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Coluna Meio Ambiente : Sustentabilidade no manejo de solos da Amazônia Ocidental será tema de Simpósio, em Humaitá
Enviado por alexandre em 15/04/2023 10:37:46


Evento recebe fomento do Governo do Amazonas, por meio da Fapeam

A quarta edição do Simpósio de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental ocorrerá de 25 a 28 de abril, no município de Humaitá (distante 590 quilômetros de Manaus). Com o tema “Funcionalidades e sustentabilidade no manejo de solos da Amazônia Ocidental”, o evento conta com apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).


As inscrições para o Simpósio são gratuitas e seguem abertas até o dia 25 de abril, por meio do link https://www.solosaam.com/. O prazo para submissão de resumos encerra no dia 18 de abril. Podem participar pesquisadores, estudantes e comunidade em geral. O evento nacional abrange os estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia.


Ciclo de palestras, minicursos e excursão técnica são algumas das atividades que serão realizadas durante os quatro dias de evento no município. A iniciativa visa possibilitar a participação, integração, treinamento de estudantes, profissionais e professores aos temas relativos à ciência do solo (Física do Solo, Gênese e Morfologia, Fertilidade do Solo, Conservação do Solo e Educação em Solos) na Amazônia Ocidental (Amazonas e Roraima).

 

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Segundo o coordenador do evento, o doutor em Agronomia, Douglas Marcelo Pinheiro, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Simpósio busca contribuir para a utilização de alternativas viáveis e tecnologias adequadas à realidade ambiental e econômica da região, assim como também visa proporcionar a divulgação de trabalhos de pesquisa e de extensão realizados por pesquisadores, professores e estudantes.


“O evento na sua quarta edição busca a interação dos solos da Amazônia Ocidental em suas diferentes perspectivas. Contando com um número maior de pesquisadores, palestrantes para execução das atividades presenciais, para a transferência e difusão do conhecimento relacionado a produção agrícola e a educação em solos no contexto Amazônico”, disse.


O Simpósio também visa criar um espaço de divulgação de resultados de pesquisas sobre a Ciência do Solo no âmbito de abrangência do Núcleo Regional de Ciência do Solo da Amazônia Ocidental, ligado a Sociedade Brasileira de Ciência do Solo.


Para o coordenador do evento, a Fapeam tem papel fundamental na realização de atividades de popularização da ciência no estado, e que o Simpósio irá possibilitar a troca de conhecimento e o fortalecimento na divulgação científica das atividades desenvolvidas no sul do Estado do Amazonas


“Há carência de atividades deste nível, assim, a realização deste evento periódico oferece oportunidade de além da divulgação de conhecimentos proporcionar a atualização e capacitação de profissionais relacionados à atividade agrícola”, comentou o coordenador.

 

APOIO FAPEAM 

 

O Simpósio recebe fomento via Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev), Edital Nº 002/2022, Chamada II, para apoiar a realização de eventos regionais, nacionais e internacionais, nas modalidades presencial, virtual ou híbrida, sediados no estado do Amazonas, relacionados à ciência, tecnologia e inovação, visando divulgar resultados de pesquisas científicas e contribuir para a promoção do intercâmbio científico e tecnológico.

 

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O evento é promovido pelo Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) da Ufam, campus Humaitá, e tem apoio também da Sociedade Brasileira de Ciência - Núcleo Regional Amazônia Ocidental. 

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Coluna Meio Ambiente : Pirarucu, ou, paiche: o invasor que ameaça rios em três países da América do Sul
Enviado por alexandre em 13/04/2023 15:41:58

Como seria se um leão, espécie nativa da África, vivesse solto nas florestas brasileiras? Seria possível calcular o tamanho do “impacto”? Devido às proporções, algo semelhante acontece em rios de três países da América do Sul.

 

Pesquisadores e pescadores acompanham na prática os danos que o pirarucu (Arapaima gigas), predador de topo da cadeia alimentar, vem causando há pelo menos 50 anos em regiões onde ele não existia.

 

“Nas invasões biológicas, quando você retira a espécie de um lugar de origem e coloca em outro rio em que ela não evoluiu com outros seres, há uma certa ingenuidade da presa nativa nos primeiros anos. É que a presa não reconhece o invasor como um predador, porque evolutivamente essa espécie não existia na vida dela.

 

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É lógico, com o tempo os peixes nativos podem aprender, mas até isso acontecer o pirarucu pode extinguir localmente várias espécies de presas. Por isso, ecologicamente essas invasões são tão arriscadas”, explica o pesquisador Jean Vitule, do Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná.Invasão do 'paiche' começou no Peru e se espalhou pela Bolívia


O pirarucu também é conhecido por arapaima, ou, paiche, nome mais comum no Peru, país onde começou uma “invasão” que atravessou fronteiras.

