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Regionais : Histórico de casos de arapongagem em Rondônia jogados para debaixo do tapete exige até o número de protocolo das denúncias de Júnior Gonçalves e Laerte Gomes
Enviado por alexandre em 07/08/2019 23:06:49


Histórico de casos de arapongagem em Rondônia jogados para debaixo do tapete exige até o número de protocolo das denúncias de Júnior Gonçalves e Laerte Gomes

Porto Velho, RO – Antes do suposto diálogo vazado entre o secretário-chefe da Casa Civil Júnior Gonçalves e eventual interlocutor ainda desconhecido, sendo personagem fictício ou não, Rondônia experimentou outras situações envolvendo chantagens políticas e arapongagem patrocinadas contra autoridades regionais.

Todas elas, sem exceção, foram jogadas para debaixo do tapete. E trago aqui um exemplo fático desse histórico preocupante.

Em março de 2018, áudio clandestino de conversa entre o então presidente da Assembleia Legislativa (ALE/RO) Maurão de Carvalho, do MDB, e o à época deputado Jesuíno Boabaid (PMN), viralizaram para o mundo através de um contato anônimo registrado no WhatsApp.

A prosa travada entre quatro paredes, dentro do Gabinete de Maurão, ganhou as redes sociais, as páginas do noticiário cibernético e também canais de televisão.

O emedebista prometeu uma CPI dos Grampos – que nunca saiu do papel, diga-se de passagem; e o conteúdo do bate-papo que visava minar o governo do então chefe do Executivo Daniel Pereira, ex-PSB e atual Solidariedade, também não foi averiguado legalmente por qualquer instituição de fiscalização e controle que seja.

Resumindo: o tempo tratou de superar o assunto e, tanto criminoso (os) quanto vítimas, por sua vez, também não se interessaram pela elucidação dos fatos. Ficou por aquilo mesmo, um escândalo político de proporções apocalípticas reduzido a nada pelo Alzheimer seletivo institucional.

Agora, concedendo o benefício da dúvida ao articulador do Palácio Rio Madeira, porém, ao mesmo tempo, mantendo um pé atrás típico de quem não lança a mão no fogo de maneira antecipada, preciso confessar: sou um burocrata.

E como todo burocrata, só acredito vendo. Portanto, preciso, até porque tenho interesse jornalístico em acompanhar os desdobramentos da denúncia apresentada por Júnior Gonçalves, do número do protocolo. Se possível, claro, seria ainda melhor o documento na íntegra com o devido carimbo do órgão onde o reclame oficial fora registrado.

E se o último parágrafo soa personalista demais, oras, acrescento agora que nós estamos falando do mais absoluto interesse público.

Das duas uma: 1) não podemos aceitar um secretário-chefe da Casa Civil de um governo eleito democraticamente sendo chantageado, pressionado ou mesmo vítima de crimes contra a honra; e 2) assim como também não existe a possibilidade de aceitarmos um membro do Executivo espionando deputados e agindo como se fosse o próprio governador.

Paralelamente, o colunista Robson Oliveira, consubstanciado por fontes palacianas e também através informações que jorram das hostes do Legislativo, alegou que o atual mandatário da Casa de Leis quer o celular de Júnior periciado.

Sendo assim, o deputado Laerte Gomes, do PSDB, também precisa deixar às claras à sociedade caso exista qualquer pedido oficial de investigação advindo do Palácio Marechal Rondon.

O povo tem a obrigação de acompanhar os desdobramentos dessas investigações, caso existam de fato, e cobrar respostas enérgicas a fim de agir como diarista do Estado da arapongagem, erguendo o tapete e varrendo a areia para fora de casa.

Regionais : Animais soltos rasgam sacos de lixo e o espalham pela rua, causando grande transtorno a moradores
Enviado por alexandre em 07/08/2019 10:34:04

“Os fatos ocorrem no momento em que os garis retiram os sacos de lixo das lixeiras, os colocam próximo à calçada e demoram até 1 hora para recolhê-los”, relata um dos moradores.




Alguns moradores da Estância Turística de Ouro Preto do Oeste pedem providências urgentes por parte do Setor de Coleta de Lixo e do Centro de Controle e Zoonoses quanto ao transtorno causado pelos animais soltos que, constantemente, rasgam os sacos com lixo e os espalham pelas ruas.

A exemplo do morador João Maria, que reside na rua João de Oliveira, esquina com à avenida Daniel Comboni, bairro Jardim Bandeirantes, onde segundo o mesmo, a situação vem ocorrendo há muito tempo. Ele relata que já solicitou providências por parte da prefeitura para sanar o problema, mas sua reclamação não foi atendida.

