A Eve Air Mobility (Eve) e a Embraer anunciaram nesta quinta-feira, 20, que a primeira fábrica para a produção das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL), o "carro vooador", da Eve será localizada na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo.
A planta industrial será situada em uma área a ser ampliada dentro da unidade da Embraer na cidade e está sujeita à aprovação final das autoridades.
"Essa decisão está alinhada ao nosso plano estratégico de crescimento baseado em inovação e sustentabilidade", disse Francisco Gomes Neto, Presidente e CEO da Embraer.
"Acreditamos no enorme potencial do mercado global de Mobilidade Aérea Urbana e reforçamos nosso compromisso com a Eve como uma das principais empresas desse setor."
A tecnologia faz a leitura do rosto do paciente por meio de inteligência artificial e caso o diagnóstico seja positivo, o encaminha imediatamente ao médico mais próximo
Um novo aplicativo, chamado BegIA, detecta em poucos segundos se uma pessoa tem glaucoma, retinopatia diabética ou catarata, três das doenças que causam perda de visão e cegueira. O sistema foi criado por dois alunos do Mestrado em Bioinformática e Bioestatística da Universitat Oberta de Catalunya (UOC), na Espanha. Para fazer o teste, a inteligência artificial (IA) analisa uma selfie do paciente, e se o resultado for positivo, ele é encaminhado para um médico automaticamente.
Projetado para atender pessoas partes do mundo sem acesso fácil aos cuidados de saúde, o projeto ganhou um prêmio em uma competição da universidade. Ele utiliza um algoritmo de IA de rede neural capaz de aproveitar técnicas de aprendizado profundo capaz de reconhecer, a partir de uma imagem clara frontal do rosto, se o sujeito tem uma doença ocular ou não.
Os pesquisadores responsáveis pelo aplicativo, García Atutxa, físico especializado em análise de dados, juntamente com Francisca Villanueva-Flores, bioquímica especializada em doenças degenerativas, desenvolveram o algoritmo, o qual foi alimentado com imagens fornecidas pelo Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, do México. Elas apresentavam pessoas com quadros de com retinopatia, glaucoma ou catarata. No momento, eles estão procurando hospitais e associações de diabetes para nova coleta de imagens, buscando introduzir uma maior variabilidade ao sistema.
"Entramos no SpinUOC [competição que ganharam] porque queríamos desenvolver um aplicativo mais sofisticado que, além de detectar doenças, tivesse mais funções e pudesse funcionar em qualquer celular com capacidade computacional limitada", explicam os criadores do BegIA.
Segundo os pesquisadores, o aplicativo pode já estar no mercado dentro de dois anos.
O WhatsApp deverá pagar uma indenização de R$ 5 mil a um usuário após não ter banido uma conta que tentava aplicar golpes se passando pelo dono original do perfil no aplicativo. As informações são do UOL.
Os golpistas usaram um roteiro que se tornou cada vez mais comum na aplicação de golpes on-line: se passaram por João Vitor para tentar pedir dinheiro a familiares e amigos. Para isso, coletaram imagens do advogado nas redes sociais e adicionaram os parentes em um perfil falso.
Ao perceber do que se tratava a situação, João Vitor conseguiu avisar seus conhecidos a tempo e impediu um tio, que estava prestes a enviar R$ 1.450 aos criminosos, de cair na fraude.O WhatsApp, entretanto, ignorou as notificações feitas pelo advogado pelo serviço de atendimento e o perfil golpista continuou ativo.
Quando foi acionado na justiça, o aplicativo disse que não poderia atender ao pedido porque "inexiste falha na prestação dos serviços que oferece por ausência de provas de acesso a dados a partir do aplicativo".
Além disso, afirmou que "os criminosos utilizaram uma outra linha telefônica que é estranha e distinta, sem qualquer relação com sua linha". Em janeiro, a Justiça deferiu tutela urgente para bloquear número dos golpistas no app, mas ordem não foi cumprida.
Em junho, o grupo empresarial do aplicativo de mensagens foi condenado a pagar R$ 5 mil a João por descumprir a ordem de bloqueio, decisão da qual o WhatsApp já recorreu.
A conta continua no ar, mas os criminosos trocaram a foto do perfil. Procurada pelo Byte, a Meta, dona do WhatsApp, afirmou que não se pronuncia sobre casos específicos.
Após os ataques, entidades da Europa Ocidental contataram a empresa de tecnologia
Nesta terça-feira (11), a Microsoft afirmou que cerca de 25 emails de organizações, incluindo agências governamentais, foram invadidos por hackers chineses. De acordo com a empresa de tecnologia, fundada por Bill Gates, a ação do grupo, identificado como Storm-0558, atingiu, principalmente, entidades na Europa Ocidental.
Para a Microsoft, os hackers buscavam obter informações confidenciais. Nas últimas semanas, a empresa tem trabalhado incansavelmente para avaliar os efeitos da ação e frear as consequências dos ataques.
Após identificar uma tentativa de “violação de contas”, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou que o governo, rapidamente, conseguiu “evitar novas invasões”.
Em nota, a empresa de tecnologia afirmou que “como ocorre com qualquer atividade de atores estatais [aqueles que têm características estatais] observada, a Microsoft entrou em contato diretamente com todas as organizações alvo ou comprometidas por meio de seus administradores e forneceu a eles informações importantes para ajudá-los a investigar e responder ao ataque”.
Os nomes das organizações, ou governos, prejudicadas com o suposto ataque hacker da China, não foram divulgados.
De acordo com a agência Reuters, Adam Hodge, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca disse que “sistemas não classificados” dos EUA podem ter sido afetados após invasão na segurança da nuvem da Microsoft.
Para encontrar a “vulnerabilidade em seu serviço de nuvem”, Adam Hodge afirmou que “autoridades imediatamente contataram a Microsoft”.
Ainda de acordo com a Reuters, Pequim, capital da China, vem negando acusações de ataques cibernéticos. Em relação ao novo ataque de hackers, a China não ainda não se pronunciou.
Aumento de dados tem feito empresas repensarem a estratégia comercial
As operadoras de telefonia móvel Vivo, Claro e TIM estão repensando os pacotes de serviços que oferecem WhatsApp ilimitado para os seus clientes. A estratégia comercial pode ser suspensa, levando os usuários a pagarem pelo tráfego de dados no aplicativo de troca de mensagens instantâneas.
O mesmo pode acontecer com outros aplicativos como o YouTube e o Twitter, que também têm os gastos de dados isentos de cobranças para alguns planos.
Como o consumo de dados tem aumentado com o 4G, algo que pode acontecer também com a tecnologia 5G, as empresas avaliam se vale a pena continuar descontando da franquia de internet os dados usados nesses aplicativos.
Ao comentar sobre o assunto, a Claro, por meio do seu presidente, José Félix, afirmou que o zero rating foi um “erro” que pode ser consertado. A operadora oferece, atualmente, acesso ilimitado para o WhatsApp, Waze, Instagram, TikTok e Facebook, dependendo do plano.
A Vivo comentou que está reavaliando a prática. O vice-presidente de negócios, Alex Salgado, disse que a empresa está oferecendo cada vez menos pacotes com o uso de aplicativos ilimitados.
A TIM também repensa a questão, pois ela oferece acesso livre ao WhatsApp e Deezer aos seus clientes pré-pagos. Já os clientes pós-pagos têm acesso ilimitado ao Instagram, Facebook e Twitter.