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Regionais : Irmão de Bolsonaro sobe em palanque do PT e PSB contra Doria
Enviado por alexandre em 15/09/2020 08:57:37


Renato Bolsonaro, um os irmãos do presidente eleito, conversou com simpatizantes na Granja do Torto

Por Lauro Jardim/O Globo

Irmão de Jair Bolsonaro, Renato Bolsonaro (de camisa verde na foto) participou no fim de semana da convenção do PSB que lançou Vavá Cordeiro à Prefeitura de Cajati, no Vale da Ribeira (SP).

O apoio de Renato mostra como a política pode surpreender. E nem está se falando pelo fato de Vavá ter sido cassado em agosto pela Câmara dos Vereadores.

Mas por que sua candidatura tem também o decidido apoio oficial do PT.

Na cidade, João Doria apoia o pastor José Valdir, que comanda a chapa do PSDB e tem PSD, DEM, MDB e PSL como aliados.

Candidatura de Vavá Cordeiro

Entre as instituições religiosas que constam como devedoras ativas da União na lista da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a Igreja Internacional da Graça de Deus aparece como a terceira maior inadimplente. Fundada em 1980, é comandada pelo Missionário R. R. Soares, pai do deputado federal David Soares (DEM-SP), autor da emenda que dá perdão tributário a esse tipo de instituição – e que foi parcialmente vetada por Bolsonaro.

Toda a dívida do CNPJ da Igreja com a União, de R$ 37,8 milhões, está vinculada a contribuições previdenciárias, que deixarão definitivamente de ser cobradas de entidades religiosas a partir desta segunda-feira (14), com a sanção da nova lei.

O débito da Internacional da Graça de Deus só é inferior aos R$ 91,4 milhões devidos pela Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdomiro Santiago, e pela Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial, que possui R$ 99,2 milhões em dívidas. Outras empresas ligadas a R.R. Soares, como gravadoras, shopping e redes de televisão, não possuem registros na dívida ativa da PGFN.

David apresentou a proposta de perdão tributário em uma emenda a um projeto sobre uso de recursos economizados no pagamento de precatórios no combate à covid-19. Segundo a justificativa dada por ele, as entidades religiosas têm sido alvo de autuações oriundas de interpretações equivocadas da legislação, sem levar em consideração posteriores modificações do ordenamento jurídico.

“Tais autuações acabam por praticamente inviabilizar a continuidade dos relevantes serviços prestados por tais entidades”, escreveu o parlamentar, para quem a medida traria uma menor judicialização do tema.

O parlamentar tentou ampliar ainda mais os benefícios às igrejas no mesmo projeto de lei: outra emenda dele buscava zerar o Imposto de Renda de valores enviados por igrejas ao exterior a título de “doação” das organizações religiosas. O deputado não apontou critérios para o que seria considerado doação neste caso (leia aqui).

Apesar de o presidente ter vetado parcialmente o trecho relativo a débitos de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), as contribuições previdenciárias, como as da Igreja Internacional, foram mantidas por Bolsonaro, e já estão presentes na Lei 14.057, sancionada ontem (14).

Regionais : Eleições 2020: Na pandemia, candidatos registram ‘cloroquina’ e ‘da saúde’ em nome de urna
Enviado por alexandre em 15/09/2020 08:56:40


Capitã Cloroquina, candidata a vereadora no Rio de Janeiro Foto: Reprodução

Por Naira Trindade/Época

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, candidatos a prefeito e vereadores de cidades do país usam termos como “cloroquina” e “da saúde” para serem identificados na urna nas eleições municipais do mês que vem.  

Além da Capitã Cloroquina, candidata a vereadora no Rio de Janeiro, pelo Avante, há pelo menos 21 candidatos que registraram “da saúde” após o nome de batizo, segundo levantamento da coluna de Guilherme Amado, com base no repositório de dados do Tribunal Superior Eleitoral.  

A lista tem Adão da Saúde, Dirceu da Saúde, Erisson da Saúde, Itamar da Saúde, Giselda da Saúde, Agente de Saúde Claudete Rosa… e por aí vai.  

Por causa da pandemia, a data das eleições foi alterada e os registros de candidatura vão até 26 de setembro. 

G1

Na noite desta segunda-feira (14), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu declarar inconstitucional a regra de 2015 que previa a impressão do voto nas eleições.

O julgamento é feito em plenário virtual e acabou às 23h59 desta segunda-feira. No julgamento, os ministros inserem o voto por meio de um sistema eletrônico, sem a necessidade da presença física em plenário do Supremo

A minirreforma eleitoral aprovada em 2015 pelo Congresso Nacional previa a impressão do voto. A então presidente Dilma Rousseff vetou a impressão, mas os parlamentares derrubaram o veto e, com isso, Dilma promulgou a lei que previa a impressão.

