Ciência & Tecnologia : James Webb: a nova imagem de estrela recém-nascida capturada por telescópio
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Enviado por alexandre em 07/11/2023 14:05:15 |
Foto: Reprodução Perto do centro desse objeto, chamado HH212, está nascendo uma estrela que provavelmente não tem mais de 50 mil anos. A distância da Terra é de cerca de 1.300 anos-luz. Imagine se você pudesse voltar 4,6 bilhões de anos no tempo e tirar uma fotografia do Sol no momento em que ele estivesse nascendo. Como seria? Bem, você pode ter uma ideia com esta nova imagem capturada pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST, por sua sigla em inglês). Perto do centro desse objeto, chamado HH212, está nascendo uma estrela que provavelmente não tem mais de 50 mil anos. Veja também Se vênus tem placas tectônicas, é possível desenvolver vida também? Bebê australiano nasce por meio de técnica inovadora de reprodução A cena teria sido muito semelhante quando o Sol tinha idade semelhante. Na verdade, você não pode ver o brilho da protoestrela porque ela está escondida em um denso disco giratório de gás e poeira. Tudo o que você vê são jatos rosa-avermelhados disparando em direções polares opostas. O HH212 está localizado em Orion, próximo às três estrelas brilhantes que formam o “cinturão” do mítico caçador que dá nome à constelação. A distância da Terra é de cerca de 1.300 anos-luz. A física sugere que essas poderosas emissões de gases são o meio pelo qual a estrela nascente regula o seu surgimento. "À medida que a bola de massa de gás no centro se contrai, ela gira. Mas, se girar muito rápido, ela se separa, então algo tem de se soltar do momento angular", explicou o professor Mark McCaughrean, conselheiro científico da Agência Espacial Europeia (ESA, por sua sigla em inglês). "Achamos que são jatos e emissões. Achamos que, à medida que todo o material se contrai, os campos magnéticos se juntam e então parte do material que entra pelo disco é capturado em campos magnéticos e ejetado através dos polos. É por isso que chamamos essas estruturas de bipolares", disse o cientista à BBC. A cor rosa avermelhada denota a presença de hidrogênio molecular. São dois átomos de hidrogênio unidos (igual o “HH” no nome da protoestrela). As ondas de choque se movem através das emissões, energizando-as e fazendo-as brilhar intensamente nesta imagem do Webb, que foi capturada predominantemente na longitude de onda infravermelha de 2,12 mícrons (essa é a segunda parte do nome da protoestrela). A imagem do HH212 foi capturada pela câmera infravermelha próxima do JWST (NIRCam). A protoestrela em si não pode ser vista porque está encoberta por um denso disco de gás e poeira, como mencionado acima. Existem algumas estrelas maduras no campo de visão, mas a maioria dos pontos de luz são galáxias muito distantes. Na imagem registrada, é possível avistar os jatos à esquerda e à direita e os nós brilhantes em cada um deles. As estruturas são notavelmente simétricas... exceto que parece haver um arco de impacto adicional, embora muito confuso, à direita. Na verdade, provavelmente existe um arco de choque complementar do outro lado. Certamente, há indícios disso em uma versão maior desta imagem do Webb. Acontece que a densidade do gás e da poeira no espaço nessa direção é mais fina e, portanto, há menos material e a estrutura de choque parece muito mais difusa. Os astrônomos estudam o HH212 há 30 anos, tirando fotos de vez em quando para ver como ele tem mudado. Como esperado com o supertelescópio Webb, a sua nova visão é 10 vezes mais nítida do que qualquer outra que havia antes e permitirá aos cientistas aprofundar-se nos processos que impulsionam a formação de estrelas. Um recurso interessante é reunir todo o registro das imagens para fazer um filme, para ver como os elementos nas estruturas do jato mudam ao longo do tempo. As repetidas observações significam que a velocidade a que estes elementos se movem também pode ser medida: 100 km por