Coluna Internacional : Países africanos defendem reforma do Conselho de Segurança da ONU
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Enviado por alexandre em 28/11/2023 00:34:50 |
Fórum Internacional de Dakar discute estabilidade e paz na África Em meio à situação de piora na instabilidade internacional, com aumento dos conflitos armados, governos de países da África Ocidental vêm reforçando o discurso em defesa de uma reforma nos organismos multilaterais das das Nações Unidas (ONU), especialmente do Conselho de Segurança da organização. Presidente do Senegal, uma das maiores economias da região, Macky Sall afirmou nesta segunda-feira (27), em Dacar, capital do país, que o sistema internacional ainda em vigor é prejudicial aos países do continente e aprofunda das desigualdades. "Certamente, África é rica no seu imenso potencial. Mas as regras e práticas de trocas desiguais contribuem para o seu empobrecimento. É por isso que apelamos a uma governança política, econômica e financeira global mais justa e equitativa. Para mim, é prioritária a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Essa arquitetura mundial que se originou nos Acordos de Bretton Woods, que criou o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o Banco Mundial, também não são representativos da realidade anual", destacou Sall durante a 9ª edição do Fórum Internacional de Dakar sobre Paz e Segurança na África. "Uma governança global mais justa e equitativa contribuiria para a emergência de uma África de soluções, ou seja, uma África que depende mais dos seus próprios recursos para financiar os seus esforços de desenvolvimento e oferecer novas oportunidades de comércio e investimento aos seus parceiros", acrescentou. Veja também Trégua entre Israel e Hamas é prorrogada por mais 2 dias Com avião ainda na pista de aeroporto nos EUA, passageiro abre porta de emergência e pula para a asa Com o tema "O potencial e as soluções de África para enfrentar os desafios de segurança e a instabilidade institucional", o evento na capital senegalesa reúne cerca de 400 convidados, incluindo especialistas e representantes de governo de dezenas de países, nos dias 27 e 28 de novembro. O discurso de Sall se alinha com o posicionamento do governo brasileiro sobre o tema. Em diferentes reuniões internacionais ao longo deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem cobrado mudança na governança mundial. Na última visita que esteva na África, em agosto, Lula afirmou a ONU já não mais representa, na prática, a mesma inspiração para a qual foi criada, que é coordenar esforços de paz e desenvolvimento do planeta. “A ONU de 2023 está longe de ter a mesma credibilidade da ONU de 1945”, avaliou, na ocasião. A inclusão, em caráter permanente, de representantes da América do Sul, África, além de Índia e Japão, no Conselho de Segurança da ONU, tem sido uma reivindicação constante dos países dessas regiões. "Num mundo tão interdependente como aquele em que vivemos, é, de fato, útil, e mesmo necessário, ter uma visão global prospectiva da geopolítica africana e planetária, se quisermos trilhar os melhores caminhos, e encontrar as verdadeiras soluções aos desafios econômicos, de segurança e outros que enfrentamos", pontuou o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Geraldo Martins, durante discurso de abertura do 9º Fórum Internacional de Dakar. AMEAÇA TERRORISTA Do ponto de vista regional, o alastramento da violência cometida por grupos extremistas, como Estado Islâmico e Al-Qaeda, é a principal fonte de preocupação de segurança em países da África Ocidental, do Golfo da Guiné, e do Sahel, região de transição entre o deserto do Saara e as savanas africanas e que abrange mais de uma dezena de nações. O caso de Burkina Faso e do Mali estão entre os mais graves, com os países sofrendo sucessivos ataques terroristas ao longo dos últimos anos, além de terem parte do território controlado por esses grupos, especialmente em Burkina, forçando o deslocamento de centenas de milhares de pessoas. De acordo com o último relatório do Índice Global de Terrorismo, produzido pelo Instituto de Economia e Paz, Mali e Burkina Faso representaram mais de 73% do terrorismo registrado na região do Sahel em 2022. Ambos os países registraram aumentos substanciais do terrorismo, com mortes no Burkina Faso aumentando em 50%, e no Mali, em 56%. A maioria dos ataques nestes países é atribuído a jihadistas desconhecidos, que podem estar vinculados a grupos como Estado Islâmico. Segundo o relatório, a escalada da violência em Burkina Faso também se espalhou para os países vizinhos, como Togo e Benin. Dos dez países com pior pontuação no ranking de terrorismo, cinco estão na África. Fonte:Agência Brasil LEIA MAIS |
