A Apple está pronta para lançar o iPhone 15 nesta terça-feira, junto com novas versões de relógios e AirPods. E, mais uma vez, a empresa incentivará os usuários a comprarem modelos mais caros, ajudando a aumentar sua receita em um momento delicado.

Quando as vendas unitárias do iPhone começaram a estagnar em 2016 – caíram para cerca de 200 milhões a 220 milhões aparelhos anualmente– a Apple teve uma ideia ousada: aumentar a receita ampliando a escala.

Um ano depois, em 2017, a empresa colocou o plano em ação. Isto é, lançou o iPhone X por US$ 999, um preço alto na época. Em 2018, ofereceu o iPhone XS Max com 512 gigabytes de memória por US$ 1.449. Hoje, já disponibiliza um iPhone 14 Pro Max por US$ 1.599 com um terabyte de armazenamento.

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A estratégia funcionou. As vendas anuais de unidades do iPhone até permaneceram estagnadas nos últimos sete anos, mas a receita cresceu cerca de US$ 70 bilhões nesse período. A mudança aconteceu também na forma como a Apple mede seu sucesso. A empresa parou de reportar vendas de unidades de dispositivos no ano fiscal de 2019, concentrando-se no volume de dinheiro que cada produto traz.

NOVO IMPULSO DOS PREÇOS

Nesta terça-feira, essa receita poderá receber outro impulso. O preço dos iPhones de última geração devem aumentar ainda mais em alguns mercados, com a empresa oferecendo componentes mais caros como armações de titânio, novos sensores de câmera e armazenamento adicional.

As novidades darão aos usuários mais motivos do que nunca para fazer alarde nos telefones mais caros da Apple. A empresa vai diferenciar ainda mais seu iPhone 15 Pro dos modelos padrão, dando-lhes bateria com vida útil maior, velocidades de transferência de dados USB-C mais rápidas, bordas mais finas e telas mais agradáveis.

As versões Pro também terão uma personalização de botão de ação e um chip mais rápido.

Para alguns consumidores, esses recursos podem fazer com que a diferença de até US$ 300 entre o iPhone normal e o modelo Pro valha a pena. Se a Apple comercializar a diferença como sendo apenas cerca de US$ 10 a US$ 15 a mais por mês em planos parcelados, o aumento de preço poderá ser ainda mais atraente.

A Apple também está adicionando um atrativo extra ao modelo premium, o Pro Max: o telefone oferecerá uma gama mais ampla de zoom óptico através de uma lente de periscópio. Este sistema duplica a capacidade do aparelho de ampliar um objeto através da lente de hardware de três a seis vezes mais.

Nos últimos anos, os dois modelos "Pro" normalmente se diferenciavam apenas em termos de tamanho da tela e capacidade da bateria. Eles compartilhavam os mesmos recursos, componentes internos e especificações. A última vez que a Apple diferenciou seus telefones topo de linha foi em 2020, quando o iPhone 12 Pro Max tinha zoom e estabilização ligeiramente superiores. Mas a adição do periscópio é mais significativa.

ABORDAGEM MAIS AGRESSIVA

A nova abordagem mostra que a Apple está ficando mais agressiva com sua estratégia premium. A empresa também incentivará os clientes a adquirir acessórios mais caros, dando continuidade à tendência do lançamento em setembro de 2022.

Todos os novos Apple Watches receberão uma grande atualização de desempenho, mas os usuários precisarão optar pelo Ultra, mais caro, para obter uma caixa de titânio, tela maior e bateria de maior duração. E se os clientes quiserem AirPods com suporte para carregamento USB-C, eles precisarão comprar o modelo mais caro, pelo menos por enquanto.

A Apple está lançando seus mais recentes iPhones em um momento delicado. Houve uma desaceleração na demanda por smartphones em todo o setor, contribuindo para vários trimestres de queda nas vendas. E agora existem preocupações sobre a China, onde as agências governamentais estão a restringir a utilização do iPhone e um novo telefone Huawei poderá tentar os consumidores.

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Para a Apple, a esperança é que um produto repleto de recursos (e mais caro). A linha do iPhone ajudará a empresa a enfrentar quaisquer desafios.

Fonte: O Globo

Após o sucesso global do ChatGPT e dos robôs de inteligência artificial (IA), a Microsoft está trabalhando em um protótipo de uma mochila inteligente desde o início do ano.