O morador explicou que os garis, para agilizar a coleta, passam antes do caminhão-prensa, retirando os sacos de lixo das lixeiras, deixando-os próximo à calçada em frenteàs residências. Detalhou que o caminhão chega a demorar até 1 hora para passar recolhendo os sacos de lixo.

Informou ainda que, nesse período, cachorros e gatos rasgam as sacolas e espalham o lixo pelas calçadas e ruas em frente às residências, causando grande transtorno em razão do mau cheiro e dos dejetos que, muitas vezes, não são recolhidos pelos garis. E que esta situação também ocorre em vários outros pontos da cidade.

Revoltado, o morador se disse preocupado em razão de, segundo ele, o lixo espalhado sobre as calçadas e ruas ocasionar a proliferação de pombos, ratos e insetos transmissores de doenças, bem como o mau cheiro e uma péssima imagem para a cidade.

Na última sexta-feira (2), contatamos via telefone o servidor público responsável pela equipe que recolhe o lixo. Ao atender, informou que iria ficar a par da situação e que retornaria a ligação. Porém, até a publicação desta matéria, não nos contatou.

Quanto ao chefe do Centro de Controle e Zoonoses Municipal, o médico veterinário Éder Nunes de Freitas, explicou que o veículo que é utilizado no serviço de captura dos animais estava em manutenção, mas que já voltou a realizar a remoção dos animais.




GAZETA CENTRAL

Regionais : Carne de porco ganha espaço na mesa do brasileiro. VEJA
Enviado por alexandre em 07/08/2019 09:29:34


Chef Dedé Parente inova e oferece mais de 10 opções de refeições e lanches no cardápio

Por muito tempo a carne de porco foi vista pelos brasileiros como vilã para a saúde. No entanto, as propriedades nutricionais de alguns cortes do suíno têm provado o contrário.

 

Dependendo do corte, a carne dos suínos pode ser uma ótima fonte de nutrientes e até considerada uma opção magra, ao lado dos já consagrados peixes e frangos.


Isso porque a carne atualmente é mais saudável do que a consumida há 20 anos, devido à forma de criação desses animais. Nos últimos anos, a melhora na qualidade da carne de porco pode ser traduzida em números: diminuiu 31% do seu nível de gordura, 14% das calorias e 10% de seu colesterol.

 

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Benefícios


Especialistas e estudos afirmam que a carne suína tem demonstrado ser uma grande aliada para quem busca variar no cardápio e continuar saboreando com qualidade na alimentação. Conheça cinco benefícios que a carne de porco pode proporcionar à saúde.

 

1. Fonte de proteína


Por ser rica neste nutriente, é capaz de garantir uma ótima saúde muscular, incluindo o coração, pois ajuda a controlar o colesterol e a pressão arterial. Além de ser fonte natural de energia, com vitaminas B1 e B3, aliadas a outros minerais que também favorecem o rendimento durante a prática de exercícios.

 

2. Desenvolvimento infantil


A carne suína possui vitaminas A e B, selênio, zinco e ferro. Esses nutrientes contribuem para o desenvolvimento infantil em diversos segmentos: cognitivo, psicomotor, estrutural e sistema imunológico.

 

3. Previne doenças


Se comparada às demais carnes, ela tem um teor de sódio muito menor e maior quantidade de potássio, o que contribui para a prevenção da hipertensão. Além disso, também garante de 10% a 22,5% da quantidade de ferro ideal para o consumo diário, evitando a anemia.

 

4. Envelhecimento tardio


O selênio age como um micronutriente que protege o organismo do envelhecimento precoce. Por isso, seu consumo contribui também com benefícios a longo prazo, como uma terceira idade mais ativa.

 

5. Cortes saudáveis


A maioria dos seus cortes são magros e sua gordura pode ser facilmente separada da carne. Para quem segue um cardápio fitness, os mais indicados são: lombo, pernil e bisteca.

 

Culinária


O chef Dedé Parente destaca que nos últimos anos o consumo dos diversos cortes da carne suína tem aumentado de forma expressiva, mais de 30%, pelos clientes da Cachaçaria do Dedé.


Devido ao cenário propício, o chef tem inovado e desenvolvido receitas saborosas utilizando os mais diversos cortes de porco, que tem conquistado o paladar de quem visita o local. Para quem ainda está em dúvida, a dica de petisco do chef é a “Costelinha do Dedé”, e no prato principal o “Joelho de Porco”, servido da forma tradicional da receita original do Chef Dedé. Conheça também as opções que contêm a carne suína entre refeições e lanches do cardápio.

