« 1 ... 434 435 436 (437) 438 439 440 ... 1147 »
Brasil : DE SAIDA!
Enviado por alexandre em 20/05/2022 09:47:47

Bonner vai romper contrato de R$ 86 milhões com à Globo, diz colunista

William Bonner já tem data para deixar a bancada do Jornal Nacional, na Rede Globo. Segundo o colunista Alessandro Lo Bianco, do programa A Tarde É Sua, da RedeTV!, o âncora já comunicou a emissora carioca que não pretende cumprir o contrato até o fim, e vai sair do noticiário no primeiro semestre de 2023.

 

Bonner renovou seu compromisso com o canal dos irmãos Marinho em agosto de 2021. Na época, ainda de acordo com Lo Bianco, a empresa teria liberado uma bolada de R$ 86 milhões para manter o ex-marido de Fátima Bernardes no jornalístico até 2025.

 

Atualmente, William Bonner estaria ganhando cerca de R$ 1,8 milhão por mês, mais bônus que variam de R$ 300 a R$ 400 mil por publicidade de empresas que realizam ações no Jornal Nacional.

 

Veja também

 

William Bonner se afasta do 'Jornal Nacional' por problema na voz

 

Leo Picon paquera Miley Cyrus: 'Pronto pra um namoro internacional'

 

Mesmo com o contrato vigente, William Bonner teria procurado a direção e avisado que vai cumprir a cobertura da campanha eleitoral e os desdobramentos do primeiro semestre do próximo governo federal, mas afirmou não ter a intenção de ficar até o fim. Ele aguarda um acordo com a Globo para firmar a rescisão contratual.

 

Em rara entrevista concedida a Serginho Groisman, no ano passado, William Bonner já demonstrava cansaço com as restrições impostas por ser a cara do principal telejornal do país. O âncora do Jornal Nacional falou da sua rotina fora da redação e revelou se manter recluso por medo de possíveis ataques de espectadores “movidos pelo ódio e polarização”.

 

 

Questionado sobre quais seriam os seus hobbies, quando está de folga, Bonner revelou. “Me abasteço de arte. Filmes, séries, leitura…. quando meu filhos eram pequenos, eu acordava cedo para levá-los à escola e praticar corrida. Eles cresceram e eu mantive esse hábito, continuei acordando cedo para correr. Hoje me privo desse prazer, e não tenho satisfação de dizer que é por medo dessa polarização política que tomou conta do país, você sai e não sabe se vai sofrer agressões ou não. Então parei de correr”, explicou. 

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Brasil : SAÚDE DA MULHER
Enviado por alexandre em 20/05/2022 09:41:45

Dicas e cuidados na higiene íntima feminina

Falar de saúde e higiene íntima feminina ainda é um tabu para muitas pessoas. Mas não deveria. É comum ter dúvidas sobre a saúde da mulher, ainda mais se for a saúde íntima. Podem surgir questionamentos referentes à frequência, ao modo correto de fazer a limpeza, aos produtos de higiene adequados, além de como proceder em situações específicas.

 

Suor, gordura, sangue, umidade, urina e células mortas… Tudo isso pode fazer com que o assunto pareça embaraçoso e até escatológico. Mas devemos entender que essas coisas fazem parte de um processo natural, e o conhecimento sobre o assunto é importante para evitar que a mulher sofra complicações por vergonha de conhecer o funcionamento do próprio corpo.

 

Os corpos são organismos sensíveis, um pequeno descuido na higiene íntima feminina pode ocasionar ardência, irritação, odores e até a multiplicação de fungos e bactérias nocivas. Por esse motivo, é essencial que desde cedo meninas sejam orientadas por uma (ou um) ginecologista.

 

Veja também 

 

Menstruação: entenda como o ciclo impacta no seu humor e tenha uma rotina mais leve

 

Skincare: Conheça os principais ácidos e saiba para que serve cada um deles

A maioria das mulheres procura a ginecologista após o início da vida sexual, mas especialistas recomendam que a primeira consulta seja feita antes. A médica ou médico ginecologista pode dar uma orientação técnica e precisa sobre o acompanhamento hormonal, métodos de contracepção, ciclos menstruais e higiene íntima, o que nem sempre as mães se sentem seguras para oferecer.

