Regionais : Em ensaio sensual, misses bumbuns lamentam sumiço de modelo do concurso: 'Estamos orando'
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Enviado por alexandre em 30/09/2017 20:02:02 |
As redes sociais foram inundadas nesta quinta-feira, (28) pela notícia do desaparecimento da modelo e estudante de arquitetura, Cinthia Pavanelli candidata ao título de Miss Bumbum Brasil 2017 representando o estado do Rio Grande do Sul. A modelo, foi vista pela última vez na sexta-feira, (23) na capital Brasília onde estava a trabalho.
As redes sociais de Cinthia, sempre movimentadas e cheias de novidades deram lugar ao vazio. “Estamos orando, muito preocupadas e abaladas com esse sumiço. Algumas candidatas se solidarizaram e estão em busca de notícias e das providências legais, mas ainda é cedo para pensarmos em qualquer situação.
Espero mesmo que não passe de um susto, contamos com a ajuda de todos para que isso se resolva da melhor forma. Eu que estou em Brasília estou fazendo o possível para acompanhar de perto, queremos Cinthia entre nós novamente”, disse emocionada Rangel Carlos, representante de Santa Catarina. Já para Grasi Mattos, do estado de Minas Gerais, o desaparecimento reacende a vulnerabilidade das pessoas que entram em evidência. “Eu evito dar papo para supostos fãs que não se apresentam devidamente, pessoas ruins estão por todo lado. Mesmo assim, ninguém esperava que uma coisa como essa fosse acontecer. Estamos em choque, o clima entre as candidatas é de tristeza, mas também de esperança".
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Regionais : Psicóloga morre durante relação sexual ao realizar fetiche com parceiro "Queria tomar porrada bem forte"
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Enviado por alexandre em 30/09/2017 18:28:06 |
A psicóloga Tania Trinidad Paredes, de 23 anos, morreu durante relação sexual após pedir que seu parceiro fosse mais agressivo durante a relação.
O parceiro sexual de Tania, o jornalista Juan Ruiz Torres, de 32 anos, classificou a situação comoum acidente, negou ter violentado a mulher e afirmou que a psicóloga pediu “uma sessão de sexo violento” e pediu para ser estapeada e estrangulada. “Durante o ato, ela me pediu para apertar seu pescoço agredi-la porque ela gostava de sexo violento”, disse Juan às autoridades.
O parceiro sexual de Tania está sob investigação no envolvimento da morte da jovem. O jornalista chamou a atenção da polícia depois de ter negado qualquer envolvimento na morte da psicóloga que foi encontrada sozinha em seu apartamento. Juan pode ter que responder por homicídio qualificado. O caso aconteceu na Cidade do México, no México.
Blog do estagiario
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Regionais : Decisão do STF sobre ensino religioso pode desorganizar gestão das escolas
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Enviado por alexandre em 30/09/2017 18:25:03 |
Decisão do STF sobre ensino religioso pode desorganizar gestão das escolas
Foto: Elza Fiúza / Agência Brasil
De acordo com o questionário da Prova Brasil de 2015, respondido pelos diretores das escolas brasileiras, cerca de 3% das escolas aplicam o modelo confessional
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de autorizar o ensino religioso de natureza confessional nas escolas públicas pode aumentar o número de escolas que oferecem aulas de religião destinadas a uma crença específica e desorganizar a gestão das escolas, segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil.
De acordo com o questionário da Prova Brasil de 2015, respondido pelos diretores das escolas brasileiras, cerca de 3% das escolas aplicam o modelo confessional. “É difícil dizer se esta decisão causará aumento das aulas confessionais, mas é razoável esperar que sim, já que houve comemoração por parte de grupos de interesse após a decisão”, diz o diretor de Políticas Públicas do movimento Todos Pela Educação, Olavo Nogueira.
Nesse mesmo questionário, 37% dos diretores indicam que aulas de religião são obrigatórias em sua escola e 55% apontam que não há outra atividade prevista para os alunos que optam por não participar das aulas de religião, que são facultativas. “Então é plausível inferir que o risco de aprofundar uma perigosa relação entre a escola e grupos religiosos existe”, avalia Nogueira.
