Coluna Mulher : 'SUPER TPM': TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL AFETA QUALIDADE DE VIDA DA MULHER; ENTENDA
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Enviado por alexandre em 30/09/2024 10:58:34 |
Versão mais intensa dos efeitos pré-menstruais causa desequilíbrio emocional e afeta relações afetivas A educadora parental Andressa Eberhardt, 33 anos, ficou aos prantos após finalmente receber o diagnóstico do transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), uma explicação para as crises de choro e de raiva repentinas e o sentimento desconcertante de autodepreciação que experimentava na semana que antecede a menstruação. Os sintomas se agravaram anualmente até a criadora de conteúdo buscar ajuda médica. Apesar de pouco conhecido, o diagnóstico veio como um conforto para o mal-estar mensal que excede os sintomas da conhecida tensão pré-menstrual (TPM). — É muita energia mental despendida para conviver com o TDPM. Tinha os sintomas de sete a 15 dias antes de menstruar. Era uma luta para me restabelecer, um esforço imenso por não estar na condição normal. Quando conseguia (me recuperar), entrava de novo. Veja também Meditação e masturbação dão match? Juntas, práticas turbinam o prazer GOZEI? Veja os sinais que o corpo dá na hora do orgasmo feminino Faz um mês desde que começou o tratamento. Sem menstruar, a influenciadora afirma estar se sentindo mais leve. Ao perceber que “não era frescura, mas sim uma doença séria que precisa de tratamento”, ela permitiu que os sentimentos, constantemente invalidados pelas pessoas próximas, fossem valorizados. Andressa é uma das milhares de portadoras da TDPM, presente em 3 a 8% das brasileiras. O transtorno é considerado uma forma mais grave da TPM, segundo a Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Popularmente chamada de “TPM”, a síndrome pré-menstrual (SPM) afeta cerca de 80% das mulheres em idade reprodutiva. São mais de 150 sintomas, entre os mais comuns: irritabilidade, cansaço, dor de cabeça e retenção de líquidos. Presidente da Febrasgo, a ginecologista Maria Celeste Osório Wender descreve a síndrome como “um conjunto de sinais e sintomas físicos e emocionais que aparecem somente na segunda fase do ciclo, nos dias pré-menstruais”. A profissional completa que eles comprometem o bem-estar da mulher, porém reforça a diferença das duas condições: — O TDPM é um espectro muito severo da SPM, em que os sintomas são incapacitantes e trazem prejuízos maiores para a vida da mulher. É um transtorno já classificado na área da psiquiatria. Os principais sintomas do transtorno são: instabilidade emocional, irritabilidade extrema, conflitos interpessoais frequentes, tristeza, falta de esperança, pensamentos negativos acerca de si mesma, dificuldade de concentração, falta de interesse nas atividades do dia a dia, alterações no sono, ansiedade, tensão e sensação de estar “à flor da pele”. — O TDPM não é tão comum, mas é muito sofrido. Os sintomas podem aparecer a qualquer momento após a primeira menstruação. E costumam diminuir depois da menopausa. Acontece durante o período reprodutivo feminino — diz a psicóloga Larissa Durães, mestre em Psicologia da Saúde e do Desenvolvimento. TRATAMENTO A condição é diagnosticada por um psicólogo ou psiquiatra. E, embora não tenha cura, é possível amenizar os sintomas. — É uma condição que, com certeza, pode ser tratada. Há medicamentos bastante eficazes para o tratamento, como os anticoncepcionais, que podem melhorar essas manifestações. A terapia cognitivo-comportamental também pode ajudar — avalia Wender. O psiquiatra Rafael Lopes, cuja área de atuação é justamente a saúde mental feminina, reforça que não há por que esperar até a menopausa para melhorar a qualidade de vida. A médica veterinária Thayana Lopes, 27 anos, descreve que as portadoras se tornam “uma outra pessoa” durante os 15 dias que antecedem a menstruação. A baiana foi diagnosticada depois de passar por oito profissionais. Até hoje, os sintomas físicos e mentais se manifestam, apesar de estarem mais controlados. — O impacto maior é emocional. Lido não apenas com o que é proveniente das oscilações hormonais da TPM, mas com o peso e o desgaste de ter o transtorno. É pesado e cíclico — lamenta. A veterinária defende que, “quanto mais cedo descobrir o TDPM, melhor será sua qualidade de vida”, ao incentivar que outras mulheres busquem ajuda. Thayana também critica que a sociedade não reconheça a seriedade do transtorno. — Foram anos cansativos sem saber o que tinha. Antes de receber o diagnóstico e fazer o tratamento, acreditei que minha vida seria um eterno fracasso. Não tinha energia para fazer nada com todos os sintomas. Não conseguia levar meus projetos para frente. Minhas relações eram todas conturbadas — desabafa. A