Um dos métodos mais utilizados pelas mulheres em todo o mundo, a pílula anticoncepcional é uma das formas mais eficientes para prevenir a gravidez. Também é considerada uma das mais seguras se usada corretamente, conforme o ginecologista e obstetra, Dr. Alexandre Rossi.

O médico explica que o uso da pílula de maneira contínua regula a menstruação, controla os sintomas da TPM e ajuda a reduzir as cólicas e outros desconfortos comuns durante o ciclo menstrual. Mas, como todo medicamento, também pode oferecer riscos à saúde.

“No caso dos anticoncepcionais orais, pelo fato de trazer a maior concentração de hormônios dentre todos os métodos contraceptivos existentes hoje no mercado, para algumas pacientes poderá haver contraindicações”, alerta ele.

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A utilização a longo prazo da pílula anticoncepcional pode favorecer o desenvolvimento de algumas doenças, especialmente se a paciente for fumante, hipertensa, diabética ou obesa. Nesses casos, é preciso ter atenção para o aumento do risco cardiovascular, incluindo a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), infarto e trombose.

Para evitar os possíveis efeitos adversos, portanto, é importante procurar orientação de um especialista para que seja feita uma avaliação precisa da condição de saúde. Assim, é possível diagnosticar os fatores de risco e predisposição genética para doenças.

“Além disso, relatar ao médico em caso de aparecimento de dores de cabeça constantes, hemorragias, dores abdominais, alteração visual de aparecimento súbito ou dor e sensação de peso nos membros inferiores”, destaca Rossi.

BUSQUE ORIENTAÇÃO MÉDICA

Para reduzir os riscos de doenças através do uso contínuo da pílula anticoncepcional, a paciente também pode buscar por outros métodos contraceptivos. Para isso, o ginecologista orienta conversar com um profissional para que ele possa indicar a opção mais adequada para cada caso.

Foto: Reprodução

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“A indicação do tipo do anticoncepcional levará em conta diversos fatores como, por exemplo, o fato da mulher estar ou não amamentando, além de seu histórico de saúde. Por este motivo, é muito importante que esta indicação seja individualizada, sempre feita por um médico, e reavaliada periodicamente”, finaliza. 

Fonte: Alto Astral

A técnica de fazer um contorno no rosto com a maquiagem não é nada nova. Só no TikTok e no YouTube, é possível encontrar inúmeros tutoriais de pessoas ensinando as variadas técnicas para que esse contorno fique bem natural e bonito. Mas uma pergunta que muitas pessoas se fazem é a seguinte: dá para usar o bronzer no lugar do contorno para essa função?

Segundo a beauty artist Renata Gianetti, não. Afinal, eles têm propostas diferentes. “O contorno utilizamos quando queremos trazer sombra, esconder ou diminuir nariz, bochecha e testa por exemplo. Já o bronzer utilizamos quando queremos trazer um efeito mais bronzeado”, explica. Por isso, tentar substituir um pelo outro pode fazer com que você se decepcione com o resultado.

A especialista também explica que pessoas com qualquer tipo de pele podem ambos os produtos, desde que seja do seu tom. Ou seja, a decisão fica por conta do resultado esperado, considerando pontos fortes e funções de cada um.

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UM BOM CONTORNO OU BRONZER

Apesar de o bronzer e o contorno não poderem ser usados para as mesmas funções, eles têm algo em comum: para atingirem os efeitos desejados, é necessária a escolha de um bom produto.

No caso do contorno, por exemplo, é preciso que ele não tenha brilho e seja dois tons mais escuro que a pele da pessoa, para criar efeitos de profundidade e sombra. Já o bronzer tem partículas de brilho que criam o efeito bronzeado no rosto, então é preciso ver se ele não é brilhante de mais ou de menos, criando assim o efeito de forma efetiva e natural.

Por fim, optar pelas opções de contorno e bronzer em pó costuma ser uma boa escolha já que, segundo Renata, eles são mais versáteis e fáceis de aplicar e esfumar. “Os pós para contornos costumam ser de tons frios, já os bronzers, tons mais quentes”, finaliza ela.