O coordenador-geral do Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso (Fonaper), Elcio Cecchetti, diz que a decisão do STF vai gerar um caos na organização interna das escolas e dificultar os processos pedagógicos. “Isso pressupõe contratar vários professores de vários credos, alocar diferentes espaços nas escolas, que já não há suficiente”, diz.
Para Cecchetti, a decisão é um retrocesso e coloca em cheque todo o esforço realizado nos últimos anos na busca de uma escola que promovesse o dialogo entre crenças e opiniões divergentes. “Não cabe mais, no contexto atual, da diversidade de crenças que nós temos na sociedade e de avanço na consolidação de uma escola laica plural e inclusiva, legitimar agora o ensino doutrinário ou de uma perspectiva religiosa exclusivista”.
Na última quarta-feira (27), o STF julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade na qual a Procuradoria-Geral da República pedia para estabelecer que o ensino religioso nas escolas públicas não fosse vinculado a uma religião específica e que fosse proibida a admissão de professores na qualidade de representantes das confissões religiosas. Por maioria dos votos (6 x 5), os ministros entenderam que o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras pode ter natureza confessional, ou seja, vinculado às diversas religiões.
Segundo a decisão, o ensino religioso nas escolas públicas deve ser estritamente facultativo, sendo ofertado dentro do horário normal de aula. Fica autorizada também a contratação de representantes de religiões para ministrar as aulas. O julgamento não tratou do ensino religioso em escolas particulares, que fica a critério de cada instituição.
Diretrizes
A Constituição Federal determina que a oferta do ensino religioso deve ser obrigatória nas escolas da rede pública de ensino fundamental, com matrícula facultativa – ou seja, cabe aos pais decidir se os filhos vão frequentar as aulas. Apesar da obrigatoriedade, ainda não há uma diretriz curricular para todo o país que estabeleça o conteúdo a ser ensinado. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, definiu que cada estado deve criar normas para a oferta da disciplina, o que abriu espaço para uma variedade de modelos adotados em cada rede de ensino.
De acordo com Cecchetti, atualmente existem muitos tipos de ensino religioso nas escolas públicas, e muitos estados e municípios já construíram propostas pedagógicas e normatizações para que o ensino religioso fosse não confessional, promovendo a diversidade religiosa. Mas, segundo ele, há casos em que a normatização é contraditória, prevendo o confessional em alguns casos e em outros casos não oferecendo nenhum tipo de ensino religioso.
“A ausência de diretrizes curriculares fez com que se proliferasse no país uma babel de concepções, entendimentos e regulamentações, que vai de um polo ao outro. Agora, a decisão do STF acaba colocando mais um ingrediente contraditório, ao entender que é possível a oferta de ensinos religiosos”, diz.
Católicos e evangélicos
O secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, disse que a entidade poderá oferecer sugestões para organizar o ensino confessional nas escolas públicas, e está também à disposição para o diálogo com o Conselho Nacional de Educação.
Na sessão do STF que julgou a questão, o advogado Fernando Neves, representante da CNBB, defendeu a obrigatoriedade do ensino religioso por estar previsto na Constituição, e disse que o poder público não pode impedir o cidadão de ter a opção de aprofundar os conceitos sobre sua fé. “O ensino religioso não é catequese, não é proselitismo. É aprofundamento daquele que já escolheu aquela fé, por si ou por sua família. Os alunos são livres para frequentar”.
Já o secretário-executivo da Confederação das Igrejas Evangélicas Apostólicas do Brasil, Bispo Carlos Viana, acredita que a escola não deve ser local para a prática religiosa. “Acho que a escola não é um ambiente que se ensine a parte religiosa da pessoa, a escola tem outros tipos de responsabilidades. Até porque o nosso país nos dá total liberdade para praticar qualquer religião. Não acho que o ambiente da escola deve ser obrigado ou ter autorização para isso”.
Ele teme que as escolas priorizem algumas religiões em detrimento de outras, e que os alunos acabem sendo constrangidos por causa de sua crença.
Em 2011, a Agência Brasil publicou uma série de matérias retratando o desafio das escolas brasileiras de oferecer um ensino religioso que respeite as diversas crenças. O especial Escolas de Fé: a Religião na Sala de Aula foi vencedor do Prêmio Andifes de Jornalismo 2012, na categoria educação básica.
