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Coluna Você Sabia? : Turu: a iguaria afrodisíaca do Pará
Enviado por alexandre em 13/01/2023 23:18:41

Se você tem estômago fraco e estiver pronto para viajar para a Ilha de Marajó, no Pará, prepare-se: o tutu, também conhecido como teredo ou gusano, é uma iguaria local que tem despertado a repulsa em diversos internautas brasileiros.

 

Essas criaturas são moluscos que vivem dentro do tronco de árvores apodrecidas que caíram dentro do mangue, fazendo parte da família dos teredinídeos.

 

O turu se parece muito com uma minhoca gigante, possuindo corpo gelatinoso, cabeça dura e dentes na boca. Esses dentes são usados para comer a madeira podre por dentro e para formar colônias dentro dos cascos — o motivo pelo qual são encontrados em grandes quantidades nos manguezais. Conheça mais sobre esses animais nos próximos parágrafos!

 

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BUSCA POR TURUS

 

(Fonte: Shutterstock)

Foto: Reprodução

 

Por serem criaturas oriundas do mangue, dificilmente é possível encontrar turus em outras regiões do Brasil. Por esse motivo, são bastante famosos no Pará e também na Amazônia. Desde que foram descobertos pelos indígenas, os turus passaram a fazer parte das principais refeições de muitos habitantes dessas regiões.

 

Vale ressaltar que, embora pareçam bastante nojentos, são animais ricos em cálcio, ferro e possuem um sabor exótico — que muitos dizem até mesmo render efeitos afrodisíacos. Para encontrar um turu, o ideal é que seja no período de maré baixa. Como esses moluscos habitam no interior de troncos caídos sobre a lama do manguezal, fica mais fácil achá-los quando não tem tanta água atrapalhando o caminho.

 

O tamanho de um turu costuma variar de 10 centímetros a mais de 1 metro, dependendo da idade da criatura. Para prepará-los para comer é bastante simples. Em geral, basta cortar a cabeça fora, abrir sua barriga de cima para baixo e limpá-los. Depois disso, lave a carne na água, seja ela a do mangue ou uma preparada, e tempere-a com sal e limão.

 

PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PRATOS

 

Embora o turu seja tradicionalmente comido cru — o que espanta ainda mais os turistas —, ele também pode ser utilizado em outros pratos. Por exemplo, alguns restaurantes locais também servem o molusco cozido junto de um caldo. No entanto, o turu não é exatamente uma comida refinada.

 

Entre os habitantes da Ilha de Marajó, esse animal costuma ser uma iguaria mais comum dentro das residências de pessoas mais humildes. Principalmente para quem trabalha na região caçando caranguejos e passando o dia todo no mangue, os turus acabam se tornando uma fonte de nutrientes muito importante.

 

Outro ponto que é importante ter em mente é que a área de extração dos turus fica dentro de uma Reserva Extrativista da Marinha e de proteção ambiental, fiscalizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.

 

 

Portanto, não é preciso derrubar os mangueiros para obter esses moluscos, uma vez que as árvores caem naturalmente conforme os ciclos da natureza. A técnica é típica do local e permite o sustento de comunidades marajoaras, além de fomentar a gastronomia daquele lugar.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : 10 curiosidades sobre o uso da bicicleta
Enviado por alexandre em 11/01/2023 10:27:49

Inventada pelo alemão Karl Von Drais, em 1817, a bicicleta passou por diversas alterações até chegar ao que conhecemos atualmente.

 

Inicialmente substituindo os cavalos por duas rodas sem pedal, o item ficou conhecido como "draisine" e se destacou por ser uma locomoção econômica.

 

No presente, as bikes conquistaram o público por sua praticidade e sustentabilidade, tornando-se um dos principais meios de transporte. Confira, na lista a seguir, outras curiosidades sobre o uso desse veículo.

 

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1. PRINCIPAL ITEM DE LOCOMOÇÃO EM AMSTERDÃ

 

60% das viagens no centro da cidade de Amsterdã acontecem de bicicleta.2. Incentiva a logística sustentável
16 mil reais para aquisição de bicicleta cargueira: é o incentivo da Irlanda à população para substituir a logística e as viagens a trabalho feitas por carros ou vans.