segundo ou mais. De certa maneira, eu imaginei que o HH significasse hidrogênio molecular, e isso se encaixa perfeitamente. Mas, na realidade, a sigla vem de Herbig-Haro, em homenagem a George Herbig e Guillermo Haro, que realizaram trabalhos pioneiros neste tipo de objetos nas décadas de 1940 e 1950. Sem dúvida, ambos ficariam surpresos com as capacidades do James Webb. Não apenas pela nitidez da imagem que consegue alcançar com o seu espelho primário de 6,5 m, mas também pela amplitude de cores que os instrumentos dele conseguem detectar, que torna o telescópio tão especial. "Como dissemos, o principal comprimento de onda para observar essas coisas - o hidrogênio molecular impactado - é de 2,12 mícrons, ou cerca de quatro vezes maior do que a média visível. Mas, pela primeira vez, temos agora uma boa imagem a cores deste particular objeto porque podemos observá-lo em outros comprimentos de onda que simplesmente não podem ser vistos pelos telescópios terrestres. E isso nos ajudará a entender o que realmente está acontecendo nos jatos", disse o professor McCaughrean. Esperava-se que o James Webb fosse transformador em muitos campos da astronomia, e o estudo dos objetos de Herbig-Haro definitivamente se beneficiaram. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Esse objeto, localizado na constelação de Perseu, é ainda mais jovem, também com apenas milhares de anos. É curioso pensar que o Sol começou assim. Fonte: G1 LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : Bebê australiano nasce por meio de técnica inovadora de reprodução
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Enviado por alexandre em 06/11/2023 09:58:03 |
Foto: Reprodução Conhecida como Maturação In Vitro de Capacitação (CAPA-IVM), técnica inovadora de reprodução permite nascimento de bebê australiana Com apenas uma semana de vida, a recém nascida australiana Bonnie Loutas já faz parte de um grupo muito exclusivo. Ela junta-se a crianças que foram concebidas por meio de uma técnica inovadora de reprodução assistida, conhecida como Maturação In Vitro de Capacitação (CAPA-IVM). A técnica promete oferecer aos futuros pais que enfrentam dificuldades para engravidar uma alternativa mais simples e econômica em comparação com o método Fertilização In Vitro (FIV), fecundação do óvulo com o espermatozóide em ambiente laboratorial, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos para o útero. “Todos estávamos ansiosos para ver Bonnie nascer. O Royal Hospital for Women é um dos seis locais no mundo que oferecem CAPA-IVM, e este é o primeiro bebê concebido na Austrália por meio desse método”, afirma Bill Ledger, um especialista em fertilidade da Universidade de Nova Gales do Sul, para o site Science Alert. Veja também Musk apresenta o 'Grok', novo chatbot de IA vinculado ao X NASA desafia estudantes a desenvolver construções infláveis para operações na Lua Embora a FIV tenha sido responsável pelo nascimento de mais de 8 milhões de crianças em todo o mundo nas últimas décadas, ela é de alto custo e possui alguns riscos, como o potencial superestímulo dos ovários. Em contrapartida, a CAPA-IVM utiliza uma abordagem diferente, por coletar grupos de células imaturas chamados complexos cumulus-oócitos, que contêm óvulos imaturos e células de suporte, capazes de permitir o amadurecimento fora do corpo. Isso reduz a necessidade de estimular os ovários para a liberação de óvulos. Embora a ideia de amadurecer óvulos fora do corpo não seja nova, a CAPA-IVM aprimora o processo, pois desacelera a maturação dos óvulos por 24 horas, resulta em óvulos mais saudáveis e aumentando as chances de uma gravidez bem-sucedida. Essa técnica inovadora oferece não apenas uma maior probabilidade de uma criança saudável, mas também menos injeções, custos reduzidos e menos efeitos colaterais desconfortáveis para as futuras mães. Para os pais de Bonnie, Leanna e Theo Loutas, a oportunidade de evitar os desconfortos das injeções hormonais durante a FIV foi uma decisão bem-vinda. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram “Eu planejava fazer uma pausa antes de tentar a Fertilização In Vitro novamente devido aos efeitos colaterais dos hormônios durante a viagem. Quando me ofereceram a CAPA-IVM, fiquei agradavelmente surpresa ao saber que só precisaria de dois dias de injeções. Isso tornou todo o processo muito menos assustador”, afirma Leanna, também para o Science Alert. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : 5 Animais que foram clonados com sucesso, além da ovelha dolly
