seja visto como berço do kohl, a evidência sugere que a Anatólia também foi crucial no desenvolvimento de maquiagem, revelando um intercâmbio cultural no Mediterrâneo que influenciou hábitos de beleza por milênios. Além do delineador, o Monte Yesilova revelou joias de conchas, ossos e pedras, evidenciando a valorização da aparência pelas sociedades neolíticas da região. O uso de conchas, por exemplo, mostra a conexão dessas comunidades com o ambiente costeiro, sugerindo que os adornos indicavam não apenas uma forma de embelezamento, mas também status social e vínculo com a natureza. Além dos cuidados com a aparência, as escavações no Monte Yesilova revelam que essas sociedades também davam importância à privacidade e ao espaço pessoal. Ao contrário de Çatalhöyük — um dos maiores assentamentos que existiu na Anatólia —, onde as casas eram construídas muito próximas umas das outras, os habitantes dessa região viviam em habitações separadas. Isso pode ter permitido mais individualidade e oportunidades para a prática de rituais de autocuidado e beleza. Essas descobertas sugerem que, mesmo na pré-história, as pessoas buscavam maneiras de expressar sua identidade através da estética e dos adornos. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Cada nova escavação amplia nosso entendimento do passado. A descoberta do delineador em Izmir nos leva a repensar as origens da maquiagem e a refletir sobre como os rituais de beleza e autocuidado sempre fizeram parte da experiência humana ao longo das eras. Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS |
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Coluna Você Sabia? : É verdade que todo tubarão morre se parar de nadar?
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Enviado por alexandre em 07/10/2024 16:36:52 |
Você já ouviu falar na expressão "afundar ou nadar"? Ela simboliza situações de extremo estresse e pressão, onde a única saída é lutar ou sucumbir. Embora seja uma metáfora amplamente utilizada, a ideia de que tubarões morrem se pararem de nadar também se tornou um mito bastante popular. No entanto, como muitas crenças sobre o comportamento animal, essa afirmação não é completamente verdadeira para todos os tubarões. A ideia de que "um tubarão morre se parar de nadar" não se aplica a todas as espécies, pois diferentes tubarões adotam diferentes estratégias para se manterem vivos. O que pode parecer uma verdade simples é, na realidade, uma questão muito mais complexa, envolvendo tanto aspectos de respiração quanto de flutuabilidade. Veja também 4 coisas sobre perseguição a carros que os filmes ensinaram errado Klebsiella: uma bactéria comum que se tornou supermortal NADANDO PARA SOBREVIVER? Há dois principais fatores que fazem com que algumas espécies de tubarões precisem continuar nadando: a respiração e a flutuabilidade. Diferente da maioria dos peixes, que possuem uma bexiga natatória — um órgão que ajuda a controlar a flutuabilidade —, os tubarões pertencem ao grupo dos condrictes, ou seja, peixes cartilaginosos que não possuem essa estrutura. Para se manterem flutuando e não afundarem, os tubarões usam suas grandes nadadeiras peitorais, que funcionam como asas de avião e geram sustentação. Além disso, o fígado dos tubarões armazena grandes quantidades de óleo, o que também ajuda a mantê-los "boiando". Contudo, sem a bexiga natatória, eles precisam nadar constantemente para evitar afundar, gastando energia para se manter na coluna d’água. Esse gasto de energia é compensado pela sua capacidade de se mover livremente em diferentes profundidades, algo que muitos peixes ósseos não conseguem fazer com facilidade, já que mudanças bruscas de profundidade podem causar a expansão perigosa da bexiga natatória. EXCEÇÕES NO REINO DOS TUBARÕES Fotos:Reprodução Certas espécies, como o tubarão-branco e o tubarão-mako, são obrigadas a nadar para garantir que a água continue fluindo sobre suas brânquias, um processo chamado ventilação ramificada. Sem esse fluxo constante de água, esses tubarões não conseguem obter oxigênio suficiente e eventualmente sufocariam. Eles são chamados de ventiladores obrigatórios. No entanto, nem todos os tubarões dependem desse mecanismo. Espécies de fundo, como o tubarão-enfermeiro e os cações, têm a capacidade de respirar enquanto estão parados — utilizando uma técnica chamada ventilação bucal.. Essas espécies têm estruturas chamadas espiráculos, pequenas aberturas atrás dos olhos que ajudam na entrada de água, permitindo que respirem sem a necessidade de natação constante. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Portanto, a ideia de que todo tubarão morreria se parasse de nadar é um mito. Na realidade, apenas algumas espécies de tubarões são obrigadas a manter o movimento contínuo para respirar e flutuar, enquanto outras podem descansar no fundo do oceano por longos períodos sem risco de afogamento. Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS |
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Coluna Você Sabia? : Por que os cães adoram colocar a cabeça para fora da janela do carro?