 

Apesar de ser um peixe nativo da bacia Amazônica, o paiche não está presente em todos rios da Amazônia, ou, pelo menos não deveria estar.
A espécie é nativa, por exemplo, em Iquitos, capital da “Amazônia Peruana”, cidade que fica localizada nas grandes planícies da Bacia Amazônica, a leste dos Andes. Com cerca de 465 mil moradores, o município é conhecido por ser a maior localidade do mundo em número de habitantes onde não se pode chegar por terra, somente com avião, ou barco.


A dificuldade de acesso até a cidade, não foi obstáculo para retirar paiches dos rios da região e transportá-los por mais de mil quilômetros até a região Sudeste do Peru. Por volta de 1975, esses peixes foram introduzidos em criadores conservacionistas localizados na cidade de Puerto Maldonado, que fica só há 55 quilômetros da fronteira com a Bolívia.

 

A cidade é capital do Departamento que leva o nome do rio Madre de Dios, curso d’água que se junta com o rio Madeira e se torna um afluente do rio Amazonas. “Descobrimos que os primeiros indivíduos da espécie foram trazidos intencionalmente de Iquitos e foram deliberadamente soltos nas lagoas de Sandoval e Valência.

 

A partir desses dois pontos houve uma expansão constante da espécie em direção ao rio Madre de Dios”, explica o pesquisador boliviano, Guido Miranda, da Wildlife Conservation Society, WCS. Uma instituição de conservação e investigação da biodiversidade, que estuda há décadas um dos maiores casos de introdução de “peixes exóticos” na América do Sul.

 

Não se sabe muito bem ao certo de que forma os paiches foram parar em ambiente natural, mas relatos dão conta que por volta de 1976, em Puerto Maldonado, houve escapes de criadores conservacionistas. “Devido à dinâmica dos rios, os paiches se dispersaram ao longo do rio Madre de Dios, invadindo córregos e lagos bolivianos”, explica Miranda.


Sem predador natural, o voraz paiche afetou espécies nativas da Bolívia. “Mostramos isso em um estudo que fizemos na lagoa Tumichucua, onde embora o número de espécies não tenha diminuído, a composição dos peixes mudou substancialmente, produzindo modificações nas guildas (conjunto de espécies que utilizam o mesmo recurso) de peixes dominantes. O impacto varia dependendo do tamanho do rio, ou, da lagoa”, explica Miranda.


Autoridades bolivianas demoraram para criar medidas que permitissem o controle dessa invasão. Por isso, o paiche se espalhou de tal forma, que hoje a espécie é a mais importante na pesca comercial da Bolívia. “Nesses casos de invasões ocorre um fenômeno chamado de ‘naturalização da espécie’, ou seja, os pescadores e a sociedade já consideram o ‘invasor’ como parte do meio ambiente e foi o que aconteceu aqui com relação ao paiche”, conclui Miranda.

 

A pesca na boliviana era baseada em espécies nativas, mas o impacto dessa invasão biológica foi tão grande que o comércio de pescado no país mudou radicalmente, hoje em dia a Bolívia até exporta a carne do paiche. “A espécie passou a dominar o ambiente. Nessa região do Rio Madeira, não existia pirarucu porque havia corredeiras.

 

Com a instalação de uma hidrelétrica, a paisagem mudou e o local se transformou em lugar de água parada, virou um grande lago, ambiente propício para a espécie. Hoje em dia, nessa área existem grandes populações de pirarucu que sustentam a pesca comercial. Mas isso é arriscado e preocupante porque essa espécie exótica pode acabar com o peixe nativo e a gente não sabe até quando um peixe desse porte vai se sustentar”, comenta o pesquisador Jean Vitule.


O especialista em invasões biológicas aquáticas da Universidade Federal do Paraná, é crítico à "naturalização da espécie” em ambientes onde pirarucu não existia. “Eu particularmente acho perigoso, porque a espécie pode ter sido aceita por parte da comunidade local, mas e os pescadores que sobreviviam das espécies nativas? Já ouvi relatos de indígenas que não gostam do pirarucu, porque é um peixe que acaba predando espécies menores como por exemplo, matrinxã e apapa. Era com esses peixes que essas comunidades se alimentavam antes da introdução do pirarucu”, conclui Vitule.

 

 

PIRARUCU: AMEAÇA EM RONDÔNIA


No estado, o pirarucu é uma espécie nativa somente na região próxima à capital Porto Velho, porém, nas últimas décadas se espalhou pela bacia do rio Guaporé.


