Líder em média de público na competição, time carioca fica atrás de Corinthians, São Paulo e Palmeiras no ranking das melhores bilheterias.
Com o Campeonato Brasileiro chegando perto de sua metade, o Flamengo é o terceiro na tabela de classificação, mas lidera com folga quando o assunto é média de público. O Rubro-Negro é dono de quatro dos cinco maiores públicos da disputa. O "intruso" da lista é o Ceará, na quarta colocação, que encheu o Castelão no jogo contra o Santos, no aniversário de 105 anos do Vozão. O recorde da competição foi na goleada por 6 a 1 do Flamengo sobre o Goiás. com mais de 60 mil pagantes no Maracanã. Confira abaixo o Top 5.
Por outro lado, quando o ranking é sobre as maiores arrecadações, o futebol paulista predomina. Com uma renda de mais de R$ 3 milhões, o clássico entre São Paulo e Santos, realizado no último sábado, foi o que mais faturou com venda de ingressos. Em seguida, outro confronto entre rivais: Corinthians 1 x 1 Palmeiras. Com ingresso custando em média R$ 70, o Derby gerou uma renda de R$ 2,99 milhões.
Na terceira posição na lista está CSA 0 x 2 Flamengo, que teve arrecadação de 2,94 milhões. O clube alagoano vendeu o mando da partida, e o confronto da nona rodada foi disputado no Mané Garrincha, em Brasília. O duelo recebeu mais de 37 mil pagantes, a maioria rubro-negros, e registrou o ticket médio mais caro do Brasileirão: R$ 78. Dois jogos do Palmeiras na sua arena, um contra o Vasco e o outro diante do Athletico, aparecem na quarta e quinta colocações no ranking.
No ranking de média de público do Campeonato Brasileiro, ninguém supera o Flamengo. O Rubro-Negro é líder absoluto, com mais de 47 mil pagantes por jogo. Na sequência, três times paulistas: Corinthians (36.019), São Paulo (34.125) e Palmeiras (32.767). Na quinta posição está o Fortaleza. Com 28.446 torcedores por partida, o Tricolor do Pici leva mais pessoas nos jogos com o mando de campo do que Internacional, Fluminense, Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Grêmio e Santos.
Em compensação, dois times catarinenses não têm atraído muitos torcedores aos seus estádios: Avaí e Chapecoense. O Leão é o penúltimo no ranking, com quase seis mil pagantes por jogo. Enquanto o Verdão do Oeste está na lanterna, levando 5.895 pagantes, em média, nos jogos na Arena Condá.
Entenda como é feito o cálculo no boletim financeiro
Para chegarmos ao número de pagantes a conta é simples: somamos a quantidade de ingressos utilizados disponíveis no boletim financeiro do jogo que geraram renda ou subtraímos o público total pelos ingressos utilizados que estão zerados na arrecadação, como mostramos com as setas na imagem do borderô abaixo.
"Macaco" chega preso depois de ser localizado em sua casa no bairro do Coroado
A polícia prendeu em flagrante delito o ex-jogador de futebol Delciney do Nascimento Pinheiro, 30, depois de participar do assalto em uma residência situada no bairro do Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul de Manaus.
O assaltante era conhecido como “Macaco” nos tempos que jogou futebol por vários times da divisão profissional do Estado do Amazonas, entre eles o Nacional, Fast Clube e Princesa do Solimões de Itacoatiara.
A acusação contra o ex-jogador de futebol que virou bandido é que ele e dois comparsas que estão foragidos, identificados como “Neguinho “ e “Mateus”, fizeram refém uma família inteira durante um assalto na manhã desta sexta-feira, 16.
Os bandidos fugiram levando da casa assaltada vários telefones celulares, roubas, calçados, notbooks, uma TV, Câmeras fotográficas e joias masculinas e femininas, de acordo com a equipe de investigação que prendeu “Macaco”.
Depois que o roubo foi comunicado na delegacia mais próxima pela família, os policiais identificaram o carro usado na fuga através da gravação de uma câmera de segurança do imóvel invadido e assaltado.