3. PERMITE O COMPARTILHAMENTO DE TRANSPORTE


8,9 mil milhões de bicicletas foram compartilhadas em 2022 em diversos tipos de sistemas pelo mundo (dados do Bike Sharing World Map).

 

4. AJUDA A FORTALESCER A SAÚDE MENTAL


43% dos dias com a saúde mental menos fragilizada: é o que acontece com pessoas que se exercitam regularmente, segundo pesquisa da Universidade Yale. E o ciclismo ficou em 2º lugar na lista das atividades mais efetivas na redução da carga mental.5. Quase metade das famílias no mundo possui uma bike 42% das famílias em todo o mundo têm pelo menos uma bicicleta, de acordo com um estudo publicado no Journal of Transport & Health.

 

6. É UM MEIO DE LOCOMOÇÃO EM CRESCIMENTO


2 bilhões de bicicletas (ou mais) estão sendo usadas em todo o mundo, de acordo com o Fórum Econômico Mundial (WEF), e esse número pode aumentar para 5 bilhões até 2050.

 

7. ENCORAJA O DESLOCAMENTO EM DUAS RODAS PELA CIDADE


Cerca de 7% das viagens urbanas em todo o mundo são feitas com uma bicicleta, conforme um relatório do Institute for Transportation & Development Policy (ITDP).

 

8. É REFERÊNCIA DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL NA CHINA 


Até 60% de todas as viagens urbanas são feitas de bicicleta nas cidades chinesas, segundo a ONU.

 

9. PRIMEIRA COMPETIÇÃO DE BIKE DO MUNDO


Em 20 de abril de 1829, aconteceu a primeira competição de bike, em Munique. 26 draisianas percorreram 4,5 km. A velocidade média do vencedor foi de 8,6 km/h.

 


 

10. INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO VELÓDROMO 


Em 1891, foi inaugurado o primeiro velódromo. Velodromo de Courbevole, na França.

 

Fonte: Terra
 

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Coluna Você Sabia? : Você sabia: Embalar alimentos em papel alumínio pode ser prejudicial à saúde. ENTENDA
Enviado por alexandre em 09/01/2023 09:34:19

Não é segredo que muitas pessoas usam papel-alumínio para assar alimentos no forno. Mas, segundo especialista ouvido pelo site The Atlanta Journal-Constitution, o hábito pode não ser bom para a saúde.

 

“Embora cozinhar sua comida em panelas ou frigideiras de alumínio não seja algo ruim, colocar o alimento no papel-alumínio e levá-lo ao forno é problemático”, diz Ghada Bassioni, professora e chefe da Divisão de Química da Universidade Ain Shams.

 

O alumínio tem sido associado a um maior risco de Alzheimer, doença de Parkinson e esclerose múltipla. E descobriu-se que ele penetra na comida quando usado na culinária.

 

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Diante disso, como se pode evitar o uso do alumínio ao cozinhar? 


Ao comprar um novo conjunto de panelas de alumínio, ferva água por 10 minutos para ajudar a oxidar as panelas. Isso pode criar uma camada interna que evita que o alumínio penetre nos alimentos.


Use potes, panelas e caçarolas de vidro, cerâmica ou aço inox quando puder.


O papel-alumínio para ser usado para cobrir as sobras de comida por um curto período de tempo, mas evite mantê-lo muito tempo em contato com a comida.


Ao assar alimentos no forno, prefira panelas e recipientes de aço inoxidável ou use papel-manteiga no lugar do alumínio.


Mas, para os que não querem abrir mão das práticas folhas de alumínio no dia a dia, a recomendação é seguir algumas etapas:

 

Evite cozinhar em fogo alto quando usar panelas de alumínio.


Reduza o uso de alumínio ao cozinhar com alimentos ácidos, como tomates ou limões.


Use utensílios que não sejam de alumínio.