 

Costelinha do Dedé – sucesso há mais de 20 anos. Costelinhas suínas defumadas e fritas, acompanhadas de geleia de cupuaçu

 

Torresmo de pururuca – feito com a pele do porco

 

Torresmo da barriga – feito da parte nobre da barriga. Marinado, assado e frito, acompanhado dos deliciosos bolinhos de macaxeira e limão.

 

Linguiça da Skina – linguicinha de lombo e bolinho de macaxeira.

 

Linguiça picante – deliciosa linguiça curada, acompanhada de colinho de macaxeira

 

Joelho bandado – joelho de porco defumado, assado em forno e pururucado, acompanhado de geleia de cebola e repolho roxo refogado no azeite.

 

Joelho trinchado – lascas de joelho de porco, batata rústica e geleia de cebola

 

Picolé Mineiro - Imagine o torresmo feito com a pele, chuleta e a costela do porco, marinado, assado e frito, acompanhado de geleia de cebola feita com melaço de cana e limão fatiado.

 

Carne de sol de porco - Feita com a chuleta do porco, acompanhado de feijão tropeiro, arroz com alho frito na manteiga, ovos fritos e chips de banana pacovan.

 

Costela do Dedé – costela de porco defumada, assada em molho barbecue, acompanhada de fritas e farofa de ovos com farinha do Uarini.

 

Feijoada do Dedé – preparada com variados e saborosos cortes da carne suína, como costela, carré e embutidos defumados.


Sanduíches

 

Da Rota – pernil suíno com geleia de cebola.


X Joelho – lançado no bar em 2016, o sanduíche leva 150g de joelho de porco defumado fatiado, geleia de cebola, queijo bola, maionese com picles, em pão feito pelo Dedé.

 

Curiosidade


Em 2017, no Brasil, foram consumidas 3,75 milhões de toneladas de carne de porco. O abate de suínos aumentou 61% de 2007 a 2018 no Brasil, uma aceleração significativa diante das demais proteínas. O frango teve alta de 30%, e o boi, de 4%, no mesmo período.


É uma atividade que se consolida no Brasil. A carne suína cai cada vez mais no gosto dos brasileiros e as oportunidades de exportação crescem a cada ano. A China já lidera as importações brasileiras, e Japão e Coreia do Sul se apresentam como mercados promissores. As esperanças do setor vêm também do México, grande importador de carne suína e que poderá ser um novo parceiro para o Brasil.

 

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Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2018, mostram um abate nacional de 44,2 milhões de animais e produção de 3,94 milhões de toneladas de carcaças de suíno.

Regionais : INSS traça plano para zerar fila de espera por benefícios e fixa metas de produtividade
Enviado por alexandre em 07/08/2019 09:22:47

INSS

O INSS deve apresentar até o fim desta semana um plano detalhado de ações para tentar zerar, até o fim do ano, a fila de espera por benefícios. Hoje, 1,3 milhão de pedidos aguardam uma reposta do órgão, que não conseguiu concluir a análise dessas solicitações no prazo regular de 45 dias.

A chamada Estratégia Nacional de Atendimento Tempestivo inclui a fixação de metas de atendimento, controle de produtividade, possibilidade de os servidores do INSS trabalharem de forma remota (o chamado teletrabalho), além do bônus para análises extras que os funcionários do órgão fizerem acima da meta.

Segundo o presidente do INSS, Renato Vieira, o ponto eletrônico dos servidores será substituído pelo controle de produtividade. “Antes, o recado era ‘fique na repartição por oito horas’. Agora, ele terá que atingir uma meta”, afirmou.

Os servidores do INSS precisarão completar 90 pontos por mês, o que equivale à análise de cerca de 100 processos nesse período. Segundo Vieira, apenas 3,5% dos servidores do órgão entregam esse volume de trabalho atualmente.

Quando o servidor ultrapassar a meta, ele terá direito a um bônus a cada novo processo concluído. O valor é de R$ 57,50 por análise finalizada. “Será um duplo incentivo: atingir a meta e passar da meta”, afirmou.

Para os servidores que quiserem aderir ao teletrabalho, as metas serão maiores para fazer jus ao benefício. Eles terão uma cobrança 30% maior: terão de chegar a 117 pontos, o que significa concluir a análise de cerca de 130 processos no mês.

A portaria que vai operacionalizar a estratégia deve ser publicada até sexta-feira, disse Vieira. O objetivo é que ela seja totalmente implementada até o fim de agosto. “A expectativa é aumentar eficiência e velocidade da concessão de benefício, zerando o estoque”, afirmou.

