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Brasil : AMOR TÓXICO
Enviado por alexandre em 21/06/2022 09:30:57

Relações amorosas saiba identificar sinais de um comportamento tóxico

Dizem que o amor é cego. Isso pode explicar por que é tão difícil para as pessoas que sofrem abusos identificarem que estão em um relacionamento tóxico. Muitas vezes, é apenas quando a saúde mental já está abalada que elas se dão conta da situação em que se encontram.

 

Por isso, saber reconhecer os sinais de um relacionamento que não é saudável é o primeiro passo para evitar problemas psicológicos e danos à saúde mental. Se qualquer tipo de violência, seja ela física, verbal, psicológica, moral, sexual ou financeira, estiver presente na relação, pode-se caracterizá-la como tóxica ou abusiva.

 

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IMPACTOS NO EMOCIONAL

 

De acordo com a psicóloga Natália Morandi, entre os danos causados por uma relação tóxica estão a perda da confiança, insegurança, ansiedade, quadros depressivos e queda na autoestima. Esses sintomas podem prejudicar outros tipos de relações, como as familiares, e até a vida profissional.

 

Natália aponta que casos de comportamentos tóxicos entre casais podem ser mais comuns do que se imagina, pois a vítima se vê envolvida emocionalmente e a capacidade de discernimento acerca da situação pode ser prejudicada.

 

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“Exceto em situações em que há violência física, muitas vezes os sinais não são claros à vítima, principalmente no começo do namoro onde tudo parece perfeito”, justifica.

 

Quais são os sinais?

 

A psicóloga destaca que uma das principais características de um parceiro tóxico é a habilidade de manipular o outro.

 

“Muitas vezes, a vítima é envolvida com manifestações exageradas de afeto, mimos e gestos românticos, o que vai gerando uma dependência emocional, sentimento de culpa, confusão e incerteza em momentos que surgem situações de violência emocional”, explica Natália.

 

Além da manipulação, outros sinais podem ajudar a identificar uma pessoa tóxica:

 

1- Comunicações agressivas

 

A psicóloga lembra que brigas e desentendimentos podem acontecer em qualquer relacionamento, porém quando estão presentes comunicações agressivas, manipulações, controle excessivo, desconfiança e dificuldade de se responsabilizar por parte do problema, é preciso acender o sinal de alerta.

 

Como saber se você está em uma relação tóxica - e por que é importante sair  dela - BBC News Brasil

 

“Tais situações podem aumentar a insegurança e a ansiedade da vítima, que procurará formas de se entender, se reconciliar, e até mesmo aceitar condições em que não se sente confortável ou evitar assuntos para não gerar mais brigas”, explica.

 

2- Não assumir erros e responsabilidades

 

A psiquiatra Aline Sabino e a psicóloga Natália afirmam que um comportamento tóxico clássico é culpar o outro quando algo não vai bem.

 

“Para quem está iniciando um relacionamento é importante observar se a pessoa tem dificuldade de se responsabilizar pelo que faz e pedir desculpas. Além disso, é importante perceber se ela costuma depositar no outro os motivos de seu insucesso, culpando terceiros o tempo todo”, indica Natália.

 

3- Isolamento e apatia

 

O excesso de crítica, ciúmes e controle do parceiro pode levar a vítima a se sentir intimidada e em constante alerta para evitar novos conflitos.

 

As especialistas explicam que, em alguns casos, a pessoa passa a evitar manter contato com seus grupos sociais e deixa de praticar atividades de lazer que antes eram importantes para o seu bem-estar. Assim, ela se isola e fica na companhia apenas do parceiro(a).

 

Conheça 10 razões que prendem as pessoas em relacionamentos tóxicos -  Psicólogos Berrini

Fotos: Reprodução

 

Como prevenir?