O carro pertence ao ex-jogador de futebol, que nesta mesma manhã foi localizado e preso em sua casa na Rua São João, no bairro do Coroado, Zona Leste de Manaus, onde também foi encontrada uma parte de tudo o que foi roubado.
O ex-jogador foi levado para a delegacia, reconhecido pelas vítimas e posteriormente levou os policiais às casas de “Neguinho” e “Mateus”, onde foi recuperado todo o restante dos objetos roubados na residência assaltada.
Televisão, roupas, joias e outros objetos roubados por
"Macaco" e seus comparsas (Fotos: Divulgação)
Os dois assaltantes não estava no local mas a polícia já sabe quem são e continua em diligência em vários locais para prendê-los em flagrante da mesma forma que aconteceu com o ex-jogador de futebol que liderou a ação criminosa.
Delciney ou “Macaco” foi autuado em flagrante delito por crime de roubo majorado e associação criminosa.
Entidades criticam urgência com que projeto foi aprovado na Câmara e alertam para "enfraquecimento" do combate ao crime organizado
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Entidades de juízes, delegados e procuradores se posicionaram enfaticamente contra aspectos do projeto que define o crime de abuso de autoridade, aprovado na Câmara nesta quarta-feira (14/08/2019).
Lideranças da Casa costuraram acordo para que o projeto fosse votado em regime de urgência. A votação foi simbólica, de modo que não é possível determinar como votou cada deputado. As informações foram publicadas no blog Fausto Macedo nesta sexta-feira (16/08/2019).
Juízes federais questionam a aprovação do projeto em regime de urgência. A Associação de Juízes Federais (Ajufe) questionou a falta de debate na Câmara para a aprovação do projeto. “Da forma como foi feito, gerou a percepção na sociedade de que foi algo decidido apenas para limitar o judiciário”, disse o presidente da Ajufe Fernando Mendes.
PolíticaMaia descarta judicialização da lei de abuso de autoridadeO texto foi aprovado nessa quarta-feira (14/08/2019) à noite em votação simbólica no plenário da Casa dos Deputados
Uma jovem de 19 anos foi detida em São José do Rio Claro, a 325 km de Cuiabá, depois de tentar retirar o prêmio da Mega-Sena com um bilhete falsificado em uma lotérica. A ocorrência foi registrada na última quarta-feira (07), mas só foi divulgada ontem (15). Segundo a Polícia Civil, a mulher foi ouvida e liberada em seguida.
A fraude foi notada pela funcionária da lotérica. Segundo a polícia, o código de barras do bilhete apresentado pela cliente não era aceito pelo sistema.
Ao insistir que o bilhete era premiado, a proprietária da lotérica foi chamada para resolver a situação.
Com o bilhete em mãos, a dona do estabelecimento notou a falsificação ‘grotesca’ e chamou os policiais. De acordo com a polícia, a mulher recortou os números e colou no bilhete que apresentou.
Depois, segundo a polícia, a mulher chegou a circular os números com uma caneta para tentar convencer os funcionários.
