Porto Velho, RO – Um jovem de Espigão do Oeste, no interior de Rondônia, enganou até mesmo a imprensa nacional usando apenas dois celulares. Em uma das mãos, usou o aparelho para reproduzir um vídeo de tiroteio no Complexo do Mangueirinha, no Rio de Janeiro; na outra, gravou a passagem de um helicóptero do IBAMA pelos céus da cidade enquanto gerava a trilha sonora da traquinagem.
Com isso, portais como o G1, O Globo e até mesmo O Antagonista reproduziram notícias falsas dando a entender que a tal aeronave fora atingida por tiros.
Ao site Portal Espigão, o rapaz explicou como fez a brincadeira que, mesmo despretensiosamente, acabou “trollando” até mesmo as vertentes redacionais da Vênus Platinada.
A eleição para vereador em 2020 será diferente das anteriores. Várias mudanças nas regras eleitorais entrarão em vigor e é preciso estar atualizado para adequar as estratégias de comunicação política a elas. A minirreforma de 2017 alterou a Lei das Eleições e o Código Eleitoral. As mudanças aconteceram com o objetivo de garantir ao processo eleitoral uma disputa mais justa e equânime entre os concorrentes.
As principais alterações para as eleições de 2020 foram:
O fim das coligações proporcionais; A ampliação do número de candidatos que cada partido poderá lançar; A criação do fundo especial de financiamento de campanha; Redução do tempo de domicílio eleitoral; Entre outras.
Fim das coligações proporcionais nas eleições para vereador em 2020 Neste texto, você encontra um comparativo de como era e como está o cenário para os candidatos à vereança.
A partir de 2020, os partidos não poderão mais fazer coligações partidárias nas eleições para deputados e vereadores. Os partidos poderão se juntar somente na eleição majoritária (prefeito), devendo concorrer isoladamente nas eleições proporcionais (vereadores).
Como era: os votos de todos candidatos e legendas da coligação eram somados conjuntamente. De modo que são as coligações, e não os partidos individualmente, que conquistam vagas no Legislativo.
Como ficou: com a reforma política, os partidos não mais poderão se coligar em eleições proporcionais. Isso não significa que o sistema proporcional deixará de existir, mas apenas que os partidos concorrerão em chapas separadas, sem alianças. Ou seja, contarão apenas com seus próprios votos.
Com isso, os partidos mais fortes sairão fortalecidos enquanto os menores terão mais dificuldades em elegerem candidatos.
Cláusula de barreira nas eleições para vereador em 2020 Cláusula de barreira é uma lei que restringe a atuação e o funcionamento de partidos políticos que não obtiverem determinada porcentagem de votos para o Congresso. Em 2017, com a Reforma Política, a Cláusula de Barreira foi aprovada pelo Senado Federal, e já valeu para as eleições de 2018.
Como era: todos os partidos recebiam uma fatia do fundo partidário, usado para manter a estrutura das siglas. O tempo de propaganda em rádio e TV era calculado de acordo com a bancada na Câmara.
Como ficou: passa a existir um desempenho eleitoral mínimo para que os partidos tenham direito ao tempo de propaganda e ao fundo partidário. Esse desempenho mínimo exige o cumprimento de pelo menos uma de duas exigências:
Os partidos precisam alcançar, no mínimo, 1,5% do total de votos válidos distribuídos em 9 estados ou mais. E em cada um desses estados a legenda precisa ter, no mínimo, 1% dos votos válidos ou eleger 9 deputados distribuídos em, no mínimo, 9 estados.
Fundo especial de financiamento de campanha para eleição de vereador em 2020 O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) é um fundo público destinado ao financiamento das campanhas eleitorais dos candidatos. Ele entrou em vigor nas eleições de 2018 e valerá também para as eleições municipais de 2020.
O fundo tem regras para a sua distribuição definidas em lei: uma pequena parcela é rateada entre todos os partidos e o restante de acordo com a votação dos partidos e a sua representação no Congresso.
Como era: antes os partidos podiam receber doações de empresas para as campanhas eleitorais. Como ficou: Agora além do fundo eleitoral , as campanhas poderão contar com doações de pessoas físicas, limitadas a 10% do rendimento bruto do ano anterior ao das eleições e com a arrecadação por ferramentas de financiamento coletivo – o crowndfunding ou vaquinha virtual.
Número de candidatos nas eleições para vereador em 2020 Haverá mudança também no número de candidatos a vereador que serão lançados em 2020. Cada partido poderá lançar até 150% do número de vagas existentes na Câmara Municipal.
Como era: Antes das novas regras eleitorais, as coligações podiam lançar até 200% da quantidade de vagas. Para exemplificar: Em um município com 12 vagas, cada coligação poderia lançar em conjunto 24 candidatos a vereadores.
Como ficou: Com a vigência da nova legislação, cada partido isoladamente deverá lançar até 150% do número de cadeiras. Ou seja, no município citado acima, cada partido deverá lançar sozinho 18 candidatos. Suponhamos que existam 19 partidos concorrendo, o número de candidaturas subiria para 342 candidaturas.