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Enviado por alexandre em 04/11/2023 10:36:55 |
Foto: Reprodução A clonagem animal, desde o épico nascimento da ovelha Dolly em 1996, fascina cientistas e curiosos do mundo inteiro. Mas você sabia que a clonagem não se limita apenas às ovelhas? Vamos explorar cinco casos impressionantes de animais clonados com sucesso pelo mundo, mostrando que o universo da engenharia genética é verdadeiramente impressionante! Veja também NASA desafia estudantes a desenvolver construções infláveis para operações na Lua Musk diz que, com IA, um dos desafios será encontrar 'um sentido para a vida' 1) GATOS No final de 2001, os cientistas da universidade americana Texas A&M deram um passo gigante na clonagem de animais de estimação. O grande feito foi a criação de uma gata geneticamente idêntica ao gato Rainbow, felino de onde as células originárias foram coletadas. O processo envolveu eletrocutar algumas das células retiradas do gato, cultivá-las em uma placa de Petri e transferi-las para uma nova mãe felina. Após a gestação transcorrer tranquilamente, nasceu CC. Sim, "CC" foi o nome escolhido. Enquanto uns dizem que CC significa Copy Cat – expressão que significa "imitação" em inglês –, outros acreditam que o nome é a sigla para Carbon Copy ("cópia carbono", em tradução livre). De qualquer modo, o que importa é que CC viveu 18 anos e teve diversos filhotes! 2) LOBO CINZENTO Em 2005, na Coreia do Sul, pesquisadores da Universidade Nacional de Seul clonaram o lobo cinzento coreano, uma espécie ameaçada de extinção. Utilizando células da orelha de uma loba cinzenta, eles implantaram os embriões em ovidutos de cães, dando assim vida aos lobos Snuwolf e Snuwolffy. Snuwolf nasceu dia 18 de outubro de 2005, sessenta dias após a transferência do embrião. Já Snuwolffy nasceu dia 26 de outubro do mesmo ano, sessenta e um dias após a transferência de embrião. Um ano e meio depois, esse mesmo grupo de cientistas conseguiu criar mais seis lobos cinzentos, porém três deles acabaram morrendo. Este feito notável mostrou que a clonagem poderia ser uma ferramenta vital na conservação de espécies em perigo. 3) CAVALOS Em 2003, na Itália, nasceu Prometea, o primeiro cavalo clonado do mundo. Utilizando células da pele de um cavalo árabe macho e de uma égua da raça Haflinger, os pesquisadores superaram inúmeros obstáculos para produzir Prometea (dos 17 embriões colocados nas éguas, somente 4 geraram gravidez, sendo Prometea o único que ficou vivo). Este feito revolucionou a clonagem, dissipando preocupações sobre segurança e abrindo portas para a preservação de raças equinas raras. Além disso, possibilita a clonagem de cavalos que são campeões equinos. 4) ÍBEX-DOS-PIRENÉUS No ano de 2009, cientistas espanhóis, franceses e belgas clonaram um mamífero extinto, o bucardo, ou íbex-dos-pirenéus, a partir de células preservadas de um espécime capturado em 1999. Embora tenha vivido apenas alguns minutos devido a defeitos pulmonares, este experimento mostrou o potencial da clonagem na preservação de espécies extintas. 5) CÃES Fotos:Reprodução A clonagem de cães teve avanços notáveis desde 2005, quando um grupo de cientistas da Coreia do Sul (o mesmo grupo que criou Snuwolf e Snuwolffy) produziu Snuppy. O primeiro cachorro clonado foi desenvovido a partir das células retiradas de uma cadela da raça galgo-afegão. Snuppy foi heroico, pois fui o único sobrevivente de 1.095 embriões inseridos em mães substitutas. Ele ainda teve nove filhotes em 2008, mas morreu em 2015 devido a um câncer idêntico ao do cachorro do qual ele foi clonado. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Em 2017, utilizando células-tronco coletadas de Snuppy quando ele tinha aproximadamente cinco anos, foram reclonados quatro cachorros – embora um deles tenha morrido de diarreia pouco tempo após o nascimento. Fonte:MegaCurioso LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : NASA desafia estudantes a desenvolver construções infláveis para operações na Lua