Agência Brasil
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Regionais : Advogada é estuprada após encontro via Tinder
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Enviado por alexandre em 30/09/2017 18:11:00 |
Advogada é estuprada após encontro via Tinder
A advogada Ana Lúcia Keunecke, 43 anos, já foi estuprada três vezes. A primeira, quando tinha 8 anos, por um primo mais velho. A segunda aconteceu aos 23, depois que um “amigo” lhe ofereceu carona. E, por fim, no dia 21 de agosto deste ano, após marcar um encontro pelo aplicativo Tinder.
Antes da última experiência, Ana Lúcia já usava a sua história para ajudar outras mulheres. Se especializou em direitos sexuais e reprodutivos femininos para apoiar outras vítimas. “Minha vida era uma até o segundo caso acontecer comigo, depois se tornou outra. Mudou meu caminho e o meu olhar nunca mais foi igual”, revelou ao Metrópoles.
Por isso, quando foi estuprada pela terceira vez, o choque foi maior. “Sou militante, luto contra isso, sei como tudo funciona e todos os meus direitos. Não imaginava algo assim acontecendo comigo de novo”, revela.
Como relatou à revista Marie Claire, Lúcia se separou após 19 anos de casamento. Quando estava preparada para sair com outras pessoas, entrou no aplicativo de relacionamento. Conheceu um homem com quem trocou mensagens durante semanas, chegando inclusive a pedir RG e CPF, que foram prontamente enviados. Os dados, entretanto, eram falsos, ele enviou os documentos de um jogador famoso – mas isso ela só foi descobrir depois.
Quando se sentiu segura, a advogada convidou o pretendente para ir à sua casa. “Transamos e ele foi gentil. Lá pelas três horas da manhã, ele estava na varanda do meu apartamento e eu, nua, deitada na cama. Ele voltou agressivo. De uma maneira bem chula, falou que ia fazer sexo anal”, relata a vítima.
“Não queria, sugeri que a gente fosse dormir. Logo ele se debruçou sobre mim, segurou meu pescoço, o virou para não me sufocar no travesseiro e fez sexo anal. Pedi que parasse, mas ele respondia: “Fica quietinha”. Implorei novamente. Mas percebi que minhas reclamações não adiantavam nada. Ele fez sexo vaginal também. Fiquei olhando para um ponto fixo esperando aquilo tudo acabar”, relembra Ana Lúcia.
Quando finalmente o estuprador terminou o abuso, ela reparou que a região anal estava sangrando e entrou perplexa no banho. Ao sair do banheiro, o homem estava se vestindo e alegou não ter dinheiro para ir embora. Para se livrar rapidamente dele, Ana deu uma quantia.
“Me vesti para ir a um hospital referência no acolhimento de mulheres vítimas de violência sexual, em São Paulo. Precisava fazer a profilaxia, procedimento sugerido a todas as vítimas desse tipo de crime. Chamei um táxi e, quando disse o destino, chorando, o motorista perguntou se eu não preferiria ir à delegacia. Falei que não. No caminho, foi caindo a ficha que eu tinha sido estuprada”, relembra.
Chegando ao hospital, o guarda da recepção pediu o Boletim de Ocorrência. “Não tinha feito. Mas faço o alerta às mulheres: vocês não precisam de B.O. para receber o tratamento”, explica a advogada.
Ana Lúcia foi bem atendida durante todo o procedimento. Desde o porteiro até a recepcionista, que segurou sua mão. A única exceção foi o médico que a atendeu e fez seu prontuário. Ali enfrentou a primeira dificuldade.
O especialista classificou o ato como “abuso sexual” no CID (Classificação Internacional de Doenças). Ao reclamar, ouviu: “Não tem erro nenhum. Você permitiu a pessoa entrar na sua casa”. Somente depois de muita discussão – e por conhecer seus direitos –, Ana conseguiu que o médico mudasse para “estupro mediante violência”.
A advogada pretende fazer uma reclamação formal sobre o atendimento recebido, para que o profissional seja orientado e capacitado. Dessa forma, ela espera que outras mulheres não passem por situações semelhantes na unidade hospitalar.