Uma das hipóteses é que os peixes que escaparam do Peru foram parar em Rondônia. “O pirarucu veio e se dispersou pela Bolívia em um processo que levou cerca de 30 anos até que a espécie conseguisse entrar na bacia do rio Mamoré e chegasse até uma parte a montante do rio Madeira”, explica a pesquisadora Carolina Doria, doutora em Desenvolvimento Sustentável da Universidade Federal de Rondônia (Unir).

 

Com testes em laboratório, pesquisadores descobriram a origem de parte desses peixes que invadiram os rios de Rondônia. “Usando ferramentas de análises genéticas e cruzando com informações de um banco com dados de várias regiões da Amazônia, observamos que os peixes que estavam aqui, eram mais próximos geneticamente dos exemplares nativos do Peru”, explica a pesquisadora.

 

Além dos pirarucus que vieram do Peru, estudos também identificaram no rio Madeira, peixes que foram parar em ambiente natural por causa de escapes em criadores de Rondônia.

 

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Para tentar conter essa ameaça no estado, a legislação foi alterada e um projeto de manejo do pirarucu foi implementado com ajuda de pescadores locais.

 

Fonte: G1

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Coluna Meio Ambiente : Marina avisou Petrobras sobre oposição à exploração da foz do Amazonas
Enviado por alexandre em 11/04/2023 14:57:02

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, avisou ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que iria se posicionar contra a proposta de buscar petróleo na foz do Rio Amazonas.

 

Prates chegou a se reunir com Marina para conversar sobre o assunto. A ministra disse a ele que não existe a menor possibilidade de endossar o projeto da Petrobras

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Em entrevista a Eliane Brum, no mês passado, Marina comparou a ideia da Petrobras à construção da usina de Belo Monte.

 

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A obra foi determinante para transformar Marina numa opositora dos governos do PT, o que só teve fim na campanha eleitoral do ano passado.

 

A Petrobras quer autorização do Ibama para perfurar a foz do Rio Amazonas, com a finalidade de encontrar petróleo na região.

 

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o projeto é o “passaporte para o futuro”.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Meio Ambiente : Planta usada na pecuária se torna alternativa para paisagismo urbano no Acre
Enviado por alexandre em 05/04/2023 00:38:11

A BRS Mandobi ou amendoim forrageiro (Arachis pintoi), planta desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com intuito de promover uma boa alimentação do gado e melhoria da qualidade de pastagens, recebeu outra finalidade na capital acreana. A planta está sendo utilizada para compor o paisagismo, em canteiros públicos e rotatórias do município de Rio Branco.

Os técnicos municipais perceberam que, além de ser de fácil reprodução, a cultivar apresenta pequenas flores amarelas e folhas de um verde intenso que ajudam a ornamentar a cidade. Além disso, é de fácil cultivo e resistente à variação de temperatura da região. No viveiro, a BRS Mandobi leva cerca de dez dias para estar pronta para ser transportada e plantada.

A ação faz parte de um acordo de cooperação técnica entre a Embrapa Acre, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) e a Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro).

Foto: Reprodução/Prefeitura de Rio Branco-AC

Segundo o supervisor do Campo Experimental da Embrapa Acre, Rafael Clemêncio, a equipe do Viveiro de Plantas Ornamentais Manoel Cavalcante, localizado no Horto Florestal de Rio Branco, visitou a Embrapa e foi orientada sobre o cultivo da planta.

"Trabalhamos com o amendoim forrageiro há algum tempo. Por isso, temos experiência em campo. Além disso, foram realizadas adequações no manual de procedimentos para o plantio urbano e adaptamos para fazer uma espécie de viveiro com a prefeitura. Assim, eles podem multiplicar o material e espalhar em diversos lugares da cidade", relatou Rafael.

A partir de algumas mudas e após as orientações, o amendoim forrageiro foi multiplicado no viveiro do município. Até agora, já foram produzidas aproximadamente 170 mil mudas, sendo que 20 mil foram utilizadas nos canteiros e rotatórias. "Além das mudas, realizamos os plantios e, periodicamente, a manutenção, como capinagem e roçagem dos espaços", conta o jardineiro da Semeia, Renato Ribeiro.

De acordo com a docente do Centro Universitário Uverse e especialista em arquitetura sustentável Ana Velásquez, a área do paisagismo muitas vezes é confundida com jardinagem.  