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Enviado por alexandre em 03/11/2023 10:40:48 |
Foto: Reprodução NASA A NASA divulgou recentemente a abertura o seu desafio anual de Ideias Inovadoras de Grande Impacto (BIG na sigla em inglês), no qual desafia estudantes criativos a desenvolver e demonstrar soluções inéditas para futuras missões tripuladas à Lua e a outros destinos espaciais. Com o tema “Sistemas infláveis para operações lunares”, o BIG Challenge 2024 pretende reduzir massa e volume das futuras cargas levadas à Lua pelo Programa Artemis. Considerado imprescindível para o sucesso da missão que levará humanos ao nosso satélite natural em dezembro de 2025, o desafio deste ano propõe às equipes participantes ir além da ideia de "barracas" lunares, mas explorar novas possibilidades para componentes infláveis. Ambiciosa, a encomenda da NASA inclui: torres implantáveis, grandes antenas e refletores solares, abrigos de emergência para EVAs estendidos, guindastes de baixa massa e pórticos para descarregamento e transporte de equipamentos, túneis pressurizados e câmaras de ar, escudos de detritos implantáveis e sistemas de proteção contra poeira, entre outras estruturas. Veja também Musk diz que, com IA, um dos desafios será encontrar 'um sentido para a vida' Por que Plutão deixou de ser planeta? A ciência responde! O BIG Idea Challenge está aberto a equipes de 5 a 25 estudantes de graduação e/ou pós-graduação de faculdades e universidades credenciadas nos EUA e oficialmente afiliadas ao chamado Space Grant Consortium. Esse consórcio é uma iniciativa da NASA para incentivar os estudos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) no contexto da pesquisa espacial. Cada equipe, e seu orientador, apresentarão propostas para participar do certame, que terá cinco a oito finalistas selecionados por um painel formado por especialistas da NASA e da indústria, que examinarão a proposta e o pacote de vídeos com os cenários de sistemas infláveis que serão incorporados às futuras missões espaciais. Os selecionados receberão bolsas entre US$ 50 mil e US$ 150 mil, incluindo despesas com equipamentos, e terão até nove meses para desenvolver, refinar, testar suas propostas e redigir um artigo técnico de 15 a 20 páginas detalhando seus resultados. A apresentação final ocorrerá no BIG Idea Forum, frente a uma revisão de projeto técnico, que incluirá demonstrações em ambientes de teste analógicos simulando condições lunares. Mais de 120 anos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico não foram capazes de resolver as grandes questões logísticas de limitação de volume e massa quando se trata de missões tripuladas. Desde que foi criada pelo engenheiro russo Konstantin Tsiolkovsky em 1903, a chamada equação dinâmica do foguete continua implacável: cargas maiores demandam mais propelente para sair da gravidade da Terra. Isso significa foguetes maiores com tanques mais pesados, e assim por diante. A solução explorada no BIG Challenge é enviar sistemas infláveis grandes, de baixa massa e compactáveis em invólucros de carga útil. Desembarcados no ambiente espacial, esses equipamentos são inflados, e se tornam até maiores do que seu volume armazenado. As inscrições para o BIG Idea Challenge estão abertas no site da competição até 1º de fevereiro de 2024. Fonte: Tech Mundo LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : Por que Plutão deixou de ser planeta? A ciência responde!