Precisamos conversar
Ana Lúcia decidiu contar a sua história para ajudar outras mulheres. Ainda no hospital, um dos melhores do Brasil para esses casos, ficou faltando uma medicação da profilaxia: a imunoglobulina humana, usada para hepatite B e sífilis.
Por acompanhar mulheres e crianças na mesma situação, ela sabia que precisava e tinha direito ao remédio. Acionou a rede de contatos e conseguiu tomar a medicação em outro centro de saúde. Ficou a dúvida: imagine as centenas de mulheres que são estupradas todas as semanas e não têm acesso ao procedimento completo?
“Os efeitos colaterais dos remédios são fortíssimos. Não tinha fome, inchei nove quilos em uma semana e passei 10 dias seguidos vomitando, com um balde ao meu lado. Estava exausta a ponto de achar que havia entrado em depressão”, revela.
Os sintomas eram efeitos colaterais do tratamento e do trauma, mas ninguém explicou a ela sobre essas consequências. “Sou privilegiada e tive o apoio da minha rede de amigas e, principalmente, do meu ex-marido, a quem honro e sou grata. Eles se revezaram para cuidar de mim 24 horas por dia. Fiquei pensando nas mulheres que não têm essa ajuda”, reflete a advogada.
Quando tornou o caso público, ela achou que era uma exceção. Mas recebeu uma quantidade enorme de relatos semelhantes. Mulheres de todas as partes do Brasil já foram estupradas, até mais de uma vez, por homens que conheceram por aplicativos como o Tinder e o Happn. “A realidade é muito triste e a sociedade precisa pensar sobre isso”, desabafa.
Após reunir essas histórias, encaminhou uma denúncia ao Ministério Público e à Defensoria Pública de São Paulo e já teve resposta que vão abrir procedimento. As mensagens que ela tem recebido pelas redes sociais com ameaças de estupro e grosserias que configuram crime cibernético, ela mandou para a Polícia Federal.
Ana não registrou Boletim de Ocorrência porque ela sabe que, por mais que seja bem atendida por uma delegada ou por uma promotora – e ela conhece muitas –, o processo nesses casos é complicado. “Eu não tenho prova do não consentimento. Eu tenho provas das minhas feridas, do atendimento médico. Mas em um país onde a justiça é patriarcal, masculina, a gente vê casos notórios e públicos de agressões sexuais que são tratados como menores. Como uma mulher que sabe seus direitos vai lá se expor sem ter provas? Não vai conseguir. Fica sempre a palavra da mulher contra a palavra do homem”, disse.
Para ela, esse silêncio e sofrimento deixa marcas profundas na vida da vítima e de sua família. A intenção da advogada é deixar a reflexão: imagina a mulher passando por isso, precisando trabalhar sem poder contar sobre o ocorrido, encontrar colegas pelos corredores e disfarçar os efeitos colaterais? “Tem que ter um jeito de minimizar a dor dessas vítimas”, defende.
A gente precisa acabar com esse tabu. O estuprador é um homem comum, não um monstro. E também não se trata apenas de sexo, porque sexo eu já tinha feito. É uma questão de abuso de poder. Esse agressor me estuprou e ferrou a minha vida."
Ana Lucia Keunecke
O estuprador desfez o perfil e Ana Lúcia também saiu do Tinder.
Resposta do Tinder
O aplicativo de relacionamento se posicionou publicamente sobre o caso. Leia a íntegra do comunicado:
Estamos profundamente tristes com esta notícia, e nossos pensamentos estão com a vítima. Pessoas mal-intencionadas existem em restaurantes, livrarias, nas redes e nos aplicativos sociais. Embora a grande maioria dos nossos usuários tenha boas experiências em nossa plataforma, não somos imunes a malfeitores.
Encorajamos que o usuário que tenha sido vítima de crime reporte o caso para as autoridades locais. Iremos cooperar com as autoridades no que for preciso para auxiliar nas investigações. Além disso, recomendamos aos nossos usuários que conheçam nossas dicas de segurança, disponíveis on-line e no aplicativo, e denunciem qualquer atividade suspeita no próprio app ou pelo e-mail help@gotinder.com. |
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