Quando o INSS estoura o prazo de 45 dias para dar uma resposta sobre a solicitação, além de o cidadão ficar mais tempo sem receber o benefício, há um custo para a União. Isso porque, em caso de deferimento do pedido, o governo precisa pagar o retroativo (desde o momento do requerimento) com correção monetária.

O plano traçado pelo INSS também vai incluir remanejamento de servidores que hoje estão em áreas “meio”, como recursos humanos, para o setor responsável pela análise dos pedidos de benefício. Outras medidas incluem o aumento da digitalização dos serviços e a concessão automática de benefícios. Com isso, o presidente afirma que o órgão terá maior agilidade nas respostas. O objetivo é passar a cumprir o prazo de 45 dias para dar um retorno ao cidadão. Continue reading


Deputados reunidos no plenário da Câmara durante a discussão, em segundo turno, da reforma da Previdência — Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno no final da noite desta terça-feira (06), por 370 votos a favor, 124 contra e uma abstenção, o texto-base da proposta de reforma da Previdência.

O texto-base aprovado nesta terça é igual ao aprovado em primeiro turno em 10 de julho, quando 379 deputados votaram a favor e 131 contra.

Para concluir a votação em segundo turno e encaminhar o texto ao Senado, porém, os deputados ainda precisam nesta analisar os oito destaques apresentados pelos partidos para tentar retirar pontos específicos da proposta. Para isso, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou sessão para as 9h desta quarta-feira (7), com início da ordem do dia às 11h.

Considerada uma das principais apostas da equipe econômica para recuperar as contas públicas, a proposta de reforma da Previdência estabelece, entre outros pontos:

  • idade mínima para os trabalhadores se aposentarem: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres;
  • regras de transição para quem já está no mercado de trabalho.

Durante toda a sessão, parlamentares de oposição apresentaram requerimentos para tentar adiar a votação. Deputados favoráveis à reforma, contudo, conseguiram derrubar os requerimentos.

Um requerimento de retirada de pauta, por exemplo, foi rejeitado por 306 votos a 18. Pedidos de adiamento de discussão foram considerados prejudicados e sequer chegaram a ser votados.

Um requerimento de encerramento de discussão, proposto pelo PSL, do presidente Jair Bolsonaro, foi aprovado por 353 votos a 10. Com isso, os deputados puderam iniciar o processo de votação do texto-base.

Apesar de a reforma ter sido aprovada no primeiro turno com diferença de quase 250 votos (379 a 131), o governo precisou negociar com deputados a aprovação da reforma em segundo turno.

A edição extra do “Diário Oficial da União” publicada nesta terça-feira (06), por exemplo, registrou o envio pelo Palácio do Planalto ao Congresso de um projeto de lei que destina cerca de R$ 3 bilhões para vários ministérios.

A publicação no “Diário Oficial da União” se deu horas antes do início da votação em segundo turno da reforma da Previdência Social no plenário da Câmara. Continue reading


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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (licenciado do cargo para votar a favor da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados), afirmou que a previsão do governo é de o Senado aprovar a proposta entre os dias 20 e 30 de setembro, em primeiro e segundo turno. Ele destacou que fez a previsão depois de uma longa conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

— Estamos projetando uma votação entre os dias 20 e 30 de setembro no plenário do Senado em dois turnos, afirmou o ministro, após a votação do texto-base da reforma da Previdência no plenário da Câmara, na madrugada desta quarta-feira (07).

O texto foi aprovado pelos deputados por 370 favoráveis, número que o ministro considerou espetacular. Ele disse que o governo esperava 15 votos a menos, na comparação com a votação da reforma em primeiro turno, que teve um placar de 379 votos.

— A gente contava com 15 votos a menos por vários motivos, doença, deputado que virou pai. Mas, graças a Deus, tivemos um número espetacular. Aprovação da reforma em primeiro e segundo turno na Câmara é uma mensagem fortíssima para os mercados, tanto interno, quanto externo, comemorou.

Ele destacou que o governo vai trabalhar para assegurar a integralidade da proposta, durante a votação dos destaques, nesta quarta-feira. Para o ministro, não há razão para surpresas, diante do placar obtido.

Logo após o anúncio do resultado da votação, o ministro fez questão de agradecer ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e aos demais parlamentares, inclusive da oposição.