 

SAÚDE DA MULHER 


Fatores como a atividade sexual, alimentar, hormonal, emocional e de higiene são importantes para manter a saúde da mulher em dia. O excesso ou a falta de higiene, relações sexuais desprotegidas e a utilização de produtos inapropriados alteram as defesas locais e favorecem o ataque de doenças que podem causar infecções pélvicas, câncer e comprometer a fertilidade.

 

Uma grande preocupação das mulheres, e que se torna complicada especialmente para as que possuem intensa atividade diária, é o asseio correto. Especialmente no período menstrual, a higiene íntima feminina deve ser intensificada, pois alguns hábitos incorretos podem gerar o desenvolvimento de corrimentos, odores desagradáveis e infecções.

 

Bactérias comensais de diferentes espécies habitam a cavidade vaginal em harmonia. Mas, em algumas situações elas podem se tornar patogênicas. O corpo feminino possui mecanismos endógenos para manter o ecossistema vulvovaginal em equilíbrio. A vagina tem um pH ácido e é colonizada por lactobacilos e bactérias que formam uma barreira contra micro-organismos prejudiciais. Formas de cuidado indevidas podem inibir esses mecanismos de defesa e causar desequilíbrios locais, afetando a saúde da mulher como um todo – a candidíase é o mais conhecido (e temido) desses desequilíbrios. Não interferir demais no pH local é a primeira medida para prevenir coceiras, corrimentos e diversos outros problemas.

 

O Guia de Condutas sobre Higiene Íntima Feminina, publicado pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, a Febrasgo, é uma ferramenta que auxilia na disseminação de informação sobre a higiene íntima e no qual estão baseadas as dicas desse artigo.

 

Atenção, mulheres! O fundamental é deixar qualquer constrangimento de lado. Pegue um espelho e analise cada detalhe de sua região íntima. Saber como o corpo funciona é fundamental para a saúde da mulher. Dessa forma será mais fácil identificar quando algo estiver anormal em sua saúde íntima ou causando problemas.

 

COMO FAZER A HIGIENE ÍNTIMA FEMININA 


Diversos fatores endógenos afetam o pH da pele: umidade, transpiração (suor), sebo, local anatômico, predisposição genética e idade. Mas alguns fatores exógenos também podem ser determinantes, como detergentes fortes, aplicação de produtos cosméticos, vestuários oclusivos e antibióticos tópicos. Além disso, é importante ressaltar a ação agressiva de lâminas utilizadas para raspagem dos genitais, cremes depilatórios e ceras, que podem desencadear alergias e ressecam a região.

 

Em primeiro lugar, não precisamos ter medo de lavar a região íntima. O banho permite a remoção de resíduos e secreções que se acumulam naturalmente na região e é muito importante para a saúde da mulher. Em condições normais, as impurezas não são removidas com o uso exclusivo de água. Ela remove apenas os catabólitos orgânicos hidrossolúveis, e não é eficaz na remoção de partículas sólidas e gordura. Produtos de limpeza específicos, com alguma detergência associada em sua fórmula, facilitam a emulsificação suave das gorduras, remoção de partículas microscópicas de papel, células mortas de pele, resíduos de urina/fezes e sangue menstrual.

 

Por outro lado, produtos com muita detergência podem remover em excesso a camada lípica que protege a pele e acabar prejudicando a saúde íntima. Desse modo, ocorre o ressecamento vulvar e até o desencadeamento de prurido. É importante observar as reações que seu corpo apresenta aos produtos e conversar com uma médica ou médico para estabelecer uma rotina de higiene íntima feminina adequada às características de seu organismo.

 

SABONETES

 

sabonetes

 

Seja pela tradição ou pelo preço, a maioria das mulheres adota para a higiene íntima o mesmo sabonete em barra utilizado no resto do corpo. Contudo, o uso rotineiro na genitália feminina pode trazer consequências indesejadas para a saúde da mulher.

 

Os sabonetes comuns têm boa detergência, bom poder emulsificante e produzem bastante espuma. Porém, seu pH alcalino pode destruir a camada superficial lipídica da pele, causando secura excessiva e diminuição da acidez na pele vulvar e na região adjacente.

 

Já os sabões transparentes, como os de glicerina, podem absorver água em excesso para fora da pele, causando um ressecamento e irritação cutânea ainda maior. Os sabões em barra têm maior probabilidade de uso compartilhado por outras pessoas do domicílio, o que aumenta o risco de contaminação.

