Prestes a completar 20 anos de lançamento, a Cachaça Sucuri, produzida por vilhenenses em alambique instalado em propriedade que fica no limite entre Rondônia e Mato Grosso, está lançando uma nova linhagem da bebida justamente no momento em que a marca é recebe avaliação altamente positiva por especialistas europeus, especificamente na Inglaterra.
Com duas linhas de cachaça no mercado, um com envelhecimento de dois anos em barril de carvalho e outra com um ano de cura, a marca lança este final de ano a cachaça envelhecida em barris de jequitibá. Em visita ao Extra de Rondônia o empresário João Zanin falou sobre o seu produto e as perspectivas de sua marca para o futuro.
Com capacidade de estoque de 30 mil litros por safra, a cachaça mais famosa da região é produzida por João Zanin desde 2000, no Rancho Sucuri. Apesar da propriedade estar localizada em terras do Mato Grosso, o vínculo com Vilhena é muito mais forte, pois é aqui que ele reside e tem a cidade como base de referência.
É de Vilhena que a Cachaça Sucuri é distribuída para pontos de venda em Ariquemes, Porto Velho, Mato Grosso, São Paulo, Curitiba e outras cidades e Estados. Mas o empresário tem conhecimento que sua bebida é vendida também em outros locais, como Florianópolis e até mesmo no exterior: “já me disseram ter encontrado a Sucuri à venda até na Argentina”, relatou.
A empresa não trabalha com propaganda tradicional, apostando no marketing digital e no famoso boca-a-boca. E com isso vai alcançando mercados inimagináveis. Atualmente a bebida desperta interesse em Israel e no Canadá, com perspectivas de negócios já bem articuladas. Caso isso ocorra, a empresa está preparada também para aumentar a produção em até 10%. “Temos margem para tanto”, garante o empresário.
A Cachaça Sucuri, cujo nome foi escolhido para ligar a marca a um símbolo amazônico, além do fato de uma cobra da espécie ter surgido no rancho na época do lançamento da bebida, tem como característica principal o fato de manter o padrão artesanal, sem aditivos.
Isso torna a bebida apreciada por degustadores internacionais, como aconteceu recentemente na Inglaterra, quando a cachaça recebeu avaliação 3,5 numa escala de um a cinco, onde o máximo que alguma bebida já alcançou foi a nota 4. “Sendo assim, podemos considerar que fomos muito bem avaliados”, considera Zanin.
O alto conceito alcançado junto a degustadores internacionais aliado ao lançamento da nova linha de cachaça envelhecida em barril de jequitibá coloca a Cachaça Sucuri num novo parâmetro de sucesso, e projeta um futuro promissor para o produto.
Charlon foi candidato ao Governo do Estado de Rondônia, pelo PRTB, nas eleições de 2018.
Por unanimidade de votos (decisão colegiada), a 1ª Câmara Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, presidida pelo desembargador Gilberto Barbosa, condenou, por ato de improbidade administrativa, por fraude em licitações Charlon da Rocha Silva, Valdineia Fernandes e Impactual Vigilância e Segurança Ltda. – ME.
Charlon e Valdineia foram penalizados com uma multa equivalente a 15 vezes a remuneração recebida na época dos fatos; perda de suas funções públicas; suspensão dos direitos políticos por três anos e, na mesma proporcionalidade, proibição de celebrarem contratos e receberem benefícios fiscais ou creditícios do Poder Público, inclusive por intermédio de pessoa jurídica da qual sejam sócios.
Já a empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda. – ME foi condenada a pagar uma multa equivalente a 50 vezes o valor recebido na época do fato, assim como ficar proibida, entre outros, de celebrar contratos e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, por três anos. A decisão da 1ª Câmara Especial seguiu o voto do relator, desembargador Gilberto Barbosa, em recurso de Apelação Cível.
Segundo o voto do relator, o conjunto probatório colhido nos autos de improbidade mostra que a conduta de Charlon da Rocha Silva, coordenador de segurança da equipe do governo de Ivo Cassol, ofuscou princípios da Administração Pública, configurando em ato de improbidade administrativa.
As provas apontam que, sob a alegação de emergência, Charlon direcionou o objeto destinado à contratação de serviços de vigilância patrimonial, no valor de 395 mil reais, para sua empresa Impactual Vigilância e Segurança Ltda.. O voto narra que, para o alcance da vantagem ilícita, foi dispensada a Licitação n. 01.1421.00195-00/2009.
Ainda segundo o voto, para Charlon não figurar como dono da empresa Impactual Vigilância Patrimonial, ele se utilizava de “laranjas” como pessoas da sua família e amigos; um meio de ocultar o seu nome e ter o controle sobre os negócios da empresa. “Certo é que, inicialmente, tinha a empresa como sócia Caroline Castro de Castro e Shirley da Rocha Silva, respectivamente concunhada e irmã de Charlon. Cinco meses após a constituição da empresa, retira-se Shirley e ingressa Vanda Regina de Oliveira, policial militar da reserva, colega de farda de Charlon. Quatro meses após o seu ingresso, Vanda deixa de fazer parte da sociedade e, em seu lugar, ingressa Valclei Fernandes, cunhado de Charlon”.