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Enviado por alexandre em 04/10/2024 15:46:31 |
Os cães são famosos por suas expressões de alegria durante passeios de carro, especialmente quando colocam a cabeça para fora da janela. Para muitos, essa imagem de um peludo com a cabeça ao vento é um símbolo de felicidade canina. Mas o que realmente motiva esse comportamento? E será que esse hábito é seguro? Veja também Lula-vampiro-do-inferno: um animal tão incrível quanto o nome! Quão arriscado é beber álcool? O ESTÍMULO SENSORIAL DOS PASSEIOS DE CARRO Colocar a cabeça para fora da janela do carro é altamente estimulante para os cachorros devido aos estímulos sensoriais que recebem. Com mais de 100 milhões de receptores olfativos em seus narizes, os cães experimentam uma percepção olfativa muito mais intensa do que a dos humanos, que possuem apenas 6 milhões. Quando o ar passa por suas narinas, ele traz uma infinidade de novos cheiros, proporcionando uma verdadeira festa para o olfato canino. Além do olfato, a visão dos cães também desempenha um papel importante. Embora eles possam não perceber as cores da mesma forma que os humanos, têm uma capacidade superior de detectar movimento. Sua percepção de movimento é de 10 a 20 vezes mais aguçada do que a nossa, por isso os peludos podem achar a paisagem que passa rapidamente ainda mais interessante. Assim, a combinação de cheiros e visões torna o ato de colocar a cabeça para fora da janela uma experiência emocionante e gratificante para nosso amigos de quatro patas. O PERIGO POR TRÁS DESSA ATITUDE CANINA Fotos: Reprodução Apesar do prazer que muitos cães encontram nesse comportamento, há vários riscos associados. Os perigos incluem objetos voadores como pedras, sujeira, e insetos, que podem causar ferimentos ou infecções oculares. Além disso, galhos, postes e veículos que passam próximos podem representar ameaças diretas à segurança do animal. Outro risco significativo é o de um acidente durante a viagem. Se o carro parar bruscamente ou desviar, um cão com a cabeça para fora do carro pode ser lançado para fora do veículo. Há também o perigo do animal se ferir ao tentar se apoiar na janela com suas patas ou, em casos mais extremos, pular do carro para perseguir algo que viu. Para garantir a segurança de todos os passageiros, incluindo o próprio animal, é fundamental que os cães sejam transportados adequadamente dentro do veículo, com cintos de segurança próprios para animais de estimação. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram É melhor evitar que ele fique com a cabeça para fora do carro e abrir a janela apenas o suficiente para que ele possa sentir os cheiros sem perigo durante o passeio. Afinal, embora a estimulação sensorial seja intensa e gratificante, a segurança deve sempre vir em primeiro lugar. Fonte: Mega Curioso LEIA MAIS |
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Coluna Você Sabia? : Esqueça tudo! A água não é incolor no final das contas
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Enviado por alexandre em 03/10/2024 16:07:52 |
A definição da água, geralmente citada nos dicionários como incolor, insípida e inodora, acaba ficando fixada em nossas mentes e raramente paramos para testar essa afirmação que temos ouvido desde os bancos escolares. No entanto, pesquisas científicas e observações detalhadas mostram que o precioso líquido não é na verdade incolor, mas possui uma leve tonalidade azul. A conclusão às vezes soa paradoxal, pois basta encher qualquer copo transparente com água e ver que o líquido é translúcido. Mas isso acontece porque estamos observando o fluido em pequena escala, insuficiente para que nossos olhos percebam as cores, uma vez que a água absorve luz de forma muito sutil. Para que o olho humano consiga perceber cor que, diga-se de passagem, não é uma propriedade inerente dos objetos, é preciso que a luz incida sobre eles e que haja uma interação luz/objeto/olho. No caso de um morango, por exemplo, ele parece vermelho porque as moléculas do pseudofruto absorvem seletivamente certos comprimentos de onda da luz visível, exceto (adivinhe!) a vermelha, que é refletida para os nossos olhos. Veja também IA 'fofoqueira' está