Segundo informações da própria companhia, o pedido da sua patente foi enviado ao órgão regulador norte-americano em maio e aprovado recentemente. A seguir, entenda melhor como o acessório deve funcionar e conheça os seus possíveis recursos.

De acordo com a Microsoft, a nova mochila smart terá câmeras, microfones e alto-falantes acoplados ao seu material, além de um processador, espaço de armazenamento e conexão com a internet. A companhia também afirmou que o equipamento poderá ser capaz de identificar objetos no ambiente e acessar conteúdos salvos na nuvem, além de realizar tarefas como adicionar lembretes no calendário ou verificar preços de itens ao seu redor.

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Ao que parece, a ideia da fabricante é que a mochila funcione como uma espécie de “assistente virtual vestível” e que seja capaz de compreender e identificar diversos contextos. Sendo assim, o dispositivo conseguirá detectar o ambiente no qual está inserido a partir de um comando enviado pelo usuário.

Se a pessoa estiver com a mochila em um mercado, poderá usá-la para comparar os preços dos itens à venda ou checar os valores dos mesmos produtos em outras lojas próximas. Ainda segundo a Microsoft, a mochila também estará apta para concluir tarefas mais complexas, como obter as direções mais seguras quando os seus usuários estiverem esquiando, por exemplo.

Em uma publicação recente no blog MS PowerUser, a companhia explicou detalhadamente o provável funcionamento do equipamento. Assim que a mochila recebe um comando, ela automaticamente utiliza os seus diversos sensores para reunir informações e identificar o ambiente e os contextos nos quais está inserida.

Em seguida, esses dados são enviados ao software de IA para serem interpretados através do reconhecimento de fala e do processamento de linguagem natural. Logo após, a inteligência artificial retorna a solicitação com uma resposta — que pode ser direta ao comando que foi enviado ou uma mensagem para reunir mais informações antes de concluir a ação.

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Não há informações sobre o início da fabricação tanto da mochila quanto dos componentes que acompanharão o modelo da Microsoft. Além disso, também não foi revelada uma possível data de lançamento do gadget até o momento.

Fonte: Tech Tudo

O foguete Starship, desenvolvido pela SpaceX, empresa aeroespacial do bilionário Elon Musk, terá de passar por uma série de ajustes para um eventual novo lançamento.

A empresa não quer repetir o fracasso de abril deste ano, quando o foguete explodiu pouco depois da decolagem, naquele que seria o seu primeiro voo orbital.

Segundo informações da agência de notícias France-Presse, que ouviu funcionários da SpaceX, são necessárias pelo menos 63 correções para que o Starship decole em segurança.

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Entre os principais ajustes, de acordo com a Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), estariam os redesenhos do hardware do veículo, para evitar vazamentos e incêndios, e da própria plataforma de lançamento, para aumentar sua robustez, além de testes adicionais dos sistemas de segurança.

Em abril, o foguete da SpaceX explodiu quatro minutos após sua decolagem, na base da empresa em Boca Chica, no Texas, por falhas nos motores. Nenhum tripulante estava a bordo.

O foguete se desintegrou totalmente e se transformou em uma bola de fogo que caiu sobre o Golfo do México.

Apesar de ter concluído a investigação sobre a explosão, a FAA afirmou que o relatório “não representa a retomada imediata dos lançamentos da Starship em Boca Chica”. Segundo a SpaceX, um novo foguete já está pronto na plataforma de lançamento.

Em nota, a empresa de Elon Musk diz que o primeiro teste, mal sucedido, “foi um passo crítico no avanço das capacidades do sistema de lançamento mais potente já desenvolvido” e “proporcionou numerosas lições aprendidas”.

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O Starship tem 120 metros de altura e produz uma força de empuxo de 74,3 meganewtons, mais do que o dobro dos foguetes Saturno V – que levaram os astronautas da missão Apollo à Lua. 

Fonte: Metrópoles

Cientistas israelenses desenvolveram um modelo de embrião humano usando exclusivamente células-tronco - sem óvulo, nem espermatozoide. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (6) na revista “Nature”.

É o mais perto de um embrião humano que os cientistas já conseguiram reproduzir. O resultado foi um modelo de embrião quase perfeito, de 14 dias. Nesse estágio, os órgãos ainda não estão formados. A imagem é de um conglomerado de células.