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Coluna Internacional : Trégua entre Israel e Hamas entra no último dia com EUA e Catar tentando prolongar pausa
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Enviado por alexandre em 27/11/2023 09:44:03 |
Foto: Reprodução Entrou no último dia, nesta segunda-feira (27), o período de trégua acordado entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns e entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Entretanto, Estados Unidos, Catar e mediadores internacionais trabalham para prolongar a pausa no conflito. O acordo prevê um cessar-fogo temporário de quatro dias, que começou na sexta-feira (24). O Hamas se comprometeu a libertar cerca de 50 reféns. Por outro lado, Israel concordou em soltar 150 palestinos presos no país. Até a madrugada desta segunda-feira, o Hamas havia libertado 58 reféns, enquanto Israel soltou 117 palestinos. Veja também Hamas liberta mais 17 reféns, no 3º dia de trégua em guerra Chanceler indicada por Milei discute posse e Mercosul com Mauro Vieira O governo de Israel afirmou que poderia prolongar a trégua em um dia para cada 10 reféns adicionais libertados pelo Hamas. No sábado (25), o jornal israelense Haaretz declarou que o Hamas encontrou de 10 a 20 reféns adicionais que podem, potencialmente, serem soltos. Caso o cenário se concretize, a expectativa é que a trégua dure até quarta-feira (29). O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no domingo (26) que representantes norte-americanos e do Catar estão tentando prolongar a pausa pelo maior tempo possível. "É o nosso objetivo manter esta pausa para além de amanhã [27/11], para que possamos continuar a ver mais reféns a sair e a enviar mais ajuda humanitária para aqueles que necessitam em Gaza”, disse Biden. Israel já afirmou que a guerra não acabou e que retomará as operações militares assim que o prazo para a trégua terminar. RELEMBRE O QUE ACONTECEU Em 7 de outubro, homens armados do grupo terrorista Hamas atravessaram a cerca da fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, mataram 1.200 pessoas e capturaram cerca de 240 pessoas, de acordo com os israelenses. Nesse mesmo dia, Israel declarou guerra ao Hamas e começou a atacar a Faixa de Gaza. Cerca de 13 mil habitantes de Gaza foram mortos pelos bombardeios israelenses, cerca de 40% deles crianças, segundo autoridades de saúde palestinas, ligadas ao Hamas (esses números não foram checados por alguma entidade independente). Os serviços de saúde palestinos disseram que tem sido cada vez mais difícil manter uma contagem atualizada, pois o serviço de saúde tem sido prejudicado pelos bombardeios israelenses. Antes do cessar-fogo de sexta-feira (24), os combates estavam ainda mais intensos do que o normal. Jatos israelenses atingiram mais de 300 alvos, e tropas estavam envolvidas em combates ao redor de Jabalia, ao norte da Cidade de Gaza. Um porta-voz do exército disse que as operações continuariam até que as tropas recebessem a ordem de parar. Do outro lado da cerca da fronteira em Israel, nuvens de fumaça podiam ser vistas pairando sobre a zona de guerra do norte de Gaza, acompanhadas por sons de tiros pesados e explosões estrondosas. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Israel diz que os combatentes do Hamas usam edifícios residenciais e outros prédios civis, inclusive hospitais, como cobertura. O Hamas nega. Fonte: G1 LEIA MAIS |
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Coluna Internacional : Mulher e amante são presos nos EUA por matar marido em caso que envolve até uma música de Selena Gomez; entenda
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Enviado por alexandre em 24/11/2023 15:50:13 |