revelando conversas de funcionários Eclipse ''anel de fogo'' acontece nesta quarta-feira (2/10); saiba como assistir POR QUE A ÁGUA É LEVEMENTE AZUL? Exatamente como acontece com o morango, a água é azul pois suas moléculas absorvem um pouco mais de luz nas extremidades vermelha e amarela do espectro visível do que da extremidade azul. Assim, quando a luz branca passa através de um grande volume de água pura, mais luz azul é transmitida e refletida de volta para os nossos olhos. O fenômeno óptico é conhecido como espalhamento Rayleigh, em homenagem ao físico britânico que primeiro o descreveu no século 19. Ele propôs que, quando a luz encontra partículas pequenas (como é o caso das moléculas de água ou ar), ela se espalha em todas as direções. Isso também explica por que o céu parece azul. A IMPORTÂNCIA DE COMPREENDER A COR DA ÁGUA Fotos:Reprodução Saber que a água é ligeiramente azul não é só uma pegadinha da aula de ciências, mas tem profundas implicações para setores importantes como oceanografia, engenharia ambiental e até mesmo arte e design. Em documentários sobre a vida marinha, por exemplo, é essencial representar as cores reais do mundo submarino. No dia a dia, esta compreensão das propriedades ópticas da água pode ser utilizada em tecnologias de purificação e monitoramento da qualidade da água, como filtração UV (ultravioleta), espectrofotometria UV-Vis, e outras. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Além disso, saber que a água é levemente azul, embora pareça incolor em nossos copos, nos lembra que não podemos confiar cegamente em nossos sentidos, mesmo de olhos bem abertos, para não passarmos batido em maravilhas que não percebemos por repetir o que nos vem de outras fontes. Fonte: Mega Curioso LEIA MAIS |
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Coluna Você Sabia? : Por que exposição excessiva a telas pode provocar crises de raiva em crianças
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Enviado por alexandre em 30/09/2024 10:57:22 |
Segundo pesquisa realizada durante a pandemia, crianças expostas a maior tempo de tela na primeira infância têm maior dificuldade de lidar com as frustrações e se regular emocionalmente Crianças expostas a maior tempo de tela têm maior dificuldade para lidar com acessos de raiva e frustração. É o que afirma o estudo de uma universidade canadense, que contou com a participação do psiquiatra brasileiro Pedro Pan, do Instituto Ame Sua Mente e da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Em entrevista ao podcast Bem Estar, Pedro explica como essa dinâmica cria um ciclo vicioso em crianças de até 4 anos e meio, uma vez que a mesma dificuldade de regulação emocional contribui com o aumento do uso de telas, interferindo na saúde mental das crianças. “Tempo de tela gera menor controle emocional e regulação dos sentimentos na primeira infância, perpetuando essa cadeia negativa”, afirma o psiquiatra. Veja também Lavar carnes é seguro? Veja o que pode e não pode fazer durante o preparo da proteína Não gosta de inovar no sexo? 5 motivos para não se preocupar com isso Ainda segundo Pan, o tempo de tela tem sido usado como uma espécie de “calmante digital” nas crianças, substituindo as relações interpessoais: “Todo esse contexto é necessário até para o desenvolvimento cerebral.” O estudo começou em 2020, quando as crianças tinham três anos e durou até 2022, período auge da pandemia. “As crises de raiva que vão acontecer [por volta dos] quatro anos e meio tinham como antecedente o maior tempo de uso de tablet quando a criança tinha 2 anos e meio.” Para reduzir os efeitos mais nocivos da exposição às teles, o psiquiatra aconselha os pais utilizem essa tecnologia com as crianças e não as deixe sozinhas. Ele ainda alerta que o excesso de telas nesta fase também pode comprometer o desenvolvimento cerebral. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram “A tela não tem os mesmos estímulos importantes para esse desenvolvimento. Olho no olho, contato interpessoal….O ideal é que o adulto utilize essa tecnologia com as crianças e não as deixe usarem sozinhas, como um calmante digital.” Fonte: G1 LEIA MAIS
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