Fonte: Alto Astral

Quem nunca testou uma dica de beleza que viu em um site, que atire a primeira máscara caseira! No mar de informações na internet, é preciso checar tudo várias vezes para saber o que é mito ou verdade, ainda mais quando se trata de saúde, né?

Para desvendar as receitas de beleza que realmente funcionam e o que pode até ser prejudicial, conversamos com a Dra. Luciana Passoni, médica especialista em cabelos e transplante capilar, e o Dr. Dieick de Sá, biomédico especializado em aprimoramento estético.

Passoni afirma que existem muitos tratamentos que podem ser, sim, feitos em casa, como uma manutenção da saúde do couro cabeludo, “porém, é importante ressaltar que em casos de disfunções de pele do couro cabeludo, alopecia e queda de cabelo, é essencial consultar um especialista na área”.

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O Dr. Dieick concorda com a médica e defende que essas dicas devem ser trabalhadas apenas como um tratamento complementar ao skincare com os cosméticos ideiais para cada necessidade, principalmente para casos que envolvem acompanhamento médico.

DICAS DE SKINCARE

Pepino combate olheiras?

Tá liberado! O pepino diminui, sim, os vasos sanguíneos que causam o inchaço nas pálpebras, mas é preciso destacar que o efeito é temporário e pode não trazer um grande resultado para quadros mais graves.

Esfoliar a pele com açúcar?

É cilada! Além de machucar o rosto durante a esfoliação, o biomédico explica que “não tem grande desempenho na melhora de textura de pele”. Ou seja, vale mais a pena investir em um esfoliante facial e fugir de possíveis lesões.

Tônico anti-idade com gelatina e vinho tinto?

Antes que você saia correndo para encher uma taça de vinho, informamos que se trata de uma fake news! A mistura inusitada circula na internet como tratamento para retardar o processo de perda de elasticidade e firmeza da pele.

Ao invés disso, o Dr. Dieick indica a aplicação de fios de PDO, “um procedimento minimamente invasivo que melhora a produção de colágeno”, explica. Os preenchedores com ácido hialurônico também são alternativas para “recuperar o tônus de áreas chaves para a harmonia do rosto.”

Chá de camomila para desinchar o rosto?

Verdadeiro! Além de ser uma boa pedida para os dias frios, a camomila tem ação calmante e ajuda a diminuir a vermelhidão da pele. No entanto, a recomendação é fazer compressas geladas do chá e deixar por alguns minutos na região desejada.

TRUQUES PARA O CABELO

Babosa no cabelo?

Aprovada! Por conter substâncias com alta capacidade de reter líquido, é uma planta que ajuda na hidratação dos fios e, por isso, está presente em vários cosméticos capilares e para pele!

Azeite de oliva controla o volume dos fios?

Mentira! Embora muito comum entre pessoas com cabelo crespo ou cacheado, a Dra. Luciana Passoni não recomenda o uso do produto para controlar o volume, principalmente, para quem tem fios mais finos e com raiz oleosa. O ideal, segundo ela, é aplicar séruns com ceramidas para proteger a cutícula capilar, abusar do condicionador e dormir com toucas de cetim.

“Não está errado, porém o azeite não vai oferecer aos cabelos os nutrientes necessários para que ele fique saudável, sem ressecar ou danificar o comprimento”, explica.

Talco diminui a oleosidade?

Outra fake news! Se os fios estão oleosos e você acrescenta o pó, há uma grande chance de o cabelo ficar com aspecto de sujo, já que as partículas brancas podem ficar grudadas e aparentes na raiz. Além disso, por não ser feito com esta finalidade, o talco também pode obstruir os poros. Em caso de emergência, vale recorrer ao shampoo a seco!

Leite combate a ação do cloro?

Negativo! Para tirar aquele aspecto esverdeado pós-piscina que fica no cabelo, muita gente usa o leite. A gordura do líquido pode até ser eficaz nesse sentido, mas a médica sugere passar água corrente antes e depois de entrar na piscina: “Nessa situação o importante é criar uma capa de proteção envolvendo os fios, que pode ser com um óleo capilar ou até mesmo com o óleo de coco para evitar o ressecamento.”