Embora os principais riscos à saúde para a maioria das pessoas sejam de longo prazo, é sempre bom ficar de olho nos sintomas de intoxicação por alumínio: confusão, fraqueza muscular, dor nos ossos, convulsões e crescimento lento (em crianças).

 


 

Na dúvida, vale sempre consultar um médico ou nutricionista para fazer exames e investigar os níveis de minerais, como o alumínio, no corpo.

 

Fonte: Revista IstoÉ 

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Coluna Você Sabia? : Túpac amaru ll, o líder peruano que resistiu ao colonialismo espanhol
Enviado por alexandre em 06/01/2023 09:46:04

Durante o final do século XVIII, o líder peruano Túpac Amaru II protagonizou uma das maiores resistências ao colonialismo espanhol já vistas na América Latina, em uma batalha sangrenta em que a honra e a descendência definitiva ao trono estavam em disputa. Considerado um mártir dos movimentos libertários, o comandante inspirou uma série de ações semelhantes no continente e decretou um legado marcado por promessas e luta pelos direitos humanos.

 

Nascido José Gabriel Condorcanqui, em 19 de março de 1738, Túpac Amaru II era filho de um kuraka em Surimana, no Peru, e foi educado pela magistratura inca responsável diretamente pelo contato com os espanhóis. Para isso, ele e sua família receberam educação em um privilegiado colégio jesuíta, obtendo domínio no idioma europeu e no quíchua, dialeto incomum para um nativo peruano.

 

Sua alcunha foi adotada apenas ao assumir postura de liderança e serviu como homenagem à família, em forma de um ativismo revolucionário a favor da liberdade.

 

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Com o estabelecimento do Vice-Reino do Peru em 1572, a população indígena foi oprimida pelos sistemas de repartimiento e mita, respectivamente responsáveis pela compra forçada de produtos inflacionados e pela aplicação de condições de trabalho brutais no trabalho compulsório nas minas de Potosí. Assim, Amaru considerou esses serviços "deploráveis" e "excessivos", sendo algo pior do que a própria escravidão.

 

Porém, a distante monarquia espanhola não parecia estar satisfeita com a forte repressão do povo nativo e aumentou consideravelmente impostos e regulamentações alfandegárias por meio de reformas. Assim, a única solução foi a ascensão de um líder capaz de incitar uma grande manifestação, a fim de restaurar a honra perdida em duas rebeliões anteriores. Foi então que Túpac Amaru II foi visto pelo povo.

 

OS ATOS DE UM LÍDER POR EXCELÊNCIA

 

(Fonte: johan10/Getty Images)

 

Em 4 de novembro de 1780, Amaru sequestrou o governador espanhol Antonio de Arriaga e o prendeu, sentenciando-o posteriormente à morte pelas mãos de seu próprio escravo. Após esse feito surpreendente, ele espalhou suas ideias pela região e conseguiu determinar a extinção de impostos, de leis colonialistas e do trabalho forçado em fábricas têxteis.

 

Além disso, circunstâncias obscuras resultaram na queima de locais sagrados, colocando muitos europeus contra os rebeldes. O líder inca orquestrou, como seu ato final, a retomada da antiga capital Cuzco e sitiou a cidade por quase um ano, mas a demora para tomar uma postura ofensiva foi algo determinante para seu maior insucesso.

 

Apesar de comandar uma aliança rebelde sem precedentes na história da tribo pré-colombiana, ele não encontrou forças suficientes para repelir as tropas da monarquia e abandonou o cerco. Moralmente derrotado, Túpac Amaru II foi perseguido incessantemente, em um conflito que repercutiu na destruição de mais colunas monarquistas.

 

Recuperando pontos cruciais, mesmo em desvantagem, o inca tornou-se superconfiante e subestimou seus inimigos. Em abril de 1781, Amaru foi enganado por um desertor e acabou sendo capturado nas imediações de Langui. Transportado para Cuzco, o corajoso nativo sofreu uma tortura inimaginável.