As legendas terão que se adaptar às mudanças. Para o alcance do coeficiente eleitoral haverá a necessidade de um número maior de candidatos como também nomes que tenham maior representatividade em número de votos sob pena de alcançarem o valor de voto necessários.
Domicilio eleitoral nas eleições para vereador em 2020 O tempo mínimo de domicílio eleitoral diminuiu. Domicílio eleitoral é o lugar da residência ou moradia ou outro lugar em que o eleitor possua algum vínculo específico, que poderá ser familiar, econômico, social ou político. O domicílio determina o lugar em que o cidadão deve alistar-se como eleitor e assim, poder nele votar e por ele candidatar-se a cargo eletivo.
Como era: Na última eleição municipal, tinha o candidato que possuir domicílio eleitoral na respectiva circunscrição pelo menos um ano antes do pleito.
Como ficou: Já nas eleições de 2020, o candidato deve possuir domicílio eleitoral pelo prazo mínimo de 6 meses, o mesmo prazo exigido para a filiação partidária.
Morreu, na noite da quinta-feira (25), a jovem Mayara Estefanny Araújo, de 19 anos, que teve o corpo atingido por ácido sulfúrico jogado pelo ex-marido e por um amigo dele na Zona Norte do Recife. A vítima estava internada no Hospital da Restauração (HR), no Centro da cidade, desde 4 de julho.
Acusados pelo crime, William César dos Santos Júnior, de 30 anos, ex-companheiro da jovem, e o amigo dele, Paulo Henrique Vieira dos Santos, de 23 anos, estão presos.
A unidade de saúde informou, nesta sexta-feira (26), que não foi possível fazer uma traqueostomia em Mayara devido à situação do tecido do pescoço, lesionado pelo produto químico. O procedimento melhoraria o estado das vias respiratórias da jovem, que faleceu às 22h06. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no Centro do Recife.
Além de ter o rosto e o pescoço atingidos pelo ácido, Mayara também teve os cabelos, o tórax e os membros superiores atingidos pela substância. O velório e o sepultamento acontecem em Limoeiro, no Agreste do estado, município em que vive a família da mãe dela.
Vida interrompida pelo machismo, diz mãe
Lamentando a morte de Mayara, a mãe da jovem, Carla Maria, pede que o ex-marido da vítima seja punido. “Espero que a justiça agora seja feita”, diz.
“Se ele se arrependeu ou não, agora para mim não interessa porque ele não pensou no filho dele com ela. Ela agora está morta, 19 anos, uma vida inteira pela frente. Ele que interrompeu a vida dela, não foi uma doença, não foi um acidente, não foi nada. Foi ele que interrompeu pelo machismo dele, por não aceitar um não”, afirma.
O tio de Mayara, Elpídio Gomes, conta que foi todos os dias ao Hospital da Restauração e “A gente tava na esperança de que ela viesse para casa, né? A gente fez faixa e tudo, tá lá guardada, para dizer que Mayara voltou, mas infelizmente não deu”, conta o tio da jovem, Elpídio Gomes.
Na quinta (25), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) havia indiciado o ex-companheiro de Mayara e o amigo dele por tentativa de homicídio qualificado. Por meio de nota enviada nesta sexta (26), o MPPE disse que, com o fato novo, será requisitada a documentação que determina a causa da morte.
“Se for comprovado que a ação dos denunciados levou à morte da vítima, o promotor responsável procederá ao aditamento da denúncia, de homicídio qualificado tentado para homicídio para homicídio qualificado consumado”, diz o texto.
Histórico de violência
Segundo a Polícia Civil, Mayara chegou a prestar três queixas contra o ex-companheiro num intervalo de 19 dias, antes de o crime acontecer. A jovem também havia pedido uma medida protetiva por ter sido vítima de violência física e psicológica. (Veja vídeo acima) Mayara denunciou que William ameaçou matá-la num primeiro momento e, num segundo episódio, a ameaça foi velada, enviada através de um vídeo. Na terceira vez, ele disse à mãe da jovem que ela iria pagar por uma briga com a atual companheira dele.
O crime aconteceu no dia 4 de julho, no Alto do Progresso, em Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. No dia seguinte, o amigo do ex-companheiro de Mayara, Paulo Henrique, foi preso. Outra pessoa foi detida e liberada por não ter ligação com o crime.
O ex-marido de Mayara, com quem ela tinha um filho de 2 anos, ficou foragido por cinco dias e se entregou à Polícia no dia 9 de julho. No dia seguinte, a delegada Bruna Falcão informou que William César disse, em depoimento, que a intenção dele era dar um susto na ex-companheira.
William também alegou ter tido a ideia de utilizar uma substância corrosiva ao manusear ácido sulfúrico para limpar um encanamento de sua casa. A razão do crime, segundo o homem, foi a dificuldade de acesso ao filho do casal, mas a hipótese foi descartada pela polícia após a ouvida de testemunhas. No dia 12 de julho, a Polícia Civil indiciou a dupla por tentativa de feminicídio.
