V.H.F.S., como está sendo identificada, foi à comunidade Canção Nova, onde aconteceu a missa, com uma excursão. Ela alega sofrer transtorno bipolar e afirmou que está em tratamento psiquiátrico.
Na saída da delegacia, a mulher disse que o ocorrido foi algo entre ela e o padre. “Entre eu e ele, entre eu e ele”, falou. Em seguida, ela entrou em um carro da Canção Nova para ser levada de volta à Cachoeira Paulista, onde passou a noite em uma pousada.
De acordo com o delegado responsável pelo registro da ocorrência, Daniel Castro, ela afirmou, em depoimento, que a intenção era se aproximar para conversar com o sacerdote e não para agredi-lo. No entanto, segundo ele, as suas declarações foram “desencontradas”.
“Ela falou que queria entrar para conversar com ele e que se assustou na hora que viu os seguranças correndo atrás dela. É a versão dela, mas quem vê as imagens vê que não tem nada disso [seguranças correndo atrás dela]. Ela entrou correndo, se assustou e empurrou ele num momento em que meio que surtou, perdeu o controle, mas que não tinha intenção nenhuma, que queria só conversar com ele”, afirma Castro ao UOL.
Existem testemunhas alegando intolerância religiosa. Encontraram o facebook da individua e nele constataram várias postagens contra cristões e apoiadores do Bolsonaro.
Mulher que empurrou padre Marcelo Rossi saindo da delegacia após prestar depoimento.
Mulher que empurrou padre Marcelo Rossi saindo da delegacia após prestar depoimento. (TV Globo/Reprodução)
Filho de três anos
V.H.F.S foi à excursão na companhia de seu filho de três anos de idade. Com ocorrido, um representante do Conselho Tutelar de Cachoeira Paulista também foi à delegacia. Segundo Maria Cristiane Batista, o menor está agora sob responsabilidade de outra conselheira em uma pousada da cidade.
Na delegacia onde foi colhido o depoimento, em Lorena (SP), estavam presentes também dois representantes da Canção Nova, mas eles não deram entrevista. Além deles, havia também uma das organizadoras da excursão do Rio na qual estava a agressora, mas ela também não deu declaração.
Agressão
Um vídeo do momento da agressão circulou pela web no final da tarde de domingo (14). Na gravação, o padre Marcelo Rossi aparece celebrando uma missa quando uma mulher corre em sua direção e o empurra com força, fazendo com que ele caia do palco.
Padre Marcelo Rossi sendo atendido após empurrão
Padre Marcelo Rossi sendo atendido após empurrão (TV Globo/Reprodução)
O momento aconteceu durante o acampamento PHN (Por Hoje Não, por hoje não vou mais pecar), promovido pela Comunidade Canção Nova em sua sede, na cidade de Cachoeira Paulista (SP). O evento reúne centenas de milhares de jovens católicos.
Após o susto, o sacerdote apareceu em uma foto mostrando que está bem. A publicação foi feita pelo perfil oficial da Comunidade Católica Canção Nova e mostra o sacerdote ao lado de outros padres. “Padre Marcelo está ótimo graças a Deus. Nosso Deus sempre no comando”, diz a legenda da foto.
Padre não quis registrar B.O.
O padre Marcelo Rossi optou por não registrar a queixa, mas a emissora católica fez a ocorrência contra a mulher e o caso foi registrado como lesão corporal. De acordo com a Polícia Civil, se o padre não apresentar queixa contra mulher em até seis meses, o caso será arquivado.
A mulher vai permanecer em liberdade. O caso vai para a polícia em Cachoeira Paulista.
MP apura suposto desvio de função de policiais civis e militares na ALE/RO
O Ministério Público do Estado de Rondônia – MP/RO por meio da 26ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Velho abriu procedimento extrajudicial para apurar possível irregularidade no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE/RO. A peça processual é assinada pelo promotor de Justiça Dr. Shalimar Christian Priester Marques e tem como finalidade apurar suposto desvio de função de policiais civis e militares lotados na ALE/RO.