 

Por isso, a opção mais adequada é um produto com detergência suave, que não altere o pH da região e seja hipoalergênico. Sabonetes líquidos específicos para a higiene íntima são testados ginecologicamente e, portanto, conferem maior segurança para a consumidora, minimizando a chance de eventuais alergias e evitando a remoção excessiva da camada lipídica que protege a pele do local. Lembrando que eles são exclusivos para a genitália externa e não são indicados para duchas vaginais. Esses sabonetes também não devem ser usados todos os dias e não são indicados para tratar infecções ou inflamações genitais.

 

Na hora de realizar a higiene íntima, não há necessidade de utilizar grande quantidade de produto. Faça a higiene com movimentos circulares e suaves, sem esfregar. Enxágue com bastante água para não deixar resíduos de produto e seque bem com uma toalha de algodão limpa e macia. No entanto, a opção mais indicada para a saúde da mulher é fazer a higienização apenas com água, que é mais saudável e recomendada por especialistas.

 

LENÇOS UMEDECIDOS 

 

Lenços umedecidos

 

Em geral, lenços umedecidos têm base celulósica embebida em detergentes suaves, com a adição de produtos amaciadores, fragrâncias, entre outros constituintes. Eles são muito úteis para realizar a higiene íntima feminina fora de casa, em sanitários de uso público, etc.

 

Especialmente no período menstrual, a higiene íntima deve ser intensificada para eliminar resíduos e evitar a proliferação de bactérias. Por conterem substâncias com detergência, lenços umedecidos são menos abrasivos e mais eficazes na retirada de secreções e resíduos do que o papel higiênico. Contudo, dependendo da fórmula do produto escolhido, ele pode conter mais componentes químicos do que o papel, provocando sensibilidade e alergia. Por isso é preciso estar atento à composição dos lenços. O uso abusivo do produto é prejudicial à saúde da mulher, pois também pode remover o filme lipídico da pele, e sua utilização deve ser feita de forma muito suave.

 

Os lenços umedecidos são uma alternativa para a higiene íntima no meio do dia de mulheres que vivem na correria e não são alérgicas. Vale observar os componentes presentes no rótulo e testá-lo antes, no antebraço, para observar eventuais reações.

 

Contudo, sempre devemos levar em consideração os impactos que nossos resíduos causarão no meio ambiente. Existem algumas opções de lenços umedecidos biodegradáveis no mercado, a Natracare é uma marca que oferece produtos de higiene íntima biodegradáveis e hipoalergênicos. Se quiser, aprenda como fazer seus próprios lenços umedecidos em casa.

 

ALTERNATIVAS NATURAIS 

 

Óleos essenciais

 

Existem ervas medicinais bactericidas e anti-inflamatórias que podem ser utilizadas para cuidar da saúde íntima. Mas é importante conversar com sua ginecologista antes de testar. Chás de ervas, óleos essenciais e hidrolatos podem ser utilizados em banhos de assento e na limpeza de roupas íntimas. O chá de camomila é amplamente conhecido por suas substâncias calmantes, ele inclusive faz parte da composição de alguns absorventes, como os da Natracare, pelo alívio de sintomas irritativos. Por esses motivos, ele é utilizado em banhos de assentos e borrifado no fundo de calcinhas.

 

O óleo de melaleuca, ou tea tree oil, é um grande aliado da saúde da mulher, pois é um antisséptico natural, não irritante e atóxico, germicida, bacteriostático e fungistático. Ele possui mais de 40 componentes, entre eles o alfa-pineno, gama-terpineno, L-limoneno e o terpineno. Suas substâncias podem inibir o crescimento de Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Aspergillus niger e o Streptococcus pyogenes. Seu principal mecanismo de ação é alterar a barreira da membrana plasmática dos micro-organismos. O potencial do óleo também tem sido estudado em vírus, como o da herpes, e os resultados são positivos (saiba mais sobre o óleo de melaleuca). Você pode borrifar água floral orgânica de melaleuca (tea tree) no fundo das calcinhas, ou realizar banho de assento com ela. Adquira a água floral. Além disso, você pode adicionar uma colher de chá do óleo essencial na lavagem das suas roupas íntimas.

