Em comunicado interno, que chegou ao conhecimento dos funcionários no início desta semana, o Banco do Brasil anunciou uma profunda reestruturação que causará forte impacto na presença da instituição bancária em Rondônia. O comunicado informa que será feito um "redimensionamento de estruturas na sede, áreas de apoio e na rede; ajustes na abrangência de atuação de algumas superintendências de varejo; reclassificação de nível de agências; transformação de agências em postos de atendimento (PA)...".
A mesma circular interna anuncia o fechamento imediato da Superintendência de Rondônia - que também abrange o Acre - no trecho do comunicado que diz: "Super Varejl Norte I (sede em Manaus) - unifica as Super Norte III (AC e RO) e a Super Norte I (AM e RR)". Com isso, Rondônia terá uma perda importante, pois questões estratégicas sobre financiamentos para o Estado terão que ser tratadas com uma superintendência com sede em outro Estado.
O superintendente do Banco do Brasil em Rondônia e Acre, Gustavo Arruda, juntamente com a gerente da GEPES de Belém (PA), Ana Lúcia, se reuniu com dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro (SEEB-RO) na última segunda-feira, 29/7, na sede da SuperBB, em Porto Velho, para esclarecer as questões do novo plano de reestruturação do banco.
“Todos os funcionários da SuperBB em Rondônia vão ficar sem cargos, e vão ser obrigados a ser realocados para outras agências em outros municípios ou outros estados. Um prejuízo enorme para os trabalhadores, já que além de promover um impacto - sem aviso prévio - na vida desses trabalhadores – e de suas famílias - aqueles que não puderem se mudar para outros estados ficarão sem função, já que em Rondônia não encontrarão lotação”, deixaram bem claro os dirigentes do Sindicato, José Pinheiro, presidente, Ivone Colombo, secretária geral e Cleiton dos Santos, presidente da FETEC-CN e funcionário do BB, que participaram da reunião.
“O Banco do Brasil em Rondônia já sofre bastante com a falta de empregados, pois comparando ao total de agências no Estado, existem mais de 100 claros, ou seja, aquelas vagas de trabalhadores que saíram e que não foram preenchidas. Isso afeta diretamente no atendimento e produz uma sobrecarga desumana de trabalho para os funcionários que permanecem. Com essa reestruturação o banco só promove mais redução no quadro de empregados, e além de precarizar ainda mais o atendimento ao público, ainda aumenta o índice de adoecimento dos trabalhadores. Agências que tinham 10 funcionários hoje trabalham com cinco, como exemplo. Ou seja, mesmo batendo recordes sucessivos de lucro, o banco reduz o número de empregados, precariza o atendimento, sobrecarrega e adoece os poucos funcionários restantes e tudo isso apenas para insistir na tese de que ‘agora a dotação está adequada’, o que não passa de um engodo. Queremos, sobretudo, que o Banco do Brasil não se desfaça da sua verdadeira essência, que é a de banco público, que existe para o desenvolvimento social e econômico da população”, declarou José Pinheiro, presidente do Sindicato.
O SEEB-RO procurou saber se parlamentares da bancada federal de Rondônia, deputados estaduais e autoridades do governo de Rondônia foram consultados ou, ao menos, informados com antecedência sobre essas decisões de alto impacto para o desenvolvimento do Estado. Entretanto, praticamente nenhuma autoridade estaria sabendo dessas medidas que já estão sendo rapidamente implementadas.
O prejuízo ao Estado será imenso, já que, além do fechamento da superintendência de Rondônia, inúmeras agências estão sendo sumariamente “redimensionadas” para baixo, reduzindo o nível para simples postos de atendimentos (PA), o que causa a imediata redução do número de funcionários que atendem ao público. Um exemplo é o da agência do banco na Av. Mamoré em Porto Velho, que foi reduzida para posto de atendimento. Com isso, as constantes e imensas filas irão aumentar significativamente.
Para o SEEB-RO a postura do Banco do Brasil é irresponsável e desrespeitosa para com o povo rondoniense, pois, considerando se tratar de um banco público, tais mudanças tão drásticas teriam que ser comunicados com antecedência às autoridades e à sociedade; mais do que isso, teriam que ser demonstrados os impactos em relação às condições de atendimento à população e os prováveis prejuízos quanto aos financiamentos, principalmente, da atividade produtiva no Estado.
Uma série de supostas conversas feitas pelo WhatsApp envolvendo o nome do chefe da casa civil do Estado de Rondônia Júnior Gonçalves, se espalhou pelas redes sociais no Estado de Rondônia na noite de quinta-feira (1).
Na suposta conversa, Júnior Gonçalves relata formas de negociar para que o governador Marcos Rocha passe facilmente suas pautas na casa de legislativa estadual.
O teor das supostas conversas apontam que Júnior Gonçalves não possui um bom relacionamento com os membros da ALE-RO se referindo aos deputados de forma pejorativa com termos como “bundoes” e “Molambo”.Nas supostas conversas, Júnior teria afirmado que o presidente da casa Laerte Gomes não mandaria em nada e que continuaria vetando suas pautas ao chegar no executivo.
Através de uma nota emitida pelas redes sociais, Júnior Gonçalves desmentiu todas as informações do suposto dialogo de WhatsApp e também afirmou que trata-se de um ataqur baixo promovido por pessoas interessadas no pleito de 2020.