 

Para evitar ser vítima de uma relação tóxica, Aline recomenda ter atenção a pequenos detalhes ainda no começo da relação. São eles:

 

-A pessoa sutilmente critica ou demonstra não gostar dos seus amigos;

-Se mostra ciumento e/ou controlador sobre suas roupas, maquiagem, cabelo ou sobre a maneira como você fala com outras pessoas;

-Quando você quer fazer algo que gosta, a pessoa ridiculariza ou não demonstra interesse.

 

Natália salienta que todo relacionamento pode ter seus desafios e ajustes ao longo do tempo. No entanto, uma relação saudável deve ser leve e agradável.

 

 

“Quando os pontos negativos superam as coisas boas da vida a dois e não há apoio e respeito às individualidades do outro, deve-se redobrar a atenção. Lembrando que quando há sofrimento emocional significativo em um relacionamento amoroso, é importante buscar acompanhamento psicológico”, explica. 

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : NEURODIVERSIDADE
Enviado por alexandre em 21/06/2022 09:28:23

O que é e como as redes sociais têm ajudado em diagnósticos

Muita gente não conhece ou não conhecia até pouco tempo atrás a palavra neurodiversidade. Mas o termo, usado para descrever as enormes e diversas diferenças existentes no cérebro humano, tem se popularizado cada vez mais.

 

Parte disso se deve a redes sociais como TikTok, Twitter e Clubhouse, que têm proporcionado espaço para que pessoas possam falar sobre suas diferenças neurológicas.

 

E não só isso: para muitos, as redes sociais têm sido para muitos a prova que faltava para se darem conta de que são neurodivergentes.

 

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Isso ocorreu principalmente durante a pandemia, quando pessoas com os chamados "cérebros diversos" puderam encontrar comunidades e pessoas na internet com as quais poderiam se relacionar.

 

O conceito de neurodiversidade aponta que a mente pode funcionar de diversas maneiras, e que essas diferenças são apenas variações naturais do cérebro humano. Ou seja, condições como ouvir vozes ou autismo são diferenças em um espectro, e não problemas específicos a serem resolvidos.

 

Lawrence Fang, diretor do projeto de neurodiversidade da Universidade Stanford (EUA), define esse conceito da seguinte maneira: "É só uma forma de descrever que nossos cérebros são diferentes e, como qualquer ser humano, não será bom em tudo."

 

Fang diz acreditar que pode ser mais difícil para algumas pessoas reconhecerem ou aceitarem as diferenças que acontecem no cérebro. "A diversidade de gênero é algo que pode ser facilmente identificado, assim como a diversidade étnico-racial, porque se pode enxergá-la. Mas a neurodiversidade é algo que não pode ser visto na maior parte do tempo."

 

Pessoas consideradas neurodivergentes podem ter variações cognitivas como transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), autismo (espectro de transtornos que geralmente se manifestam em dificuldades no convívio social, comportamento repetitivo e, em alguns casos, ansiedade e TDAH), dislexia (transtorno de aprendizagem que dificulta leitura e escrita) ou dispraxia (transtorno neurológico de coordenação motora que envolve dificuldade em pensar e movimento planejado, segundo associação de especialistas no tema).

 

Há três tipos principais de TDAH, e seus efeitos podem variar de uma pessoa para outra: desatento, hiperativo/impulsivo e um misto de ambos. Em geral, esse transtorno é diagnosticado na infância, mas há cada vez mais adultos que descobrem vivenciar esse tipo de neurodivergência.

 

Blogueira e empresária, Rach Idowu explica seu TDAH: "O tipo desatento de TDAH pode significar que você exibe sintomas ou características como ser facilmente distraído e desatento a detalhes, procrastinação, desorganização e memória ruim. (...) O tipo hiperativo-impulsivo de TDAH mostra traços de impulsividade e facilidade de interromper as pessoas. Eu tenho um tipo misto de ambos. E também sou muito criativa e boa em resolver problemas".

 

As experiências entre pessoas neurodivergentes podem variar.