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Enviado por alexandre em 02/11/2023 10:43:32 |
Foto: Reprodução Plutão Em fevereiro de 1930, o astrônomo norte-americano Clyde Tombaugh, descobriu o corpo celeste Plutão; naquela época, ele foi considerado como um dos planetas do nosso Sistema Solar. Infelizmente, seu tempo como planeta não durou muito tempo: em meados dos anos 2000, os cientistas decidiram que ele não poderia entrar na mesma classificação que a Terra, Marte, Júpiter, entre outros planetas do Sistema Solar. Por algumas décadas, Plutão foi classificado como o nono planeta que orbitava o Sol, mas os astrônomos perceberam que ele carecia de algumas características consideradas importantes. Por isso, Plutão foi definido como um planeta anão. O 'rebaixamento' do astro não aconteceu de forma simples, pois gerou uma certa controvérsia entre a comunidade científica e o público em geral — há quem discorde até hoje que ele não é um planeta anão. Veja também Nilton Lins inova no ensino jurídico com aplicativo de Inteligência Artificial Copom reduz juros básicos da economia para 12,25% ao ano Foto: Reprodução No dia 24 de agosto de 2006, aproximadamente 76 anos após ser descoberto, a União Astronômica Internacional (IAU) revelou que Plutão foi reclassificado como um planeta anão. Isso acabou mudando a história do Sistema Solar — pelo menos para a humanidade. A fim de explicar um pouco mais sobre o porquê de Plutão deixar de ser considerado o nono planeta do Sistema Solar, renuímos informações de cientistas e especialistas da área. No já longínquo 1905, o astrônomo Percival Lowell já havia sugerido que Plutão existia, ao observar desvios nas órbitas de Netuno e Urano; por isso, ele pensou que deveria existir outro planeta responsável por causar essas discrepâncias. Em 1915, Lowell começou a prever a localização de Plutão, mas acabou morrendo antes da descoberta de Clyde Tombaugh em 1930. Em 2006, a IAU definiu algumas regras que explicavam as características dos planetas e, como Plutão não seguia todas elas, ele foi reclassificado como planeta anão. Durante uma conferência que ocorreu em Praga, na República Tcheca, os astrônomos explicaram que os planetas do Sistema Solar precisariam estar de acordo com três características especificas. Conheça as três características que definem um planeta: O planeta deve orbitar o Sol, ou seja, deve estar dentro da trajetória elíptica ao redor da estrela; Assim como a Terra, o planeta deve possuir massa suficiente para criar uma forma esférica ou quase completamente arredondada; Por último, o planeta deve ter limpado a órbita de outros objetos ao seu redor para se tornar a órbita principal da região em que ele está localizado. utão não tem a última característica mencionada, ou seja, ele não limpou sua órbita o bastante para ser o planeta principal na região; objetos cósmicos do Cinturão de Kuiper compartilham da mesma órbita. Inclusive, aqueles que são contra a reclassificação afirmam que a Terra, Marte, Júpiter e Netuno também não limparam completamente as suas órbitas. De acordo com a União Astronômica Internacional, um 'planeta anão' pode ser explicado como um corpo celeste que está na órbita do Sol e é massivo o suficiente para que seu formato esférico seja formado pelas forças gravitacionais, contudo, não limpou sua órbita o bastante para ser o principal planeta da região. Ou seja, qualquer corpo celeste que não contenha a terceira característica citada pela IUA pode ser considerado um planeta anão. “Antes da resolução em 2006, o termo planeta não tinha uma definição funcional e era baseado em classificações anteriores a algumas das grandes descobertas modernas dentro do universo, que foram possibilitadas pelos avanços na tecnologia. Para muitos habitantes da Terra, a reclassificação de Plutão pareceu uma quebra com a tradição, e foi exatamente isso — um passo positivo em direção a uma nova luz, um novo conhecimento e uma mudança de perspectivas do universo”, é explicado no site da enciclopédia Britannica. Um dos argumentos debatidos pelas pessoas que ficaram contra a reclassificação de Plutão é que as características definidas pela IAU poderiam excluir outros corpos celestes que também seriam classificados como planetas. Outro grupo argumenta que alguns objetos cósmicos poderiam ser injustamente classificados como planetas. Há também quem achava que a nova definição causaria uma complexidade desnecessária, dividindo os corpos celestes em categorias desnecessárias. Conforme os cientistas explicam, Plutão é formado por um núcleo rochoso que, supostamente, pode abrigar um oceano de água líquida em sua parte mais interior — a água seria coberta por uma crosta de gelo. A superfície é formada por gelo de nitrogênio e, possivelmente, gelo de metano e monóxido de carbono. Sua atmosfera é composta por nitrogênio, metano e monóxido de carbono. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Gostou do conteúdo? Fique por dentro de mais novidades sobre a ciência aqui no TecMundo. Se desejar, conheça os fatos mais curiosos sobre Plutão, de acordo com a NASA. Fonte: Tech Mundo LEIA MAIS |
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