Servidores do DECOM fazem festa em motel com veículo oficial e governo tentar abafar o caso

Uma barca “doida” foi protagonizada por servidores do DECOM – Departamento de Comunicação de Rondônia em Rolim de Moura, por ocasião da visita do governador Confúcio Moura ao município.

Segundo informações, na última quinta-feira (4), um carro do Governo do Estado chegou à cidade com três pessoas. Logo após trabalho, dois servidores identificados como sendo o fotográfo Marcos Freire e o motorista de pré-nome Nil sumiram juntamente com o veiculo público.

Preocupados com o desaparecimento dos servidores, Policiais Militares do quartel de Rolim e de oficiais da casa militar saíram ao encalço, preocupados com possível seqüestro ou ação de marginais. Até um anúncio foi colocado na rádio FM do município pedindo para comunidade e taxistas ajudarem nas buscas.

Os dois “comunicadores” foram encontrados em companhia suspeita. Um circuito interno de um motel também flagrou os dois servidores entrando e saindo várias vezes da casa destinada ao prazer carnal.

Rondônia tem quatro presos por vaga, aponta mutirão do CJN


A caravana de inspeções realizadas pelo programa Mutirão Carcerário, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), encontrou em Rondônia um quadro que reflete, de forma emblemática, a violação dos direitos humanos no sistema prisional brasileiro: celas abarrotadas — com quatro presos por vaga — instalações insalubres, número insuficiente de agentes penitenciários e inúmeros processos de execução criminal para serem revisados.

A inspeção nos presídios de Rondônia começou em 26 de abril, no município de Vilhena, a 700 quilômetros ao sul da capital Porto Velho, na divisa com Mato Grosso. Nas três semanas seguintes, o grupo liderado pelo coordenador do mutirão do CNJ no estado, juiz Domingos Lima Neto, percorreu 11 municípios, onde estão presos cerca de 70% da população carcerária do estado, estimada entre 7,4 mil e 8,6 mil pelo Departamento Penitenciário Nacional e pelo sistema Geopresídios do CNJ, respectivamente.

O mutirão percorreu 26 das 42 casas prisionais de Rondônia, e o relatório final, agora apresentado, destacou, entre outras violações dos direitos humanos dos prisioneiros: restrições ao banho de sol, alimentação de má qualidade, quantidade insuficiente de material de higiene e colchões, assistência de saúde e jurídica deficiente e ausência de hospital de custódia para doentes mentais.

Vilhena: 4 presos por vaga

O relatório do mutirão do CNJ assinala que, enquanto a população de Vilhena passou de 53.598, em 2000 para 76.202, em 2010 (dados do IBGE), a casa de detenção do município foi sendo improvisada aos poucos como presídio regional de toda uma zona de fronteira com a Bolívia. A rigor, devia custodiar apenas presos à espera de julgamento. Construída há 30 anos nos fundos de uma delegacia, a unidade aproveita atualmente a antiga carceragem da DP e alguns “puxadinhos” para manter 293 homens em regime fechado, entre presos provisórios e condenados. O espaço só comporta, no máximo, 66 presos.

De acordo com o juiz responsável pela execução penal na comarca de Vilhena, Renato de Melo Dias, “a casa chegou a ter 450 presos”. Não fosse ele, a situação ainda seria pior, já que o magistrado direcionou recursos do Poder Judiciário para a construção de novas celas dentro da casa de detenção, e até de outra unidade prisional, que funciona como presídio feminino e abriga presos do regime semiaberto.

Com as obras, conseguiu-se mitigar, mas não eliminar a insalubridade e o risco de fuga. Um mês antes da inspeção, um preso fugiu. Três semanas após a inspeção, em 16 de maio, outros nove.

Em uma cela, a inspeção flagrou 22 homens dividindo um cubículo com nove camas. Numa outra, ligeiramente maior, moravam 35 homens no dia da inspeção. Como havia só 15 camas, alguns dormiam em redes e outros, em colchões que praticamente boiavam no chão alagado.

Os presos reclamam que os banhos de sol não são diários, além de serem muito curtos. “Só tem banho de sol quando tem baculejo (revista de celas)”, reclama um deles. A direção explica que não há agentes suficientes. Para tirar os presos do “seguro” (ala para presos ameaçados por colegas) da cela, quatro dos seis agentes disponíveis por plantão fazem a escolta de 30, às vezes 35 homens, que caminham 30 metros entre a porta do pavilhão e o local onde tomam o banho de sol.