CONFIRA
“Prezados amigos. É com muita indignação que venho aqui expressar repúdio a Fake News que estão repassando. São prints de conversas de WhatsApp que alegam ser minhas. Conversas com pessoas próximas que claramente foram simuladas em aplicativos para este fim. O jogo baixo e sorrateiro começou e novamente estão atacando a minha honra. Já estou registrando denúncia para se abrir investigação a respeito disso e para punir os responsáveis por esta Fake News”. Junior Gonçalves
A veracidade das supostas mensagens só poderá ser comprovada mediante perícia e, pelo tom de sua nota, Junior Gonçalves demonstra ser o principal interessado em esclarecer os fatos.
O ministro da Educação voltou a criticar a escolha de Paulo Freire como referência de ensino brasileiro. Abraham Weintraub afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan, que ‘não tem raiva dele’.
— Tem até um mural muito feito dele no MEC que está lá assustando a criançada que passa por lá. Isso que ele é mundialmente conhecido, veja, a aspirina foi feita pelos nazistas. Eu uso, porque? Funciona — afirmou o ministro.
Nesta tarde, ele postou uma foto no Twitter uma foto do mural. “É ou não é feio de doer?”, escreveu o ministro.
Wintraub também compartilhou um tweet do deputado federal Carlos Jordy com um vídeo da entrevista em que ele fala de Paulo Freire. Na legenda, afirma que é uma “pena que perdemos tempo neste fetiche da esquerda”.
Na entrevista, Abraham Weintraub afirma que o MEC sugere o método de alfabetização fonético, mas que libera qualquer outro que tenha “critérios científicos comprovados”.
— Se o Paulo Freire fosse tão bom, ia ter mais um país usando o método dele. Coisa boa a gente copia e não tem nenhum país fora o Brasil que fala que o Paulo Freire é o modelo dele de educação. Onde tem? — questiona.
O livro “Pedagogia do oprimido”, de Paulo Freire, é a única obra brasileira a aparecer na lista dos 100 mais pedidos pelas universidades de língua inglesa, segundo o projeto Open Syllabus, que reúne dados do mundo acadêmico.
Além disso, é a terceira pessoa mais citada em todo o mundo no campo de Humanidades, de acordo com Google Scholar.
— E daí que ele recebeu o título de Doutor honoris causa (de Harvard)? O Lula também recebeu e tá preso, tá na cadeia, tá enjaulado — afirmou Weintraub à rádio.
As ideias do educador estão presentes nas principais universidades do mundo. No curso “Poder e Pedagogia: Indivíduo, Sociedade e Transformação”, ministrado pelo professor Houman Harouni na Universidade de Harvard, os trabalhos de Paulo Freire são um dos assuntos centrais de estudo.
Em discurso de cerimônia da pós-graduação em educação de Harvard (HGSE), em maio de 2018, o orador John Silvanus Wilson, que trabalhou no Departamento de Educação dos Estados Unidos e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), foi aplaudido quando mencionou Paulo Freire.
Não é difícil encontrar o pensador brasileiro em outras renomadas universidades. Oxford tem um projeto de pesquisa chamado “Conhecimento para a libertação? A visão participativa de Freire, Fals-Borda, e Rahman”.
Em Cambridge, o professor Peter Roberts apresentou um seminário intitulado “Sonhos possíveis: Paulo Freire e a educação utópica”.
O professor Jason Stanley, em Yale, ministra o curso “Propaganda, Ideologia e Democracia”, em que a principal obra de Freire, “Pedagogia do oprimido”, integra a bibliografia. O livro, traduzido para mais de 20 idiomas, é o terceiro mais citado em artigos acadêmicos na área de humanas no mundo, de acordo com levantamento do professor Elliott Green, da London School of Economics.
Na Universidade Stanford, as obras de Freire compõem a bibliografia de vários cursos, como em “Equidade e Escolaridade” e “A centralidade da alfabetização no aprendizado e ensino”.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (1º), durante live no Facebook, que o governo está preparando um projeto para legalizar o garimpo no país. Ele não deu detalhes sobre a medida, mas ressaltou que o tema será levado à apreciação do Congresso e que, na próxima semana, deve anunciar mais informações.
“Nós estamos trabalhando, via Ministério das Minas e Energia, num projeto que vai passar pela Câmara e pelo Senado. Eu não vou impor nada, a gente espera que tenha uma aceitação”, disse. “Por que o nosso garimpeiro não pode, de forma legal, pegar uma bateia e peneirar areia mum lugar qualquer e tirar o ouro para seus sustento?”, acrescentou o presidente, reforçando que a ideia é dar dignidade para categoria e conciliar a atividade com a preservação ambiental.
Segundo o presidente, a ideia é viabilizar a permissão para que haja exploração mineral também em áreas indígenas, o que hoje não está previsto na legislação. “No que depender de mim, vai depender do Parlamento, eu quero que o índio, se quiser garimpar na sua terra, que garimpe”, acrescentou.
O Artigo 231 da Constituição Federal condiciona atividades minerais no território indígena à prévia autorização do Congresso Nacional e à concordância da população indígena que vive no território. Pela Constituição, as reservas tradicionais demarcadas são de “usufruto exclusivo” dos indígenas, incluindo as riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes.