Ciência & Tecnologia : Plataforma X, de Elon Musk, ignora multa na Austrália sobre combate à pedofilia
|
Enviado por alexandre em 14/11/2023 10:19:10 |
Foto: Reprodução Entidade estuda aumentar a punição à rede social e exige ações concretas da rede social que já se chamou Twitter A rede social X (ex-Twitter) não pagou uma multa imposta pelo regulador australiano de Internet por violar as normas relativas à luta contra a pedofilia, disse o órgão nesta terça-feira (14). Em meados de outubro, o ente regulador eSafety impôs uma multa de 610.500 dólares australianos (US$ 388.000, ou R$ 1,9 milhão na cotação atual) à rede social de Elon Musk por não implementar recursos suficientes para esta questão. O prazo para pagá-la expirou em 10 de novembro. "O Twitter/X não pagou a multa no prazo previsto, e a eSafety está considerando medidas adicionais", disse um porta-voz do regulador à AFP. Veja também Compras pelo Snapchat: Amazon anuncia parceria com rede social Google vai deletar contas inativas do Gmail, Drive e mais; saiba tudo A diretora da eSafety, Julie Inman Grant, havia exigido que X tomasse "ações concretas" para livrar a rede de todo o conteúdo pedófilo. "O Twitter/X afirma, publicamente, que a luta contra a exploração sexual de crianças é sua prioridade número um, mas não podemos nos conformar com palavras vazias", acrescentou. O bilionário Elon Musk demitiu mais de 80% do pessoal de X desde que comprou a rede social em abril, incluindo muitos dos moderadores responsáveis por identificar e remover conteúdos problemáticos. A taxa de detecção de conteúdo pedófilo da rede caiu de 90% para 70% nos três meses posteriores à aquisição, de acordo com a eSafety. Em junho, Inman Grant observou, de forma mais geral, um aumento "na toxicidade e no ódio" no conteúdo veiculado pela rede desde sua mudança de proprietário. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Procurada pela AFP, a plataforma X não quis comentar o assunto. Fonte: R7 LEIA MAIS |
|
Ciência & Tecnologia : O fim do smartphone? Conheça o Ai Pin, gadget com ares de ficção científica
|
Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:42:25 |
Foto: Reprodução Dispositivo da Humane, fundada por dois ex-funcionários da Apple, pode ser preso na roupa e usa inteligência artificial para fazer ligações, atuar como assistente de voz e tirar fotos Dentro de um antigo estábulo para cavalos no bairro de SoMa, em São Francisco, uma onda de sons suaves emergiu de pequenos dispositivos que piscam presos ao peito dos funcionários de uma startup chamada Humane. Faltavam apenas algumas semanas para que o Ai Pin fosse revelado ao mundo – o culminar de cinco anos, US$ 240 milhões em financiamento, 25 patentes, um ritmo constante de entusiasmo e parcerias com as principais empresas de tecnologia, incluindo OpenAI, criadora do ChatGPT, Microsoft e Salesforce. Sua missão? Nada menos do que libertar o mundo do vício em smartphones. A solução? Mais tecnologia. Veja também IA x IA: empresas aplicam inteligência artificial contra crimes digitais que usam a mesma tecnologia China quer construir robôs humanoides realistas até 2025 Imran Chaudhri e Bethany Bongiorno, casal que fundou a Humane, imaginam um futuro com menos dependência das telas que seu antigo empregador, a Apple, tornou onipresente. A inteligência artificial “pode criar uma experiência que permite que o computador fique essencialmente em segundo plano”, disse Chaudhri. Eles estão classificando o Pin como o primeiro dispositivo artificialmente inteligente. Ele pode ser controlado falando em voz alta, tocando em um touchpad ou projetando um display laser na palma da mão. Em um instante, o assistente virtual do aparelho pode enviar uma mensagem de texto, tocar uma música, tirar uma foto, fazer uma ligação ou traduzir uma conversa em tempo real para outro idioma. Propostas de regras: Enquanto a inteligência artificial voa, a regulação caminha lentamente. Veja os 17 pontos mais discutidos O sistema conta com a IA para ajudar a responder perguntas, como por exemplo, “Qual é a melhor maneira de carregar a máquina de lavar louça?” Pode também resumir as mensagens recebidas com o simples comando de voz "Me atualize". A tecnologia é um avanço em relação a Siri, Alexa e Google Assistant. Pode acompanhar uma conversa de uma pergunta para outra, sem precisar de contexto explícito. Também é capaz de editar uma única palavra em uma mensagem ditada, em vez de exigir que o usuário corrija um erro repetindo o texto do início ao fim, como fazem outros sistemas. E faz isso a partir de um gadget que lembra os emblemas usados pela tripulação da Enterprise em Star Trek. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Para quem está por dentro da tecnologia, é um projeto inovador. Para pessoas de fora, é uma fantasia de ficção científica. Fonte: O Globo LEIA MAIS |