 

PAPÉIS HIGIÊNICOS

 

Papéis higiênicos

 

Muitos ginecologistas recomendam que o papel higiênico seja evitado e a preferência seja pela limpeza com água corrente. Além disso, papeis higiênicos coloridos, com fragrâncias ou com relevo, são tratados quimicamente e possuem mais componentes nocivos. Eles devem ser evitados para preservar a saúde da mulher, pois as substâncias químicas podem causar alergias e desencadear coceira, fissuras externas, ardor e até dor na relação sexual. O papel higiênico deve ser utilizado no sentido de frente para trás, para evitar a contaminação do canal vaginal com impurezas e micro-organismos da região anal.

 

O uso de papeis higiênicos, além disso, gera grande quantidade de resíduos. Dê preferência para os rolos de 90 metros, assim você gera economia de embalagens, transporte e armazenagem do produto. Sempre que possível, escolha papéis higiênicos não branqueados, que são fabricados com menos produtos químicos agressivos. Se puder optar por papeis higiênicos feitos de papel reciclado, melhor ainda! Existem ainda opções no mercado feitas a partir de bambu e sem o tubo interno.

 

ROUPAS ÍNTIMAS E BIQÍNIS 

 

calcinha algodão orgânico

 

Calcinhas justas e de tecidos sintéticos podem ser prejudiciais à saúde íntima da mulher, pois não permitem uma ventilação adequada da área e são capazes de desencadear alergias em mulheres sensíveis. Por esse motivo, dê preferência a calcinhas de algodão ou de tecidos que favoreçam a transpiração, como a microfibra e o modal. A falta de ventilação na área íntima pode alterar a flora vaginal e facilitar vulvovaginites. Dormir sem roupa íntima e não usar protetores de calcinhas são outras indicações para não abafar a região. Existem calcinhas fabricadas com algodão orgânico e com tingimento vegetal, que além de serem hipoalergênicas, são mais saudáveis para o meio ambiente.

 

Uma dica que auxilia mulheres sensíveis é lavar as roupas íntimas com a menor quantidade possível de produtos químicos. Ou seja, evitar amaciantes, alvejantes e sabões em pó comuns. O ideal é lavar bem a peça com sabonete neutro, de coco ou específico para roupas íntimas, em água quente e corrente. O uso de bactericidas também pode ser apropriado se a mulher estiver realizando algum tratamento para fungo ou bactéria, mas vale se informar com sua ginecologista sobre qual produto é mais adequado para o seu caso. Não lavar a roupa íntima junto com as demais roupas também é recomendado, por isso lavá-las no banho é um bom hábito. Porém, não se deve jamais deixá-las secando no banheiro. As peças devem ser secas e guardadas em locais arejados e secos, para evitar a contaminação com fungos e micro-organismos que habitam lugares úmidos.

 

Durante o verão, é necessário lembrar que os cuidados acima também devem ser tomados com biquínis e maiôs. Além disso, não sente direto na areia e proteja-se sempre com uma toalha ou canga. Após entrar no mar, limpe-se com água corrente. Não fique com o biquíni molhado por muito tempo, para evitar infecções por fungos e a candidíase; assim que sair do mar ou da piscina, troque de roupa e vista uma calcinha limpa e seca.

 

PERÍODO MENSTRUAL 

 

Período menstrual

 

Durante o período menstrual, a higiene íntima precisa ser intensificada. A eliminação de sangue faz parte da natureza, contudo, sem alguns cuidados, ela pode propiciar a proliferação de bactérias. Para conter o sangramento, existem diversos métodos: absorvente externo, interno, coletores menstruais, entre outros. Todos os métodos exigem trocas periódicas associadas a uma higienização do local.

 

Para evitar complicações na saúde da mulher, o adequado é trocar o absorvente no tempo indicado pelo fabricante ou pela sua ginecologista. A média recomendada é entre quatro e oito horas, variando de acordo com o fluxo e o tipo de coleta utilizada. Mesmo que o fluxo esteja discreto, é importante trocar o absorvente com frequência para evitar a proliferação de bactérias e odores. A cada troca, o ideal é lavar a região íntima com água corrente, mas se não houver essa possibilidade, lenços umedecidos podem ser muito úteis no período.