Segundo consta no bojo do processo, relata o MP, trata-se de representação apócrifa, noticiando possíveis irregularidades consistentes em desvio de função de policiais cedidos para a Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, ao argumento de que tal situação estaria afetando a segurança pública vez que os policiais deveriam realizar a segurança ostensiva e repressiva do Estado.
Em seu despacho o promotor de Justiça Dr. Shalimar Christian solicita ao diretor geral da Polícia Civil para que preste informação atualizada sobre o atual efetivo no estado de Rondônia (agentes de PC, delegados, escrivães e demais servidores do quadro e o número de servidores cedidos a ALE/RO), assim como o comando geral da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros informe o quadro atual do efetivo, bem como o número de policiais militares e bombeiros cedidos para a ALE/RO.
O Ministério da Saúde suspendeu, nas últimas 3 semanas, contratos com 7 laboratórios públicos nacionais para a produção de 19 medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Documentos obtidos pelo Estado apontam suspensão de projetos de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) destinados à fabricação de remédios para pacientes que sofrem de câncer e diabete e transplantados. Os laboratórios que fabricam por PDPs fornecem a preços 30% menores do que os de mercado. E já estudam ações na Justiça. Veja aqui a lista.
Associações que representam os laboratórios públicos falam em perda anual de ao menos R$ 1 bilhão para o setor e risco de desabastecimento – mais de 30 milhões de pacientes dependem dos 19 remédios. A lista inclui alguns dos principais laboratórios: Biomanguinhos, Butantã, Bahiafarma, Tecpar, Farmanguinhos e Furp.
Além disso, devem ser encerrados contratos com oito laboratórios internacionais detentores de tecnologia, além de laboratórios particulares nacionais. Isso porque cada laboratório público, para desenvolver um produto, conta com dois ou três parceiros. Depois, esses laboratórios públicos têm o compromisso de transferir a tecnologia de produção do medicamento ao governo brasileiro. Essa lista inclui referências da indústria como a GlaxoSmithKline Brasil Ltda. (GSK) e a Libbs, além de Oxygen, Nortec, Biomm, Cristália, ITF, Axis e Microbiológica Química e Farmacêutica Ltda.
Transitório
Procurado, o Ministério da Saúde informou que as PDPs continuam vigentes. Segundo a pasta, foi encaminhado aos laboratórios um ofício que solicita “manifestação formal sobre a situação de cada parceria”. O órgão federal ainda informou que “o chamado ‘ato de suspensão” é por um período transitório”, enquanto ocorre “coleta de informações”.
O Estado, porém, teve acesso a um dos ofícios em que o ministério é categórico ao informar o encerramento da parceria. O documento, do dia 26 de junho, é assinado por Denizar Vianna Araujo, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. a Bahiafarma é informada que, com base em um parecer da Advogacia-Geral da União e da Controladoria-Geral da União, “comunicamos a suspensão da referida PDP do produto Insulina Humana Recombinante Regular e NPH, celebrada com a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos e solicitamos manifestação formal da instituição pública quanto à referida decisão, no prazo improrrogável de dez dias úteis”.
O presidente da Bahiafarma e da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias, disse que os laboratórios já estão tratando as parcerias como suspensas. “Os ofícios dizem que temos direito de resposta, mas que a parceria acabou. Nunca os laboratórios foram pegos de surpresa dessa forma unilateral. Não há precedentes”, afirmou.
Consequências
O entendimento da associação de laboratórios é que a entrega de remédios já programada continua garantida. Isso significa que não deve haver interrupção imediata no fornecimento.
Segundo ele, a maior parte pretende fazer um questionamento jurídico. “A primeira medida que a gente pretende tomar é no âmbito judicial. Nossa linha deve ser alegar a arbitrariedade da forma que isso se deu.”
Já o representante de um laboratório de São Paulo, que falou com o Estado sob a condição de não ter o nome divulgado, disse que a suspensão das parcerias vai criar um problema de saúde e afetar uma cadeia econômica “imensa”, expondo o Brasil à insegurança jurídica.
Ele cita como exemplo uma planta industrial no valor de R$ 500 milhões, construída em uma parceria de um laboratório privado com o Instituto Butantã e financiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Essa planta toda fica obsoleta. Toda cadeia econômica está severamente afetada”, disse.