Em junho de 2018, O STF decidiu de forma liminar (provisória) barrar a medida. Agora, os ministros analisam o mérito (conteúdo) da ação, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Voto do relator

O entendimento que prevalece até agora é o do ministro Gilmar Mendes, relator da ação, segundo o qual a medida “viola o sigilo e a liberdade do voto”.

“As impressoras das urnas são internas e servem para imprimir a zerésima, na abertura das votações, e o boletim de urna, em seu encerramento. Portanto, não há como utilizá-la para exibir o voto ao eleitor para confirmação, cortar o voto confirmado e inseri-lo em receptáculo lacrado. Tampouco basta ligar uma impressora qualquer”, afirmou. Continue lendo

Política : REELEIÇÃO!
Enviado por alexandre em 15/09/2020 08:55:37

Líderes da maioria dos partidos no Congresso apoiam o fim da reeleição

Prometido pelo presidente Jair Bolsonaro ainda na campanha de 2018, o fim da reeleição para cargos no Executivo tem o apoio de líderes em 15 dos 24 partidos representados na Câmara e no Senado, segundo levantamento do Estadão/Broadcast. O assunto, esquecido por Bolsonaro após eleito, voltou a ganhar força depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso admitiu, em artigo no Estadão, ter errado ao dar aval à medida, que lhe permitiu ficar oito anos no poder. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para proibir a recondução de presidentes, governadores e prefeitos foi apresentada na semana passada pelo deputado Alessandro Molon (RJ), líder do PSB.

Para ser aprovada, uma PEC precisa de 308 votos na Câmara e 49 no Senado. Embora maioria, a bancada dos 15 partidos cujos líderes apoiam a medida não chegam a tanto. Ao todo, eles representam 302 deputados e 40 senadores. Alguns líderes ponderam também que, apesar de pessoalmente favoráveis ao fim da reeleição, a questão não está fechada e ainda precisaria ser discutida internamente nos partidos.

Apenas três dos líderes de bancada consultados pela reportagem defenderam manter a atual regra – Solidariedade, PSOL e Patriota –, e outros três preferiram não se posicionar (MDB, PT e PP). O PROS, o PSC e o PSD não responderam.

“O Congresso está atrasado no debate sobre a reforma política. Acho que deveríamos caminhar para ter mandato de 5 anos, sem reeleição”, afirmou Arnaldo Jardim (SP), líder do Cidadania, concordando com a proposta de FHC.

Maior bloco de partidos da Câmara, com 205 deputados, o Centrão se divide sobre a tema. Enquanto no PTB, no Republicanos e no PL a opinião é favorável a acabar com a possibilidade de reeleição no País, o líder do Solidariedade, deputado Zé Silva (MG), defende manter a regra atual. Já no Progressistas, o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), ficou em cima do muro.

“Acho que isso pode até ser revisto, mas não para os atuais (governantes). Seria uma violência tirar o direito de quem já está permitido na Constituição. Se tiver de haver alguma mudança é para 2026”, afirmou o senador, que, em entrevista ao Estadão, no mês passado, antecipou seu apoio à reeleição de Bolsonaro, em 2022. O partido de Ciro se aproximou do Palácio do Planalto nos últimos meses, quando passou a ocupar cargos no governo e a integrar a base aliada no Congresso.

O “toma lá, da cá” para continuar no poder é justamente um dos problemas apontados pelo senador Jorginho Melo (PL-SC), líder da sigla no Senado, ao defender o fim da reeleição. “Hoje, o prefeito senta na cadeira, cria uma secretaria, dá um carguinho para o partido lá. Muitas vezes ele não queria fazer aquilo, mas faz, pensando na reeleição”, disse ele.



Após a informação de que o Governo Federal pretende propor um novo adiamento do Censo Demográfico, o movimento municipalista enxergou um problema que pode afetar diretamente o recebimento de recursos destinados à população. A pesquisa, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevista para este ano, já foi adiada para 2021 em razão da pandemia. Agora, a ideia é que o levantamento seja feito apenas em 2022.

De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a extensão do prazo para estabelecer o Censo impede que haja uma definição exata dos coeficientes de repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que levam em conta o número de habitantes de cada ente.  

O consultor de estudos técnicos da CNM, Eduardo Stranz, avalia que a não realização de um Censo Demográfico no próximo ano vai acarretar em prejuízos financeiros para os municípios, que vão além de baixos investimentos públicos para estes entes.

“Será ruim tanto para o poder público, que não terá a base de informação para definir os seus programas e políticas públicas, quanto para o setor privado, que não terá a base de informação para fazer o direcionamento e os investimentos privados necessários para todos”, defende.