 

Absorventes internos de alta absorção demandam um cuidado extra, pois seu uso prolongado está associado a uma doença rara (afeta uma a cada 100 mil pessoas) chamada Síndrome do Choque Tóxico (saiba mais sobre a doença e como evitá-la). Já os protetores de calcinha são indicados apenas para o início e final da menstruação, e não devem ser utilizados todos os dias. Eles abafam o local, tornando-o mais úmido e quente, além de aumentar o risco de corrimentos.

 

Os componentes presentes nos absorventes podem desencadear alergias em mulheres que têm a pele e a mucosa mais sensíveis. Fragrâncias, corantes e materiais sintéticos são alguns dos componentes que devem ser evitados. Alguns possuem camada plástica, que prejudica a ventilação da área e favorece o aparecimento de infecções. Porém, existem casos raros de mulheres alérgicas ao algodão, então, o método a ser utilizado deve ser analisado caso a caso.

 

Além de explorar o método mais adequado de acordo com sua saúde, outro fator também deve ser levado em consideração na escolha: o fator ambiental. Estima-se que a mulher faz uso de cerca de dez absorventes descartáveis em cada ciclo menstrual, e de dez mil a 15 mil da puberdade até a menopausa. Como no Brasil não existe reciclagem para esse tipo de resíduo, esses absorventes acabam indo parar em lixões e aterros sanitários, causando um problema ambiental.

 

Atualmente, existem diversas opções no mercado para mulheres que desejam produzir menos resíduos e reduzir sua pegada ambiental:

 

COLETOR MENSTRUAL 

 

coletor menstrual

 

Um dos métodos mais vantajosos em relação ao menor impacto ambiental e praticidade é o coletor menstrual. Algumas mulheres ainda torcem o nariz para o método, por considerá-lo anti-higiênico. Mas, na realidade, ele é ainda mais higiênico, visto que evita o contato do sangue com o oxigênio, e a proliferação de bactérias e odores.

 

A polêmica em torno do coletor menstrual está relacionada ao tabu do contato da mulher com o próprio corpo. É uma questão cultural: a mulher sempre foi muito reprimida em relação ao corpo e à sexualidade. Para muitas, é muito difícil manusear a região e se conhecer – são barreiras que demoram para serem superadas. A relação de nojo com o sangue menstrual tem ligação com uma dificuldade de aceitação da natureza do próprio corpo.

 

O coletor consiste em um copinho de silicone hipoalérgico e antibacteriano, que se ajusta ao corpo da mulher e coleta o sangue da menstruação. Ele é maleável, o que facilita na hora de colocar na vagina.

 

O coletor não altera o pH vaginal e não atrapalha na lubrificação da região, sendo um aliado da saúde da mulher. Algumas mulheres justificam a falta de vontade de testar o coletor devido a uma má experiência com o absorvente interno. Contudo, eles são muito diferentes. O coletor é maleável e fica na entrada da vagina – e não no fundo do canal vaginal como o absorvente interno. Além disso, o absorvente interno pode promover um ressecamento interno, pois absorve todo o tipo de fluídos presentes na região.

 

De início, pode haver um período de desconforto e adaptação, mas, se colocado corretamente, o coletor não interfere em atividades físicas e pode ser utilizado para ir à praia ou piscina. Ele pode ser retirado durante o banho e deve ser lavado sempre com água e sabão. Antes de guardar o copinho para o próximo período, em um recipiente próprio, e antes de sua utilização, o ideal é que ele seja fervido durante três minutos para esterilização.

 

Eles são reutilizáveis, não contêm dioxina nem rayon e são fáceis de manter. Podem durar até dez anos. Dá pra imaginar a quantidade de lixo que deixa de ser produzido com a utilização desse simples copinho? Além disso, é uma ótima opção para mulheres alérgicas e que têm dificuldades de adaptação com os métodos tradicionais. Saiba mais na matéria: “Coletor menstrual: vantagens e como usar“.

 

ABSORVENTES DE PANO 

 

absorvente de pano

 

Para mulheres que não conseguem se adaptar ao coletor, uma opção é o absorvente de pano. Eles exigem consumo de energia e água na lavagem, mas economizam no uso geral de matérias-primas na fabricação, por serem reutilizáveis. Esse tipo de produto segue o mesmo formato dos absorventes descartáveis, mas é feito 100% de algodão (o que é benéfico para a pele, pois a ajuda a “respirar”) e pode durar até cinco anos. A ideia é que ele seja lavado e reutilizado, como se fazia antigamente, antes dos absorventes descartáveis.