O ex-marido de Mayara era agente de saúde do Recife, mas a Secretaria de Saúde do Recife deu início a um processo para abrir um inquérito administrativo junto à Procuradoria-Geral do Município e pediu afastamento do servidor.
Brincaram de fazer política e destruíram a vida desses servidores, diz advogado DR Caetano Neto.
Ao tomarem conhecimento que seus salários, pagos pelo Governo Federal não estaria depositados nesta quarta-feira dia (21), os mais de 700 policiais militares de Rondônia, reconhecidos como servidores federais em ação de transposição promovida pela Aspometron, não sabem como irão cumprir seus compromissos e como será a vida neste cenário incerto. A decisão da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, no deferimento que suspendeu a execução (garantia a inclusão em folha federal mesmo que sem decisão de mérito) na ação coletiva, ajuizada pela Aspometron contra a União, até o trânsito em julgado de recurso, em tramitação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), no qual se discute a delimitação dos beneficiados, retirou mais de 700 policiais militares da folha do Governo Federal.
Na ação, a União foi condenada a promover a transposição dos policiais e bombeiros militares, ativos, inativos e pensionistas, que foram admitidos (nomeados e incluídos) na Polícia Militar de Rondônia, no período compreendido entre 22/12/1981 a 15/03/1987, sendo que, após decisão favorável para a entidade, a Ministra, a pedido da União, afirma que a ação coletiva alcança apenas os filiados que constam na relação juntada á petição inicial do processo de conhecimento, desconhecendo portanto, a decisão que garantiu a inclusão de mais de 700 policiais militares por efeitos da sentença e que não constam à época da ação, como filiados da Aspometron.
O advogado Caetano Neto, afirmou nesta quarta para vários órgãos de imprensa, que “ as várias manobras utilizadas por politiqueiros de Rondonia, brincaram com a vida dessas pessoas e as destruíram, tudo em nome da sobrevida na política.
Os atos da ASPOMETRON, revestido de juridicidade para garantir a inclusão dos mais de 700 policiais militares, foi um produto do trabalho de sua diretoria, contudo, vencido na convicção jurídica pela impropriedade assessória para inclusão dos policiais, não filiados, na mesma ação que constavam a relação de filiados, é óbvio que houve o que se dá o nome na seara jurídica de “passa moleque“, ou seja,” se colar colou”. O que ocorreu é que não colou”, frisou Caetano Neto.
Caetano finalizou alfinetando os políticos, “o risco de um revés recebeu afagos e alimentos do campo político, da bancada federal, que sempre assegurou politicamente o caso, tecendo elogios a superação desses policiais regados a afagos e manifestação de apoiamento eleitoral, tudo pela justificativa por serem da base aliada do Presidente, figuras com poder político em Brasília, ledo engano, são na verdade como morcegos em busca do banco de sangue, sugam até a morte.”
O momento é favorável para quem planeja participar de concursos da carreira militar. Estão abertas ao menos 492 vagas na Aeronáutica, no Exército e na Marinha. Em todos os casos, as seleções buscam recrutar participantes para cursos de formação.
O certame com o maior número de postos disponíveis é o da Escola de Especialistas da Aeronáutica: são 252 oportunidades para homens e mulheres que tenham concluído o ensino médio. Veja a seguir uma lista com os principais cargos.
Oficiais e capelães do Exército
Cargos: 23 vagas em áreas como administração, contabilidade, comunicação social, direito, enfermagem, informática, matemática, medicina veterinária e letras português.
Nível de escolaridade: ensino superior completo.
Curso de formação: 37 semanas. Após o curso, salário será de R$ 7,4 mil a R$ 8,2 mil.
Inscrições: até 2 de agosto, no site da Escola de Formação Complementar do Exército.Escola de Especialistas da Aeronáutica
Cargos: 252 vagas em áreas como comunicação, fotointeligência, guarda e segurança, eletricidade e instrumentos, estrutura e pintura, meteorologia e suprimento.
Nível de escolaridade: ensino médio completo.
Curso de formação: duração de dois anos. Após o curso, salário será de R$ 5 mil.
Inscrições: de 5 a 30 de agosto, no site de Controle de Exames Militares.
Corpo Auxiliar de Praças da Marinha
Cargos: 90 vagas em áreas como administração, contabilidade, saúde, engenharia, química e telecomunicações.
Nível de escolaridade: ensino médio ou técnico.
Curso de formação: 17 semanas. Depois do curso, salário será de R$ 2 mil.
Inscrições: até 16 de agosto, na página de Seleção do Pessoal da Marinha.
Oficiais de Saúde do Exército
Cargos: 147 vagas para médicos, farmacêuticos e dentistas.
Nível de escolaridade: ensino superior.
Curso de formação: 37 semanas. Ao fim, salário de R$ 8,2 mil.
Inscrições: até 16 de agosto, no site da Escola de Saúde do Exército.