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Coluna Meio Ambiente : Governo define redução de gases de efeito estufa dos combustíveis
Enviado por alexandre em 30/12/2022 01:05:57

O presidente Jair Bolsonaro aprovou resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que define metas compulsórias anuais de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis nos próximos dez anos, no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio). A medida foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União.

 

A resolução fixa o valor da meta global para o período entre 2023 e 2032, além dos intervalos de tolerância. Em 2023, as distribuidoras terão de adquirir 37,47 milhões de créditos de descarbonização (CBIOs). Para o período 2024/2031, não houve alteração nas metas que já haviam sido estabelecidas pelo CNPE em outubro de 2021, mas houve adição de valores para o ano de 2032, definido agora em 99,22 milhões de CBIOs

 

REDUÃO DE EMISSÕES 

 

Os créditos de descarbonização fazem parte do programa RenovaBio, que determina que os distribuidores de combustíveis líquidos têm uma meta compulsória de redução da emissão de gases causadores do efeito estufa.

 

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O crédito é emitido por produtores e importadores de biocombustíveis, devidamente certificados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

 

O volume a ser adquirido pelas distribuidoras é baseado nas notas fiscais de compra e venda dos combustíveis. A meta anual de descarbonização dessas empresas que vendem combustíveis fósseis é calculada pela ANP.

 


 

Adquirir CBIOs é a única forma de atingir as metas. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, um CBIO equivale a 1 tonelada de emissões evitadas, o que representa sete árvores em termos de captura de carbono. 

 

Fonte:R7

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Coluna Meio Ambiente : Banco Mundial aprova financiamento para mitigação climática no Brasil
Enviado por alexandre em 24/12/2022 01:02:03

O Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou, nessa quinta-feira (22/12), um crédito de US$ 500 milhões para o Brasil investir na expansão do desenvolvimento sustentável e fortalecer a capacidade do setor privado brasileiro em acessar os mercados de crédito de carbono.

 

Com o apoio do Banco do Brasil, o financiamento será destinado para que o Brasil atinja as suas metas climáticas, como zerar o desmatamento na Amazônia, transição energética e agricultura de baixo carbono.

 

O projeto tem como expectativa reduzir até 90 milhões de toneladas de carbono emitidas pelo Brasil até 2030, o montante equivale a 4,5% do que o país necessita para cumprir seus compromissos de zerar as emissões.

 

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O Banco Mundial deverá, também, mobilizar um crédito de até US$ 1,4 bilhão em capital privado por meio do aumento do financiamento pelo Banco do Brasil e por investidores privados.

 

“O Brasil tem potencial significativo para se tornar um líder global na transição para uma economia de baixo carbono. Para isso, é necessária uma ação urgente para complementar as atividades públicas com soluções e financiamento privados”, explica o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.

 

 

O Projeto de Financiamento Climático do Brasil tem como objetivo incentivar que empresas implementem acordos para redução das emissões de gases de efeito estufa de modo a reduzir a pegada de carbono em toda a empresa.

 

Fonte:Metrópoles
 

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Coluna Meio Ambiente : Grupo desmata área de preservação no Distrito Federal; máquina avaliada em R$ 1 milhão foi apreendida
Enviado por alexandre em 12/12/2022 10:20:50

Denúncia anônima levou fiscais do ICMBio ao local, na região do Lago Oeste. Na fuga, homens deixaram equipamento para trás.

Um grupo de aproximadamente quatro pessoas aproveitou o horário do jogo do Brasil contra a Croácia, na Copa do Mundo, na tarde de sexta-feira (9), para desmatar uma Área de Preservação Permanente (APP) e Preservação Ambiental (APA) no Lago Oeste, em Brasília.

 

A ação foi denunciada anonimamente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e registrada por ambientalistas. A investigação aponta que os homens abriam uma estrada para iniciar um parcelamento irregular de terras.

 

Equipes de fiscalização do ICMBio e da Polícia Militar Ambiental (BPMA) apreenderam a máquina usada para desmatar a região de Cerrado. Ela foi avaliada em R$ 1 milhão. Os suspeitos fugiram, mas deixaram o equipamento para trás.

 

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A área desmatada fica encosta da Chapada da Contagem, a 25 km do centro de Brasília. Segundo o ICMBio, no local está prevista uma expansão para compor a Reserva Biológica (Rebio) da Contagem.

 

Equipe de fiscalização do ICMBio e da Polícia Militar Ambiental atuam em local desmatado em Brasília — Foto: Divulgação/ICMBio

 

A área também faz parte do Corredor Ecológico Norte do DF e da Reserva Mundial da Biosfera do Cerrado. De acordo com o ICMBio, o desmatamento atingiu cerca de 5 hectares — área que equivale a cinco estádios de futebol —, um córrego e duas nascentes.