 

ABSORVENTES BIODEGRADÁVEIS 

 

 

Absorventes biodegradáveis natracare

Fotos: Reprodução

 


Se o coletor menstrual ou absorventes de pano forem opções inviáveis para você, existem ainda os absorventes biodegradáveis. Eles são incríveis para pessoas alérgicas e sensíveis, pois não possuem materiais sintéticos ou produtos químicos e são feitos com algodão orgânico. O produto da marca Natracare é hipoalergênico e se biodegrada em até cinco anos, segundo o fabricante (as condições dessa biodegradação não são especificadas). Adquira os absorventes da Natracare.

 

Fonte: eClycle

LEIA MAIS

Brasil : SAFRA DE CAFÉ
Enviado por alexandre em 19/05/2022 15:13:29

Safra de café 2022 pode chegar a 53,4 milhões de sacas

Clima adverso impacta produção no país

Plantação de Café

A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a produção de café é de 53,4 milhões de sacas, na safra deste ano. O volume representa acréscimo de cerca de 5,7 milhões de sacas em relação ao ciclo anterior.

Se comparado com a colheita de 2020, último ano de bienalidade positiva, a produção esperada para este ano é 15,3% inferior, o que representa 9,65 milhões de sacas. O ciclo bienal é uma característica da cultura e consiste na alternância de um ano com grande florada seguido por outro com florada menos intensa.

“A recuperação é limitada, uma vez que a estiagem e as geadas ocorridas ainda no ano passado, principalmente em Minas Gerais, no Paraná e em São Paulo, debilitaram as plantas, influenciando no desempenho produtivo das lavouras de café”, diz o presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, em nota.

Café arábica

De acordo com a companhia, o café do tipo arábica é aquele que mais deve ser influenciado pelo clima adverso, pois a sua concentração ocorre nas regiões mais impactadas pelas baixas temperaturas e pela escassez hídrica. Mas a expectativa ainda é de recuperação na produção em relação à safra passada, podendo chegar a 35,7 milhões de sacas do produto beneficiado. “Porém, era esperado um potencial produtivo maior, por se tratar de um ciclo de bienalidade positiva. Se comparado com a safra 2020, a sinalização é de diminuição de 23,6% do volume total estimado”, acrescenta a Conab.

Segundo a companhia, para a produtividade média, o último ano de bienalidade positiva alcançou cerca de 32,21 sacas por hectare para o mesmo café arábica. Já na atual safra, a estimativa é de um rendimento médio de 24,6 sacas por hectare. Minas Gerais continua como o maior produtor de café do Brasil com 24,7 milhões de sacas produzidas, destas 24,4 são de arábica.

Café Conilon

Em movimento oposto ao arábica, a produção de café conilon deve atingir novo recorde, com colheita de 17,7 milhões de sacas beneficiadas – um aumento de 8,7% em relação à safra anterior, puxado pelo incremento de produtividade que tem sido recorrente a cada ano.

No Espírito Santo, principal estado produtor de conilon, a produção tende a ultrapassar as 12 milhões de sacas. “Não houve registro de extremos climáticos no estado capixaba. Pelo contrário, o volume de chuvas e as temperaturas foram favoráveis para a cultura. O mesmo cenário foi verificado na Bahia. Em Rondônia, além das boas condições climáticas, os produtores seguem investindo em melhorias nos pacotes tecnológicos. Já os estados de Mato Grosso e Amazonas apresentam grande potencial para ampliar a produtividade e consequentemente a produção”, ressalta o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen, em nota.

Área

Segundo o levantamento da Conab, a área destinada para o café está estimada em 2,2 milhões de hectares, aumento de 1,9% em relação a 2021. A elevação é esperada tanto para o espaço destinado para as plantas em formação como para aquelas em produção. Para a área em formação, que contempla plantios novos e áreas esqueletadas ou recepadas, a Conab estima cerca de 401,2 mil hectares, enquanto as lavouras em produção devem se estender por 1,84 milhão de hectares, alta de 2,5% e 1,8% respectivamente.

Mercado externo

Nos quatro primeiros meses deste ano, o Brasil exportou 14,1 milhões de sacas de 60 quilos de café. O volume é 10,8% menor do que o exportado em igual período do ano passado, resultado influenciado pela queda na produção de café em 2021 e redução dos estoques internos nos primeiros meses de 2022.