“Além de contar a população de cada município, o Censo Demográfico faz uma extensa radiografia de quem somos, como vivemos, que renda temos. Trata-se de toda uma apuração para sabermos que sociedade temos hoje no Brasil”, acrescenta Stranz. Continue lendo

Política : TITULAR AGORA
Enviado por alexandre em 15/09/2020 08:50:31

Bolsonaro efetiva general Pazuello na Saúde

O governo decidiu efetivar o atual ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, no cargo, segundo o Palácio do Planalto. Pazuello está no posto desde junho, apesar de ter assumido informalmente em maio, após a saída de Nelson Teich. A previsão é que a cerimônia de posse ocorra nesta quarta-feira (16), às 17h.

Em 20 de maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que Pazuello ficaria “por muito tempo” à frente da pasta. “Ele vai ficar por muito tempo esse que está lá. Ele é um bom gestor e vai ter uma equipe boa de médicos de baixo dele”, disse o presidente na ocasião.

Sob a gestão interina de Pazuello, o Ministério da Saúde divulgou um documento em que estabelece novos critérios para uso da cloroquina no tratamento da covid-19. As novas recomendações permitem o uso de cloroquina ou hidróxido de cloroquina já nos primeiros dias após a manifestação de sintomas. As normas anteriores liberavam a droga apenas para os casos mais graves da doença.

A mudança atendia a uma recomendação pessoal do presidente Bolsonaro, que é um dos propagadores do medicamento, apesar da ausência de eficácia comprovada no tratamento da covid-19.

Currículo

General de divisão, Pazuello formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mesma instituição do presidente Bolsonaro. Ele atuou na coordenação das tropas do Exército nos Jogos Olímpicos de 2016 e coordenou a Operação Acolhida, que recebe e direciona os refugiados da Venezuela que chegam ao Brasil pela fronteira de Roraima.



A Câmara dos Deputados acabou com a ajuda de custo paga para deputados federais que tenham sido reeleitos para a legislatura subsequente. O auxílio, no valor de uma remuneração mensal (atualmente em R$ 33.763,00), visa compensar as despesas com mudança e transporte dos deputados e é pago no início e no fim do mandato, a cada quatro anos.

Pela nova regra, também não receberão o auxílio os deputados que morem no Distrito Federal e aqueles que assumirem o mandato apenas durante o recesso parlamentar, nos meses de julho, dezembro e janeiro.

Ainda, não haverá pagamento da ajuda de custo ao final de mandato se o parlamentar não tiver cumprido o mínimo de 180 dias ininterruptos durante a legislatura. “Isso porque não parece razoável que se pague ajuda de custo aos deputados que venham exercer o mandato parlamentar apenas por poucos dias, mormente porque nesses casos não existe uma efetiva mobilização para o exercício do mandato”, diz a justificação.

O ato foi publicado no Diário Oficial da Câmara do último sábado (12) e é assinado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A decisão é de 1º de setembro e foi referendada pelos seguintes membros da Mesa Diretora: Soraya Santos (PL-RJ), primeira-secretária; Mário Heringer (PDT-MG), segundo-secretário; Expedito Netto (PSD-RO), terceiro-secretário e André Fufuca (PP-MA), quarto-secretário.

Segundo o texto, a iniciativa tem por objetivo adequar a legislação interna da Casa, estipulando critérios objetivos para pagamento da ajuda de custo, e também se justifica pelas limitações orçamentárias advindas do Novo Regime Fiscal, com a emenda do teto de gastos, de 2016.

Regionais : Brasileiros são acusados de estupro e chacina em seringal boliviano: mãe e dois filhos estão desaparecidos
Enviado por alexandre em 15/09/2020 01:25:42

Um agricultor boliviano, que não teve o nome revelado pela polícia, voltava do roçado para sua casa quando percebeu que a filha, de apenas 14 anos, estava sendo estuprada por um cidadão brasileiro. O pai conseguiu acertar com um pedaço de madeira a cabeça no acusado e o amarrou. O pai conta que pegou uma moto e foi até Acrelândia acionar a polícia militar. Ocorre que neste período, outros homens, que ainda se sabe as identidades, chegaram até a localidade, desamarram o acusado pelo estupro, atiraram na adolescente e atearam fogo na residência da família da vítima.

A esposa e mais dois filhos do agricultor boliviano estão desaparecidos e podem ter sido mortos pelos bandidos. Quando o pai voltou à residência, só encontrou a jovem baleada e a casa incendiada. O homem, desesperado, não achou nem a mulher e nem os outros dois filhos.

A adolescente de 14 anos, que teria sido estuprada e ferida com um tiro, foi encaminhada para o pronto-socorro de Rio Branco. O ac24horas já solicitou informações da Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) sobre o estado e saúde da jovem.

O delegado de Acrelândia, Samuel Mendes, afirmou que como o fato aconteceu em território Boliviano, a jurisdição é da polícia do país vizinho, que já teria ido até o local com objetivo de encontrar os dois filhos menores que estão desaparecidos. Os envolvidos pelo estupro e a chacina seriam todos brasileiros.


AC24HORAS

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