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Regionais : PF quer punir hacker por cada invasão, o que pode levar a mais de 70 anos de prisão
Enviado por alexandre em 30/07/2019 08:28:52


Walter Delgatti Neto, um dos suspeitos preso pela Operação Spoofing Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

O Globo

A Polícia Federal deverá imputar ao hacker Walter Delgatti Neto os crimes de  “interceptação de comunicação” e “invasão de dispositivo de informática” a cada conta do aplicativo Telegram por ele invadido desde março deste ano. A partir deste entendimento, Delgatti pode ser punido com mais de 70 anos de prisão só pelos crimes confessados até o momento.

A forma como a PF pretende fazer o enquadramento penal deve aumentar a pressão sobre Delgatti. Ele confessou crimes e deu informações do método usado, mas a polícia acredita que o hacker sabe mais do que se dispôs a contar. Pelos indícios obtidos até o momento, ele teria tentado invadir aproximadamente mil telefones, um número bem acima dos números e nomes mencionados em seu depoimento.

Ao ser interrogado pela primeira vez, na semana passada, o hacker reconheceu ter acessado indevidamente aplicativos de celulares de 14 diferentes pessoas. Por estes números, a soma das penas máximas a ser aplicadas por interceptação de comunicação chegaria a 56 anos. O artigo 10 da Lei n° 9.296/96 prevê reclusão de dois a quatro anos para quem interceptação de comunicação ilegalmente. As invasões de dispositivos de informática, que podem ser punidas com até um ano de prisão, resultariam em mais 14 anos de cadeia. Só por estes dois crimes, a pena poderia bater à casa dos 70 anos. O hacker, porém, disse ter acessado aparelhos de “procuradores” do Rio de Janeiro e da Operação Greenfield, que ocorre em Brasília.

A polícia suspeita, com base nas investigações preliminares, que Delgatti cometeu crimes com ajuda dos outros três presos na Operação Spoofing. Caso o entendimento seja mantido, Delgatti estaria sujeito à imputação de envolvimento com organização criminosa, conforme indica uma das decisões judiciais sobre o assunto. O crime de organização de criminosa pode ser punido com até oito anos de prisão. Não está claro ainda se esta hipótese será mantida até o final da apuração. No primeiro depoimento à polícia, logo depois de preso, Delgatti chamou para si toda a responsabilidade pelas invasões de aplicativos de celulares. Os demais presos negaram qualquer envolvimento no episódio.

Cabe ao Ministério Público, após a apuração da PF, pedir à Justiça o enquadramento penal. No processo do mensalão a Procuradoria-Geral da República pediu a condenação dos réus por cada ato de corrupção e de lavagem de dinheiro, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) aplicou o conceito de “crime continuado”, previsto no artigo 71 do Código Penal. “Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços”, diz o artigo 71. Neste caso, a pena do hacker poderia ser menor.



Em pronunciamento à imprensa nesta segunda-feira (29), o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que o presidente Jair Bolsonaro não tem dúvida que o jornalista Glenn Greenwald cometeu um crime no caso das conversas de autoridades supostamente hackeadas.

Na semana passada, a Polícia Federal prendeu 4 pessoas suspeitas pelas invasões, no âmbito da Operação Spoofing. Um dos detidos afirma que procurou o norte-americano para lhe passar o conteúdo das mensagens.

“O presidente tem se pronunciado, no entendimento de que essa ação de hackers tem ‘a intenção de atingir a [Operação] Lava-Jato, o ministro Sergio Moro, atingir a minha pessoa [Bolsonaro], tentar desqualificar, tentar desgastar o governo’. E ressaltou que ‘a invasão de telefones é crime e ponto final’”, disse o porta-voz

O general também falou que a opinião do presidente não visa atacar a liberdade de imprensa no país. Disse que Bolsonaro se expressa a partir das informações que recebe e não revelou se o mandatário teve acesso ao inquérito da operação.

Cancelamento com ministro francês

Bolsonaro tinha um compromisso marcado com o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, às 15h desta segunda-feira (29). Contudo, o porta-voz disse que o presidente teve de cancelar o encontro.

Rêgo Barros afirmou que a agenda do chefe do Executivo federal estava apertada e o presidente optou por não receber o chanceler francês.