 

Alguns podem ser sensíveis a ambientes que causam sobrecarga sensorial. Outros podem processar informações de maneira diferente, enquanto alguns podem não conseguir ler expressões faciais ou podem ter dificuldade em identificar números e palavras.


MOVIMENTO DA NEURODIVERSIDADE


De acordo com o programa Neurodiversidade no Trabalho, da Universidade Stanford, entre 15% e 20% da população mundial é considerada neurodiversa. O restante seria classificado como neurotípico.

 

Durante a década de 1990, houve um movimento que conscientizou sobre a neurodiversidade e abraçou a inclusão de todas as pessoas com possível neurodivergência.

 

O termo neurodiversidade foi cunhado pela socióloga australiana Judy Singer em sua tese de 1998 para promover a igualdade e a inclusão de "minorias neurológicas".

 

Hoje, a neurodiversidade é vista como um movimento de justiça social e se popularizou ainda mais. Pesquisa e educação são cada vez mais importantes na forma com que certas deficiências e condições neurológicas são vistas.

 

DIAFNÓSTICO COMPLICADO


Esse movimento crescente ajudou a aumentar a conscientização sobre a neurodiversidade, mas muitas pessoas ainda lutam para serem diagnosticadas e apoiadas.

 

Rosie Thomas tem 33 anos e vive em Berlim. Ela foi diagnosticada com TDAH em 2020 durante a pandemia de covid-19. Mais tarde, decidiu se tornar tutora, e hoje trabalha para apoiar outras pessoas como ela.

 

"Por três décadas, eu literalmente pensei que era como uma marciana total. Eu achava que ninguém mais era como eu", disse Thomas à BBC. "Eu era acompanhada por um psiquiatra, que disse que todas essas coisas com as quais eu estava lutando eram sintomas de depressão. Eu sabia que não estava depressiva e agora sei que eram exemplos de disfunção executiva".


A disfunção executiva refere-se à gama de dificuldades cognitivas, emocionais e comportamentais que geralmente ocorrem após lesão nos lobos frontais do cérebro.

 

Rosie viu um vídeo no TikTok de uma mulher de 40 anos com TDAH que descreveu sintomas que ressoaram em sua cabeça.

 

Ela pesquisou no Google "TDAH em mulheres adultas" e descobriu que correspondia à maioria dos traços de caráter descritos.

 

Foi então que se auto-diagnosticou como tendo TDAH. "Eu li e chorei. Foi como ler meu diário."

 

Rosie Thomas foi diagnosticada com TDAH quando já era adulta, mais especificamente durante a pandemia de covid — Foto: ROSIE THOMAS/BBC

 

Fang, da Universidade Stanford, explica que o processo de diagnóstico formal varia muito ao redor do mundo e pode ser bastante caro. Por isso, muitas pessoas não seguem esse caminho formal, mas o especialista ressalta que há benefícios significativos ao se procurar ajuda profissional.

 

"A preocupação potencial aqui é que às vezes há sites que diagnosticam pessoas com base no que os parâmetros dizem, mas, na verdade, não é tão simples assim quanto um diagnóstico de site."


"Por exemplo, as pessoas no espectro do autismo às vezes têm comportamentos estereotipados, como comportamentos repetitivos, e isso pode ser confundido com os comportamentos obsessivos no transtorno obsessivo-compulsivo".

 

"Se você tem um diagnóstico incorreto, então você está basicamente seguindo o caminho errado e é por isso que é mais útil - se você suspeitar ou se alguém suspeitar - ter um diagnóstico com um especialista em neurologia", diz ele.

 

"Pessoas no espectro do espectro de autismo, por exemplo, às vezes têm comportamentos estereotipados, como ações repetitivas, mas elas podem ser confundidas com os comportamentos obsessivos do transtorno obsessivo compulsivo."

 

Segundo Fang, "se o diagnóstico é feito de maneira incorreta, então a pessoa basicamente envereda por um caminho incorreto (de tratamento, por exemplo)". Por isso, afirma o especialista, se você tem alguma suspeita disso sobre si mesmo ou sobre outra pessoa, busque atendimento neurológico especializado.

 

APOIO NAS REDES SOCIAIS


Mas esse tipo de diagnóstico e acompanhamento médico não é acessível para muita gente em diversas partes do mundo.

 

E por causa desses obstáculos, muitas pessoas como Rosie Thomas estão recorrendo às redes sociais em busca de ajuda.

 

É o caso de Lyric Holmans, uma mulher de 35 anos que vive no Texas (EUA) e se autodiagnosticou com autismo.

 

Youtuber e blogueira de estilo de vida e neurodiversidade, ela diz à BBC que descobriu estar no espectro aos 29 anos por meio de comunidades de redes sociais.

 

Ela deu início à hashtag #AskingAutistics (#PerguntandoaAutistas, em tradução livre) para ajudar pessoas a tirarem dúvidas sobre esse transtorno.

 

Holmans afirma que essa hashtag é importante porque permite se perguntar praticamente tudo que se queira saber para pessoas com experiências diferentes de autismo.

 

"A identidade é invisível, especialmente se não existe uma linguagem para explicar essa experiência de vida", diz. "É realmente muito difícil quantificar essas experiências se não há nenhuma imagem de pessoas como você."


Segundo ela, a cada pergunta feita, logo diversas pessoas começam a interagir entre si, a compartilhar experiência, a se ajudar e a ajudar os outros a pedirem ajuda.

 

É MAIS DIFÍCIL PARA MULHERES


Ainda que as redes sociais estejam tornando mais fácil para as pessoas obterem apoio, as mulheres ainda são menos propensas a serem formalmente diagnosticadas.

 

Muitas vezes, médicos e outros profissionais de saúde mental ignoram ou não sabe identificar corretamente seus sintomas.

 

No caso de testes de autismo, por exemplo, Fang explica que "os homens tendem a ter um comportamento mais estereotipado, mais repetitivo, algo que menos vistos nas mulheres. E isso torna os homens muito mais fáceis de se identificar".


Em sua pesquisa, o pesquisador da Universidade Stanford encontrou muito mais "camuflagem" nas mulheres do espectro em comparação com os homens.

 

Camuflagem (ou mascaramento) é o uso de estratégias para disfarçar características autistas e compensar dificuldades sociais associadas a elas. Essas estratégias podem ser usadas de forma consciente ou não.

 

Quando se trata de TDAH, Fang diz que há mais mulheres que são do tipo desatento e mais homens que mostram mais o tipo hiperativo-impulsivo.

 

Em ambientes escolares, por exemplo, Fang observa: "Se você passar nos testes (de sala de aula) e ficar quieto, os professores não se importam, eles acham que você está bem".

 

"Estudantes hiperativos e impulsivos são tachados de 'encrenqueiros', e é por isso que chamam a atenção."

 

ESTIGMA 


Embora possa ser mais difícil diagnosticar mulheres, também há um estigma em admitir e falar sobre neurodivergência.

 

Idowu diz que depois de revelar publicamente que é neurodivergente, muitas pessoas de todo o mundo entraram em contato com ela.

 

Além de receber mensagens de mulheres, ele também fez com que muitos homens negros se apresentassem para dizer que se sentiam neurodivergentes. "Algumas pessoas ficam muito envergonhadas com o estigma associado ao TDAH."

 

"Eu estava na ComicCon no ano passado. Eu estava falando no palco e então alguém veio até mim. Acho que eu estava com 40 e poucos anos, e eles disseram: 'Fui diagnosticado depois de ler seu blog; sou autista.'"


Rach também foi diagnosticada durante a pandemia e considerou as redes sociais ferramentas essenciais de enfrentamento à condição.