 

Área de preservação ambiental e preservação permanente desmatada no Lago Oeste, em Brasília — Foto: Divulgação/ICMBio

Fotos: Reprodução

 


 

O ICMBio informou que as investigações continuam e que acionou a Polícia Federal para localizar os suspeitos.

 

Fonte: G1

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Coluna Meio Ambiente : Cientistas afirmam que novo modelo de desenvolvimento é essencial para salvar a Amazônia - e o mundo
Enviado por alexandre em 08/12/2022 15:16:40

Aos 71 anos e aposentado desde 2016 do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), onde atuou por mais de 30 anos, o climatologista Carlos Nobre parece ter abraçado seu desafio mais ousado até hoje. "Passei toda a minha carreira apontando os problemas, agora quero buscar as soluções", disse o cientista durante a palestra de abertura da Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA) Amazônia Sustentável e Inclusiva, que ocorre em São Pedro, interior paulista, com o apoio da FAPESP.

Atentamente assistido por uma plateia de cerca de 80 jovens pesquisadores do Brasil e de outros países latino-americanos, Nobre relembrou o futuro sombrio que espera a Amazônia e o mundo caso o Acordo de Paris não seja cumprido e o planeta aqueça mais de 1,5°C até o fim do século. Atualmente pesquisador no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP) e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, Nobre tem um plano ambicioso – e necessário – para o futuro da floresta amazônica, que inclui a criação de um "MIT da Amazônia" (em alusão ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts, dos Estados Unidos).

"Precisamos criar uma nova bioeconomia para a Amazônia e o AmIT, como estamos chamando, é uma proposta para formar mão de obra para isso na região e criar as tecnologias necessárias para desenvolvê-la de uma forma que valorize a biodiversidade e mantenha a floresta de pé", 

disse durante sua apresentação, ocorrida poucos dias após seu retorno da 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP27, realizada no Egito.
Foto: Reprodução/INPE

"Foi um evento político que pode significar uma melhora significativa de como o Brasil trata a Amazônia. Temos agora um otimismo em pensar uma Amazônia com desmatamento zero, com uma bioeconomia de floresta em pé, em que uma árvore vale mais em pé do que deitada, como disse o presidente eleito Lula em seu discurso na COP", afirmou o cientista.

Segundo Nobre, para isso é muito importante buscar soluções inovadoras, uma vez que não existe hoje uma economia em escala global, ou mesmo amazônica ou nacional, que valorize os produtos da floresta. "É muito importante disseminar esses desafios", disse.

O Brasil tem 40% de suas emissões de gases de efeito estufa advindas do desmatamento, o que pode ser uma grande vantagem no cenário internacional. Ainda que sejamos o sétimo maior emissor do planeta, somos o único país que pode fazer um grande corte de emissões sem prejudicar a atividade industrial. Nos países desenvolvidos, a indústria e a geração de energia são as maiores fontes emissoras.

No entanto, ainda que o desmatamento acabe e o que foi devastado de floresta amazônica se recupere, sem uma queda radical de emissões dos países desenvolvidos o mundo continuará aquecendo. Com mais de 4°C na temperatura local, a floresta não suportaria.

"É preciso entender que a atmosfera é compartilhada por todos. As mesmas moléculas de ar que você está respirando agora foram respiradas por pessoas no mundo inteiro. A redução das emissões precisa ser feita por todos", resumiu Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP e membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU, palestrante do segundo dia da ESPCA.


"Não dá para querer crescimento econômico infinito com recursos finitos",

afirmou o físico.

Mudança

Carlos Nobre aposta em um ousado conjunto de medidas, que inclui transformar o atual Arco do Desmatamento – região onde a fronteira agrícola avança, de leste e sul do Pará em direção a oeste, passando por Mato Grosso, Rondônia e Acre – no Arco do Reflorestamento.

Recuperar os cerca de 500 quilômetros quadrados já perdidos custaria dezenas de milhões de dólares, algo que um fundo como o que se propôs na COP27 poderia financiar.

"A floresta amazônica intocada tem uma taxa de remoção líquida de 1 a 2 bilhões de toneladas por ano de dióxido de carbono da atmosfera. São 150 bilhões a 200 bilhões de toneladas armazenadas, um serviço ambiental imenso para o resto do planeta", apontou Nobre.

Enfrentar os desafios para manter a floresta de pé exige um conjunto de habilidades que ultrapassa os limites das disciplinas científicas, por isso a Escola selecionou um conjunto de jovens pesquisadores de diversas formações, das ciências biológicas às humanidades, para pensar em soluções para a região.