Foto: Reprodução Razma Mohammad-Ibrahim, 35, foi acusada de conspirar com Samim Azizi, 21, o assassinato do companheiro; objetivo seria ter direito à custódia dos filhos e bens da família Uma mulher e seu suposto amante foram presos mais de um mês após o marido dela ter sido esfaqueado até a morte do lado de sua casa na Califórnia, Estados Unidos. A informação foi confirmada pela polícia nesta quarta-feira. Como evidências, o caso conta com mensagens incriminatórias, um vídeo e até uma música da Selena Gomez. Em 8 de outubro, a Polícia de Hayward respondeu a relatos de um ataque com arma mortal na rua. No local do crime, os oficiais encontraram Parwiz Assar, de 51 anos, com ferimentos de faca. Ele foi declarado morto no mesmo dia pela equipe médica que prestou atendimento. As evidências levaram as autoridades até Seattle, onde prenderam Samim Azizi, de 21 anos. A polícia disse que ele está detido sem fiança na Cadeia do Condado de King e aguarda extradição para a Califórnia. Cerca de duas semanas depois, a esposa de Assar, Razma Mohammad-Ibrahim, de 35 anos, foi detida sem direito a fiança. Veja também Acordo Israel-Hamas: Ajuda humanitária começa a entrar em Gaza após início do cessar-fogo temporário Ao menos 34 são detidos durante protestos de grupo anti-imigrantes na Irlanda O casal esteve juntos por 12 anos e, recentemente, passava por "problemas conjugais", informou a polícia, acrescentando que Razma e Azizi se conheceram por volta de dezembro de 2022 e se envolveram romanticamente. À CBS News, a polícia disse que a suspeita é a de que os dois planejaram matar Assar para que Razma pudesse terminar o casamento e "ter a custódia total de seus filhos". Outro interesse, conforme relato das autoridades locais, era o de "obter todos os bens da família". Segundo o Mercury News, a polícia coletou uma ampla gama de evidências implicando os suspeitos, incluindo vídeo de vigilância, pesquisas na internet e uma suposta mensagem de texto de Azizi para Razma dizendo que ele havia escolhido uma faca "forte". Na noite do ataque, a câmera da casa de Assar mostrou um homem mascarado saltando de um arbusto e o atacando enquanto ele caminhava até a porta da frente, relatou o Mercury News. Horas depois, um amigo da vítima disse à polícia que Assar perguntou se poderia ficar em sua casa porque tinha medo de que sua esposa estivesse planejando atacá-lo. De acordo com o Mercury News, no dia em que Assar foi morto, uma postagem feita na conta do Instagram de sua esposa incluía a música "Single Soon" (Solteira em breve) de Selena Gomez. Assar e Razma têm filhos pequenos que estão atualmente com outros membros da família, disse a polícia. O Serviço de Delegados dos EUA, o Departamento de Polícia de Renton, o Laboratório de Crimes do Estado de Washington e o Departamento de Correções do Estado de Washington ajudaram o Departamento de Polícia de Hayward a investigar o caso. "Gostaria de aproveitar um momento para reconhecer o excelente trabalho de investigação que levou às prisões neste caso", disse o Chefe Interino Bryan Matthews em um comunicado sobre as prisões. "Nossos pensamentos estão com a família e entes queridos de Assar, enquanto eles continuam a lamentar durante este momento difícil." Fonte: O Globo LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO |
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Coluna Internacional : Filho de líder do Hezbollah é morto durante ataque de Israel ao Líban
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Enviado por alexandre em 23/11/2023 10:34:55 |
Outros quatro integrantes de grupo morreram no mesmo ataque O filho de um líder político do Hezbollah foi morto na noite desta quarta-feira, 22, durante um ataque de Israel ao Líbano. A vila de Beit Yahoun foi alvo do bombardeio, segundo informações da agência de notícias Reuters. Entre as vítimas está Abbas Raad, filho de Mohammad Raad, uma importante figura do grupo extremista libanês e integrante do parlamento. Outros quatro integrantes do grupo foram mortos, identificados como Khalil Shahimi, Ahmad Mustafa, Mohammad Sherri e Bassam Kanjo. De acordo com publicação na rede social X, o antigo Twitter, o Hezbollah anunciou a morte de cinco membros, dizendo que “foram martirizados a caminho do AlQuds”. Veja também Ex-assessor