Ciência & Tecnologia : Anel de Einstein é observado a bilhões de anos-luz da Terra; veja
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Enviado por alexandre em 04/10/2023 00:32:34 |
Foto: Reprodução Anel Recentemente, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) coletou dados e produziu uma nova fotografia de um dos 'anéis de Einstein' mais distantes já registrados pelos cientistas. Em um novo artigo publicado no servidor de pré-impressão arXiv, uma equipe de pesquisadores afirma que o círculo de luz distorcida, nomeado de JWST-ER1, foi encontrado há bilhões de anos-luz de distância da Terra. Realizado por uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), o estudo também foi aceito na revista científica Nature Astronomy. Os cientistas utilizaram o COSMOS-Web para encontrar o fenômeno; trata-se de um mapa que apresenta informações de mais de 500 mil galáxias coletadas durante aproximadamente 200 horas de observações do JWST. Calma, não estamos falando de um anel de casamento inspirado em Albert Einstein. O Anel de Einstein acontece quando um objeto massivo, como um buraco negro ou uma galáxia, curva o espaço-tempo ao seu redor — como uma lente gravitacional. Veja também A surpreendente descoberta de planetas do tamanho de Júpiter flutuando em pares no espaço Cientistas criam bactéria capaz de 'comer' plástico e gerar produtos químicos úteis A curvatura no espaço-tempo causa a aparência circular do anel apresentado na imagem. As observações podem ser importantes para auxiliar na compreensão de diferentes mistérios cósmicos, por exemplo, como estudar a distribuição de massa e gravidade nas regiões mais distantes do universo. “O objeto, apelidado de JWST-ER1, consiste em uma galáxia compacta de tipo inicial (JWST-ER1g) e um anel de Einstein completo (JWST-ER1r) com duas concentrações vermelhas conspícuas. A galáxia [que causa a] lente gravitacional provavelmente tem um centro vermelho e um disco azul, com partes do disco produzindo o anel”, é descrito pelos pesquisadores na introdução do estudo. Os cientistas explicam que o Anel de Einstein (JWST-ER1) é formado por duas partes distintas: a primeira é JWST-ER1g, a galáxia responsável por criar a distorção gravitacional responsável por causar a aparência circular; já JWST-ER1r é a luz de uma galáxia ainda mais distante. A junção das duas forma a incrível aparência nomeada em homenagem ao físico Albert Einstein. Enquanto JWST-ER1g está localizado a 17 bilhões de anos-luz da Terra, JWST-ER1r está a 21 bilhões de distância. Apesar de a idade do universo seja datada em cerca de 13,7 bilhões de anos, a contínua expansão do próprio universo indica que a luz dos objetos mais antigos precisa percorrer distâncias ainda maiores. A partir do Anel de Einstein, os cientistas conseguiram calcular a massa da galáxia responsável pela lente gravitacional, equivalente a 650 bilhões de vezes a massa do Sol. Eles explicam que parte da massa extra pode ser causada pela matéria escura. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter, Youtube e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram “Consideramos a possibilidade de que o sistema não seja uma lente gravitacional, mas sim uma galáxia em forma de anel, como o objeto de Hoag. Anéis de formação estelar podem ser criados em colisões de frente, e há uma pequena galáxia a sudoeste do anel que poderia ser o perturbador”, o estudo descreve. Fonte: Tech Mundo LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : Cientistas criam bactéria capaz de 'comer' plástico e gerar produtos químicos úteis
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Enviado por alexandre em 03/10/2023 00:39:55 |
Foto: Reprodução Modificando uma bactéria comum no solo, pesquisadores a fizeram “digerir” o plástico das garrafas PET de forma eficaz Em estudo publicado na última terça (26/9), na revista científica Nature Communications, pesquisadores apresentam bactérias geneticamente modificadas que podem transformar resíduos plásticos em produtos químicos úteis. Esses micro-organismos poderiam ajudar a resolver o problema crescente da poluição por plásticos e, ao mesmo tempo, fornecer substâncias valiosas, usadas na produção de adesivos, isolantes e nylon, por exemplo. Os pesquisadores Ting Lu, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, e James Collins, da Universidade de Harvard, ambas instituições dos EUA, lideraram a equipe que projetou duas cepas geneticamente modificadas da bactéria Pseudomonas putida, muito comum no solo. Veja também Outubro terá um eclipse solar; veja data, horário