 

(Fonte: Helder Ribeiro/Flickr)

Fotos: Reprodução

 

Em um primeiro momento, ele foi forçado a assistir carrascos enforcarem sua esposa, filhos e altos tenentes. Em seguida, sua língua for cortada para abafar os gritos e seus braços e pernas foram acorrentados a cavalos para, em poucos instantes, serem arrancados do tronco.

 

Esse foi o início de um novo período de opressão contra os incas, onde representantes reais decretaram a proibição de roupas e religião tradicionais, de peças criticando o governo espanhol ou glorificando a tradição inca e de materiais literários com cunho rebelde.

 


Os sucessores de Túpac Amaru II tentaram combater seus opressores nos anos seguintes, mas todas as rebeliões fracassaram. Apesar disso, a história do líder inca segue como uma das mais importantes para a cultura local, contemplando um herói nacional que incentivou movimentos revolucionários e mostrou como é preciso unir o povo e debater ideais libertários para aterrorizar governos autoritários.

 

Fonte: Mega Curioso

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Coluna Você Sabia? : O que é o 'ló' do bolo pão de ló?
Enviado por alexandre em 04/01/2023 09:58:08

O pão de ló é uma espécie de bolo muito popular em Portugal e no Brasil. Ele é feito com ovos, açúcar e farinha de trigo, com uma consistência mais leve e úmida do que a de outros tipos de bolo. Ele também é geralmente mais macio e esponjoso.

 

Essa delícia pode ser servida como um bolo simples ou usado como base para muitas outras receitas, como tortas e bolos recheados. Ele também é muito versátil e pode ser temperado com vários sabores, como limão, laranja, coco e baunilha.

 

Esclarecida a parte de que esse "pão" é um bolo, surge outra questão: por que “de ló”? Bom, existem algumas teorias que ajudam a explicar. Mas qual é a verdadeira, ninguém sabe.

 

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TEORIAS E INFLUÊNCIAS CULTURAIS

 

(Fonte: Shutterstock)

Foto: Reprodução

 

A primeira explicação para o pão de ló ser chamado assim vem da cultura portuguesa. Eles decidiram nomear essa massa que, por sua fragilidade e delicadeza, lembrava a de um tecido bastante usado na Portugal do século XVI, chamado “ló”.

 

Os portugueses se tornaram famosos por fazerem um pão de ló com maestria, chegando até a criar algumas variedades interessantes. Contudo, a receita propriamente dita pode não ter sido ideia deles. Isso porque, supostamente, eles só tiveram a base do conceito após conhecerem o Japão e um bolo japonês chamado kasutera. Este, por sua vez, é muito parecido com o pão de ló, sendo que a única diferença é que conta com xarope de milho em sua composição.

 

Outra possível explicação é a que sugere o 6º volume de O Grande Dicionário Etimológico Prosódico da Língua Portuguesa de Silveira Bueno. Em sua edição de 1966, referente ao pão de ló, temos o seguinte: “Doce, bolo feito de trigo muito fino, ovos, açúcar, tudo muito bem batido, muito fofo e muito saboroso. O inventor foi um confeiteiro alemão que se chamava Lot.” Se observarmos o nome de mais um dos possíveis criadores da receita fica fácil entender o “ló”.

 

Por outro lado, ainda temos os registros que indicam o italiano Giobatta Carbona, como sendo o responsável pela criação do bolo que leva o nome de pão. Carbona desenvolveu sua receita sob encomenda de um marquês italiano. A novidade era destinada a Fernando IV, rei da Espanha. Como o bolo apresentava uma consistência aerada e leve, Carbona o chamou de Pan di Spagna. Com as trocas culturais, adaptações e popularização da receita, o termo Pan di Spagna também teria passado por modificações, chegando ao nosso pão de ló.

 

 

Mesmo que ninguém saiba exatamente a origem do nome ou por qual motivo acresceram o termo “ló”, de uma coisa podemos ter certeza: o pão de ló é um bolo excepcionalmente delicioso e agrada diversos paladares. Além de ser apreciado em muitos países, ele ainda tem o atrativo de ser prático, já que leva poucos ingredientes.

 

Fonte: Mega Curioso

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