— Eu agradeci ao presidente da Câmara, a todos os parlamentares. Acho que é isso é importante isso. Nós precisamos ter uma relação cooperativa de todos. Nesse momento  nos cabe a responsabilidade de administrar o país. Nós tivermos o voto de parlamentares que se despiram da sua cor partidária, do seu posicionamento ideológico para dar um voto a favor do nosso país, disse o ministro.

Onyx justificou que o projeto de lei enviado ao Legislativo e que abre espaço para a liberação de uma verba extra de R$ 3 bilhões, sobretudo para emendas de parlamentares, foi baixado também com o propósito de recompor as necessidades de alguns ministérios, que foram atingidos pelo contingenciamento. 

Do total, R$ 800 milhões serão destinados ao Ministério da Defesa, para cumprir compromissos internacionais, explicou. Também serão contemplados o Ministério da Educação, para garantir o custeio de universidades; e do Desenvolvimento Regional, para tocar as obras do programa Minha Casa, Minha Vida e o projeto de transposição do Rio São Francisco.

Indagado, se o projeto atende também pleito de parlamentar para votar a reforma da Previdência, respondeu:

— Nós temos programas nos diversos ministérios e num país, em que para cada R$ 100, que tu pagas em qualquer cidade brasileira, R$ 64 vêm para Brasília. O parlamentar tem obrigação de, além da emendas impositivas, de ir nos programas do governo federal e levar recurso para a sua base.

Regionais : Aos 13 anos, Lei Maria da Penha ainda não é cumprida
Enviado por alexandre em 07/08/2019 09:18:36

Sancionada em 2006, Lei Maria da Penha criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Há exatos 13 anos, quando sancionada, a Lei Maria da Penha foi celebrada como um dispositivo avançado para coibir a violência contra a mulher. Antes dela, afinal,  o tema era tratado como “crime de menor potencial ofensivo”, sob a lei 9.099 de 1995, segundo a qual, por exemplo, a própria mulher deveria se encarregar de levar ao seu agressor a intimação para que ele comparecesse à delegacia, e as penas acabavam reduzidas ao pagamento de cestas básicas.

Embora seja consenso entre especialistas que a Lei Maria da Penha foi um divisor de águas no combate à violência contra a mulher, por outro lado, tópicos centrais não são cumpridos ainda hoje.

Para Daniela Borges, presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), “a lei é um marco incontestável, e, se existe um problema, está na efetividade”.

— A Maria da Penha é um divisor de águas. É como se a violência contra a mulher fosse invisível. A lei surge, traz o problema à luz e se dispõe a fazer esse enfrentamento, defende Borges. — Mas, de fato, o cumprimento nunca se deu de forma plena.

Engrossa o coro Luanna Tomaz, vice-diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Clínica de Atenção à Violência na mesma instituição. Para ela, “muito do que foi proposto na lei não foi endereçado”:

— A lei é um mecanismo avançado, amplo, que trata desde ações educativas para o combate até a capacitação de profissionais para lidarem com o tema. Passados 13 anos, vemos que muito não se realizou.

A juíza Renata Gil, presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), concorda: “O grande desafio da lei é a questão da efetividade do que está disposto no texto”.

— O aumento dos números de casos de violência contra a mulher e de feminicídio são prova de que a lei não está funcionando em sua totalidade. Não acho que o problema seja omissão. O que há é escolha de caminhos que não prezam pela efetividade da lei. Precisamos de mais ação e menos programação, afirma a juíza.

Veja três pontos da lei considerados essenciais pelas especialistas e que, segundo elas, estão distantes de serem cumpridos.

Preparo dos policiais

Diz um tópico do capítulo “Das Medidas integradas de prevenção” que a política pública para coibir a violência doméstica deve ter entre as diretrizes: “a capacitação permanente das Polícias Civil e Militar, da Guarda Municipal, do Corpo de Bombeiros e dos profissionais pertencentes aos órgãos quanto às questões de gênero e de raça ou etnia”.

—  A gente ainda encontra muitos relatos de mulheres que procuram as delegacias da mulher e não encontram atendimento adequado. Se a delegacia especializada tem esse problema, imagina as outras? questiona Daniela Borges. — Nós sabemos que, para a mulher, já é muito difícil chegar até a delegacia, e não raro ela encontra policiais destreinados. E assim muitas acabam por desistir de registrar a queixa.  

Atendimento 24 horas

A lei, lembra a advogada, prega ainda que a mulher “em situação de violência doméstica e familiar” tem direito a “atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores — preferencialmente do sexo feminino — previamente capacitados”.

No entanto, segundo Daniela Borges, das quase 500 delegacias da mulher no país, apenas 21 oferecem o serviço 24 horas. Continue reading

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