O jornalista Boris Casoy, de 78 anos, é apaixonado por carros de luxo. Na garagem de sua casa, em Alphaville, bairro de alto padrão em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, estão cinco deles. O carro do dia a dia é um Land Rover do tipo Discovery, com o qual costuma se deslocar até o trabalho, nos estúdios da RedeTV!, em Osasco, município vizinho. Mas há também dois Mercedes-Benz, um Jaguar e um Mustang. Um sexto automóvel fica na casa de um amigo, um carro que costuma ser o sonho de consumo da maioria dos amantes de veículos esportivos. Aqui vão algumas pistas. Ele é vermelho, conta com design da tradicional empresa italiana Pininfarina e tem como símbolo o “Cavalinho Rampante”. Sim, sim, há cerca de quatro anos, Casoy realizou o sonho de ter uma versão de uma Ferrari. Só que, em vez de obter um exemplar fabricado na sede global da empresa, em Maranello, Itália, ele optou por uma versão falsificada montada em um lugar bem menos glamoroso, Itajaí, cidade portuária de 215 mil habitantes no litoral de Santa Catarina. Ali funciona a Autosfibra, empresa aberta em 1999 para “produzir réplicas de carros de alto desempenho a partir de moldes de argila”, de acordo com o site da companhia, hoje fora do ar. Casoy queria economizar e, de fato, a escolha pesou bem menos no bolso. O jornalista não lembra o modelo do carro. Ao que tudo indica, é uma cópia do F430, pela qual pagou R$ 150 mil. Um original usado (o modelo saiu de linha em 2009) não sai por menos de R$ 570 mil. Casoy é um cliente arrependido. Depois de rodar 500 metros, o motor pifou, os faróis já não ligavam mais e houve uma pane elétrica. “É um lixo, um ferro-velho. Eu me senti enganado!”, disse o jornalista, em entrevista pelo telefone, com a voz indignada similar à do bordão “Isto é uma vergonha!”, que o fez famoso na TV.
Para a polícia de Santa Catarina e os advogados da Ferrari no Brasil, os veículos da Autosfibra são um problemão. Na manhã da segunda-feira 15 de julho, uma das sedes da Autosfibra foi alvo de uma operação de busca e apreensão de veículos que ferem a propriedade intelectual da marca italiana. Numa oficina mecânica típica de fundo de quintal, escondida por um muro alto ao fim de uma rua sem calçamento, a 10 quilômetros do centro de Itajaí, a polícia encontrou oito carros falsos: sete Lamborghinis e uma Ferrari similar à de Casoy. Foi a maior apreensão de veículos de luxo falsificados no país. Em questão de horas, a operação já havia virado notícia pelo mundo. A revista americana Time , o jornal inglês The Guardian e o canal de notícias CNN repercutiram a história das “fake Ferraris from Brazil”. Por trás dos carrões apreendidos está o projetista Nilton Góes, de 52 anos, fundador da Autosfibra. Ele é conhecido em Itajaí por supostamente ter amizade com empresários como Luciano Hang, dono da loja de departamentos Havan, do município vizinho de Brusque, e o carioca Eike Batista. Procurado por ÉPOCA, Hang, por meio da assessoria jurídica da Havan, disse que “é uma figura pública” e, como tal, “já fez retratos com dezenas de milhares de pessoas”. Ele negou qualquer ligação com Góes. A assessoria de Batista não respondeu até o fechamento desta edição.
Um sujeito capaz de dar longas explicações sem alterar o tom de voz — normalmente baixo —, Góes disse que o negócio da Autosfibra é transformar veículos que saíram de linha em “réplicas”. No rol dos modelos “imitados” estão clássicos como o Porsche 356, dos anos 50, ou o Corvette C1, de 1960, até tipos mais recentes. Góes se considera um autodidata. A técnica de moldagem das carrocerias, feitas à mão por ele e pelo filho Alan, de 29 anos, foi desenvolvida há pelo menos 30 anos, quando Góes trabalhava com maquetes de projetos de arquitetura num escritório em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. “Comecei fazendo réplicas de carros antigos em casa e mostrando os trabalhos na internet”, disse ele. “Os projetos foram ganhando fama, e a clientela apareceu.” Hoje em dia, a divulgação é feita por vídeos no YouTube, onde 8.770 pessoas seguem o perfil da Autosfibra, ou no Instagram, em que 9.500 usuários acompanham a empresa. Apesar da legião de seguidores, Góes disse levar uma vida simples. A Autosfibra fatura, segundo ele, cerca de R$ 80 mil anuais, a maior parte dos recursos vinda de consertos de carros originais e barcos. “Mal dá para pagar as contas”, afirmou Góes, dono de um New Beetle, da Volkswagen — que, pela avaliação da reportagem, não parecia ser uma “réplica” feita por ele.Continue reading →