Autor: CNJ

Mulher raptar bebê recém-nascido em Ouro Preto, mas é presa pela PM

Uma mulher identificada como Patrícia Severino da Silva, 21, moradora da Rua Jamil Pontes, 386, município de Ji-Paraná aproveitou a fragilidade da segurança do Hospital Municipal de Ouro Preto e raptou um bebê de apenas um dia de vida, no final da manhã desta terça-feira (02), mas graças a intervenção da PM de Ji-Paraná e Ouro Preto e a colaboração de um taxista, acabou sendo presa, menos de uma hora após ter praticado o crime.

De acordo com a polícia, Patrícia Severino estava há três dias no hospital se passando por enfermeira. Fez amizades, principalmente com mulheres gestantes. Por volta das 11 horas, entrou no quarto onde o bebê estava acompanhado da mãe e disse que era uma enfermeira e que levaria a criança para dar banho.



Patrícia pegou o recém-nascido e saiu pela portaria sem ser importunada em seguida, entrou num taxi e fugiu para a cidade de Ji-Paraná. No caminho, o taxista começou a suspeitar do nervosismo da mulher e passou a questioná-la. Depois de algum tempo conversando, acabou descobrindo sobre o rapto. O taxista disse que o radio do carro estava sintonizado na Rondônia FM quando o radialista Willians Soares entrou ao vivo informado de um rapto de uma criança ocorrido há poucos minutos atrás no HM, passando as características da infratora.


Ao chegar em Ji-Paraná, a mulher desceu na rua Mato Grosso com Rio Tapajós e o taxista ligou para a Central de Operações, através do 190. Ele (taxista) começou a segui-la e em dado momento a perdeu de vista. Todas as guarnições de serviço, juntamente com o Serviço Reservado da PM de Ji-Paraná e Ouro Preto empenharam-se na ocorrência e conseguiram encontrá-la, escondida em um comércio. Ao ser abordada, Patrícia Severino confessou o crime.


Segundo declarações da Patrícia Severino da Silva, ela estava grávida de 8 meses quando sofreu um aborto. Como estava usando a gravidez para voltar com seu ex-marido, decidiu roubar um bebê recém-nascido e apresentá-lo como se fosse seu filho.

Patrícia Severino foi recambiada para a DP de Ouro Preto do Oeste onde foi ouvida pelo delegado Marcos Vinicius Filho. Diante do delegado a infratora disse que usou um nome falso na noite anterior para fazer uma consulta com um clinico geral. Após ser consultada a infratora permaneceu no interior do HM e percorreu todas as alas sem ser importunada fez o chamado “reconhecimento de campo”, percebendo da fragilidade da segurança retornou na manhã desta terça-feira (02) e colocou o seu plano em ação.

Diante da nossa reportagem a infratora mostrou-se ser uma pessoa dissimulada e que não tem qualquer distúrbio de comportamento e alegou que tinha consciência do que estava fazendo. “Sei o que a mãe da criança está passando já que sou mãe de uma menina de um ano de idade, quero que Ela (mãe do recém-nascido) me perdoa”, disse Patrícia em tom de despreocupada. A mãe do recém-nascido a dona-de-casa Zenilda de Almeida Costa, que reside no município do Vale do Paraíso ao ter o seu bebê de volta não conteve de alegria e chorou muito agradecendo a Deus e as pessoas que ajudaram a encontrar o pequeno Geremias que nasceu no nesta segunda-feira (01) às 17h30 no HM.



O delegado Marcos Vinicius lavrou o ato de flagrante delito com base no Artigo 237 do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA que diz Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto: Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa. Patrícia foi recolhida a Casa de Detenção local onde ficará a disposição da Justiça.



Autor: Alexandre Araujo


Fonte: ouroropretoonline.com

Homem tem ataque de fúria e pratica barbaridades durante Cavalgada no Vale do Paraíso

Durante a cavalgada da 2º Expovale no município do Vale do Paraíso, corria tudo dentro da tranqüilidade e normalidade, quando o comerciante Renato Oliveira Rocha, 33 anos, totalmente descontrolado e visivelmente agressivo, agrediu com vários socos na face a sua esposa, dentro da cabine do seu caminhão Mercedes Benz, cor branca, placas NCB-0318/RO causando lesões na boca e nariz.

Ao ver a aproximação da guarnição da Polícia Militar que fazia o policiamento ostensivo da cavalgada o agente acelerou e fugiu em seu caminhão, causando um verdadeiro “caos” na cavalgada, pois logo de cara, o mesmo bateu varias no veiculo Fiat Uno, placas DXR-8676 de propriedade do senhor Ednilson Castro Façanha, 20 anos, na seqüência o comerciante Renato bateu na viatura ambulância do Corpo de Bombeiros UR-0056, onde os bombeiros prestavam assistência médica para os populares durante a cavalgada, a qual também ficou muito danificada no seu lado direito.