O voto narra que, entre as pessoas utilizadas para o esquema, “evidenciando não passar de proprietária ‘laranja’ da referida empresa, Caroline Castro de Castro outorgou, em favor da esposa de Charlon (Valdineia Fernandes), procuração com poderes gerais, amplos e irrestritos para representar e administrar a Impactual Vigilância e Segurança Ltda.”.
Com relação à participação da esposa de Charlon no ato ilícito, provas “revelam os documentos que houve direcionamento para contratação, por dispensa de licitação, da empresa de propriedade de Charlon. Isso porque, com o objetivo de frustrar a isonomia e competitividade da escolha, Antônio João Pedroza, a mando de Valdinéia, esposa de Charlon e procuradora da empresa Impactual, forjou cotação de preços falsamente atribuída à empresa Proteção Máxima”.
Segundo o voto, o fato foi confessado por Antônio João na Ação Criminal nº 0012838-55.2011.8.22.0501”. A proprietária da empresa denunciou ameaças sofridas para não participar do certame licitatório; também não tinha conhecimento dos preços forjados com a utilização do nome da sua empresa.
Para o relator, desembargador Gilberto Barbosa, a postura do casal, Charlon e Valdineia, além de ofuscar “a vedação contida no inciso III, do artigo 9º, da Lei 8.666/93, revela, por si só, inconfundível desdém para com basilares princípios da Administração Pública, notadamente legalidade, impessoalidade, moralidade, probidade e eficiência”, citou confirmando do dolo.
Participaram do julgamento, dia 12 de setembro de 2019, os desembargadores Gilberto Barbosa, Eurico Montenegro e Oudivanil de Marins. Apelação Cível n. 0020475-05.2011.8.22.0001.
Porto Velho, RO – No último domingo, dia 15, o senador da República Confúcio Moura, do MDB, escreveu em seu blog particular apresentando dez tópicos sobre assuntos diversos.
Entre os escritos, pinçou, no item 05, a célebre frase de Benjamin "Ben" Parker, o Tio Ben, ao protagonista de Homem-Aranha, Peter Parker, seu sobrinho.
“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. A frase concebida por Stan Lee (1922/2018), criador mais conhecido da Marvel Comics, foi retransmitida por Confúcio Moura em versão mais enxuta:
“Grandes poderes, grandes responsabilidades”, ecoou o congressista eleito por Rondônia.
Para o emedebista, a frase demonstra de maneira bem clara e didática que não se pode aproveitar o poder para tirar vantagem pessoal. Embora velado, o trecho representa crítica ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que, como arquétipo principal, lançou o filho Eduardo para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos e até trocou a direção da Polícia Federal no Rio de Janeiro a fim de blindar outro rebento, o senador Flávio.
Porto Velho, RO – Quatro deputados federais de Rondônia assinaram seus nomes no requerimento de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) concebida por oito parlamentares de esquerda.
André Figueiredo (PDT-CE), Alessandro Molon (PSB-RJ), Daniel Almeida (PCdoB-BA), Ivan Valente (PSOL-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Paulo Pimenta (PT-RS) e Tadeu Alencar (PSB-PE) colheram assinaturas suficientes a fim de criar a CPI da Lava Jato.
Resumidamente, a ideia intentada pelo parlamento é apurar supostas ações ilegais patrocinadas pelo ex-juiz Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol e demais membros da força-tarefa da Lava Jato. Essas eventuais irregularidades foram denunciadas, de acordo com o grupo criados do requerimento, através do site The Intercept Brasil.
Confira a íntegra da justificativa apresentada para a criação da CPI
Justificação
O site Intercept Brasil publicou no domingo, 09/06/2019, uma série de reportagens com base em supostas mensagens trocadas por meio de aplicativos de conversa por celular, entregues por uma fonte que pediu sigilo.
As mensagens apontam para a colaboração entre o então Juiz da 13º Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, e os Membros da Procuradoria da República no Paraná e o então Juiz Sergio Moro.
As conversas, caso comprovadas, levantam suspeitas de que o atual Ministro da Justiça e os Membros do Ministério Público agiram com parcialidade, objetivo pré-estabelecido e motivação política na investigação de processos em Curitiba.
As questões reveladas são de uma gravidade ímpar. Se houve, de fato, comunhão entre o Poder Judiciário e Ministério Público, constata-se violência contra o Estado Democrático de Direito e os princípios constitucionais.
Dentre os textos divulgados destacamos os seguintes: - mensagens que demonstram que o então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitam os processos da Lava Jato, chegou a se queixar de recursos que poderiam atrasar a execução de pena de um acusado e fez sugestões no cronograma de fases da operação; - diálogos referentes à divulgação, pelo então Juiz Federal, de conversas telefônicas interceptadas entre o expresidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff, quando a mesma decidiu indicar Lula para chefiar a Casa Civil, em março de 2016;
- textos atribuídos ao Procurador Dallagnol que mostram dúvidas sobre a solidez da denúncia do expresidente Lula, no caso do tríplex, localizado no Guarujá, 4 dias antes de a denúncia ser oferecida ao então juiz Sérgio Moro.
