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Ciência & Tecnologia : Chips de inteligência artificial viram centro de guerra tecnológica entre EUA e China
Enviado por alexandre em 29/05/2023 00:45:09

Semicondutores abastecem cada vez mais tipos de equipamentos, são a base para a inteligência artificial e estão alimentando uma corrida pela liderança da indústria entre potências globais

Depois de travarem a indústria global em meio à falta inesperada de peças durante a pandemia, os semicondutores protagonizam agora, também, a grande disputa geopolítica e econômica que começa a emergir: uma corrida liderada por Estados Unidos e China para ver quem vai dominar esta que deve ser a próxima grande fronteira tecnológica.

 

Também conhecidos como chips, os semicondutores são pequenos pedaços de silício com milhões de circuitos internos instalados e que, cada vez mais, estão na base de uma sorte enorme de coisas que chegam à vida das pessoas: de celulares, carros e lava-louças a grandes data centers e até mísseis balísticos intercontinentais.

 

Conforme a inteligência artificial avance e ganhe ainda mais protagonismo em nossos equipamentos e nosso dia a dia, o apetite do mundo por esses micropedaços eletrônicos só deve crescer, fazendo deles uma espécie de petróleo do futuro. E as grandes potências sabem disso.

 

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“A inteligência artificial e a internet das coisas são a próxima revolução industrial, como foi o motor a vapor e, depois, o motor a combustão, e elas não existem sem os microchips e esses supercondutores”, diz o economista Livio Ribeiro, pesquisador associado da Fundação Getulio Vargas (FGV) e especialista em economia chinesa.

 

Ribeiro compara a disputa a uma espécie de nova guerra fria, em que a polarização dos EUA migra da antiga União Soviética para a China, e a corrida não é mais armamentista, nem espacial, mas tecnológica.

 

“Não é uma briga financeira, algo que vai afetar a balança comercial desses países. É muito mais uma questão estratégica: quem estiver na frente vai definir o conceito, o padrão da tecnologia que será usada. E quem define o conceito, domina”, acrescenta Ribeiro, que é também sócio da consultoria de negócios BRCG.

 

É o que já acontece, de acordo com o economista, na indústria de painéis solares, em que a China conseguiu se tornar a grande desenvolvedora e fornecedora da maior parte das várias peças necessárias para que os chapas fotovoltaicas possam ser montadas e funcionar em qualquer lugar do mundo.

 

PEÇAS DO TABULEIRO

 

Sede da maior empresa de semicondutores do mundo, a TSMC, Taiwan é também a líder global no fornecimento dessas peças para o resto do mundo, enquanto os Estados Unidos se destacam como base de outros dos grandes e mais tradicionais nomes do setor, como Intel, AMD e Nvidia.

 

Gravitando em torno deles, estão outros países importantes para a cadeia global de chips, como a Holanda, o Japão e a Coreia do Sul, país de origem da Samsung e LG.

 

Jogadora mais jovem, a China, entretanto, vem ganhando espaço rápido conforme investe no desenvolvimento de tecnologias que começaram a rivalizar de perto com os concorrentes veteranos.

 

“A China está acelerando muito em relação ao resto do mundo e, em vários segmentos, como o de inteligência artificial, já é líder em registros de patentes feitos por ano”, diz Ribeiro, da FGV.

 

“Ela não tem o melhor produto, esta nunca foi a estratégia chinesa, mas trabalha pelo melhor custo-benefício. A China da ‘bugiganga’ acabou, dos produtos precários e baratos. A qualidade melhorou. O produto dela não vai ser tão bom quanto um iPhone, mas vai ser um quinto do preço.”

 

GUERRA COMERCIAL

 

A ascensão da ameaça é notória e a resposta e escalada do conflito vieram na forma de sanções e limitações comerciais.

 

Os Estados Unidos já suspenderam as vendas de muitos de seus produtos do setor para a China, em uma estratégia que visa restringir o acesso dos parques de montagem chineses às tecnologias desenvolvidas e pertencentes a empresas americanas.

 

Pressionados, parceiros como Holanda e o Japão também começaram a fazer o mesmo.