|
Ciência & Tecnologia : Estudantes mato-grossenses produzem bioinseticida em cápsula biodegradável para controle de pragas em lavouras
|
Enviado por alexandre em 10/11/2023 00:38:37 |
Cápsula usa fontes orgânicas in natura, em pó ou granular no combate a insetos e pragas. Com informações da Fapemat Um projeto desenvolvido por estudantes da Escola Técnica Estadual (ETE), em Tangará da Serra, no Mato Grosso, resultou em uma cápsula biodegradável com propriedades bioinseticidas para o controle de insetos e pragas das lavouras dos produtores rurais da região, usando resíduos orgânicos. A cápsula biodegradável é composta por fontes orgânicas "in natura" em pó ou granular, a partir dos resíduos orgânicos, como a pimenta malagueta, casca de laranja, limão, cebola, tomate, fumo, cravo da índia, alho, casaca de ovo, borra de café, e casca de banana. As plantas aromáticas e os restos vegetais são dessecados ao sol, moídos e transformados artesanalmente em cápsulas a partir do uso de um agente aglutinante orgânico. Nas lavouras, inicialmente as cápsulas desenvolvem a função de bioinseticida, e, posteriormente, ao perderem sua eficácia começam a decompor no solo, transformando-se em adubo natural. O uso das cápsulas nas hortas apresentou redução de pragas, tornando possível a produção de alimentos mais saudáveis. Ao todo, 30 propriedades rurais fizeram parte do experimento. Os produtores foram auxiliados na parte técnica de manejo e receberam orientações de gestão. Cápsula biodegradável orgânica utilizada como bioinseticida. Foto: Reprodução/Acervo do pesquisador O Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi implementado nas áreas de estudo para evitar custos elevados de produção e perdas de produtividade devido a pragas, incluindo lagarta-rosca, bicho capixaba, mosca branca, consideradas comuns.
De acordo com a coordenadora do projeto, a doutora em agronomia, professora Francilene Cardoso Alves Fortes, da Escola Técnica Estadual de Tangará da Serra, com o resultado obtido, é possível receber o selo de insumo orgânico para ser usado na agricultura orgânica, podendo assim, posteriormente buscar um pedido de patente.
"Apesar dos desafios enfrentados pelos agricultores, a iniciativa demonstra o potencial de transformação positiva na produção de alimentos, incentivando a adoção de métodos mais sustentáveis e saudáveis, melhorando a qualidade de vida, sustentabilidade ambiental e as preocupações com a saúde pessoal e familiar, também influenciaram a decisão de adotar práticas sustentáveis", ressaltou a bolsista da Fapemat, Keli Daiane da Silva. O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia (Seciteci), professor Allan Kardec ressaltou que a cápsula biodegradável é prova de que a inovação pode surgir de fontes orgânicas 'in natura' e revolucionar a agricultura.
"Ao combater insetos e pragas de forma sustentável, estamos contribuindo para a produção de alimentos mais saudáveis e o cuidado com o meio ambiente. O sucesso desse projeto mostra o potencial de transformação positiva na produção de alimentos e o incentivo para a adoção de métodos mais sustentáveis e saudáveis. E nós acreditamos e estamos investindo nas nossas Escolas Técnicas Estaduais e na pesquisa desenvolvida por nossos professores e estudantes", enfatizou.
O presidente da Fapemat, Marcos de Sá Fernandes da Silva, também pontuou que "resultados relevantes como esse que demonstram a importância dos investimentos em pesquisa e inovação, não só nas universidades, mas em todos os ambientes que se proponham a realizarem o desenvolvimento de ciência e tecnologia".