- conversas que indicam que Sérgio Moro coordenou os trabalhos investigatórios, articulado estratégias de divulgação para a mídia, orientando ações e sugerido alteração no cronograma das investigações. A atuação da força-tarefa deve ser revestida de legalidade, técnica, impessoalidade e imparcialidade do juiz da causa. Os diálogos apresentados representam expresso confronto ao artigo 145 do Novo Código de Processo Civil, que assim dispõe:
“Art. 145
Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;
III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;
IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.” (grifo nosso)
Dessa forma, mostra-se necessária apuração rigorosa dos fatos ora descritos, no sentido de investigar as supostas ações de irregularidade e de conduta extraprocessual dos procuradores citados e do ex-Juiz Sérgio Moro. Diante do exposto, encaminho o presente requerimento no sentido de que seja criada Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar tema relevante e de interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal e social do País. Sala das Sessões, em de junho de 2019.
Muda – Há dias parte de a imprensa estadual especulava que haveriam mudanças na equipe do governador Marcos Rocha (PSL). A chamada sobre alterações, algumas em pontos vitais do governo continua, não com a intensidade de semanas atrás, mas está viva. O governo Marcos Rocha, ainda, não encontrou o caminho do progresso e do desenvolvimento equilibrados, mas vem ganhando terreno. Seriedade e trabalho é obrigação, mas o primeiro item é raro na política de hoje, onde a corrupção impera.
Governador – Das mais oportunas e corretas a atitude de o governador Marcos Rocha na audiência, que tratou da regularização fundiária, hoje (16) pela manhã, na Assembleia Legislativa, quando um grupo de pessoas da Seduc (Educação) protestou com faixa solicitando atenção. Após concluir o pronunciamento relacionado a audiência, com o microfone à mão Rocha ouviu as pessoas e determinou providências à sua assessoria. Marcos Rocha está de parabéns por agir de imediato e não fugir de protestos. Problemas devem ser resolvidos e que a atitude do governador sirva de exemplo a seus assessores e demais políticos, pois o povo não deve ser ouvido, apenas, na campanha política.
Energia – A cobrança pela Energisa, fora da realidade econômica, social e financeira nas contas de energia elétrica prevalecerá nos debates das sessões plenárias, ordinárias, terça-feira (17) e quarta-feira (18) na Assembleia Legislativa (Ale). As reclamações sobre os valores abusivos ocorrem em todas as regiões do Estado e o deputado Alex Redano (PRB) assumiu compromisso de discutir com determinação a situação na Ale. A constituição de uma comissão emergencial para tratar do assunto e ouvir o povo seria um bom caminho para se corrigir o pagamento exagerado pela empresa distribuidora de energia elétrica no Estado.
Contadores – O ex-deputado estadual Jesuíno Boabaid, que não se reelegeu em 2018, mas deixou uma folha de bons serviços prestados à sociedade de Rondônia, na sua passagem pela Ale, encaminhou documento ao presidente da “Casa do Povo” deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) solicitando providências pelas contas com valores abusivos cobradas pela Energisa. Boabaid pediu a instalação de uma comissão especial para, inclusive, aferir os contadores. Consta da denúncia que os relógios-contadores estariam sendo adulterados para aferir mais de menos.
Soja – A consolidação do plantio de soja e milho em Rondônia fica evidente com a visita da ministra Teresa Cristina, da Agricultura, que estará lançando oficialmente no Estado o plantio da safra 2019/2020. O ato solene ocorrerá na próxima quinta-feira (19), às 11h na Fazenda Jaqueline, do Grupo Masutti, que fica a 15 quilômetros do centro de Vilhena. Rondônia apresentou o maior índice de crescimento do PIB na região Norte. O Grupo Masutti está entre os maiores produtores de soja do Brasil.
Respigo
A carência de chuvas está provocando falta de água encanada para boa parte da população de Porto Velho. A Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd) já expediu documento alertando para a necessidade de controle do consumo e se evitar desperdício +++ Em algumas regiões de Porto Velho choveu na tarde de hoje (16). A chuva só chegou depois que pediram ajuda para pajés de tribos indígenas de Rondônia, que apelaram para a tradicional “Dança da Chuva” +++ O número elevado de acidentes de trânsito em Porto Velho é crescente e preocupante. É muito difícil um acidente que não estejam motocicletas envolvidas +++ Como a fiscalização e orientação são pífias, os abusos em ultrapassagens ilegais, por isso perigosas e “furo” de semáforos contribuem para as estatísticas crescentes, inclusive de óbitos. A estimativa que o Estado gasta mais de R$ 1 milhão por mês com acidentados no trânsito deverá ser maior nas próximas nos próximos levantamentos +++ E a BR 364 também continua matando, porque a rodovia não tem suporte técnico para suportar um movimento diário de 2 mil a 2,5 mil carretas e bitrens durante o período de safra de grãos (soja e milho) de Rondônia e Sul do Mato Grosso. A fiscalização, por contingente reduzido da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também contribui para o elevado número de acidentes fatais na mais importante rodovia federal de Rondônia.