e como assistir ao vivo Poluição visual está reduzindo o tamanho dos olhos dos pássaros, diz estudo Como mostra o site de notícias científicas Phys.org, o micro-organismo sintético foi capaz de reciclar um dos plásticos mais usados na indústria, o polietileno tereftalato, ou PET. As bactérias consumiram duas substâncias resultantes da quebra do PET, o ácido tereftálico e o etilenoglicol. Ao final, os cientistas obtiveram o polímero biodegradável PHA e muconato, que pode ser usado para sintetizar poliuretano, usado em isolamento, espumas, revestimentos e adesivos, e ácido adípico, usado na produção de nylon. As descobertas sugerem que a engenharia genética de certos micróbios pode ser promissora e eficaz para facilitar a reciclagem de polímeros, de forma sustentável. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Além disso, o conceito e as estratégias subjacentes são potencialmente aplicáveis ao tratamento de outros tipos de plásticos, sugerem os autores. Fonte:Trendsbr LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : WhatsApp: sabia que o aplicativo permite proteger conversas com senha? Veja como fazer
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Enviado por alexandre em 30/09/2023 09:05:34 |
Foto: Reprodução Com o recurso, tanto as conversas únicas com outras pessoas quanto chats em grupo podem ser bloqueadas Desde o mês de maio, os usuários do WhatsApp contam com recurso de segurança que permite proteger conversas específicas com senhas ou biometria. Com isso, o chat é "transferido para uma pasta chamada "conversas protegidas". Segundo a empresa, a funcionalidade é boa para quem precisa compartilhar o celular com um familiar ou para "aqueles momentos em que outra pessoa está segurando seu telefone no momento exato em que chega uma mensagem especial". Por enquanto, o novo recurso do WhatsApp permite que os usuários utilizem somente a senha que já é utilizada pelo próprio celular, além de recursos de biometria. No entanto, a empresa garante que, no futuro, será possível habilitar uma senha individual para cada chat. Veja também iPhone 15 começa a ser vendido no Brasil; veja preços e o que muda Governo do Amazonas lança edital do Prêmio Fapeam de Ciência, Tecnologia e Inovação A funcionalidade permite ainda tanto as conversas únicas com outras pessoas quanto chats em grupo sejam bloqueadas com senha. Para utilizar a ferramenta, é preciso, inicialmente, checar se o seu aplicativo está atualizado para a última versão. Para isso, basta acessar a App Store (iOS) ou Google Play Store (Android) e confirmar se há alguma nova versão disponível. AGORA, BASTA SEGUIR O PASSO A PASSO: Abra o WhatsApp e toque no nome do contato ou de um grupo Depois, toque em "proteger conversa" (Chat lock) Ative a forma de bloqueio do chat: "bloquear este chat com impressão digital/senha" Habilite a ferramenta clicando na "chavinha" e confirme a escolha, utilizando também o método de autenticação exigido Agora, para visualizar a conversa ocultada, arraste lentamente a caixa de entrada para baixo e insira a senha ou a biometria A partir disso, sua conversa individual ou em grupo passará a exigir a senha de autenticação ou alguma forma de biometria para desbloquear o chat. As conversas bloqueadas também ficam separadas da caixa de entrada, em uma pasta acima das "arquivadas". Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Para acessá-las, basta rolar a página para baixo e clicar em "Conversas bloqueadas", e então usar o método do seu celular para desbloquear a pasta e conferir as conversas protegidas. Segundo a empresa, quando ativada, a função também esconde automaticamente o conteúdo da conversa protegida nas notificações. Fonte: Extra LEIA MAIS
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Ciência & Tecnologia : 'Selva': aplicativo monitora queimadas e índice de qualidade do ar na região amazônica
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Enviado por alexandre em 29/09/2023 10:15:03 |
De acordo com a UEA, a plataforma fornece informações precisas sobre a localização e a intensidade das queimadas, permitindo uma resposta mais eficaz das autoridades. COM INFORMAÇÕES DE UEA Em resposta aos desafios ambientais enfrentados na região amazônica e com o objetivo de fornecer dados para gestores públicos, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou o aplicativo do sistema de monitoramento ' Selva', uma plataforma on-line que mede, em tempo real, queimadas e a qualidade do ar. O sistema já está disponível para download em dispositivos Android, por meio da Play Store.