“Atualmente, a oferta restrita do produto continua influenciando os preços. Por outro lado, a pressão baixista sobre o consumo aumenta as incertezas e a tendência atual é de muita volatilidade. Porém a recuperação limitada da produção brasileira impede quedas mais expressivas nas cotações de café e sustenta os valores praticados no mercado em patamares elevados”, pondera o superintendente de Estudos de Mercado e Gestão da Oferta da Conab, Allan Silveira.

Brasil : SÓ FAIXADA
Enviado por alexandre em 18/05/2022 23:46:22

Parauapebas:cidade do churrasco para o Guiness tem pobreza extrema e depende da mineração

Portal Brasil de Fato

A Prefeitura de Parauapebas, no estado do Pará, conhecida com a “capital do minério”, ganhou manchetes nacionais na última semana após comemorar o aniversário da cidade com um mega-churrasco. Foram assados 1.200 “costelões” de boi, totalizando 20 toneladas de carne.

Nas redes sociais, o prefeito Darci Lermen (MDB) celebrou o que chamou de “o maior churrasco do mundo”, distribuído à população durante o evento. O objetivo anunciado era entrar no Guiness Book, o livro dos recordes, o que, no fim das contas, não aconteceu.

A realidade de boa parte dos 213 mil habitantes, no entanto, contrasta com a ostentação. Moradores reclamam da falta de infraestrutura e de investimentos públicos para garantir qualidade de vida à população. Quase um terço da cidade vive em situação de pobreza ou extrema pobreza, segundo o IBGE.

“Apesar de ser um município rico em termos de receita e Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos, por outro lado tem se observado que a população tem ficado mais pobre”, aponta a economista Larissa Alves Oliveira, pesquisadora e integrante do projeto De Olho na Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).

Prefeito foi cassado 

Com 34 anos de emancipação, Parauapebas é forte na criação de gado, mas a cidade só surgiu por causa da mineração. Em 2020, foi o município brasileiro que mais recebeu royalties da exploração mineral, quase R$ 850 milhões, mais de 40% do total arrecadado. Praticamente metade desse recurso é gasto com a manutenção da máquina pública.

“O modelo de mineração vigente em nenhum momento tem melhorado a vida dos moradores. Pelo contrário, não só os tem mantido em condições pobres, mas também tem gerado diversos impactos sociais, culturais e socioambientais”, diz a economista.

Em março desde ano, Darci e o vice-prefeito João José Trindade foram cassados pela Justiça Eleitoral e declarados inelegíveis. Mas continuam exercendo o mandato enquanto aguardam julgamento na instância superior. A chapa é acusada de arrecadar dinheiro indevidamente através de caixa 2, alegação negada pelo prefeito.

Darci garantiu que o evento não usou dinheiro público e foi custeado pelo Sindicato dos Produtores Rurais. “Mesmo que a prefeitura não tenha bancado o churrasco, o ato em si é problemático. A extrema pobreza tem aumentado no município, e aparentemente a prefeitura pouco tem feito para dar melhores condições de vida à população”, opina a integrante do De Olho do CFEM.

A “minero-dependência”

Ler mais


13 estados têm mais beneficiários do Auxílio Brasil que trabalhadores com carteira assinada

https://s2.glbimg.com/TEDwzAcq0Rc9xaJ3499ooLeFPKc=/0x0:1170x700/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/E/E/MoqHbKTzAhQkKvGQxuGg/auxilio-brasil-0812214994.jpg

G1

Quase metade das unidades da Federação do país tinha mais beneficiários do Auxílio Brasil do que trabalhadores com carteira assinada em março deste ano.

De acordo com levantamento feito com base nos números do programa social fornecidos pelo Ministério da Cidadania e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, em 13 estados o número de famílias que vivem do dinheiro do Auxílio Brasil é maior que o das que vivem da renda do trabalho formal, com vínculo CLT.

Dentro desses 13 estados estão todos os nove do Nordeste e 4 dos 7 estados da região Norte (Acre, Amazonas, Amapá e Pará).

As maiores diferenças entre o número de beneficiários do auxílio e empregados com carteira assinada estavam nos estados do Maranhão (576.411 mais beneficiários do que CLT), Bahia (412.290), Pará (332.706), Piauí (241.874), Pernambuco (155.548), Paraíba (188.546), Alagoas (118.974) e Ceará (110.915).