Para criar um embrião quase perfeito, os cientistas aumentaram o potencial de células-tronco para que pudessem se transformar em qualquer outra célula do corpo humano. Depois, a partir de um processo químico, foram transformadas em quatro tipos diferentes de célula. Cada uma, responsável por formar uma parte do embrião. Depois, 120 dessas células foram colocadas em uma espécie de liquidificador. A mistura formou uma estrutura nova, muito semelhante a um embrião humano, como se fosse uma maquete.

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A maquete vai ajudar a entender uma etapa da vida ainda pouco conhecida pela ciência. Os cientistas sabem em detalhes aquilo que aprendemos na escola: que um embrião nasce depois que um óvulo é fecundado por um espermatozoide. Mas muitas das mudanças que acontecem nas primeiras semanas depois desta etapa ainda são desconhecidas. E não é só isso.

Em muitos países, a lei só permite pesquisas com embriões que tenham até 14 dias de existência. E quanto mais próximo de se tornar um feto, mais crescem as implicações éticas e legais para estudos científicos. O doutor Jacob Hanna, do Instituto de Ciência Weizmann, de Israel, e um dos autores da pesquisa, explica:

“Estamos em 2023 e temos absolutamente quase nenhum conhecimento sobre como o ser humano se desenvolve nos estágios iniciais. Entender isso pode nos ensinar sobre quais genes são importantes na formação de órgãos. Isto é relevante porque, em muitos casos, a má formação do feto ocorre nesta fase”, explica Jacob Hanna.

O estudo pode trazer, ainda, novas informações sobre células que podem ser usadas no tratamento de doenças. O doutor Jacob diz que, no futuro, talvez seja possível transplantar células sanguíneas ou do fígado sadias para algum paciente. O cientista deixa claro que o objetivo da pesquisa não é criar bebês em laboratório.

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“Uma gestação dura nove meses e precisa de uma série de elementos. O que fizemos foi criar uma estrutura parecida, mas longe de ser idêntica ao embrião humano”, afirma. 

Fonte:G1

O veículo espacial lunar Pragyan e o módulo de pouso Vikram, parte da missão Chandrayaan-3, completaram sua missão na Lua. A dupla enviada pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) foi a primeira a chegar ao Polo Sul do satélite natural e sucedeu no plano de coletar informações sobre o local para enviar de volta a Terra. No entanto, para continuar sua trajetória de descobertas espaciais, o sonda lunar deverá sobreviver à noite na Lua.

A missão inicial da sonda Pragyan e do módulo Vikram previa que os dois passariam um dia lunar na Lua, levando em conta apenas os períodos considerados “diurnos”. Um dia lunar completo equivale a cerca de 29,5 dias terrestres, ou seja, a dupla passou cerca de 14 dias no local.

Agora, o desafio é sobreviver à segunda parte: a noite. Isso porque as temperaturas caem para – 130 °C e podem danificar os equipamentos.

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Em algumas missões, os dispositivos usam energia para se manterem aquecidos até poderem retornar, mas, como o tempo é longo, o equipamento pode ficar sem bateria antes de ver a luz solar novamente.

Foto: Reprodução

VIDA PARA A SONDA LUNAR

No entanto, a ISRO não vai desistir da sonda lunar tão facilmente e, depois de transmitir todos os dados coletados de volta para a Terra, o deixou com baterias totalmente carregadas. Agora, segundo uma publicação da organização no X (antigo Twitter), ele está em modo de descanso e foi orientado de forma a obter luz solar no dia 22 de setembro.

"O rover completa suas tarefas. Agora está estacionado com segurança e colocado em modo de espera. Atualmente, a bateria está totalmente carregada. O painel solar está orientado para receber a luz no próximo nascer do sol previsto para 22 de setembro de 2023. O receptor é mantido ligado. Esperando um despertar bem-sucedido para iniciar outro conjunto de tarefas!" Organização Indiana de Pesquisa Espacial.

MÓDULO VIKRAM

A ISRO também confirmou que o módulo de pouso Vikram foi configurado para entrar em modo hibernação, mas, antes disso, mudou de lugar e enviou novas coletas à Terra.

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Em uma publicação, a organização afirmou que o módulo “dormirá ao lado do Pragyan”. Ambos deverão acordar em 22 de setembro.

Fonte: Olhar Digital