A pesquisa recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), com recursos financeiros do edital 'Ambientes de Pesquisa e Inovação em Escolas Técnicas de Educação Profissional e Tecnológica'. |
|
Ciência & Tecnologia : Banco de germoplasma é criado no Amazonas para preservar diversidade genética do abacaxi
|
Enviado por alexandre em 09/11/2023 10:04:36 |
Projeto visa conservar variedades locais e valorizar a diversidade da cultura na região. 'Banco' de abacaxi é considerado o maior do mundo. Com informações da Embrapa Amazônia Ocidental A Amazônia é o principal centro de diversidade genética do abacaxi comestível do mundo e, para diminuir os riscos de se perder essa variabilidade do gênero, está sendo instalado um Banco Ativo de Germoplasma (BAG) na Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Manaus (AM). Com apoio da Embrapa Amazônia Ocidental, do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) e agricultores de várias localidades do Estado, a coleção já reúne 54 acessos de abacaxis comestíveis provenientes de 32 municípios. Abacaxi Ornamental. Foto: Renato Manzinni A atividade faz parte do projeto 'Conservação das variedades locais de abacaxi cultivadas no Amazonas', que tem por objetivo contribuir para a valorização e conservação da agrobiodiversidade por meio da coleta, caracterização e conservação de germoplasma de abacaxis comestíveis, domesticados e cultivados pelas populações indígenas e os agricultores familiares da Amazônia. Liderado pelo engenheiro-agrônomo Henrique dos Santos Pereira, professor titular da Ufam, o projeto conta com a participação do pesquisador da Embrapa Ricardo Lopes e de técnicos do Idam. O projeto tem aporte financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam). Etapas O projeto prevê quatro estratégias de conservação das espécies de abacaxis. A primeira é estabelecer um BAG de abacaxis comestíveis em condições de campo (conservação ex situ, ou seja, fora do local de origem do exemplar) que está instalado na fazenda da Ufam. A segunda é manter as variedades nos seus lugares de origem (conservação on farm), que é a roça dos agricultores tradicionais e indígenas. A terceira é a conservação in vitro (conservação ex situ) como uma "cópia de segurança" do BAG mantido em campo, no laboratório de Cultura de Tecidos da Embrapa Amazônia Ocidental.
A quarta estratégia será estabelecer e avaliar a viabilidade da coleção de pólen de variedades locais sob criopreservação. As diferentes estratégias de conservação são complementares e reduzem os riscos de perda de variabilidade genética, bem como, facilitam também o intercâmbio e uso do germoplasma. Pereira revela que, para a obtenção dos materiais, houve o apoio estratégico do Idam, o órgão de extensão rural do governo estadual, que conta com mais de 60 escritórios distribuídos pelo Amazonas. "Seus técnicos têm tido atuação primordial na obtenção, guarda e envio dos abacaxizeiros. Cabe a eles fazer a identificação das plantas e nos colocar em contato com os agricultores", informa. Preferência por uma variedade pode ameaçar as demais No Amazonas a variedade predominante nos cultivos é conhecida como "Turiaçu", a qual acredita-se que tenha sido introduzida no município de Itacoatiara (AM), a partir de mudas trazidas do município Turiaçu, na Amazônia do Maranhão. Essa variedade, selecionada por agricultores familiares, predomina em larga escala nos cultivos de Itacoatiara, maior produtor de abacaxi do Estado, aumentando a difusão para outros municípios. "Com essa preferência, corre-se o risco de essa variedade vir a substituir as variedades locais nativas, provocando a erosão genética e a perda da agrobiodiversidade da espécie, o que seria particularmente grave, em se tratando de ser o Amazonas um centro de diversidade da cultura", cita Pereira. Foto: Henrique Pereira/Embrapa Para apoiar na implantação do BAG, a equipe do projeto contou com a expertise da pesquisadora Fernanda Vidigal, curadora do BAG Abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura, no município baiano de Cruz das Almas, o maior banco de germoplasma do mundo em número de acessos do gênero. Ela visitou a fazenda da Ufam e participou da troca de conhecimento, quando orientou sobre as técnicas de identificação e manutenção dos lugares onde serão conservados os materiais genéticos, assim como o protocolo para a coleta do material que também deverá ser depositado no BAG Abacaxi mantido pela Embrapa na Bahia. Segundo Vidigal, o BAG tem um trabalho muito focado na conservação e também no uso dos recursos genéticos do abacaxi. Ela relata que a Amazônia Ocidental é um centro de diversidade importantíssimo do gênero Ananas, e que nessa região, está resguardada, com comunidades tradicionais, locais e indígenas, a maior variabilidade genética de abacaxi do mundo, principalmente de Ananas comosus var. comosus variedade botânica a qual pertence o abacaxi comestível. A cientista ressalta que ainda faltam vários passos a serem seguidos pelo projeto, como a caraterização do banco, realização de novas coletas, o manejo adequado da