Segundo o general, Le Drian reuniu-se pela manhã com o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. Disse que trataram do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

Pai do presidente da OAB

Mais cedo, Bolsonaro disse que o presidente da OAB (Ordem do Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, “não vai querer saber a verdade” sobre o desaparecimento do pai na ditadura militar.

Questionado por jornalistas sobre o teor da fala, o porta-voz declinou e disse que o presidente já havia se expressado sobre o assunto na saída do Palácio da Alvorada e depois em live no Facebook.

“Como ele disse na live, ele fez contato com algumas pessoas na ocasião, conheceu do tema, na ocasião, e foi a partir desse contato que ele expressou a sua opinião”, afirmou o general.

Rêgo Barros também recusou-se a responder se a declaração de Bolsonaro foi desrespeitosa com mãe de outros desaparecidos políticos. Usou a mesma resposta empregada na questão anterior: o presidente já se pronunciou.

Segurança Pública

Sobre a rebelião no presídio de Altamira (PA), que vitimou 57 pessoas, o porta-voz declarou que presidente tem a mesma percepção do ministro Sergio Moro (Justiça). Ele leu a nota divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Já acerca do duplo homicídio praticado por um morador de Rua no Rio no domingo (28), o presidente disse que lamenta as duas mortes e espera que novos episódios não venham a acontecer.

O general falou ainda sobre a portaria nº666, assinada por Moro, que permite a extradição de estrangeiros “perigosos”. Afirmou que o presidente concorda com a medida e acredita na independência dos Poderes, por isso não vai realizar alterações no texto.

Morte de índio no Amapá

Rêgo Barros afirmou que até o momento não foi confirmada a presença de garimpeiros na aldeia Aldeia Mariry (AM), onde um líder indígena foi morto na semana passada.

A filha do índio afirmou que o pais foi morto após confronto com garimpeiros. Rêgo Barros disse que a investigação do caso continua.

“Até o momento, a informação que dispomos é que não há indício de atuação de garimpeiros no local. Necessário, pois, aguardar o termino da investigação pela Polícia Federal. Só assim teremos, claramente, a elucidação dos fatos e como ele veio a ocorrer”, disse Rêgo Barros.

O porta-voz encerrou afirmando que o governo ainda estuda a flexibilização das regras para garimpo em áreas indígenas.

Regionais : Bispo reforça que sexo anal faz nascer gays
Enviado por alexandre em 29/07/2019 23:28:09

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A declaração do bispo de Morhpou Neophytos, líder cristão ortodoxo de Chipre, que existem gays porque grávidas fazem sexo anal provocou ira mundo afora, principalmente de grupos de defesa dos direitos LGBT+.

O religioso, entretanto, não recuou e afirmou que a sua posição reflete "o que pensa a Igreja Ortodoxa e o ensinamento dos santos".

O bispo acrescentou dizendo que um menino tem inclinação à homossexualidade da mesma forma que tem à música, e que isso é passado geneticamente pela mãe. Ou seja, se a mãe tem talento musical, o filho vai herdá-lo via DNA. O mesmo acontece para o sexo anal.

Regionais : Pastor é preso suspeito de estuprar duas crianças
Enviado por alexandre em 29/07/2019 23:26:10

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Um pastor evangélico, que não teve o nome divulgado, foi preso na manhã desta segunda-feira em Seropédica, na Baixada Fluminense, suspeito de ter estuprado duas crianças que tinham entre oito e nove anos. 

De acordo com a Polícia Civil, o religioso acolheu as menores pois os pais não teriam condições de cuidá-las. Ainda segundo a polícia, ele praticava os abusos em sua própria casa. O homem foi encaminhado para a 48ª DP (Seropédica) e responderá pelo crime de abuso sexual de menor. Ainda não há informações sobre para onde as crianças teriam sido levadas após o crime. 

 

Regionais : Estudante da UFMT denuncia professor por oferecer notas maiores em troca de sexo
Enviado por alexandre em 29/07/2019 23:24:28

Aluno denunciou professor à Polícia Civil de Mato Grosso

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Um estudante do curso de filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) diz ter sido assediado sexualmente e perseguido por um dos professores do curso após denunciar o caso. Paulo Cardoso dos Santos Alves, de 29 anos, registrou denúncias contra o professor na Polícia Federal, em dezembro de 2018, e no Ministério Público Federal, em abril deste ano.