 

"Muitas pessoas, homens, mulheres de todas as idades, descobriram que tinham TDAH durante a pandemia", diz ela "Eu tinha 26 anos na época e, na verdade, em um documentário que assisti na Netflix, havia um homem adulto falando sobre suas lutas com o TDAH e sobre quantos medicamentos para TDAH mudaram sua vida."

 

PERSPECTIVA POSITICA 

 

Algo que o movimento da neurodiversidade promove é o autocuidado.

 

Campeã olímpica Simone Biles tem falado bastante sobre sua experiência com neurodivergência como forma de conscientização — Foto: BBC/GETTY IMAGES

Fotos: Reprodução 

 

À medida que a conscientização sobre a saúde mental aumentou nos últimos anos, houve também mais debate e conhecimento sobre os cuidados de saúde atingindo também as pessoas neurodivergentes. Isso pode ser um fator que explica por que as mídias sociais foram prolíficas como ferramenta de comunicação.

 

Fang concorda que houve um grande desenvolvimento na maneira como nos sentimos sobre essas condições. "Isso é definitivamente diferente de 20 anos atrás, quando você não usava as mídias sociais. Hoje, o estigma de doenças mentais e doenças neurodivergentes diminuiu."

 

Todos com quem a BBC falou disseram como a conscientização e a compreensão de suas realidades ajudaram a melhorar sua qualidade de vida.

 

Algumas figuras proeminentes também falaram sobre seus próprios diagnósticos.

 

O empresário Elon Musk, da Tesla e da SpaceX, disse no programa de comédia americano Saturday Night Live que está no espectro do autismo. A ginasta olímpica americana Simone Biles, vencedora de quatro medalhas de ouro olímpicas, falou abertamente sobre ter TDAH.

 

Outro exemplo é a modelo, atriz e cantora Cara Delevingne, que tem falado extensivamente sobre dispraxia e TDAH.

 

Esses relatos de famosos podem fazer mais pessoas pensarem sobre suas experiências e, por sua vez, a se perguntarem: "Eu sou neurodivergente?"

 

Fonte: G1 
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Brasil : PALMADAS NÃO
Enviado por alexandre em 21/06/2022 09:25:34

Palmada na infância impacta saúde mental na vida adulta, diz estudo

Você era daquelas crianças que recebia palmadas dos pais toda vez que aprontava? De acordo com um estudo da Universidade Católica Australiana, a palmada recorrente na infância está associada a um maior risco de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, em jovens adultos.

 

A pesquisa analisou dados de 8,5 mil pessoas, com idades entre 16 e 24 anos. Entre os voluntários, as mulheres e os homens que apanharam na infância eram quase duas vezes mais propensos a apresentarem transtornos depressivos e de ansiedade.

 

Autor principal do trabalho, o professor Daryl Higgins considerou as conclusões preocupantes. “O castigo corporal ou físico tem efeitos negativos na saúde mental e parte do motivo é que ele tende a estar acompanhado de experiências de abuso e/ ou negligência”, apontou o médico em entrevista ao portal 9news.

 

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CASTIGO FÍSICO

 

De acordo com a pesquisa, 61% dos voluntários sofreu castigos corporais quando era criança em ao menos quatro ocasiões. Atualmente, punições físicas estão proibidas em 62 países do mundo, incluindo o Brasil.

 

A Lei da Palmada define punições para castigo físico (ação punitiva ou disciplinar aplicada com emprego de força física que resulte em sofrimento físico ou lesão) ou tratamento degradante (aquele que humilha, ameaça gravemente ou ridiculariza).

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : COMER MELHOR
Enviado por alexandre em 20/06/2022 09:12:42

Não é só perda de peso veja 5 benefícios que você colhe ao comer melhor

Uma dieta não saudável é responsável por aumentar várias doenças crônicas e até mesmo elevar a taxa de mortalidade da população geral. A má alimentação deixa a pessoa com raciocínio mais lento, sem agilidade, muito mais cansada e com preguiça de realizar tarefas normais do dia a dia. Até o sono pode sofrer alterações quando a alimentação não vai bem.

 

Apesar de comumente ser associada à perda de peso, uma boa alimentação tem relação direta com a saúde e a qualidade de vida da pessoa, segundo a nutricionista Rosana Farah, da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição). 

 

"Quando nossas escolhas alimentares são adequadas às necessidades nutricionais, melhor é a nossa saúde física e mental, uma vez que a alimentação está relacionada a vários aspectos emocionais, como depressão e ansiedade", explica Farah.

 

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De acordo com a endocrinologista Paula Pires, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) em São Paulo, comendo melhor, as pessoas ainda podem evitar obesidade, diabetes tipo 2, diversos tipos de cânceres, pressão alta, infarto e AVC, garantindo um envelhecimento saudável e com vitalidade.

 

A SEGUIR , VEJA BENEFÍCIOS DE MELHORAR A

ALIMENTAÇÃO, ALÉM DO CONTROLE DO PESO 

 

1. MELHORA DA MEMÓRIA E CONCENTRAÇÃO 

 

O cérebro é um órgão que tem poucas reservas de nutrientes, por isso investir em uma dieta equilibrada é essencial para manter o seu bom funcionamento. A glicose, que dá energia, é a principal, e o ajuda a realizar suas funções. Mas não é só ela. A vitalidade dos neurônios e a memória afiada vêm da associação de uma variedade de alimentos com ação antioxidante e anti-inflamatória, que protege o cérebro.

 

2. FORTALECIMENTO DA IMUNIDADE 

 

Coordenadora dos Serviços de Alimentação do Hospital Sírio-Libanês, a nutricionista Ana Lúcia Rodrigues revela que uma alimentação rica em vitaminas e minerais, acompanhada de prática de atividade física regular e boa hidratação, também tem um papel importante no fortalecimento da imunidade.

 

3. PREVENÇÃO DE DOENÇAS 

 

Estudos epidemiológicos indicam que indivíduos que consomem mais compostos bioativos têm menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, doenças neurodegenerativas, degeneração macular relacionada à idade e alguns tipos de câncer.

 

Presentes em alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, leguminosas e cereais, os compostos bioativos dos alimentos não são tão importantes para o organismo humano como os nutrientes essenciais, mas, com o consumo contínuo e em quantidades significativas, conferem vários benefícios à saúde por meio de suas ações antioxidante, anti-inflamatória, vasodilatadora e anticarcinogênica.

 

4. DIMINUI A INFLAMAÇÃO

 

"Dentro do nosso corpo ocorrem inflamações causadas pelo consumo constante de alimentos industrializados ricos em toxinas, aditivos, corantes, açúcares, sal e conservantes. Quando não tratada, a inflamação torna-se crônica e predispõe a doenças", diz Rodrigues.

 

Alguns compostos presentes em alimentos, como os chamados bioativos, podem ter atividade biológica capaz de reduzir a resposta inflamatória. Como é o caso do ômega 3, presente principalmente em peixes de água fria e em algumas sementes, a chia e a linhaça; o resveratrol, presente em uvas; a curcumina, presente na cúrcuma; as catequinas do chá verde, entre outros.

 

Uma alimentação equilibrada baseada em alimentos in natura e minimamente processados e a prática regular de exercício físico podem melhorar o metabolismo e o perfil inflamatório, ficando mais perto de um equilíbrio nutricional e metabólico. 

 

5. ESTABILIZAÇÃO NOS NÍVEIS DE GLICEMIA 

 

Quando a pessoa consome algum alimento, o corpo passa a produzir insulina, hormônio que normalmente possui seus níveis aumentados em quem corre o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Então, se a alimentação continuar nada saudável, ou seja, pobre em fibras e rica em gordura saturada e em carboidratos mais simples, em especial os açúcares, isso favorecerá o ganho de peso, o que fará com que a insulina pare de funcionar de forma adequada.