psicóloga Natalia Boechat reforça que os sintomas impactam bastante a convivência da portadora com outras pessoas. — A deterioração transitória das relações é um reflexo importante dos sintomas na vida da mulher. Na maioria dos casos, ela se arrepende das reações de impulsividade e irritabilidade, comprometendo e minando a convivência entre seus pares. Boechat aconselha que as pacientes tenham um momento de resguardo durante a fase lútea, que ocorre após a ovulação e antes da menstruação. O ideal é suspender quaisquer escolhas importantes e não decidir nada temporariamente, já que as portadoras podem estar alteradas. Fora os relacionamentos interpessoais, os prejuízos se alastram às áreas acadêmicas e de trabalho, segundo o psiquiatra Rafael Lopes. PRECONCEITO A psicóloga clínica Natalia Boechat ressalta que, durante séculos, a menstruação e a saúde reprodutiva feminina foram tratados como tabus. Com pouca ou nenhuma autonomia, as mulheres foram acostumadas a não tratar de assuntos referentes à saúde sexual. Assim, a crença de que elas se tornavam instáveis e ineficientes durante a fase lútea contribuiu para o afastamento das oportunidades no mercado de trabalho, sobretudo em posições de destaque, pondera a profissional. Natália reflete que foi apenas em 2013 que o TDPM foi inserido como subtipo da depressão. — É pouquíssimo tempo. Por isso, ainda é pouco conhecido entre os profissionais, as mulheres afetadas e a população geral — argumenta. E aconselha às portadoras: — Elas, primeiramente, precisam conhecer este transtorno. Em seguida, reconhecer esta condição em si, caso haja, mas também é importante entenderem a necessidade de se colocar como prioridade durante a fase. Por outro lado, a psicóloga Larissa Duraes ressalta o olhar social de “exagero” para a mulher e as condições relacionadas ao bem-estar feminino. Fotos: Reprodução Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram — Pode ser confundido com exagero, que “ela está sendo muito emocionada". No senso comum, ninguém sabe que esse transtorno existe. Acha-se, então, que a TPM é exagerada, mas há casos realmente graves. Fonte: O Globo LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO |
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Coluna Mulher : Setembro em Flor busca reforçar conscientização de cânceres ginecológicos
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Enviado por alexandre em 27/09/2024 10:09:12 |
Campanha é dedicada à prevenção, acompanhamento e tratamento adequado para a saúde íntima feminina Silencioso e, muitas vezes, difícil de ser detectado, o câncer ginecológico engloba diferentes tipos de tumores que afetam o sistema reprodutor feminino. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 30 mil mulheres recebem, anualmente, o diagnóstico de uma das formas da doença. Os mais incidentes são o câncer de colo do útero, câncer de endométrio e o câncer de ovário. Sabe-se que a prevenção desempenha um papel vital na luta contra os cânceres ginecológicos, principalmente por permitir a detecção precoce, considerada crucial para um tratamento eficaz e uma maior taxa de sobrevivência. Exames de rastreamento, como o papanicolau — responsável por detectar alterações nas células do colo do útero —, ajudam a identificar o tumor em estágios iniciais, o que aumenta as chances de cura. Veja também Você sabe passar iluminador? Especialista dá dicas para uma make linda Amamentação e medicamentos: saiba quando essa combinação é segura Para conscientizar a população feminina sobre a importância da prevenção, o mês de setembro é dedicado à campanha Setembro em Flor. Neste período, há uma intensificação de ações que destacam a necessidade de haver um acompanhamento e tratamento adequado para a saúde íntima da mulher. Para a médica Rafaela Costa, oncologista clínica com área de atuação em Tumores Femininos, do Hospital Anchieta, informação é poder. A entidade hospitalar, que pertence à rede Kora Saúde, é parceira do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos (EVA), idealizador da campanha do Setembro em Flor. “É de extrema importância que nós, como profissionais de saúde e sociedade médica, informemos às nossas pacientes de forma adequada. Atualmente, todo mundo tem acesso à informação, mas nem todas essas informações são passadas de forma correta e relevante. Dessa forma, essas campanhas falam de temas que, nem sempre, são tão discutidos. Muitas vezes esses assuntos são tabus, e isso impacta diretamente na vida das mulheres”, avalia. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, ao todo, os cânceres ginecológicos são classificados em cinco tipos. O que possui maior incidência é o câncer do colo do útero, com 570 mil casos por ano. O câncer de ovário acomete 250 mil mulheres anualmente, enquanto o endométrio chega a 200 mil casos por ano. Já os cânceres de vulva e vagina são os mais raros, afetando 1 a cada mil mulheres por ano. “A estatística brasileira é um pouco mais triste quando comparada ao restante do mundo, principalmente com os países desenvolvidos. O tumor ginecológico de maior impacto no nosso país é o de colo uterino, que é um câncer prevenível com o uso da vacina contra o vírus HPV. Nos países mais desenvolvidos, há mais de 20 anos, essa vacina já é instituída e, nesses locais, o principal câncer costuma ser ovário ou endométrio, a depender da região”, explica Rayane Cardoso, ginecologista oncológica, do Hospital Anchieta. Foto: Reprodução/Eva De acordo com as especialistas, discutir sobre o tratamento de uma doença prevenível é algo que exige muita atenção, especialmente devido à cobertura vacinal no território brasileiro, que caiu consideravelmente nos últimos anos. "Esse tipo de campanha é necessário para disseminar essa informação, porque a vacina é segura, está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e as crianças e adolescentes devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para realizar a imunização", orienta a médica Rafaela Costa. Para aumentar a quantidade de vacinas aplicadas no território brasileiro, no início deste ano, o Ministério da Saúde adotou uma nova estratégia de imunização contra a enfermidade. Desde o mês de abril, o esquema vacinal é feito em dose única, substituindo o antigo modelo em duas aplicações. Segundo o órgão, em 2023, foram aplicadas mais de 6,1 milhões de doses da vacina contra o HPV. O número é o maior desde 2018 (5,1 milhões) e representa um aumento de 42% em relação a 2022, quando foram aplicadas pouco mais de quatro milhões de doses. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Atualmente, a vacinação é indicada para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. No entanto, não está restrita apenas a essa faixa etária.” A idade indicada diz respeito aos melhores resultados para meninos e meninas. No entanto, a vacina pode ser aplicada em situações específicas, como para paciente com imunossupressão, oncológicos ou com papilomatose laríngea. Tem também o sistema suplementar de saúde que, caso você não tenha tomado a vacina, você pode se vacinar”, contextualiza a médica Rayane Cardoso. Fonte: Correio Braziliense LEIA MAIS |
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Coluna Mulher : Amamentação e medicamentos: saiba quando essa combinação é segura
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Enviado por alexandre em 26/09/2024 09:04:08 |
Orientação de médicos e farmacêuticos é essencial para não colocar em risco mãe e bebê O corpo feninimo passa por a por diversas mudanças ao longo dos anos, seja na puberdade, gravidez, puerpério e menopausa. Em praticamente todas essas fases, existem medicamentos para controlar ou amenizar possíveis sintomas relacionados à oscilação de hormônios ou à saúde em geral. No entanto, durante a amamentação, o uso de medicamentos deve ter cuidado especial. A maioria dos medicamentos passa para o leite materno em pequenas quantidades, mas nem sempre são absorvidos pelo bebê. Essa transferência varia conforme a dose, a frequência e o tipo de administração do medicamento. “Mesmo pequenas quantidades de certos medicamentos podem ser prejudiciais ao bebê, especialmente aos recém-nascidos e prematuros. É fundamental que a mãe consulte o médico antes de tomar qualquer medicamento durante a amamentação para avaliar a segurança”, explica o farmacêutico e supervisor de Garantia de Qualidade da Prati-Donaduzzi, André Berdague.Alguns medicamentos são considerados seguros, já que possuem dosagens pequenas e apresentam pouca absorção pelo bebê, como o ibuprofeno. Veja também Mulher 40 graus à sombra: por que passamos pelas ondas de calor na menopausa Libido e maternidade: como ter vida sexual ativa após a chegada dos filhos? “Anti-inflamatórios como o ácido acetilsalicílico (aspirina) e nimesulida devem ser evitados, pois esses medicamentos passam para o leite materno, podendo causar reações adversas no bebê. Certos antibióticos, como tetraciclinas e cloranfenicol, também devem ser evitados devido ao risco de efeitos adversos ao recém-nascido”, explica André. Fonte: Reprodução Como regra geral, quanto maior a dose ou o tempo de uso, maior a quantidade de medicamento transferida ao bebê. Por isso, é recomendável evitar principalmente antidepressivos, anticonvulsivantes e analgésicos opióides.Em casos de contaminação por algum medicamento ingerido pela mãe, o bebê pode apresentar sintomas como irritabilidade, choro excessivo ou letargia (estado de sono intenso), geralmente associado à respiração acelerada, ou dificuldade para respirar. Outros sinais incluem possíveis alergias, vômitos, dificuldades de alimentação e alterações na pele. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram “O recomendado sempre é que, ao notar qualquer um desses sinais, os pais procurem assistência médica imediatamente. Além disso, é importante suspender o uso do medicamento e adotar medidas para eliminar a presença do remédio no leite, como interromper temporariamente a amamentação, bombear o leite infectado ou optar por fórmulas durante o período de tratamento”, finaliza o farmacêutico. Fonte: Extra LEIA MAIS |