Associação fala em ‘desmonte de milhões de reais’
O presidente da Bahiafarma e da Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil (Alfob), Ronaldo Dias, vê retrocesso para a indústria nacional de medicamentos e um risco para a saúde de milhões de pacientes. O laboratório é um dos que tiveram seus contratos suspensos. “É um verdadeiro desmonte de milhões de reais de investimentos que foram feitos pelos laboratórios ao longo dos anos, além de uma insegurança jurídica nos Estados e entes federativos. Os laboratórios não têm mais como investir a partir de agora. A insegurança que isso traz é o maior golpe da história dos laboratórios públicos.”
O representante do setor destaca que as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) também funcionam como um regulador de preço no mercado. Ele explica que a Bahiafarma, por exemplo, vende insulina a um preço três vezes menor que laboratórios estrangeiros. Dias ressalta que um processo de compra de medicamento no Ministério da Saúde costuma demorar até 11 meses para ser concluído. Por isso, haveria até risco de desabastecimento.
Além de aumentarem a hidratação, eles diminuem o apetite, mantêm o estômago cheio por mais tempo e aliviam a prisão de ventre
rawpixel.com/Pexels
É essencial para o corpo estar bem hidratado. As funções do organismo funcionam melhor, o intestino trabalha de maneira mais eficiente, as toxinas são eliminadas de maneira mais rápida… E não é só a água que pode ajudar nesse processo. Alguns alimentos ricos em água, como o rabanete ou a melancia, por exemplo, têm vários pontos positivos. Ajudam a desinchar o corpo e a regular a pressão por serem diuréticos, diminuem o apetite por terem fibras, que mantêm o estômago cheio por mais tempo, e ainda aliviam a prisão de ventre por facilitarem a eliminação das fezes.
Os alimentos ricos em água podem ser utilizados nas refeições principais como saladas, sopas ou sucos e, por terem poucas calorias, são excelentes opções para quem quer emagrecer e desintoxicar o organismo.
Lista de alimentos ricos em águaOs alimentos ricos em água possuem em sua composição mais de 70 g do líquido a cada porção de 100 g. Alguns exemplos podem ser:
SaúdeSaiba quais são os sinais de desidratação em bebês e criançasOs pequenos perdem fluidos corporais mais rapidamente que os adultos. Pais e responsáveis devem ficar atentos para evitar a condição
O caso ocorreu em Lavras, no sul de Minas Gerais. A vítima foi morta a facadas e golpes de madeira na cabeça
Reprodução/Facebook
A Polícia Civil de Minas Gerais investiga mais um feminicídio. Desta vez, ocorrido em Lavras, no sul do estado. A vítima é uma mulher de 52 anos, morta pelo próprio marido dentro da residência onde o casal vivia. Irene Aparecida Borges (foto em destaque) foi assassinada a golpes de pedaços de madeira e facas.
O crime aconteceu por volta de 20h30 de domingo (13/07/2019). O acusado, de 64 anos, foi preso em flagrante. Ele disse, em depoimento, que atirou um banco contra a cabeça de Irene durante uma briga. Afirmou que a confusão começou no momento em que passou a tocar sanfona em casa. A mulher teria se sentido incomodada porque queria assistir TV, segundo informações do Extra.
Ele contou ainda aos policiais que, após ficar irritada com o barulho, Irene teria pegado uma faca e, em determinado momento, “para se defender”, atirou o banco de madeira contra ela, em “legítima defesa”. Ele, segundo a polícia mineira, reconheceu a desproporcionalidade de seu golpe, quando confessou o crime.
Após matar Irene, segundo consta o boletim de ocorrência, o homem, que não teve a identidade divulgada, saiu de casa e contou o que fez para um vizinho. A Polícia Militar foi, então, acionada por volta das 20h30. Quando os PMs chegaram ao local, encontraram o autor e, no interior da residência, o corpo da mulher caído ao chão.
A filha da vítima disse que a mãe já havia sido agredida pelo marido, mas não chegou a registrar ocorrência. O homem não tinha passagens pela polícia. Estava estava desempregado e, segundo os investigadores, tinha ciúmes pelo fato de Irene trabalhar em uma universidade da cidade.