Fonte: Gshow

A micropigmentação de sobrancelhas já está entre uma das técnicas mais consagradas nas clínicas de estética. Mas, além desta região, o procedimento vem sendo muito utilizado nos lábios, proporcionando mais cor e destaque para o local.

“Além de proporcionar um aspecto saudável e bonito para os lábios, a micropigmentação labial é ideal para as pessoas que não gostam ou costumam usar maquiagem todos os dias e que preferem procedimentos que realcem sua beleza natural, sem muita produção”, pontua Renata Barcelli, especialista na técnica.

Ainda segundo a esteticista, o procedimento pode ser feito de duas maneiras, causando aspectos diferentes. O primeiro e mais comum, chamado revitalização, utiliza um pigmento mais suave e sem marcação dos lábios. “Neste caso, o objetivo é trazer uma cor mais natural, como o de um lip tint”, conta.

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Já a outra forma, conhecida como efeito batom, traz o efeito oposto da técnica anterior. Ou seja, seu objetivo é agregar mais cor e contorno através de cores fortes e marcantes.

CUIDADOS APÓS A TÉCNICA

Assim como acontece na região das sobrancelhas, Renata explica que, para manter o efeito esperado da micropigmentação labial, é preciso ter alguns cuidados depois da realização da técnica.

“Após o procedimento, é necessário manter os lábios limpos e não utilizar batom, apenas um hidratante labial com proteção solar. E claro, nada de retirar as casquinhas. Elas fazem parte do processo de qualquer cicatrização”, esclarece.

Outro ponto destacado pela especialista é o tempo de retoque. De acordo com ela, o procedimento deve ser refeito após um ano, aproximadamente, ou conforme o prazo estipulado pelo profissional.

“A micropigmentação, seja ela labial, capilar ou nas sobrancelhas, não é definitiva. Sendo assim, é necessário fazer o retoque após algum tempo, que pode variar de pessoa para pessoa, para manter a cor sempre bonita e viva. Por isso, é muito importante seguir o prazo estipulado pelo profissional que realizou a técnica”, finaliza. 

Fonte: Alto Astral

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (9) uma proposta que garante uma pensão às crianças e adolescentes cujas mães foram vítimas de feminicídio. O texto ainda será analisado pelo Senado.O projeto é de autoria das deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Luizianne Lins (PT-CE), Maria do Rosário (PT-RS), Natália Bonavides (PT-RN), Professora Rosa Neide (PT-MT) e Rejane Dias (PT-PI).

O valor da pensão estabelecido no projeto é de um salário mínimo e deve ser pago até o menor completar 18 anos.

Para ter acesso ao benefício, a renda mensal per capita dos filhos ou dependentes menores de idade, órfãos em razão docrime de feminicídio, deve ser igual ou menor que 25% de um salário mínimo.

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O texto estabelece ainda que a pensão não poderá ser acumulada com “benefícios previdenciários recebidos do Regime Geral de Previdência Social – RGPS ou dos Regimes Próprios de Previdência Social, nem com pensões ou benefícios do sistema de proteção social dos militares”.

PROPOSTA

Ainda, segundo o projeto, o benefício será retirado se o menor tiver sido “condenado pela prática de ato infracional análogo a crime, mediante sentença com trânsito em julgado, como autor, coautor ou partícipe de feminicídio doloso, ou de tentativa desse ato, cometido contra a mulher vítima da violência, ressalvados os absolutamente incapazes e os inimputáveis”.

A proposta aprovada pela Câmara foi o substitutivo (emenda apresentada pelo relator) apresentado pelo deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).

O projeto original, entre outros pontos, propunha que a pensão fosse paga no modelo de Benefício de Prestação Continuada (BPC), no entanto, o substitutivo defendeu que estender o pagamento do BPC “para outros beneficiários, que não idosos ou pessoas com deficiência, poderia suscitar questionamentos acerca da sua constitucionalidade”.

Com isso, o projeto aprovado pela Câmara prevê que o pagamento será feito na modalidade de pensão especial. 

Fonte: G1