Ao G1, Paulo contou que sofreu o suposto assédio em 2017. Segundo ele, o professor o convidou para ir até a casa dele e teria oferecido notas melhores em troca de sexo. “Eu recusei e denunciei para a universidade, mas eles disseram que eu não tinha provas e, desde então, não falaram mais nada sobre o assunto. No ano passado, ele [professor suspeito] voltou a dar aula para mim, foi então que começou a perseguição”, relatou.

Em nota, a UFMT informou que as denúncias apresentadas pelo estudante foram recebidas, encaminhadas para comissões próprias de avaliação. Após análise, as denúncias foram consideraram improcedentes, arquivadas e o resultado informado ao aluno.

O estudante alega que a comunicação não foi feita. Paulo gravou um vídeo e publicou no perfil dele nas redes sociais, na semana passada, relatando o assédio e a perseguição que estava sofrendo. “Fiz esse vídeo para que saibam o que estou passando, fiz para me libertar, porque isso está me fazendo mal”, explicou.

Um boletim de ocorrência foi registrado pelo professor, na quarta-feira (24), por calúnia por meio da internet. Ele negou os assédios e disse que se trata de uma falsa acusação.

A Polícia Civil informou que está investigando o caso. Segundo o estudante, depois de cometer o suposto assédio, o professor voltou a dar aula para ele e o tratou com diferença durante as aulas.

Nas provas aplicadas, Paulo foi reprovado. “Ele brigava comigo e me desprezava na sala. Fiz os trabalhos e as provas, que dariam nota suficiente para passar, mas ele me reprovou”, disse.

Paulo afirmou que foi criado em um orfanato, em Goiás, e se mudou para Cuiabá para estudar. Com a reprovação, o auxílio-alimentação e moradia, que era de R$ 800, foi cortado no dia 7 de junho. “Na semana passada, precisei chamar a polícia para conseguir almoçar no restaurante da universidade, pois fui barrado. Lutei a vida toda para conseguir essa vaga na universidade e agora estou passando necessidades. Estou sendo ajudado pela paróquia onde frequento e por amigos”, contou.

Uma decisão da Justiça Federal, do dia 16 deste mês, determinou para que a universidade volte a conceder o auxílio financeiro ao estudante. Na mesma sentença, a Justiça determina que a UFMT aplique uma prova na disciplina em que o estudante foi reprovado e disponibilize outro professor para preparar o aluno para a avaliação.

A prova anterior também deverá ser corrigida novamente pela universidade, sem a influência do professor apontado como suspeito.

 

Regionais : App contrata candidatos para beber e comer de graça em Gramado por 7 dias
Enviado por alexandre em 29/07/2019 23:20:13


Além das despesas com alimentação, hospedagem também será gratuita
Além das despesas com alimentação, hospedagem também será gratuita Foto: Reprodução / Internet
Extra

Seria um sonho passar uma semana comendo e bebendo de graça nos restaurantes e bares mais legais de Gramado (RS), com direito a acompanhante, e ainda ganhar para isso? A start up Share Eat — uma nova plataforma de curadoria gastronômica, que ajuda seus usuários a decidir onde comer e beber bem de forma prática — está contratando uma dupla para essa função.

A viagem vai acontecer entre setembro e outubro. O candidato precisa gostar de comer bem e também de compartilhar conteúdo nas redes sociais. O escolhido terá todos os custos da viagem pagos pela empresa, incluindo alimentação e hospedagem. Além disso, receberá uma remuneração a combinar para postar as experiências na plataforma do site.

Os interessados podem se inscrever pelo link http://bit.ly/shareeatgramado, até quarta-feira (dia 31). A divulgação do resultado deverá acontecer em agosto.

Após ser lançada em São Paulo, Florianópolis e Bento Gonçalves, a plataforma Share Eat estará disponível para o Rio de Janeiro e Belo Horizonte nos próximos meses. Mas, para participar da promoção, não há restrição geográfica. A campanha vale para todo o Brasil.

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