 

Nos capítulos mais recentes, a Apple anunciou, no começo da semana, uma parceria bilionária com a Broadcom, outra fabricante de semicondutores do Vale do Silício californiano, como uma maneira de usar mais chips domésticos em seus aparelhos e reduzir a dependência dos chineses.

 

REAÇÃO CHINESA

 

Ainda sem tecnologia própria a altura para cortar dos adversários, como fez os Estados Unidos, a China tem respondido às restrições usando seu poderio econômico como barganha.

 

Na semana passada, o país de Xi Jinping alegou “ameaça à segurança nacional” para banir o uso de peças da Micron, maior fabricante de chips de memória dos EUA, em projetos de infraestrutura nacionais.

 

O decreto tira um mercado gigante do segundo país mais rico do mundo da lista de clientes da companhia americana.

 

Consenso de analistas, outra carta na manga da China está em Taiwan, o pequeno território vizinho historicamente reivindicado pelos chineses e que vem sofrendo com sinais crescentes de ameaças de invasão.

 

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Isso já colocaria sobre o controle da China o maior parque industrial de semicondutores do mundo — caso, também, não colaborasse para paralisar a produção local ou travar seus embarques para o resto do mundo, a exemplo do que aconteceu com a produção de grãos e energia após a invasão da Ucrânia pela Rússia. 

 

Fonte:CNN

Ciência & Tecnologia : A 'fórmula do sucesso' usada por recrutadores do Google
Enviado por alexandre em 26/05/2023 10:27:02

O Google recebe milhões de candidaturas de pessoas que desejam trabalhar na empresa. Recrutadores da empresa dão dicas de como se destacar em meio à multidão.

Se você quer trabalhar no Google, saiba que não está sozinho. Todos os anos, a empresa americana de tecnologia recebe milhões de pedidos de emprego.

 

Os processos de seleção da empresa têm a fama de serem muito exaustivos, mas ela também é conhecida pela forma como trata seus trabalhadores e os benefícios que oferece aos seus funcionários.

 

Em um mercado de trabalho tão competitivo, é importante mostrar algum tipo de habilidade que nos destaque dos demais para conseguir um cargo em empresas como o Google.

 

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Mas, antes de chegar à fase das entrevistas, primeiro o currículo tem que chamar a atenção da equipe de RH.

 

Os recrutadores do Google afirmam que usar a fórmula X-Y-Z aumentará as chances de ser contratado pela empresa.

 

Essa fórmula de redação de currículo é uma maneira de ressaltar os pontos nos quais você se destacou ao longo da sua carreira e fazer com que o seu texto seja mais impactante.

 

E, somada a outras recomendações -como deixar o texto mais fácil de ler ou com no máximo duas páginas-, revelará de imediato como você fez a diferença nas empresas por onde passou.

 

A recomendação dos especialistas é que a cronologia ordene suas experiências profissionais, da mais recente até a mais antiga. Dessa maneira, você mostrará uma clara progressão ao longo do tempo.

 

MAS O QUE É A FÓRMULA X-Y-Z?

 

O conselho mais repetido entre os recrutadores do Google é 'seja específico em seu currículo' — Foto: Getty Images

Foto: Reprodução

 

"Seja específico sobre os projetos para os quais você trabalhou ou gerenciou. Em caso de dúvida, atenha-se ao padrão x-y-z", diz o Google em seu blog.

 

O método funciona assim:

 

X = corresponde ao resultado ou à meta obtida. O que você conseguiu?


Y = é como é possível medir o impacto ou justificar que efetivamente foi um sucesso. Qual foi o impacto?


Z = é a parte onde você explica os passos que deu para atingir seu objetivo. Como você fez isso?

 

Esta fórmula é eficaz porque se concentra nos resultados.

 

Mostre o que você conquistou, como mediu seu sucesso e quais medidas você implementou para que isso acontecesse.

 

Essa informação é valiosa para os profissionais envolvidos na contratação porque ajudam a compreender suas habilidades e experiências.

 

Provavelmente é mais fácil explicar isso usando alguns exemplos dos próprios vídeos disponíveis no YouTube feitos pelos próprios recrutadores do Google.