O 'Selva' é uma ferramenta abrangente que monitora diversas variáveis ambientais, incluindo, também, chuvas e descargas elétricas em tempo real. O sistema é desenvolvido pela UEA, por meio do Programa de Educação Ambiental sobre Poluição do Ar (EducAIR), com o apoio do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) e da Fundação Cuomo. Uma das principais funcionalidades é o monitoramento de queimadas, que se tornaram uma preocupação constante na Amazônia. A plataforma fornece informações precisas sobre a localização e a intensidade das queimadas, permitindo uma resposta mais eficaz das autoridades e ajudando a proteger a saúde da população. Ao monitorar a qualidade do ar, o 'Selva' oferece aos cidadãos informações vitais sobre a poluição atmosférica em suas áreas. A plataforma utiliza um sistema de cores intuitivo para indicar os níveis de qualidade do ar, tornando as informações acessíveis a todos. O sistema conta com sensores de baixo custo. Os cidadãos podem se cadastrar no aplicativo, selecionar seu município e começar a receber notificações sobre a qualidade do ar em sua região. Combate a crimes ambientais Para o reitor da UEA, André Zogahib, é de grande importância a colaboração entre a universidade, o governo e o Ministério Público para o sucesso do projeto. O professor Rodrigo Souza, responsável pelo desenvolvimento da plataforma, explicou sobre os benefícios do aplicativo. "A nossa intenção é proporcionar informações tanto para a população quanto para o governo. O Selva não apenas oferece dados em tempo real, mas também ajuda a combater crimes ambientais, fornecendo evidências técnicas para responsabilização", declarou. O promotor de justiça Francisco de Assis, representante do Ministério Público do Estado do Amazonas, destacou a participação do MP nessa iniciativa da UEA: "Temos realizado a destinação de algumas sanções e acordos judiciais e extrajudiciais para poder fornecer contribuições a serem utilizadas no projeto. A intenção é expandir essa rede, inclusive nas comarcas do interior, onde o Ministério Público possui sedes próprias e condições de instalação". Comentários: |
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Ciência & Tecnologia : Povos tradicionais buscam visibilidade por meio da utilização de um aplicativo que mapeia seus territórios
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Enviado por alexandre em 26/09/2023 10:17:10 |
A maioria dos povos que "entraram no mapa" são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais Portal Amazônia com informações da Agência Brasil O avanço do agronegócio, da mineração e de outros empreendimentos sobre terras originalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais têm levado esses grupos a procurarem visibilidade para evitar a desintegração dos seus territórios.
Nesse contexto, 255 povos e comunidades tradicionais que somam mais de 24 mil famílias ingressaram no projeto Tô no Mapa criado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) em parceria com a Rede Cerrado e o Instituto Cerrados.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil A maioria dos povos que "entraram no mapa" são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais, seguido por Minas Gerais (47), Mato Grosso do Sul (22), Bahia (22), Goiás (14) e Tocantins (12).