 

 

Portanto, uma alimentação correta pode reduzir o risco de diabetes e de pré-diabetes. Mas também é importante a prática regular de exercícios físicos, assim como parar de fumar e reduzir o consumo de álcool.

 

Fonte: Uol

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Brasil : MASSA MUSCULAR
Enviado por alexandre em 20/06/2022 09:10:00

Precisa tomar suplemento? E o papel do sono tire suas dúvidas

Você passa um tempão na academia, mas os músculos não aparecem? Ou então você é sedentário e acha que um corpo musculoso não é para você?

 

No último episódio da terceira temporada do Conexão VivaBem, cujo tema foi como ganhar músculos, Allan Menache, head coach da Athlete e preparador físico de atletas como Gabriel Medina, esclareceu algumas dúvidas sobre o assunto.

 

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Exercício aeróbico faz perder massa muscular?

 

Depende da quantidade. No caso de pessoas que fazem muito exercício aeróbico, como os maratonistas, que geralmente são magros, se eles não tiverem uma alimentação balanceada e controlada, eles vão perder um pouco de massa muscular, porque em termos de volume, o músculo pesa mais que a gordura.

 

Se a pessoa quiser ganhar massa muscular, é bom ela diminuir os treinos aeróbicos de longa duração, mas isso não quer dizer que ela não tem que fazê-lo, pelo contrário, esse tipo de treino faz bem, oxigena o cérebro, dá sensação de bem-estar e ajuda no desenvolvimento do condicionamento cardiovascular.

 

Para pessoas que desejam ficar fortes, existem algumas estratégias, como os treinos mais curtos, intensos, intervalados e de subida.

 

É preciso que a carga dos aparelhos seja super pesada para de fato ganhar músculo?

 

Os aparelhos são muito bons para a musculação e para o ganho de massa, mas eles trabalham de forma muito isolada do corpo, ou seja, deixam de trabalhar outras regiões. Com isso, ocorre um déficit calórico um pouco menor.

 

Só é possível ganhar músculo tomando suplemento?

 

Se a pessoa quer ficar grande, forte, ter massa muscular e diminuir o percentual de gordura, e tem uma carga de treino maior, isto é, muitas horas ao longo da semana, o suplemento se faz necessário.

 

"O cara que faz vários esportes, luta, corre, surfa no fim de semana, treina na academia, geralmente ele vai precisar de uma suplementação, porque não tem como ele ingerir tudo o que precisa através da alimentação, a não ser que ele comesse pratos gigantescos e lanche o tempo todo", diz Menache.

 

Agora, se o indivíduo treina duas vezes por semana e tem uma boa alimentação, ele não precisa de suplemento. "Cada um tem um gasto calórico específico, então é preciso entender qual é o seu para que você saiba o quanto você precisa ingerir ao longo da semana em função do que você faz", diz.

 

Qual é o papel do sono e do descanso para o ganho de massa muscular?

 

É fundamental. Durante o sono é liberado o principal hormônio que faz o nosso corpo funcionar como um todo, que é o GH. Há liberação do hormônio do crescimento e isso é importante para a cicatrização muscular e para o indivíduo recompor tudo o que ele gastou ao longo do dia.

 

"Quem tem sono inquieto, acorda muito durante a noite, tem dificuldade de atingir o sono profundo, isso prejudica o metabolismo, o anabolismo muscular e a qualidade de vida como um todo", afirma Menache.

 


 

Dá para ganhar massa em casa?

 

Sim, o preparador físico cita o exemplo de uma pessoa que não treina, mas que ao receber qualquer estímulo, como os exercícios com o peso do próprio corpo, terá mudanças em poucas semanas. Mas se ela já tem o hábito de se exercitar e puxar ferro, a estratégia terá que ser diferente e o treino adaptado.

 

Fonte: UOL

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