Desemprego

O levantamento analisou ainda os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do IBGE.

No primeiro trimestre, a taxa de desocupação ficou acima da taxa nacional – de 11,1% – em 13 estados e no Distrito Federal. Não surpreendentemente, estão entre eles 12 dos 13 locais que têm maior número de beneficiários do auxílio do que trabalhadores CLT.

Percentual de trabalhadores CLT

Os 13 estados estão ainda entre os com menor percentual de empregados com carteira assinada e todos estão abaixo da média nacional.

Precariedade do mercado leva à dependência, diz economista

Para Ecio Costa, economista pela Universidade Federal de Pernambuco e pós-doutor em economia pela University of Georgia (EUA), esses números mostram que quanto maior a precariedade do mercado de trabalho, maior a dependência do programa social.

“É reflexo da pobreza, do desemprego e da informalidade nas regiões Norte e Nordeste, indicando alta dependência do dinheiro público e necessidade de políticas de desenvolvimento econômico regional”, afirma.

Costa lembra que a pandemia levou o governo a criar o Auxílio Emergencial, que trouxe um impacto significativo na vida das famílias e na economia dessas regiões – estudo conduzido por ele mostrou que o peso do auxílio sobre o PIB de alguns municípios passou de 30%.

“O Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família e vai trazer o mesmo tipo de impacto sobre as famílias e municípios mais pobres no Brasil. Mas, como pode se compreender a partir desse levantamento, o problema é muito maior”, diz.

Ler mais


Brasil : COBRA NOVA
Enviado por alexandre em 18/05/2022 23:14:28

Nova e já ameaçada de extinção: espécie de cobra é descoberta no Paraguai

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de cobra no Paraguai, pertencente ao gênero Phalotris, o animal era até então desconhecido e não venenoso, sendo encontrado enquanto eles desenvolviam um projeto da Fundação Para La Tierra. O estudo foi publicado na revista científica Zoosystematics and Evolution.

 

O gênero é composto por serpentes semi-subterrâneas – podendo ser pequeno a médio porte – e presentes pela América do Sul, em países como Brasil, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. O time de pesquisadores composto por Paul Smith, Jean-Paul Brouard e Pier Cacciali chamaram a cobra de Phalotris shawnella em homenagem a duas crianças, Shawn Ariel Smith Fernández e Ella Bethany Atkinson, nascidas em 2008, no mesmo ano em que a Fundação Para La Tierra foi criada.

 

A escolha foi porque as crianças inspiraram os fundadores da organização a construir um mundo melhor para as próximas gerações, de acordo com o próprio comunicado. O trio descobriu o réptil ao cavar um poço no Rancho Laguna Blanca e achar dois espécimes e com isso, foi realizada uma extensa revisão da literatura sobre os espécimes já existentes, deixando claro as diferenças para indicar uma nova espécie.

 

Veja também

 

Estudo mostra que dinossauros tinham penas coloridas

 

IA em semáforos promete acabar com os congestionamentos

 

Os especialistas comentaram que esse tipo de cobra possui o hábito de viver no subsolo e ter uma combinação de cores vermelha, preta e amarela. Uma das seus grandes diferenciais é a cabeça avermelhada, o colar amarelo, uma faixa lateral preta e escamas ventrais laranjas com manchas pretas irregulares.

 

 

Inclusive, apenas três espécimes de P. shawnella foram identificados até o momento e somente em dois locais do mundo. Por isso, a espécie é considerada ameaçada de extinção. Os dois lugares em que foram encontradas (Laguna Blanca e Colônia Volendam) estão a apenas 90 quilômetros de distância.

 

Fotos: Reprodução

 

 

A nova espécie de cobra é potencialmente florestal, sendo que a área em que foi encontrada é uma região agrícola e impulsiona a necessidade para a conservação da espécie. Por fim, os cientistas alertaram que a proteção dessa área deve ser prioridade nacional, pois a Laguna Blanca foi designada como Reserva Natural por 5 anos, entretanto, não conta com nenhum tipo de proteção.

 

Fonte: Olhar Digital

LEIA MAIS

« 1 ... 434 435 436 (437) 438 439 440 ... 1147 »
Publicidade Notícia