"Um projeto paisagístico é pensado e concebido para que os cidadãos usufruam dos espaços públicos e privados. São levados em conta diversos elementos, como espécies de plantas da região, iluminação, mobiliário. Com esse planejamento, podemos proporcionar às pessoas um ambiente no qual se sintam pertencentes e comecem a cuidar dele",

ressaltou Ana.

Um bom paisagismo urbano pode trazer diversos benefícios para as pessoas. Além de promover locais mais bonitos e agradáveis, busca contribuir na melhoria da qualidade do ar, redução do barulho, regular a temperatura e até mesmo ajudar a controlar a erosão do solo. Além disso, espaços verdes bem projetados e cuidados podem ser um importante ponto de encontro para a comunidade, com a oferta de áreas para lazer, exercício físico e convívio social.

O uso do amendoim forrageiro é um exemplo desses elementos regionais que podem integrar o planejamento urbano. "Ele se adapta muito bem com nosso clima e solo. As rotatórias estão lindas com o amendoim forrageiro. A paisagem dá vitalidade às cidades", diz Velásquez. 

Foto: Reprodução/ Prefeitura de Rio Branco-AC

Amendoim forrageiro

A BRS Mandobi é uma cultivar de amendoim forrageiro (Arachis pintoi) propagada por sementes. Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.É uma leguminosa forrageira que tem como características caule macio e maleável, possui de 20 a 35 cm de altura, longo tempo de vida e estrutura estolonífera que cobre rapidamente o solo e protege contra o impacto direto da chuva e sol.

Apresenta excelente capacidade de consorciação com gramíneas, elevado vigor e produtividade de forragem de alta qualidade. É bem consumida pelo gado, o que melhora a qualidade da dieta animal devido ao seu elevado teor de proteína e alta digestibilidade. É indicada tanto para formação de pastos novos em consórcio com gramíneas, quanto para plantio em pastagens já estabelecidos. A taxa de semeadura recomendada é de 12 kg de sementes puras viáveis por hectare. Em pastos já estabelecidos, sugere-se o plantio em faixas em 50% da área.

 

Coluna Meio Ambiente : Mundo joga um caminhão de lixo, por minuto, nos oceanos
Enviado por alexandre em 31/03/2023 10:18:47

Alerta é da ONU no Dia Internacional de Desperdício Zero

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse hoje (30), Dia Internacional de Desperdício Zero, que a data tem como meta a conscientização sobre a importância de promover padrões sustentáveis de consumo e produção.

 

Em mensagem pelo dia, ele lembrou que, todo ano, 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados, mas 33% não recebem tratamento adequado. A quantidade equivale a um caminhão de lixo cheio de plástico sendo despejado no oceano a cada minuto.

  

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ALIMENTOS

 

11 milhões de toneladas plástico são despejado no oceano anualmente

 

Segundo Guterres, 10% de todas as emissões globais de gases de efeito estufa vêm do cultivo, armazenamento e transporte de alimentos “que nunca são usados”.

 

Para mudar esse cenário, ele pede que o mundo invista maciçamente em sistemas e políticas modernas de gerenciamento de resíduos, que incentivem as pessoas a reutilizar e reciclar tudo, “desde garrafas plásticas até eletrônicos antigos”.

 

DESPERDÍCIO 

 

Instalação Marítima retira 9.000 kg de lixo do oceano | Prensa

 

Para o secretário, é preciso “declarar guerra ao lixo” e os consumidores devem agir de forma mais consciente. Ele também cita empresas que precisam contribuir para uma “economia circular e sem desperdício”.

 

Segundo dados da ONU, o setor de resíduos é parte da tripla crise planetária de mudança climática, perda da biodiversidade e poluição. Os objetivos das iniciativas de desperdício zero são proteger o meio ambiente, aumentar a segurança alimentar e melhorar a saúde e o bem-estar humanos.

 

5 países responsáveis por milhões de toneladas de lixo no mar

 

A Estratégia Global para Consumo e Produção Sustentáveis ??pode orientar essa transição. Estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas, Estados-membros e partes interessadas, o documento propõe a adoção de objetivos sustentáveis ??de consumo e produção em todos os setores até 2030.

 

Mais de 100 mil kg de lixo são retirados do oceano - Site de Curiosidades

Fotos: Reprodução

 

LIXO 


O levantamento da ONU aponta que a humanidade gera cerca de 2,24 bilhões de toneladas de resíduos sólidos anualmente, dos quais apenas 55% são gerenciados em instalações controladas.

 

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Todos os anos, cerca de 931 milhões de toneladas de alimentos são perdidos ou desperdiçados e até 14 milhões de toneladas de resíduos plásticos entram nos ecossistemas aquáticos.

 

Fonte: Agência Brasil e ONU News 

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