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Coluna Mulher : Metais tóxicos em absorventes internos: entenda evidências e recomendações
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Enviado por alexandre em 25/09/2024 15:06:42 |
Conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos, o estudo avaliou 16 tipos de metais Desde que chegaram ao mercado, na década de 1930, os absorventes internos se tornaram uma escolha comum entre as pessoas que menstruam, ajudando a minimizar alguns desconfortos típicos desse período. Contudo, a ciência tem investigado a segurança desses produtos. Uma pesquisa publicada em agosto no periódico Environment International constatou a presença de metais tóxicos, como chumbo, arsênio, níquel, mercúrio e zinco, em absorventes internos e abriu brecha para a dúvida: eles são seguros para a saúde? Conduzido por pesquisadores dos Estados Unidos, o estudo avaliou 16 tipos de metais (arsênio, bário, cálcio, cádmio, cobalto, cromo, cobre, ferro, manganês, mercúrio, níquel, chumbo, selênio, estrôncio, vanádio e zinco) em 30 absorventes internos de 14 marcas diferentes não divulgadas, comprados nos EUA, na Grécia e no Reino Unido, entre setembro de 2022 e março de 2023. Os cientistas focaram em produtos populares, selecionados entre os mais vendidos em um grande varejista online e em lojas físicas. A conclusão foi de que todos os absorventes internos analisados continham metais, com variações nas concentrações dependendo do local de compra, se eram feitos com algodão orgânico (geralmente livres de agrotóxicos e pesticidas) e a marca. Veja também Fim das rugas: Misturinha com 3 ingredientes traz rosto de 30 às 60+ Duck Nails: veja como usar uma das tendências mais bizarras de unhas Por exemplo: as concentrações de chumbo foram maiores em absorventes internos não orgânicos, ao passo que os orgânicos tiveram maior concentração de arsênio.“Mesmo a exposição de baixo nível [ao chumbo] pode resultar em impactos neurocomportamentais em adultos e crianças, incluindo diminuição da função cognitiva, como atenção, memória e capacidade de aprendizagem prejudicadas. No caso da exposição ao arsênio, há possíveis impactos nas funções do útero e ovários, bem como risco de doenças cardiovasculares”, escrevem os autores no estudo. De acordo com a pesquisa, os metais podem chegar aos absorventes internos de várias maneiras: o algodão usado pode ter absorvido os metais da água, do ar, do solo, por meio de um contaminante próximo (por exemplo, se um campo de algodão estivesse perto de uma fundição de chumbo) ou alguns podem ter sido adicionados intencionalmente como parte de um pigmento, branqueador, agente antibacteriano ou algum outro processo relacionado à fabricação. Segundo a ginecologista Renata Bonaccorso Lamego, do Hospital Israelita Albert Einstein, a presença de metais tóxicos em absorventes internos pode, sim, significar uma preocupação. Isso porque a toxicidade desses metais pode ocasionar, além de impactos neurológicos e cardíacos, um aumento do risco de câncer, doenças renais e infertilidade. A vagina possui uma vascularização intensa, o que significa que substâncias que entram em contato com o canal vaginal podem ser facilmente absorvidas. “Para se ter ideia, algumas medicações, normalmente administradas por via oral, podem ser prescritas para ser utilizadas pela via vaginal por possuir a mesma eficácia”, destaca a médica. No entanto, o novo estudo não é suficiente para dizer que os absorventes internos são nocivos à saúde. Isso porque o trabalho identificou apenas a presença dos metais nos absorventes, e não que eles são absorvidos e chegam à corrente sanguínea, por exemplo. “Para confirmar essa hipótese, seriam necessários novos estudos que avaliassem a presença desses metais no sangue de usuárias em comparação com quem não usa os absorventes internos”, observa a ginecologista Adriana Campaner, presidente da Comissão de Trato Genital Interior da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Outro ponto é que o estudo não foi realizado com produtos brasileiros, o que impede conclusões sobre os absorventes comercializados por aqui. “É possível existir a absorção, mas por enquanto não é algo que podemos afirmar. Outros pontos