A iniciativa permite às comunidades tradicionais, por decisão coletiva registrada em ata por meio de assembleia, ingressarem em um aplicativo, que os localiza no mapa. Por questão de segurança, algumas comunidades decidiram não divulgar todos os dados. O projeto ainda firmou parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que desenvolve uma plataforma digital semelhante. Pressionadas pelo avanço da soja no município de Formosa de Rio Preto (BA), as comunidades de geraizeiros de Mato Grosso e de São Marcelo também se cadastraram na plataforma. Os geraizeiros são povos tradicionais que associam agricultura, criação de animais e coleta de frutos nativos. "Estamos invisibilizados no mapa. A gente se reconheceu e fez o mapeamento por conta própria, mas pelo Poder Público nada ainda. Com essa iniciativa pode ser que venham políticas públicas para os geraizeiros" afirmou Pádila Ferreira Lemos, de 26 anos, moradora da comunidade de Mato Grosso Ela conta que estão perdendo territórios para a soja e vivem em atrito com fazendeiros da região. "O pessoal vem sendo atacado e encurralado. As benfeitorias feitas pela comunidade são derrubadas pelo invasor. Além disso, construíram uma guarita na entrada do território impedindo o direito de ir e vir das pessoas", denunciou. Os povos e comunidades tradicionais são grupos com organização própria que fazem um uso coletivo da terra por meio de conhecimentos e técnicas transmitidas pela tradição, segundo definiu o Decreto 6.040, de 2007, que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Invisíveis Inicialmente, os pesquisadores do Tô no Mapa identificaram 667 povos e comunidades tradicionais registrados em órgãos oficiais do Estado. Porém, após consultarem movimentos sociais locais, sindicatos e realizarem oficinais em diversos estados, o número de povos saltou para 2.398 espalhados pelo país. Pábila Ferreira é moradora da comunidade de Mato Grosso - Foto: Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação "Nessas atividades do Tô no Mapa conseguimos identificar muito mais comunidades, mostrando que os dados do governo são defasados" afirmou Abner Mares Costa, da organização não governamental (ONG) A coordenadora do Tô no Mapa e pesquisadora do Ipam Isabel Castro explicou que o objetivo principal é tirar esses povos "da invisibilidade e da vulnerabilidade que estão vivendo diante da expansão de empreendimentos e do agronegócio. Além disso, serve para ajudar eles a buscarem a garantia do território em que já vivem e que agora estão ameaçados". Meio ambiente A iniciativa também pretende fortalecer a proteção ao Meio Ambiente, em especial, do bioma Cerrado, que tem registrado altos índices de desmatamento. Origem de oito das 12 principais bacias hidrográficas do país, o Cerrado é considerado o "berço das águas" com o desmatamento ameaçando a segurança hídrica do Brasil. O agricultor Elder Moreira Barreto, da comunidade de Fecho de Clemente, do município de Correntina, na Bahia - Foto:Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação Insegurança jurídica Diferentemente dos povos indígenas e dos quilombolas, os povos e comunidades tradicionais não contam com uma legislação estruturada para regular a posse dos seus territórios. Além do Decreto 6.040/07, que garante "aos povos e comunidades tradicionais seus territórios, e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica", há também a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinada pelo Brasil, que reconhece o direito desses povos ao território, além de exigir que eles sejam consultados antes de qualquer empreendimento que afetem suas áreas. Apesar desse respaldo legal, o defensor público federal Célio Alexandre John, coordenador do grupo de trabalho de comunidades tradicionais da Defensoria Pública da União (DPU), considera que faltam normas mais detalhadas para fazer valer esses direitos. "Não existe meio jurídico para delimitação do território desses povos. Há uma insegurança jurídica. Além do Decreto (6.040/07), não tem sequer uma portaria que diga os procedimentos para essa delimitação do território. Para os indígenas e quilombolas, que há esse procedimento legal, já é bem difícil regularizar o território" afirmou Célio * Com informações da Agência Brasil |
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