de Obama é preso por perseguir comerciante muçulmano e chamá-lo de 'terrorista' em Nova York Israel promete 'continuar guerra' contra Hamas após trégua, diz Netanyahu Ao todo, 85 integrantes do Hezbollah já foram mortos desde o início do conflito na fronteira, após o ataque do grupo extremista Hamas a Israel, no dia 7 de outubro. Segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, "um ataque aéreo lançado pelo inimigo israelense" atingiu uma casa em Beit Yahoun, causando diversas mortes. As Forças de Defesa de Israel alegam que os caças atingiram a infraestrutura do Hezbollah no Líbano, mas não comentaram sobre o número de mortos após o ataque, e o local não foi especificado. O grupo libanês é acusado de disparar contra o Exército israelense e lançar foguetes. Fonte:Terra LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO |
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Coluna Internacional : Brasil envia para Israel e Egito lista para saída de Gaza com 86 nomes
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Enviado por alexandre em 22/11/2023 00:38:25 |
Itamaraty diz que não há prazo para que essas pessoas saiam da região O governo brasileiro elaborou nova lista com 86 pessoas, entre brasileiros e parentes de brasileiros, que estão na Faixa de Gaza e que desejam sair da zona de conflito no Oriente Médio com destino ao Brasil. A informação foi confirmada nesta terça-feira (21) pelo Itamaraty. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a lista já foi enviada ao Egito e Israel para autorizem a saída dessas pessoas do enclave palestino. Quando o Brasil conseguiu trazer os 32 brasileiros que estavam em Gaza, no dia 14 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que o governo trabalharia para trazer todos os nacionais e seus parentes que desejassem sair do local. “A gente vai tentar fazer todo o esforço que estiver ao alcance da diplomacia brasileira”, disse na ocasiaão. O Itamaraty, por meio da assessoria de imprensa, destacou que não há prazo para que essas pessoas saiam de Gaza porque ainda existem outras listas de nacionais de outros países que ainda não obtiveram autorização para sair do local e que estariam na frente dessa fila. Veja também Javier Milei conversou com papa Francisco e o convidou para a posse O que Milei, eleito, já disse sobre o que fará na economia A saída de estrangeiros tem sido feita aos poucos, com cerca de 600 autorizações por dia. Isso quando não há interrupções na fronteira de Rafah, que liga Gaza ao Egito. Segundo o embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, só é autorizada a saída de pessoas da Faixa de Gaza após uma análise dos serviços de segurança dos países envolvidos nessas negociações, que além de Egito e Israel, reúne as autoridades de Gaza, que é controlada pelo Hamas, e de países como Estados Unidos e Catar, que atuam como intermediários do conflito. FAMÍLIA DESISTE A família do brasileiro resgatado de Gaza Hasan Rabbe, comerciante de 32 anos de idade que vive em São Paulo, desejava sair da zona de conflito, porém, depois de ter recebido ameaças vindas de pessoas no Brasil, a família desistiu de deixar o local. Hasan tem sido vítima de ameaças desde que chegou ao Brasil, chegando a pedir proteção ao governo. Ele disse à Agência Brasil que sua família, em Gaza, também tem recebido ameaças e, por isso, desistiram de vir. “Infelizmente, a minha família não vai chegar aqui. Eles estão recebendo muitas ameaças em Gaza. Por enquanto, eles desistiram [de vir]. Eu não estou sentindo segurança em mandarmos as meninas para a escola”. VOOS A Operação Voltando em Paz, do governo federal, organizou dez voos da região do conflito para repatriar brasileiros e familiares. A maioria saiu de Tel-Aviv, em Israel, um grupo saiu de Amã, na Jordânia, sendo repatriados do território palestino da Cisjordânia ocupada. O último grupo, com 32 pessoas, deixou a Faixa de Gaza após mais de um mês de tensão e angústia. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Ao todo, a operação transportou 1.477 pessoas e 53 animais domésticos. Do total, foram 1.462 brasileiros, 11 palestinos, três bolivianas e uma jordaniana. Fonte:Agência Brasil LEIA MAIS |
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