 

Por exemplo, imagine um candidato que queira explicar que participa de um evento para desenvolvedores.

 

Aprenda a montar o seu currículo no celular

 

Esta é uma forma boa, a maneira correta e a mais precisa para descrevê-la em um currículo, segundo o Google:

 

Bom: "Fiquei em segundo lugar em um hackathon."


Melhor: "Fiquei em segundo lugar em um hackathon com 50 equipes."


Muito melhor: "Fiquei em segundo lugar em um hackathon com 50 equipes, trabalhando com dois colegas para desenvolver um aplicativo que sincroniza calendários móveis."

 

Estes são os conselhos do Google para usar a fórmula x-y-z no currículo:

 

Seja específico. Você não deve se limitar dizendo que "o tráfego do site aumentou". Em vez disso, diga quanto tráfego aumentou e como você mediu.

 

Use números e métricas. Quantificar suas conquistas as torna mais impressionantes.

 

Seja claro e conciso. Use verbos de ação fortes e evite jargões.

 

Use palavras-chave. Sempre que possível, use palavras-chave relevantes para o cargo ao qual você está se candidatando.

 

EXPERIÊNCIA ANTERIOR 


A gigante da tecnologia recomenda que você faça a si mesmo algumas perguntas antes de iniciar uma candidatura para uma de suas vagas e reflita sobre elas.

 

Os especialistas acreditam que esse convite para refletir sobre si mesmo ajudará a criar uma imagem para onde você deseja levar sua carreira.

 

O que aprendi a fazer aqui deixou tudo o que veio depois mais fácil?


Você conquistou a maior parte das suas conquistas por meio do resultado de um esforço solitário ou trabalho em equipe?


O que você mais gosta: resolver problemas ou impulsionar o debate?


Qual é o trabalho mais gratificante que você teve? Por quê?


Descreva a melhor equipe com quem você trabalhou. Por que essa experiência se destaca?


Ao preparar suas respostas, faça uma narrativa: liste exemplos concretos de onde, quando e como você demonstrou as habilidades que os empregadores procuram na descrição do trabalho.

 

Essas breves histórias sobre suas conquistas e experiências anteriores devem ilustrar o valor que você teve em seus empregos anteriores e o que oferecerá em sua nova função, caso seja contratado.

 

"Por que esse exercício de visualização? Suas habilidades, interesses e metas são o resultado da sua vida, suas experiências, seus triunfos e seus fracassos", diz o Google.

 

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"Se te contratamos com base em suas habilidades, vamos contratar um funcionário qualificado. Se te contratamos com base em suas habilidades, suas paixões duradouras e suas diversas experiências e perspectivas, encontraremos um Googler. E é isso que queremos", acrescentou. 

 

Fonte: G1

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Ciência & Tecnologia : A multa bilionária ao Facebook por descuido com dados de usuários
Enviado por alexandre em 23/05/2023 10:34:26

No cerne desta decisão está o uso de cláusulas contratuais padrão para mover dados da União Europeia para os EUA.

A Meta, dona do Facebook, foi multada em 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,5 bilhões) por mau uso de dados de usuários ao transferi-los entre a Europa e os Estados Unidos.

 

Emitida pela Comissão de Proteção de Dados (DPC, na sigla em inglês) da Irlanda, esta é a maior multa já imposta sob a lei de privacidade do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês) da União Europeia.

 

O GDPR estabelece regras que as empresas devem seguir para transferir dados de usuários para fora do bloco europeu.

 

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A Meta afirmou que vai entrar com um recurso contra a decisão "injustificada e desnecessária".


No cerne desta decisão está o uso de cláusulas contratuais padrão (SCCs, na sigla em inglês) para mover dados da União Europeia para os EUA.

 

Esses contratos legais, elaborados pela Comissão Europeia, contêm salvaguardas para garantir que os dados pessoais continuem protegidos quando transferidos para fora da Europa.

 

Mas há receio de que esses fluxos de dados ainda exponham os europeus às leis de privacidade mais fracas dos EUA — e a inteligência dos EUA possa acessar os dados.

 

Esta decisão não afeta o Facebook no Reino Unido.

 

'PRECEDENTE PERIGOSO'


A maioria das grandes empresas possui redes complexas de transferências de dados — que podem incluir endereços de e-mail, números de telefone e informações financeiras — para destinatários no exterior, muitos dos quais dependem de SCCs.

 

E a Meta diz que seu amplo uso torna a multa injusta.

 

"Estamos, portanto, desapontados por termos sido escolhidos por usar o mesmo mecanismo legal que milhares de outras empresas que procuram fornecer serviços na Europa", declarou o presidente do Facebook, Nick Clegg.

 

"Esta decisão é falha, injustificada e abre um precedente perigoso para inúmeras outras empresas que transferem dados entre a União Europeia e os EUA."

 

BATALHA DE UMA DÉCADA


Em 2013, o ex-contratado da Agência de Segurança Nacional dos EUA, Edward Snowden, divulgou que as autoridades americanas haviam acessado repetidamente os dados das pessoas por meio de empresas de tecnologia como Facebook e Google.


E o ativista de privacidade austríaco Max Schrems entrou com uma ação legal contra o Facebook por não proteger seus direitos de privacidade, iniciando uma batalha de uma década sobre a legalidade da transferência de dados da União Europeia para os EUA.

 

A mais alta corte da Europa, o Tribunal Europeu de Justiça (ECJ, na sigla em inglês), disse repetidas vezes que Washington não dispõe de controles suficientes para proteger as informações dos europeus.

 

E, em 2020, o ECJ declarou inválido um acordo de transferência de dados da União Europeia para os EUA.

 

Mas o tribunal deixou a porta aberta para as empresas usarem SCCs, afirmando que a transferência de dados para qualquer outro país fora do bloco era válida desde que garantisse um "nível adequado de proteção de dados".

Foi neste teste que a Meta não passou.

 

'REESTRUTURAR FUNDAMENTALMENTE'


Questionado sobre a multa de 1,2 bilhão de euros, Schrems disse que estava "feliz em ver esta decisão após 10 anos de litígio", mas poderia ter sido muito maior.

 

"A menos que as leis de vigilância dos EUA sejam corrigidas, a Meta terá que reestruturar fundamentalmente seus sistemas", acrescentou.

 

Apesar do valor recorde da multa, especialistas dizem acreditar que as práticas de privacidade da Meta não vão mudar.


"Uma multa de trânsito de um bilhão de euros por estacionamento irregular não tem importância para uma empresa que ganha muito mais bilhões estacionando ilegalmente", afirma Johnny Ryan, membro do Irish Council for Civil Liberties.

 

Os EUA atualizaram recentemente suas proteções legais internas para oferecer à União Europeia maiores garantias de que as agências de inteligência americanas seguiriam as novas regras que regem esse acesso a dados.

 

Em 2021, a Amazon foi multada por desrespeitar de forma semelhante o padrão de privacidade da União Europeia.

 

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A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda também multou o WhatsApp, outra empresa de propriedade da Meta, por violar regulamentos rigorosos relacionados à transparência de dados compartilhados com suas outras subsidiárias. 

 

Fonte: G1

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Ciência & Tecnologia : Fantástico visita empresa que desenvolve o Hyperloop, trem que levita e praticamente voa dentro de um túnel a vácuo
Enviado por alexandre em 22/05/2023 09:28:43

O projeto de um trem que levita e praticamente voa dentro de um túnel a vácuo está recebendo fortes investimentos na Europa e pode cortar o tempo de viagem em um quarto. O Fantástico visitou uma das empresas que desenvolve o Hyperloop.

 

A ideia do novo transporte é poder reservar um assento no celular, chegar à estação na hora do embarque, em uma cabine de até 60 lugares e reduzir o tempo de viagem para até um quarto do que seria de trem.

 

“A primeira rota para testes vai ser curta, entre um e três quilômetros, só pra mostrar que o hyperloop funciona, e que você vai chegar vivo e inteiro ao seu destino”, diz Mars Geuze, fundador da Hardt Hyperloop.