conservação on farm, que é feita pelos agricultores e comunidades tradicionais, a ampliação da conservação in vitro e, futuramente, a criopreservação. A conservação in vitro é feita em condições de laboratório, onde as plantas são conservadas em tubos de ensaio e sob condições controladas . "Quando a planta cresce, ela deve ser renovada no tubo e assim o banco vai sendo mantido e renovado. A criopreservação do abacaxizeiro é realizada a partir de um tecido da planta, que precisa ser tratado para resistir aos efeitos do congelamento (-196C°). O material é guardado e armazenado em tanques de hidrogênio líquido", detalha a pesquisadora, informando que a Embrapa Mandioca e Fruticultura já tem um protocolo de criopreservação estabelecido para o abacaxi. Germoplasma in vitro fica a salvo de ameaças da natureza Lopes, responsável técnico pelo Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas da Embrapa Amazônia Ocidental, conta que a coleção in vitro apresenta baixo custo, requer pequeno espaço e promove alta segurança para o material, que não fica exposto a intempéries climáticas, ataque de predadores, pragas ou doenças. Ele frisa que, além da conservação do germoplasma, a micropropagação possibilita que variedades tradicionais com pequena disponibilidade de material propagativo sejam multiplicadas em larga escala, dessa forma, produzindo mudas suficientes para realização de experimentos agronômicos e cultivo em maior escala. O pesquisador considera esse trabalho valioso para conservar e valorizar variedades tradicionais de abacaxis comestíveis existentes no Amazonas. O maior banco de germoplasma de abacaxi do mundo O banco de abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura está entre os mais antigos bancos da Empresa. Foi estabelecido em 1975 a partir de 39 acessos recebidos do Instituto Agronômico (IAC), em Campinas (SP). A ampliação dessa coleção começou a partir de 1979, quando a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF) e a Embrapa Mandioca e Fruticultura iniciaram várias expedições de coleta em regiões prioritárias do Brasil e atividades de intercâmbio. Esse banco se tornou a maior coleção de germoplasma de abacaxi do mundo e atualmente conta com 764 acessos conservados, tanto em condições de campo, quanto em telado e na conservação, como duplicatas de segurança (um tipo de backup). Desse total, 136 materiais são oriundos de coletas feitas em 26 municípios do Amazonas, sendo assim o único banco de germoplasma, até então, a conservar uma parte desses recursos genéticos oriundos das áreas de cultivo tradicionais do Estado. |
|
Ciência & Tecnologia : Cientistas criam robô que simula animal que viveu há 450 milhões de anos
|
Enviado por alexandre em 08/11/2023 00:27:01 |
Foto: Reprodução Foram usados vestígios fósseis para criar a réplica em softbotics de um pleurocistite, ancestral dos equinodermos Em estudo publicado na última segunda (6/11), na revista científica The Proceedings of the National Academy of Science (PNAS), cientistas usaram evidências fósseis para criar um robô que imita um organismo marinho que viveu há quase 450 milhões de anos. Como mostra o site americano EurekAlert, trata-se de um novo campo de estudo chamado paleobiônica, que usa softbotics, robôs flexíveis que ajudam a entender os fatores biomecânicos que impulsionaram a evolução de animais extintos. “Muitos princípios fundamentais da Biologia e da natureza só podem ser totalmente explicados se olharmos para trás, para a linha do tempo evolutiva de como os animais evoluíram. Veja também Anéis de Saturno vão 'desaparecer' em 2025? Sim, mas não é algo permanente; entenda! James Webb: a nova imagem de estrela recém-nascida capturada por telescópio Estamos construindo análogos de robôs para estudar como a locomoção mudou”, comenta o pesquisador Carmel Majidi, da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, citado pelo site americano. Usando evidências fósseis para orientar o design e uma combinação de elementos impressos em 3D e polímeros para imitar a estrutura colunar flexível do apêndice móvel, a equipe demonstrou que os pleurocistites provavelmente eram capazes de andar no fundo do mar por meio de uma haste muscular que empurrava o animal para frente. Apesar da ausência de um análogo atual (os equinodermos evoluíram desde então para incluir as estrelas do mar e os ouriços-do-mar modernos), os pleurocistites têm sido amplamente estudados por paleontólogos devido ao seu papel fundamental na evolução dos equinodermos. A equipe descobriu que movimentos longos provavelmente eram mais eficazes e que aumentar o comprimento da haste muscular aumentava significativamente a velocidade dos animais sem que houvesse maior gasto de energia. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Agora que a equipe demonstrou que é possível usar softbotics para projetar organismos extintos, eles esperam explorar outros animais, como o primeiro organismo que poderia viajar do mar para a terra – algo que não pode ser estudado da mesma forma usando equipamentos convencionais. Fonte:Trendsbr LEIA MAIS |
|
|