também devem ser investigados, como se, além dos riscos para o organismo, há também potenciais riscos para a área genital em si. Tudo isso exigiria um estudo a longo prazo”, destaca Campaner. Os próprios autores do artigo ressaltam que a pesquisa é um ponto de partida e que novas investigações serão necessárias, especialmente para avaliar se os metais podem escapar dos absorventes internos e ser absorvidos pelo corpo. Além disso, o grupo pretende expandir a análise para outros produtos químicos presentes nesses itens. Fotos: Reprodução Quando se trata especificamente do cenário brasileiro, Lamego destaca que um ponto a ser considerado é o cultivo do algodão utilizado na produção desses absorventes. Por ser muito vulnerável a pragas, esse tipo de fibra vegetal acaba sendo suscetível ao uso intensivo de agrotóxicos. Por isso, mesmo não sendo um alimento, sua contaminação por pesticidas pode ter impacto no corpo humano. “Isso reforça a necessidade de uma regulamentação e uma fiscalização mais atenta sobre a cadeia de produção, além de um incentivo ao uso de algodões tratados de maneira mais sustentável”, pontua a ginecologista do Einstein.Renata Lamego também alerta para o uso indevido de absorventes internos, o que pode favorecer a proliferação de bactérias presentes no sangue acumulado, levando a infecções. A recomendação, de acordo com ela, é trocar o absorvente a cada duas a seis horas, dependendo do fluxo. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram “Hoje em dia, temos outras opções, como os coletores e discos vaginais. A grande maioria é feita de silicone e as propagandas sempre frisam que são antibacterianos. Mas, assim como os absorventes internos comercializados por aqui, nós também não sabemos o que está presente na composição desse tipo de produto, o que ressalta a necessidade de mais pesquisas relacionadas a esse tópico”, destaca a médica do Einstein. Fonte: Agência Einstein LEIA MAIS |
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Coluna Mulher : Fim das rugas: Misturinha com 3 ingredientes traz rosto de 30 às 60+
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Enviado por alexandre em 24/09/2024 15:02:45 |
Fique por dentro dessa receita natural, que pode ajudar a acabar com as rugas do seu rosto e voltar a ter rosto de 30 Isso porque pode ajudar a te deixar com uma aparência mais jovem, dando uma camuflada nas linhas de expressões tão temidas pelas mulheres.Com o passar dos anos o corpo deixa de produzir colágeno com tanta frequência, responsável pela elasticidade da pele, e por isso passam a surgir as rugas.Há diversos tratamentos que ajudam a acabar com elas, mas muitas vezes não cabem no bolso das pessoas, por isso há receitas caseiras para isso. Confira essa receita com 3 ingredientes De acordo com o portal ‘Social1’, há uma receita natural e caseira que ajuda a reduzir as temidas rugas do seu rosto, isso tudo com apenas três ingredientes. Para prepará-la, basta separar 1 colher de sopa de purê de abacate; 1 colher de sopa de vaselina líquida e 1 colher de sopa de leite de coco. Em seguida, adicione os três produtos em um recipiente e os misture bem, até que se torne o ponto de um creme homogêneo, e já estará pronta. Assim, basta aplicá-la no rosto e esfoliar a pele, para que tenha uma melhor absorção da máscara hidratante, deixando agir por cerca de 20 minutos. Veja também Duck Nails: veja como usar uma das tendências mais bizarras de unhas Flacidez pós-parto: saiba como prevenir e tratar Por fim, a retire com água e sabão neutro, secando o rosto de maneira suave, com uma toalha macia, para que não irrite a pele. Pode realizar o processo um vez por semana.Sempre quando se utiliza produtos, sejam eles naturais ou não, você precisa ter a plena certeza de que não tem alergia. No caso das misturinhas caseiras, você pode fazer o teste em uma pequena parte da mão. Assim, caso a pele tenha alguma reação como coceira, vermelhidão ou queimação, significa que provavelmente você tem alergia a algum daqueles produtos.Portanto, se isso acontecer, não passe no rosto ou no cabelo de maneira alguma, para evitar maiores complicações. Foto: Reprodução É importante ressaltar que o conteúdo do site é para fins informativos e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico e nutricional. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Dessa maneira, não deve utilizar essas receitas para diagnosticas ou tratar problemas de saúde, é apenas uma dica que pode te ajudar. Sempre escolha por passar em um profissional, seja um médico ou alguém especialista em estética, para te dar o melhor caminho sobre qual tratamento utilizar. Font: Tv Foco LEIA MAIS publicidade publicidade publicidade publicidade publicidade |
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