"Acredito que pesquisas na Amazônia devam ser feitas em equipes multidisciplinares, onde haja pessoas com formação em ciências humanas, sociais, biológicas, exatas, porque a solução deve ser voltada para a sociedade, que é composta por todos esses pontos de vista. Não posso pensar só na conservação, mas também no bem-estar e na condição de vida daqueles que moram na região amazônica, que são quase 28 milhões de brasileiros, em torno de 35 milhões se pensarmos na bacia amazônica como um todo", contou Carlos Joly, professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), membro da coordenação do Programa BIOTA-FAPESP e organizador do evento.

Foto: Reprodução/Ibama

Segundo o arqueólogo Eduardo Góes Neves, diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP, e também palestrante do evento, a Amazônia foi densamente ocupada no período anterior à colonização portuguesa e os povos originários souberam e sabem muito bem como manejar os recursos da floresta sem degradá-la.

Parte das soluções, portanto, pode vir do que se sabe das populações atuais e do que vem sendo revelado nas últimas décadas pelo grupo do pesquisador sobre a ocupação daquele território no passado.

"Sempre houve muita gente na Amazônia. Havia milhões de indígenas e o que compõe a paisagem amazônica hoje resulta da modificação exercida pelos povos indígenas ao longo do tempo. Então não dá para separar a proteção da natureza da proteção do modo de vida das populações tradicionais. Não são coisas contraditórias, mas complementares. E qualquer coisa que formos pensar para o futuro da Amazônia tem que contemplar a presença dos povos da floresta, que são os povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas. Aquela ideia de preservação sem as populações tradicionais, além de injusta socialmente, não tem embasamento nos dados que a arqueologia traz", encerrou o pesquisador.

*Por André Julião, da Agência FAPESP

Coluna Meio Ambiente : Desmatamento na Amazônia tem maior alta percentual em um mandato presidencial, afirmam entidades
Enviado por alexandre em 07/12/2022 10:20:13

Segundo Observatório do Clima, taxa recém divulgada do Prodes de 2022 mostra que governo de Jair Bolsonaro terminou com um aumento de 59,5% na taxa de desmatamento na Amazônia.

O desmatamento na Amazônia durante o governo Bolsonaro atingiu a maior alta percentual num mandato presidencial desde o início das medições por satélite do Prodes, sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) referência na medição.

 

Segundo dados do instituto calculados pelo Observatório do Clima, durante o governo de Jair Bolsonaro houve um aumento de 59,5% da taxa de desmate no bioma.

 

O período leva em conta os quatro últimos anos anteriores, ou seja, os governos Dilma e Temer.

 

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Segundo o OC, Bolsonaro superou até mesmo o aumento visto no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, quando o forte aquecimento da economia no início do Plano Real causou o maior desmatamento da série histórica, de 29 mil km², em 1995.

 

Durante a atual gestão, a média anual do desmate foi de 11.396 km², contra 7.145 km² no período anterior (2015-2018).

 

"O regime Bolsonaro foi uma máquina de destruir florestas. Pegou o país com uma taxa de 7.500 km2 de desmatamento na Amazônia e o está entregando com 11.500 km2. A única boa notíca do governo atual é o seu fim", afirma Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

 

Nesta quarta-feira (30), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou a taxa de desmatamento entre agosto de 2021 e julho de 2022 na Amazônia: 11.568 km².

 

Apesar de a taxa apontar uma queda de 11% em relação ao período anterior, entidades ambientais destacam o tamanho do estrago da última gestão no combate à degradação florestal.

 

"Nos quatro anos de governo Bolsonaro, 45.586 km² de florestas foram destruídas - uma área maior que a Holanda ou perto de 8 vezes a extensão do Distrito Federal. O desse ano equivale ao tamanho do Catar", afirma Mariana Napolitano, gerente de ciências do WWF-Brasil.
"Esse aumento no desmatamento é resultado de um abandono do sistema de proteção ambiental, das florestas, do aumento da criminalidade e do enfraquecimento dos órgãos ambientais. Por isso que é urgente a retomada de mecanismos de comando e controle. O novo governo vai precisar de muitos esforços e recursos", acrescenta.

 

Marcelo Furtado, membro da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, também destaca que quem mais sai prejudicado com essa política ambiental é o cidadão brasileiro, que "perde o seu patrimônio ambiental. Também o meio ambiente, que perde a sua capacidade de gerar água e controle climático".

 


 

"Agora, a atenção deve ser não apenas para as ações que serão tomadas pelo novo governo, como também para o papel-chave que será desempenhado pelo Congresso. As medidas para redação do desmatamento e a formulação de uma economia baseada na floresta em pé passam essencialmente pelo Legislativo", acrescenta. 

 

Fonte: G1

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