Depois ao chegar ao pelotão dos cavalos e cavaleiros o comerciante Renato atropelou o adolescente Wanderson Oliveira Santos, 15 anos, e ainda fugiu sem prestar socorro, a cerca de 1(um) km da entrada da cidade de Vale do Paraíso, devido à violência e agressividade do agente foi montada uma barreira com o intuito reter o comerciante Renato, mas o mesmo não respeitou a barreira policial e “jogou” o seu caminhão contra os policiais militares que ali estavam e quase atropelou dois policiais militares.



Ao entrar dentro da área urbana da cidade, o comerciante continuou a conduzir o seu veiculo em alta velocidade colocando a vida de várias pessoas em perigo, pois como era final de exposição agropecuária, tinha muita gente nas ruas e avenidas de Vale do Paraíso. Mas com a graça de Deus e o profissionalismo dos policiais militares que estavam de serviço, foi feito no novo cerco policial e interceptado o veiculo e o comerciante Renato já no centro da cidade onde o mesmo ainda reagiu a prisão, tentou agredir os policiais com socos e chutes e após se dominado e imobilizado foi colocado dentro da viatura policial.



Ao revistar o caminhão a PM encontrou embaixo do banco do motorista um revolver calibre 38 com cinco munições intactas, arma a qual o senhor Renato declarou ser de sua propriedade para “proteger” os seus interesses. O mesmo não possui registro da arma, nem tão quanto possui porte de arma de fogo.

Já no Quartel PM, o qual foi cercado por populares que queriam linchar o senhor Renato devido aos seus atos inconseqüentes e injustificáveis, que o mesmo acabara de realizar, começaram a “jogar” pedras contra o seu caminhão que estava apreendido e estacionado em frente do Quartel PM, onde a policia militar teve que intervir para que os populares não depredassem por completo o caminhão, do infrator, mas mesmo assim o veiculo foi acertado por varias pedras vindas dos populares que estavam indignados e revoltados com a atitude do comerciante.

Após a confecção da documentação de praxe Renato de Oliveira conduzido para a DP de Ouro Preto. O delegado titular Cristiano Martins Matos lavrou o ato de flagrante delito em desfavor do comerciante enquadrando nos crimes previstos na legislação brasileira; posse de arma de fogo, resistência a prisão, lesão corporal, danos ao patrimônio público. Diante de um rosário de crimes o comerciante foi recolhido a Casa de Detenção local onde ficará a disposição da Justiça.


Autor: Alexandre Araujo


Fonte: ouropretoonline.com

Pela 2ª vez Incêndio destrói área de preservação ambiental em Ouro Preto


Um incêndio no morro que fica localizado dentro do loteamento Colina Park em Ouro Preto do Oeste destruiu uma área de mata de cerca de quatro hectares, equivalente a quatro campos de futebol. O fogo começou por volta das 18hs desta quinta-feira (28) e se alastrou da face do morro voltada para o perímetro urbano não houve feridos nem casas atingidas

O incêndio que pode ter sido criminoso é o segundo no espaço de um ano (o primeiro foi no dia 25 de julho de 2010) teve seu inicio no final da tarde e logo que os moradores avistaram as primeiras chamas acionaram o Corpo de Bombeiros que demorou quase 30 minutos para chegarem ao local do sinistro que com a baixa umidade relativa do ar e os ventos fortes fizeram com que o fogo se propagasse.



O morro faz parte de uma área de preservação ambiental e está localizado em um ponto nobre da cidade. O incêndio, considerado de grandes proporções pelos bombeiros, deu muito trabalho para ser controlado, principalmente devido aos fortes ventos que sopraram durante toda a noite prejudicando o trabalho dos soldados, que utilizaram caminhões de combate a incêndio e abafadores na tentativa de debelar o fogo.

Ficou provado que tanto o governo do estado como a prefeitura não tem plano de ação em situação de sinistro principalmente em área de preservação ambiental.

Fogo no loteamento Colina Park não é novidade segundo ficou apurado pela reportagem o Corpo de Bombeiros local atende uma média de cinco chamados por semana para apagar incêndio no local. A denúncia é que os próprios proprietários dos lotes são os responsáveis em colocar fogo ao invés de mandar limpar o local prefere cometer um crime ambiental que em Ouro Preto do Oeste nunca alguém é punido já que todo verão amazônico a cena se repete com a impunidade correndo frouxa.




Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com