 

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Imagem conceitual do projeto Hyperloop — Foto: Reprodução/TV Globo

Foto:Reprodução

 

A promessa é de empresa holandesa. Há oito anos, os seus fundadores começaram essa viagem em uma competição para desenvolver esse trem de levitação magnética.

 

Trens com essa tecnologia já existem pelo mundo. Na China, no Japão e até no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mas são experiências em trajetos curtos: na China, por exemplo, vai do Centro de Xangai até o aeroporto. A diferença agora é que o Hyperloop vai andar dentro de um túnel despressurizado.

 

ENERGIA E ATRITO 

 

Em um trem de alta velocidade, o atrito das rodas com o trilho e a resistência do ar consomem boa parte da energia necessária para ele se deslocar. Nos trens que levitam por magnetismo, não existe atrito das rodas com o trilho. Para se deslocar, ele consome bem menos energia.

 

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A vantagem do Hyperloop seria que ele não só levita e, portanto, não perde energia no atrito com o trilho, como ele se move dentro de um túnel de baixa pressão. A resistência do ar é muito pequena e por isso, ele é muito rápido e muito econômico. 

 

Fonte:G1

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Ciência & Tecnologia : Com duas fêmeas e esperma congelado do último macho, cientistas tentam evitar extinção de rinoceronte
Enviado por alexandre em 20/05/2023 02:01:14


Foto: Reprodução

Preocupa: fêmeas da espécie rinoceronte-branco-do-norte vivem em santuário no Quênia e ainda não obtiveram sucesso em terminar gravidez

Cientistas de diversas nações estão no Quênia, país localizado na África, com a dura tarefa de impedir a extinção do rinoceronte-branco-do-norte. A última esperança de salvação da espécie depende das técnicas de reprodução in vitro - laboratório - desenvolvidas pela ciência e da resposta das duas fêmeas vivas da espécie em possível inseminação com o esperma, ora congelado, de Súdan, o último macho da espécie sacrificado em 2018, aos 45 anos, após apresentar um quadro terrível de saúde veterinária.

 

Faz alguns anos que o consórcio de cientistas busca uma solução para a espécie e desenvolveu um método de procriação assistida de rinocerontes. Em 2018 coletaram ovócitos de fêmeas de rinoceronte-branco-do-sul, tanto em zoológicos europeus como entre os 20 mil animais da subespécie que vivem no sul da África de forma selvagem.


Os ovócitos chegaram a ser fecundados in vitro pelo esperma congelado de rinocerontes-brancos-do-norte e também por material genérico retirado de rinocerontes-brancos-do-sul. O procedimento foi feito em laboratórios da italiana Avantea. Os embriões foram congelados e no futuro serão implantados em fêmeas da espécie do sul.

 

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Aproximadamente um ano depois foi a vez de serem extraídos os ovócitos das duas últimas fêmeas do norte. Deles foram produzidos dois embriões de rinoceronte-branco-do-norte, ora mantidos em hidrogênio líquido para serem implantados em uma mãe no futuro.

 

As duas fêmeas que hoje vivem no santuário de Ol Pejeta, no Quênia, já tentaram, mas não conseguiram terminar a gravidez em oportunidades anteriores. Por isso o cuidado dos cientistas em manter o feto conservado enquanto buscam uma possível “barriga de aluguel”. A principal hipótese estudada é implantar os embriões em fêmeas de rinoceronte-branco-do-sul, mas as espécies não são idênticas e tal técnica ainda não foi desenvolvida.

 

A expectativa dos cientistas é de que se o experimento tenha sucesso, um novo mercado possa se abrir, uma vez que há mais de 42 mil espécies animais atualmente ameaçadas de extinção. No caso do rinoceronte-branco-do-norte, que pouco sofre com eventuais predadores naturais, o motivo da iminente extinção é o ser humano.

 

 

Com os chifres valorizados em países da Ásia sobretudo, onde se acredita que tenham propriedades medicinais, a caça à espécie escalou a partir dos anos 70 nos países onde é encontrado: Sudão do Sul, República Democrática do Congo, Chade, Uganda e República Centro-Africana. 

 

Fonte: Revista Fórum

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